sexta-feira, março 31





O atentado terrorista que matou o antigo Primeiro-Ministro do Líbano, Rafik Hariri, provocou as maiores manifestações populares a que aquele país já assistiu e um movimento alargado pela paz, democracia e independência nacional que ficou conhecido como a "Revolução dos Cedros".

A comunidade internacional apoiou este movimento, nomeadamente através da adopção da Resolução 1559 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que decidiu a retirada das forças ocupantes do Líbano e o desarmamento das milícias.

Esta resolução foi o resultado, em larga medida, de um intenso trabalho levado a cabo pela diáspora libanesa em vários países - da Europa, da América do Norte, da América Latina, de África e da Austrália - que, após a sua adopção, se organizou na "Comissão Libanesa Internacional para a Aplicação da Resolução número 1559 do Conselho de Segurança das Nações Unidas", uma Organização Não Governamental Internacional fundada a 6 de Julho de 2005. O objectivo da "Comissão 1559" é a sensibilização da comunidade internacional para a necessidade da completa implementação da resolução das Nações Unidas.

Um ano depois da Revolução dos Cedros, de 14 de Março, a implementação da UNSCR 1559 estagnou, em larga medida pelo terror imposto à sociedade libanesa.

Desde o assassinato de Rafik Hariri, o Líbano assistiu já a 13 outros grandes ataques terroristas que tiveram como alvo os símbolos da liderança política e da opinião pública, o último dos quais, até ao presente, foi o assassínio de Gebran Tueni, jornalista e editor e deputado do Parlamento Libanês, associado ao trabalho da "Comissão 1559".

É neste contexto que os Socialistas Portugueses no Parlamento Europeu, através do Deputado Paulo Casaca - ele mesmo membro da "Comissão 1559" - decidiram organizar uma homenagem a Rafik Hariri e a Gebran Tueni, para a qual têm a honra de convidar V. Exa..

Nesta homenagem, elementos das duas famílias - Nayla Tueni, filha de Gebran Tueni e jornalista e Saad Hariri, filho de Rafik Hariri, Deputado no Parlamento Libanês e Líder do Movimento "Corrente para o Futuro"- representantes de comunidades religiosas e personalidades da vida política e da sociedade civil de diversos países, nomeadamente Walid Jumblatt, líder do Partido Socialista Progressista do Líbano e Sua Eminência Nasrallah Sfeir, Patriarca dos Maronitas, vão usar da palavra e invocar a necessidade de construção de sociedades mais tolerantes.



terça-feira, março 28

MAIS UMA DA SECÇÃO DE PEDRAS RUBRAS - JORGE CATARINO ACTUA

Não querem saber que a esposa (deputada municipal do PS), do vereador Miguel Ângelo, tem tanta dificuldade em pagar 2 €, por mês para o Partido, que está como indigente, a pagar a cota reduzida, de 1 €, por mês, porque é reformada!

E qual o valor da reforma? Adivinhem é reformada do ensino oficial! Não pode mesmo pagar!

Com as miseráveis senhas que recebe da Assembleia Municipal, não pode mesmo pagar!

É assim que se ganham eleições e se mente ao Partido!

ARTIGO PUBLICADO NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Artigo publicado no Primeiro de Janeiro, de 21 de Março de 2006, da autoria de Joaquim Armindo



MOSCADEIRO

A DEMOCRACIA PARTICIPATIVA

Na passada sexta-feira, à noite, ouvia na rádio do meu automóvel, o actual líder do PSD, no congresso realizado, afirmar que aquele partido devia abrir-se à sociedade civil; curiosamente, nesse mesmo dia, lia, num jornal, que a candidatura apoiada pela direcção do PS da Maia (que foi esmagada nas eleições autárquicas, pelo voto popular), coloca também esta questão da “abertura” como tema fulcral, para que as votações no PS subam naquele Concelho. Mais, para meu espanto, leio e relei-o, aquilo que penso inacreditável, que para apoiar estes velhos métodos de enganar os cidadãos, um senhor professor, independente (claro!), ousa meter-se publicamente numas eleições internas, apoiando o candidato da tal “abertura” (e para que fique claro, que é mesma abertura, tem o apoio daqueles que perderam, que usam métodos fantásticos de procederem a eleições, no local onde dão consultas médicas, e que mentem descaradamente). Ousaria dizer a este respeitável cidadão que entre no partido, e aí coloque as suas posições, ou é sempre mais fácil estar de fora?

Quando ouço este chavão de abertura “à sociedade civil”, encontro sempre duas questões: então existe uma sociedade não civil, fora da militar? então sempre é verdade que os partidos não expressam a vontade do povo, e antes a dos seus apaniguados? Estou perfeitamente livre de emitir as minhas opiniões, dado que fui aquele que por discordar dos candidatos nas anteriores eleições autárquicas, tive a subida honra de, no acordo efectuado, se colocar como premissa, pelos perdedores delas, que a não integração do meu nome era condição essencial para ele se dar. E mesmo ser conhecido por paranóico, pelo médico, reformado, desta praça, candidato à presidência da câmara, com acesso ao meu processo clínico!

A primeira pergunta é caricata, paradigmática dum procedimento incaracterístico da postura dum partido assente no socialismo. Não há sociedade civil e sociedade partidária, e se alguém descobriu esta existência, é porque vive num lamaçal protagonizado por uma democracia directiva, musculada, e numa alucinação de que a comissão política traduz efectivamente o querer, o pulsar e o viver do povo maiato, e que este se engana, quando na sua sabedoria diz não querer os protagonistas e programas que o PS da Maia lhe apresentou. Persistir nesta posição e colocá-la por parangona é, sem dúvida, a impotência de ler os sinais dos tempos, e caminhar para a frente de costas, porque tem de obedecer aos senhores, que não podendo ir a votos sempre estarão a dar as suas instruções e a prática de sustentação duma política, como algo que rende, em espécie ou dinheiro.

A segunda questão é corolário da primeira, se se sente a necessidade a uma pretensa sociedade não interventiva, é porque existe o reconhecimento da incapacidade do partido conhecer o sitz im leben das pessoas, porque de facto está interessado em tudo, menos no serviço à comunidade. Esta constatação coloca a práxis dos procedimentos nas antípodas da criação dos partidos, e assim se percebe porque o PS da Maia não pode ser alternativa ao poder instituído há tantos anos neste concelho.

E aqui é que entra o conceito da democracia participativa, a que, como é evidente, muitos dirigentes partidários têm medo, porque deverão ser avaliados não só nas campanhas, floreadas de foguetórios, e direccionadas para o incumprimento e esquecimento de promessas não cumpridas, mas também no quotidiano da participação política que vão tendo, submetendo-se, sem subterfúgios, a uma sustentabilidade da base que os elegem. Isto significa que não podem existir os acordos dos corredores, nem a reflexão política sem ser na praça pública, porque a cidadania não se resolve nem com os iluminados (ou que o querem fazer crer), nem com os colectivos partidários, que têm de ser fechados, não abertos ao novo e à ruptura, para poderem resolver problemas pessoais, à custa dos votos que criativamente procuraram para si.

Não existe “abertura” ou “não abertura”, mas sim a pluralidade do exercício da cidadania, que possui o seu fio-de-prumo na democracia participativa. E como pode o PS da Maia exercer esta, na sociedade, se não a pratica no seu quotidiano de vida, expulsando e retirando todos aqueles que algum dia ousam enfrentar os senhores do poder. Os senhores do poder afirmando retirar-se, em nome de renovações ou inovações, vão afirmando que no fundo, em nada estão interessados, a não ser no seu próprio bem-estar. Os senhores do poder tudo farão para numa penumbra pesada, manipulem aqueles que colocam como sinais de renovação. Porque os senhores do poder não acreditam na democracia participativa, nos movimentos cívicos dos cidadãos e têm horror, a qualquer cheiro à reflexão séria, sobre a construção dum mundo baseado na solidariedade e fraternidade.

Por isso mesmo os militantes socialistas da Maia, no seu microcosmos de actuação, devem exercer uma actuação participativa, saberem discernir entre quem se apresenta num “pacote novo”, cheio de métodos e técnicas absurdas, e aqueles, que já nada têm a perder, e preservam a sua dignidade e ética, mesmo que fiquem sózinhos.

Se isto é paranóia, então eu a tenho, e não a troco, por falsas unidades e jogos de corredores. É minha opção de vida!

Joaquim Armindo

Membro da Comissão Política do PS da Maia

jarmindo@clix.pt

http://www.bemcomum.blogspot.com

Assina esta coluna quinzenalmente.

segunda-feira, março 27

VEJAM A DESFAÇATEZ DE JORGE CATARINO

Na sua caminhada antidemocrática, Jorge Catarino (pai e filho), aprenderam com o Estado Novo.

Agora dizem, que para as próximas eleições terão mais 100 militantes, na Secção de Pedras Rubras, isto é, arrebanham pessoas, a quempagam as cotas, e só possuem uma única missão: votar em Jorge Catarino.

Fernando Ferreira, não vê isto? Não vê, que Jorge Catarino (pai e filho), enganam pessoas, mas não enganam o povo da Maia, que sabem muito bem, a sua prática!

E a Federação não actua? Então, é preciso a denúncia, e ir para tribunal!

domingo, março 26

FERNANDO FERREIRA (JORGE CATARINO)COMEÇA MAL

Fernando Ferreira, isto é, Jorge Catarino, ontem "eleito" Presidente da Comissão Política da Maia, começa e começa mal.

Hoje ao Público, refere que as eleições decorreram normalmente, e que desconhece qualquer problema.

Começa mal: qualquer líder partidário da Maia, sabe que a Secção de Pedras Rubras, é que lhe deu a vitória, e foram impugnadas,dando amanhã entrada em Tribunal a respectiva providência cautelar.

Ele desconhece, porque de facto desconhece a Maia e a Secção de Pedras Rubras. Mas não tem que conhecer, porque afinal quem concorreu não foi ele, mas Jorge Catarino!

sábado, março 25

AMANHÃ NO JORNAL PRIMEIRO DE JANEIRO

Amanhã no Jornal O Primeiro de Janeiro, será publicado um artigo, da autoria de Joaquim Armindo:



BOLAS DE FUTEBOL JUSTAS

PS da Maia, pode vir a perder muitos militantes

Revoltados com as golpaças de Catarino, muitos militantes, alguns em locais de direcção politica, ponderam desvincular-se do Partido.

A ineficácia da Comissão de Jurisdição pode resultar na saída dos militantes, da Maia.

Prevê-se uma conferência de imprensa para denúncia, desta questão.

A lição que Jorge Catarino obteve nas eleições autárquicas, ainda não foi apreendida.

A todo o momento se espera que a Comissão de Jurisdição aprecie a impugnação; se nãoo fizer, é possivel que o grupo de militantes, onde se encontra António Tavares (representante da lista). Andrade Ferreira (líder do Grupo Parlamentar do PS) e Joaquim Armindo, avançem para tribunal.

PARA SABER DA SECÇÃO DE PEDRAS RUBRAS

Dos 211 militantes, mais de 130 pagam quotas reduzidas, isto é, não possuem rendimentos para 2 € por mês, deste lote fazem parte uma deputada municipal e a família Catarino!

Os cadernos eleitotais não estiveram expostos nos dias anteriores, porque o consultório do médico estava fechado, não sendo possivel a sua consulta.

A lista A estava logo à entrada, enquanto a B, mal se via. É evidente que Jorge Catarino (pai) é que é o dono do consultório, e manda na sua casa.

Dezenas de militantes não votaram, porque se recusam a ir ao consultório do médico.

Catarino só ganhou, porque à pressa meteu cerca de uma centena de militantes.

CATARINO VENCE ELEIÇÕES IMPUGNADAS

Mercê de atropelos democráticos, e das golpaças de Jorge Catarino em Pedras Rubras, a lista por este patrocionada ganhou as eleições na Maia.

Catarino será novamente candidato à Câmara Municipal, daqui por 4 anos e o povo maiato dir-lhe-à não!

No entanto as eleições foram impugnadas. São horrorosas as golpaças em Pedras Rubras, se não ganharia José Manuel Correia. As eleições foram renhidas excepto no feudo catarinista de Pedras Rubras, onde o médico realiza as eleições no seu consultório.

Catarino pode novamente mandar na Concelhia da Maia!

O povo maiato diz-lhe não, os socialistas dizem-lhe sim. Caricato, não é?

ELEIÇÕES IMPUGNADAS EM PEDRAS RUBRAS

Na Secção de Pedras Rubras, as Listas B, não afectas a Jorge Catarino, impugnaram as eleições para a Concelhia e Secção, por graves atropelos ao processo eleitoral.

A impugnação seguiu para a Federação Distrital, e deve chegar aos Tribunais Comuns.

No entanto, neste momento ainda não se sabem os resultados.

ELEIÇÕES PARA A CONCELHIA DA MAIA DO PS

Jorge Catarino (pai) e Jorge Catarino (filho), não cumprem estatutos do PS.

Contrariamente ao que se encontra estabelecido nos Estatutos do PS, Jorge Catarino (pai) acaba de abrir a Assembleia de voto de Pedras Rubras, às 13 horas, e não às 15 horas, como nas outras secções e determinam os estatutos.

Sendo assim, as eleições nesta secção poderão ser impugnadas.

sexta-feira, março 24

ARTIGO PUBLICADO NO PRIMEIRA MÃO

Na passada 6.ª feira foi publicado no Jornal Primeira Mão, o seguinte artigo, da autoria de Joaquim Armindo



ACORDA MOREIRA DA MAIA!

“Moreira da Maia, Vila, que te estão a destruir e a obrigar a esqueceres os teus avós, e esquecendo-os vais perdendo as tuas linhas na história; não traças os caminhos do futuro! Acorda minha terra, e reage, que todos nós estaremos na luta.”, era assim que terminava uma das minhas crónicas, sobre a Vila, em que na altura exercia o mandato de deputado na Assembleia de Freguesia.

E tinha razão, tudo têm feito a esta Vila, desde a sua descaracterização, ao desprezo pelos seus habitantes e, até, aos órgãos democraticamente eleitos. Foi a famosa Central de Incineração (agora baptizada de Valorização Energética), até ao caso paradigmático da linha do metro. Não sou contra o metro, nem poderia sê-lo!, mas sim contra o autismo e o desrespeito de que todos somos vítimas, por parte dos poderes da Câmara Municipal e da empresa Metro.

O PS de Pedras Rubras sempre tomou atitudes vincadas sobre os procedimentos que estavam a ser tomados, e preferiu, em tempo, abandonar a Comissão de Acompanhamento do Metro, para não branquear as atitudes despóticas das várias entidades. Parece mesmo que tal comissão deixou de actuar, o que torna sintomático que aquela atitude política foi a afirmação de quem estava a prever o pior. Queríamos estar enganados, preferíamos agora nesta crónica penitenciarmo-nos e dizer que errar é próprio do homem, mas não, tínhamos razão! O esmagamento das pretensões da freguesia foram constantes, e aquilo que diziam que iriam fazer, mais não foi, até agora, poeira para os olhos chorosos dos moreirenses e vilanovenses. Agora é necessária a unidade na acção, e com firmeza e civilidade colocarmos os interesses do colectivo à frente de quaisquer outros.

Todos nos lembramos da posição do Dr. Vieira de Carvalho, que em reunião pública, no salão dos Bombeiros de Moreira, afirmava que se iria estudar e concretizar o desnivelamento da linha do metro, afim que todos, incluindo os Bombeiros, pudessem passar na antiga passagem do caminho de ferro. Estamos lembrados da pretensão do encerramento da passagem de nível, e depois das alterações prometidas que viriam viabilizar o trânsito, mas nada disso está conseguido e o metro vai avançar até à Póvoa do Varzim. Lembro-me, pessoalmente, da deselegância com que os representantes do povo moreirense, foram tratados em reunião com os responsáveis do metro, que pensam ser tudo deles, e podem fazer o que muito bem querem. Nessas alturas, íamos, sucessivamente, sendo sossegados pelos responsáveis da autarquia de Moreira, que, como podiam, iam tentando, por todos os meios, que a(s) freguesia(s) não fossem prejudicadas, e os compromissos assumidos; e até agora tentando levar o melhor possível as contendas, foi-se prosseguindo uma política de paz, que pode conduzir a uma guerra com contornos indecifráveis.

O que é certo é que as populações vão ser prejudicadas, os comerciantes vão sentir o agravamento da situação, a questão não está resolvida, mais uma vez nós, os habitantes, vamos sentir os nossos direitos espezinhados. A falta de diálogo, e em certa medida, a condescendência da Câmara Municipal da Maia, para com a empresa Metro, tem sido responsável por uma série de tropelias cometidas, e com as quais as populações têm lidado, não fora o bom senso destas, e dos responsáveis políticos, há muito teriam sido despoletadas algumas “bombas”. Não interessa, porém, o passado, por mais que nos lembre e possamos ficar sossegados na nossa consciência, mas o futuro, isto é, como resolver o dilema criado e que em muito nos prejudica. Talvez por estarmos calados, sejamos aqueles que devem ir em frente e civilizadamente, mas firmes, lutarmos por aquilo a que temos direito, e todos nós o temos à indignação.

Moreirenses e Vilanovenses têm de actuar, para que os compromissos e os relatórios da Avaliação do Impacte Ambiental, sejam cumpridos na íntegra. A nós antigos ou presentes representantes destas duas freguesias, importa que a palavra dada seja respeitada, assim como a legislação; as pessoas, que deveriam estar em primeiro lugar, vão sofrer, talvez, também, pelo infantilismo de quem pensou algum dia, estarmos todos de boa-fé. Aqui, na unidade de acção, devemos agir em defesa das freguesias, sem olhar a critérios políticos, nem acusar quem não foi responsável por este estado de coisas. O bom senso obriga-nos a colocar o epicentro de todas as movimentações que se possam gerar, no povo, nos habitantes, nas pessoas; eles indicarão o caminho a prosseguir, sendo certo que a luta vai ser dura, mas fica a força da razão.

A defesa do colectivo é um imperativo de cidadania, de quem quer estar ao serviço, e aqueles que nada mais podem fazer, do que colocar nas mãos do povo a acção participativa, devem sempre ser possuidores duma atitude subordinada a estes ditames e actuar na mais profunda convicção de que o povo tem razão, e as suas decisões são sempre maduras e de bom-senso.

Promessas, promessas, leva-as o vento, não nos deixemos enganar mais!

Joaquim Armindo

Membro da Comissão Política do PS da Maia

quinta-feira, março 23

ATENÇÃO

Os problemas com a clix, mantêm-se há cinco semanas, sem resolução. Tenho estado calado, porque as circunstâncias técnicas não permitem.

Continuo a pagar à Clix (Empresa Fantasma!), mas esta empresa nada quer saber dos seus clientes.


DAÍ TER SIDO FORÇADO A ESTAR CALADO.

terça-feira, março 21

Porque hoje é o dia do POETA



PARTILHAR





De mais ninguém, senão de ti, preciso:
Do teu sereno olhar, do teu sorriso,
Da tua mão pousada no meu ombro.
Ouvir-te murmurar: "Espera e confia!"
E sentir converter-se em harmonia,
O que era, dantes, confusão e assombro...

(Autor Desconhecido)

segunda-feira, março 20





É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.

É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos, muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente permanecer.


Eugénio de Andrade

domingo, março 19

HÁ DATAS QUE NUNCA SE ESQUECEM




PAI

Pai, aqui estou
Para cantar, o meu amor.

Pai, aqui estou
Para te louvar.

Louvar o teu esforço,
Louvar o teu amor,
Louvar o teu carinho
Neste teu amar,
De muito amor.

Pai... Pai.
Pai de amor

(Marici Bross)

DO MEU FILHOJOÃO

O meu filho João entregou-me hoje:

Ninguém sabe que coisa quer,
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é o mal,
Nem o que é o bem.

Eu sei apenas que és companheiro,
Amigo sem igual,
Um Pai por inteiro!

sábado, março 18

A TODOS OS LEITORES

GRAVES PROBLEMAS COM A CLIX, TEM MOTIVADO QUE NÃO POSSA ALIMENTAR O BLOGUE.

EMBORA A CLIX NÃO RESOLVA A QUESTÃO À CERCA DE UM MÊS, ARRANJEI UMA ALTERNATIVA.

ESPERO QUE A CLIX, EMPRESA FANTASMA, RESOLVA A QUESTÃO

sexta-feira, março 17





Ninguém pode construir em teu lugar
as pontes que precisarás passar,
para atravessar o rio da vida
- ninguém, excepto tu, só tu.
Existem, por certo, atalhos sem números,
e pontes, e semideuses que se oferecerão
para levar-te além do rio;
mas isso te custaria a tua própria pessoa;
tu te hipotecarias e te perderias.
Existe no mundo um único caminho
por onde só tu podes passar.
Onde leva? Não perguntes, segue-o

- Nietzsche –

quinta-feira, março 16

O essencial é sonhar




Quando os nossos sonhos se acabam, fica um vazio imenso!
Uma vontade de parar... de desistir de tudo...
É um período difícil, em que os dias, as horas,
e até os segundos são longos.
Não conseguimos progredir.
Falta vontade... falta motivação.
Nos fechamos para tudo e para todos como se nada importasse.
Nada tivesse algum valor...
Vamos nos destruindo pouco a pouco...
Porque será que muitas coisas
em que acreditamos chega ao fim?
Acreditamos na felicidade eterna e, muitas vezes,
ela não passa de um pequeno tempo.
Tempo suficiente para deixar uma saudade infinita...

Até que um dia um novo sonho começa a dar o ar de sua graça.
Vem chegando de mansinho...
tentando abrir os cadeados do nosso coração.
Estamos trancados, com um enorme medo de sofrer de novo,
mas mesmo assim, o novo sonho vem chegando.
Trazendo na mala, tudo de novo...

E como todo novo sonho, é regado de novidades que fascinam,
mexendo com emoções adormecidas.
Trazendo de volta, a emoção de viver, amar, recomeçar!!!
Nesta hora, quando tudo ressurge, podemos avaliar melhor a vida.
Temos que transformar cada pequeno instante,
em grandes momentos...
Eliminar tudo que maltrata o nosso corpo,
o nosso espírito, e dar lugar somente ao que nos engrandece
como verdadeiro ser humano e filho de Deus...
E se os seus sonhos estiverem nas nuvens,
não se preocupe... eles estão no lugar certo!
Construa os alicerces e SUBA ...
Nunca desista de ser feliz!!!

(Autor Desconhecido)

quarta-feira, março 15

Dá que pensar...




Se tiveres a coragem de olhar o mal cara a cara, de o veres como realmente é e de lhe dares o seu verdadeiro nome, ele não terá poder sobre ti e poderás destrui-lo.

(Lloyd Alexande)


terça-feira, março 14

VIDA




O que é bonito neste mundo, e anima, é ver que na vindima de cada sonho fica a cepa a sonhar outra aventura. E que a doçura que não se prova se transfigura noutra doçura muito mais pura e muito mais nova.

(Miguel Torga)


segunda-feira, março 13





Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?

(Fernando Pessoa)

domingo, março 12

A esperança não é um sonho....




Mesmo as noites totalmente sem estrelas podem anunciar a aurora de uma grande realização.

(Martin Luther King)




sábado, março 11

AMAR




Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados amar?

Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o cru,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave
de rapina. Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.

Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.

Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, março 10

Soneto de Amor




No te quiero sino porque te quiero
y de quererte a no quererte llego
y de esperarte cuando no te espero
pasa mi corazón del frío al fuego.

Te quiero sólo porque a ti te quiero,
te odio sin fin, y odiándote te ruego,
y la medida de mi amor viajero
es no verte y amarte como un ciego.

Tal vez consumirá la luz de enero,
su rayo cruel, mi corazón entero,
robándome la llave del sosiego.

En esta historia sólo yo me muero
y moriré de amor porque te quiero,
porque te quiero, amor, a sangre y fuego.

Pablo Neruda

quinta-feira, março 9

PARTILHAR O PENSAMENTO




Porque

Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.

Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.

Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.

Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.


Sophia de Mello Breyner Andresen

quarta-feira, março 8

PARABENS POR SERES MULHER





Elas sorriem quando querem gritar.
Elas cantam quando querem chorar.
Elas choram quando estão felizes.
E riem quando estão nervosas.

Elas brigam por aquilo que acreditam.
Elas levantam-se para injustiça.
Elas não levam "não" como resposta quando
acreditam que existe melhor solução.

Elas andam sem novos sapatos para
suas crianças poder tê-los.
Elas vão ao medico com uma amiga assustada.
Elas amam incondicionalmente.

Elas choram quando suas crianças adoecem
e se alegram quando suas crianças ganham prêmios.
Elas ficam contentes quando ouvem sobre
um aniversario ou um novo casamento.


Pablo Neruda

domingo, março 5

Uma avaria que a CLIX ainda não reparou, tem-me impossibilitado de colocar opiniões neste blogue.

DENUNCIO A CLIX, COMO EMPRESA FANTASMA, PORQUE NINGUÉM SABE QUEM MANDA!


É IMPOSSIVEL TRABALHAR COM ESTA EMPRESA, QUE NEM SEQUER ATENDE AO PÚBLICO!

quarta-feira, março 1

ARTIGO PUBLICADO NO PRIMEIRA MÃO

Artigo publicado no Jornal Primeira Mão, em 17/2/2006, da autoria de Joaquim Armindo
E VILA NOVA DA TELHA ?



Foi há mais de doze anos, aquando da minha candidatura à Junta de Freguesia de Moreira, que o PS da Maia, no seguimento de anteriores tentativas, propôs que a Vila de Moreira, fosse chamada de Vila de Pedras Rubras, composta de duas freguesias (Moreira e Vila Nova da Telha), reforçando, assim o poder autárquico local conquistando um poder reivindicativo mais forte, para o bem das suas gentes, junto aos poderes centrais, chamem-se Terreiro do Paço ou Praça Dr. José Vieira de Carvalho. Assim, porém, não foi o entendimento da maioria dos que governavam Moreira e a Câmara, a mesma afinal, de hoje.
Na sequência dessas eleições, que perdi, assumi na Assembleia de Moreira uma constante e activa oposição a um presidente (parece, que para mal da democracia, os de agora – representantes do PS – não são assim, quedam-se pela mudez), assumi, dizia, essa atitude de persistente trabalho em prol das pessoas desta freguesia que sempre admirei, defendendo os valores e as causas em que acreditava. Fui brusco, às vezes insolente, mas creio ter dado alma à democracia. Esse presidente, Sr. David Branco, viria a declinar qualquer tentativa de recondução, ele bem sabe porquê, assim como eu.

Não vou debruçar-me sobre este processo, ficará para outras crónicas, mas ao que tem acontecido à freguesia onde vivo: Vila Nova da Telha, que creio, teria lucrado, com a Vila de Pedras Rubras. Mas adiante, porque nunca se sabe quando o processo reabrirá, agora que o governo, entendo que bem, quer estudar, juntamente com as populações, um novo ordenamento do território, conjugando as melhores sinergias geográfico e sociais de cada zona, e óbvio eventual reformulação dos marcos delimitadores das actuais zonas de gestão autárquica, desde o órgão que gere as juntas de freguesia.

Vila Nova da Telha, e, consequentemente os seus habitantes, tem sido uma terra ignorada pelo poder reinante no Concelho, e por isso mesmo esse poder perde aqui consecutivamente as eleições autárquicas, nunca sendo a oposição capaz de constituir uma alternativa, tendo mesmo relegado os seus militantes mais activos, a ponto de se desvincularem do PS, para concorrerem como independentes e ganharem. Esta foi evidentemente uma perseguição, mais pessoal, que politica, da ainda actual direcção do PS da Maia. E só agora, com a mudança de protagonistas, consegue estabelecer acordos de bom senso, mesmo contra os ditames do presidente concelhio, e que parece estarem a conseguir bons frutos. Resta-nos a esperança que estes esforços não sejam coarctados, pelas dezenas de militantes admitidos ao longo de meses, numa operação devidamente calculada, e milimetricamente conduzida, para que determinada personagem suceda, num sistema oligárquico, dentro de um poder familiar, que tem contribuído para que o PS perca sucessivamente as eleições na Maia, isto é, não saiba interpretar os seus sentimentos e expectativas; tendo na e da política um sentimento vingativo e perseguidor.

Com cerca de cinco mil votantes, Vila Nova da Telha conhece um crescimento invulgar quer ao nível da habitação, do comércio e da indústria, mas carente de infra-estruturas, e não é um estádio de futebol inacabado, que traduz o progresso sustentado desta freguesia, contaminada com poluição acima dos valores admissíveis, como é fácil de verificar pela estação de monitorização, mas difícil de transmitir e alertar a população. Já no referente a outras actividades, o esforço de Pinho Gonçalves não tem surtido efeito, dada a escassez de verbas, como a cultura, desporto e outros, devido a que, pelo menos a parte nova, é um dormitório, e não aparecem colectividades agregadoras das vontades de quererem aqui viver.

Uma caricata situação, devido à irresponsabilidade de quem manda, é o caso do edifício da Junta e Centro Cívico e das obras na Urbanização do Lidador. São dois casos paradigmáticos, do esquecimento consciente e inadmissível deles (de quem mais manda – que não é o povo, neste caso). O novo edifício da Junta de Freguesia de que se fala há mais de doze anos, e que desde 1997 está emperrada, é a constatação mais evidente de agir politicamente contra uma Junta só porque não é a da cor da Câmara, dado não se perceber que outras freguesias muito mais pequenas, começando o processo depois, já possuam novos edifícios. Parece que só agora vai ter seguimento, mas não há como estar de olhos abertos! O outro das obras nesta Urbanização, é de uma desatenção, para não escrever outra coisa, que o SMAS e Câmara têm para com a freguesia. Obras começadas, não acabadas e paradas, sobre o pretexto que o empreiteiro não reunia condições, como se estas não devessem ser apuradas em tempo certo. Creio mesmo ser isto verdade, dado que na fuga de gás resultante de escavações, um dos seus trabalhadores cometer a proeza, que está documentada, de com uma enxada tapar o buraco da fuga. Mas é assim que trabalham os serviços dos SMAS, desde que expurgaram do seu seio um bom técnico de segurança, com o beneplácito de um destacado dirigente do PS/Maia, só porque ele é militante deste partido.

Com tudo isto só resta à população de Vila Nova da Telha movimentar-se e perguntar afinal como é, na certeza que o executivo da Junta, com os corajosos elementos do PS, que desobedeceram às instruções do “chefe”, tudo farão para que esta freguesia não continue esquecida em gavetas da Câmara Municipal da Maia.

Joaquim Armindo

Membro da Comissão Política do PS/Maia