1 ANO DO BLOGUE BEM COMUM

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O homem e a mulher são seres políticos, criados à imagem e semelhança do Criador. Não há homem, nem mulher, que não creiam num outro mundo, numa nova ordem mundial sob todos os aspectos. Se creem, são seres situados e pessoas únicas e irrepetíveis.
Os p roblemas que estão a decorrer em Felgueiras, por motivo da impugnação das listas do PS, não me parecem ter paralelo com o que se passou na Maia.
Foi publicado no Jornal Primeira Mão em 19/8/2005, o seguinte artigo de opinião, da minha autoria
UM CANDIDATO COM DIGNIDADE
O exercício da cidadania é um direito e um dever de qualquer pessoa, na sua qualidade de única e irrepetível, que não deve ser alienado em nome de nenhum espartilho, mesmo que a militância político-partidária o imponha, por vezes em nome de uma disciplina castradora. E porque o é, não fundamenta o dever patriótico da intervenção dos cidadãos nas coisas que lhes dizem directamente respeito; será como um silêncio respeitador da monotonia e do afastamento dos cidadãos da discussão pública, para entrar no inferno dantesco da imobilidade, porque uns quantos entendem que a verdade é deles, sem contudo possuírem a evidência da sua certeza.
Porque assim penso, não posso demitir-me da minha função interventiva na Maia e no País, só porque o presidente da Comissão Política do PS/Maia, e candidato à Câmara Municipal da Maia, decidiu em atitude de evidente arrogância e prepotência, e por vingança pessoal (e como será óbvio, o tempo certo para a divulgar não será este), vetar o meu nome para todas as listas às eleições autárquicas; o que não admirará qualquer um, que nos últimos anos tenha seguido a nossa rota de colisão, até pelas votações na Assembleia Municipal, onde o meu voto nem sempre coincidia com a disciplina partidária, quando esta determinava votar ao lado da maioria. Ou a oposição (o PS) tinha alternativa e posicionamentos, principalmente nos documentos de maior importância ou não tinha. E parece mesmo que não tinha.
Mas não vou agora repetir histórias do passado, nem imiscuir em políticas que não são as minhas, ficará certamente para um qualquer dia onde o futuro, penso, me dará razão. A minha atitude é de profunda serenidade, e também de espera, nunca esquecendo que a chamada “travessia do deserto”, sempre foi, como nos conta o Livro do Êxodo, de perfeita intervenção em todos os domínios. Baixar os braços, não é travessia do deserto, mas de deixar de ser homem, e não possuir a clarividência de que os problemas são resolvidos não com demissões, mas com a actuação daqueles que fora ou dentro dos partidos, lutam por causas, e, sobretudo, com a dignidade de serem sujeitos unicamente da sua própria consciência. Como alguém disse, não sou soldado de um qualquer general, possuidor de facções, mas só das minhas convicções. E por isso mesmo orgulho-me de ter sido um, dos dois vetados, nas negociações para a unidade do PS/Maia para as autárquicas, pelo candidato
O candidato, e meu pessoal amigo, Andrade Ferreira, à presidência da Assembleia Municipal da Maia, em declarações ao PRIMEIRA MÃO, refere que é candidato àquele cargo e não a líder de bancada do Grupo Parlamentar. O que significa uma enorme coragem, que outros não têm, nem terão, de perfeitamente despojado do poder, só assumir o cargo se ganhar as eleições. Esta atitude assumida possui uma dignidade difícil de encontrar nas candidaturas às autarquias. Se por um lado configura uma determinação ganhadora, por outro declina estar em qualquer projecto que lhe confira outro lugar para o qual não é candidato. Andrade Ferreira, que já foi presidente da Assembleia de Freguesia de Vila Nova da Telha, quando Pinho Gonçalves era presidente da Junta, pelo PS, confere à sua candidatura uma força invulgar e um desprendimento inigualável. Tomara que outros em situações idênticas assumissem as responsabilidades das vitórias e das derrotas, a menos que à partida se candidatem a outras conveniências que não a viabilização de projectos sérios e dignos do partido a que pertencem.
As organizações politicas deveriam partilhar como exemplares, as atitudes que os seus membros assumem enquanto portadores de um projecto e de uma prática onde a ética perdurasse, onde a palavra fosse disciplinadora (essa sim) de uma verdade em que os eleitores são participantes activos e não se considerem enganados. A palavra, a mensagem, nestas eleições autárquicas devem ser portadoras de um estilo de exigência, onde as atitudes fiquem como marcas indeléveis de comportamentos indispensáveis ao protagonismo dos cidadãos, enquanto actores fulcrais e principais dos processos políticos. De facto, estamos numa era onde a esperança de encontrar autarcas dotados de sensibilidade para o desenvolvimento das populações, em detrimento do seu próprio, é escassa, porque há que agradar aos estados maiores dos partidos, para que tenham assento nas decisões de uns quantos, em nome de todos.
Um dos slogans do Partido Socialista, nas últimas eleições legislativas, era “Voltar a Acreditar”, e isto significa capacidade de envolver as mulheres e os homens (neste caso, da sociedade maiata), num projecto globalizante das vontades, o que é difícil encontrar. Agora ficam as palavras esclarecidas de Andrade Ferreira, que de alguma maneira já ganhou, como sendo portador de uma esperança, da existência de dignidade na sua candidatura e de verdade, que não se vergará a interesses menos claros.
Joaquim Armindo
Deputado Municipal do PS
Para o PSD/CDS: conservar os 6 vereadores, a Assembleia Municipal e 15 Juntas
Sem comentários deixo o texto que um dos leitores enviou.
Esperando que os comentários possam ser efectuados com nível, este blogue abre novamente a sua oportunidade.
Entregues as listas, algumas dum partido perfeitamente ilegais segundo os seus estatutos, resta-nos saber como vai ser a campanha eleitoral, os resultados e o após eleições.
Depois do Bem Comum, à quase um ano, apareceram mais dois novos blogues:
A morte do Irmão foi confirmada à RR pela polícia de Saone et Loire que se encontra no local.
Entre os jovens de todo o mundo que estavam no local estava também António José Monteiro, um dos 150 portugueses que se encontravam na igreja na altura do incidente."
Na próxima 6.ª Feira, dia 19, será publicado no Jornal Primeira Mão, um artigo de opinião da minha autoria:
Artigo publicado no O Primeiro de Janeiro, de 7 de Agosto, da minha autoria
ÁGUA VIVA
A EUCARISTIA DE FÉRIAS
Nesta altura em que os templos se despovoam, porque os cristãos partem para férias, (aqueles, como é óbvio, que as têm e podem), é de toda a pertinência perguntar se a Eucaristia, também, vai a férias. O sacramento central da vida do cristão, deixa de o ser durante um determinado período de tempo, porque, talvez, para nada sirva.
Neste ano proclamado como Ano Internacional da Eucaristia, faz jus a reflexão sobre este procedimento de um número muito significativo de cristãos; alguns abandonam a Igreja (o conjunto dos crentes), em todas as actividades para passarem uns meses de férias da Eucaristia.
Penso ser importante que o alimento eucarístico, este abraço com Jesus, seja efectuado sempre e todos os dias da vida, porque se trata de um alimento, que nem as férias devem deixar escapar. A questão está mais em saber se a Eucaristia é a vida, ou não, entendendo-a como epicentro da vida cristã, e qual a sua real dimensão. Jesus, dá o exemplo, em numerosas acções, descritas nos livros que contam a sua vida, da sua retirada, para o cimo de montes, afim de reflectir.
A Eucaristia, como disse, é um alimento, e como tal que deve ser tomado no quotidiano; acontece que nós nos alimentamos até nas férias, às vezes com mais lautos almoços e jantares, sem os quais não passaríamos, porque morreríamos. Assim, também, se passa com a Eucaristia, sinal visível, duma graça invisível, mas o que temos de entender é o próprio acto eucarístico, enquanto sacramento de vida. E se o é, então significa que a nossa preocupação nas férias, estará sempre centrada neste ser dos outros, nesta reflexão mais aprofundada do nosso relacionamento com Deus, e, logo, com o mundo, nomeadamente o mais necessitado da nossa actuação. É que se assim fizermos, independentemente do irmos ou não ao templo, estamos no tempo eucarístico, e este não irá de férias. Se não o entendermos assim, então, talvez, durante todo os restantes dias do ano, onde cumprimos a “lei” e comemos a hóstia, não passaremos disso mesmo, uns papa-hóstias!
Joaquim Armindo
Licenciado
Artigo publicado no Jornal Primeira Mão, de 23 de Julho, da minha autoria:
AINDA AS BASES DE DADOS
Os partidos políticos, no que se convencionou de chamar períodos pré-eleitorais, promovem campanhas dando a conhecer os rostos dos seus candidatos, e estes, uns mais outros menos, quais as suas ideias ao nível do que pretendem executar depois de eleitos, sendo que para tal usam, e às vezes abusam, de todos os meios, para conseguirem fins quiçá inconfessáveis. Quando estes períodos deveriam servir para elucidar as populações, mesmo, como tenho vindo a comentar, que as suas ideias, consubstanciadas em programas, sejam “esquecidas” depois de eleitos, até porque algumas serão inexecutáveis técnica e financeiramente. Era louvável que as pessoas que protagonizam as listas eleitorais, digam quem são, e ao que vêm, afim de que os votantes soubessem em quem livremente querem votar; seria uma saudável forma de comportamento. Normalmente aparece o primeiro rosto em grandes cartazes, estudados cientificamente, no sentido de ser transmitida uma mensagem de apetite; ora este jogo não é o mais ilustrativo duma democracia que ser quereria participativa, e se é verdade que em eleições locais normalmente se conhece o primeiro, o é também que não se sabe quase nada dos outros, nem da sua participação nos destinos colectivos. E era necessário e conveniente saber!
Mas para lá deste absurdo, aqui na Maia discutiu-se há semanas o problema dos partidos políticos usarem bases de dados da Câmara Municipal, para o anúncio das suas actividades eleitorais, se isso era legal e/ou ético.
Assistiu-se, então, a acusações do uso abusivo dos serviços públicos, a quem teria sido subtraído um manancial de informação, como sejam dados de pessoas individuais ou públicas. Francamente quando isto li, e não me esquecendo da acusação, do natal passado, sobre os famigerados “envelopes”, dei comigo a pensar sobre a inutilidade de tal discussão. De facto, que mais-valia tem um qualquer partido político acusar outro, que solicitou uma moradas de associações para anunciar a sua candidatura? Nenhuma! Esta ordem de matérias, são somente picardias que servem para alimentar o ego de uns tantos, em lutas quase fratricidas, redondas, como o próprio umbigo o é. Não me parece que se ganhe um voto sequer, por esta ordem de razões. E mais, só fica mal a quem levanta tais questões, porque ao nível político a nada conduzem, nem serve ao cidadão comum, que para estas questões “se está nas tintas”. Na luta política que interesse tem que se saibam moradas aqui ou ali, mesmo que seja ao nível da Câmara Municipal? Não é fundamental, nem tem nada de substantivo; perde-se, assim, tempo e recursos com tiques de fundamentalismo balofo, quando, e isso sim, a luta política se deve desenvolver pela aquisição de percursos valorativos, que destravem a letargia da coisa publica, e coloquem os cidadãos como actores participativos. Participação quer dizer intervenção activa; cada vez menos gosto de falar em independentes que participam, independentes de quê, da participação cívica, do gosto pela política (?), tenham juízo, tudo é dependente, mesmo que não sejam filiados em organizações partidárias. Esta participação nas discussões, nos frente a frente entre candidatos, é que contribuem para o esclarecimento, e isso é que se deve valorizar numa campanha eleitoral séria, o resto é profundamente secundário, que só leva as pessoas a desinteressarem-se pelos actos políticos, que devem exercer enquanto cidadãos, tanto mais que estamos num País maioritariamente cristão, e este é por essência um ser político e interventivo, como modelo a seguir, e não o seu contrário, como muitas vezes se afirma por aí.
Mas o problema é o uso das bases de dados, sob o ponto de vista ético, porque moral, e legal. Li que a Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD), considerou a não existência de quaisquer problemas no uso das listagens saídas de uma base de dados de terceiros (neste caso da Câmara Municipal da Maia). Aquela Comissão emitiu tão só um parecer, que vale o que vale, porque um parecer não vincula qualquer decisão do tipo judicial, nem contribui para a jurisprudência que se efectua sobre estas matérias. A Directiva 95/64/CE, assim como a Resolução da Assembleia da República n.º 53/94, de 19 de Agosto, realmente escreve sobre protecção de dados pessoais, mas entendo, lendo todos os pareceres da CNPD e legislação sobre a matéria, que se deverá entender “pessoa” com uma largueza que incluiu as pessoas, enquanto ser, e as pessoas colectivas, e se estas têm os seus dados publicados, por exemplo nas listas telefónicas, então consultem-nas, mas não abusem de dados recolhidos para serem usados para outros fins.
Quanto à questão ética, é de bom tom que não se use, para fins pessoais (pessoais, de colectivo), de um trabalho executado, e pago pelo erário público. E aqui, realmente, a moral é pudica, não deixando sem sentença todos aqueles que usando do seu estatuto, subtraem informações de forma menos ortodoxa. É condenável.
Penso que ficam aqui alguns traços dum problema, que parece que deixou de o ser, mas que deriva e frustra as atenções daquilo que é o fundamento do nosso viver comum: o termos várias ideias, que devem ser debatidas, sem existência de sufoco com questões sem qualquer importância, a não ser para gozo de uns poucos.
Joaquim Armindo
Deputado Municipal do PS
Artigo publicado no Jornal O Primeiro de Janeiro, em 28 de Julho, da minha autoria:
MOSCADEIRO
OS TERRORISMOS
A humanidade acordou, há dias, com o terror de mais um acto de terrorismo; Londres a cidade bem guardada, tal como o ‘praça forte’ do Pentágono, ou Madrid, via os seus filhos morrerem por causas que às vezes não se sabe bem porquê, e até injustificadas pelo Corão e outros livros de culto.
Ao sentir este abalo, como qualquer homem de boa-vontade, vi, porém, a fragilidade deste Ocidente para combater não só o terrorismo, mas as causas que originam o terrorismo, é que elas mordem por dentro o próprio sistema que impera nos seus países. À minha cabeça vieram todas as mal feitorias de que podemos ser acusados. Os EUA e a Europa, no seu conjunto, semeiam injustiças, que fomentam acções de fanatismo (desespero?), levando a todo o mundo a morte e a guerra. Bem sei, até porque a história nos conta, dos cruzados cristãos ou da ignomínia de Galileu Galilei, e depois do consequente pedido de perdão à humanidade, por estes actos; quando nisto penso, longe de canonizar, aqueles que se prestam a actos de barbárie contra pessoas sem qualquer culpa, da necessidade de encontrar caminhos que não sejam os mesmos que eles usam. Isto nem sequer significa compreender tais actos, mas de desvendar o nosso pecado originante, que nos leve a viver numa terra livre e pacífica.
E quanto mais medito, razão acrescida dou a Paulo VI, quando sai da sua boca a célebre frase: “ o novo nome da Paz, é a Justiça”, e é que de facto não pode nunca existir Paz sem Justiça aplicável a todos os povos e nações; justiça não significa esmolas como as que os oito mais ricos do mundo parece quererem doar a outros povos, para lhes pagarem as dívidas, originadas pelos bens que antes lhes haviam gratuitamente sugado, e fomentando novas dívidas em nome de um bem comum pouco sintomático, e que não rima com justiça. Estes actos de bondade, concedidos com a mão direita, para serem bem observados, ou que o parecem, não são mais que a tentativa de subjugar os menos desenvolvidos a quedarem-se por um ajoelhar e mão estendida, diante dos senhores de feudais de todas as guerras. O referido papa tinha toda a razão, quando pretendia, em dia mundial da paz, inaugurar uma nova forma de encarar a liberdade e a libertação de todos, ao clamar a justiça, para cada um dos seres humanos. No entanto, esta voz profética, aliás como todas que o são, não foi atendida na sua essência, (ouvidos moucos sabem ignorar o que lhes convém), e por isso mesmo essa ignorância gera violência, sobre violência. E esta não se combate com as mesmas armas, possam ser mais ou menos sofisticadas, e até possam embora parecer “armas de paz”, porque não o são, antes contribuem para que o mundo não se reconcilie consigo mesmo.
Sem pretender deixar de chamar a actos desumanos aquilo que eles são, sempre me lembro que terroristas, foram chamados Amílcar Cabral, Agostinho Neto e outros, que até, alguns, neste momento, assumem posições de paz, como Nelson Mandela. Por isso, quando chamamos terroristas deveremos em acto de contrição olhar para nós mesmos, enquanto nações ditas livres, e perguntar se não os esteamos, com o nosso carácter de gerirmos um mundo de acordo com as nossas crenças e os nossos benditos interesses. E a estes não ousamos chamar de terroristas, enquanto activistas de causas e valores há muito contribuintes para o desagregar das convicções mais profundas dos povos, no respeito pela sua identidade e amantes da paz.
Willy Brandt, dizia em 1992, no âmbito do ano internacional da tolerância, que “qualquer sofrimento de um ser humano, seja onde for, afecta-nos a todos. Não se esqueçam de que quem tolera uma injustiça durante muito tempo, fomenta a injustiça”, e esta, certamente, gera atitudes como as que acabamos todos de sofrer. Os terrorismos passeiam-se ao nosso lado quando a fome, miséria, os sem abrigo, os proscritos pela sociedade, são deixados aos cuidados duma sociedade abundante para alguns, e que fere até as mais legítimas aspirações e valores culturais de outros, só porque não entendem como nós. Dir-me-ão alguns que tudo isto não justifica a carnificínia, e que a esta terá de ser dada uma resposta com mão de ferro, e com as mesmas armas. Não me parece, porém, que essa seja a melhor mensagem para o que fizemos deste nosso planeta, e nem que seja a melhor maneira de acabar com os apelidados terrorismos. A dependência dos povos, de milhões de pessoas, de uma minoria que quer ofuscar as suas atitudes culturais, eliminar as suas espécies, e, sobretudo, redigo, que trabalhem a favor só, e só, dos seus interesses, vivendo numa sociedade amarfanhada, porque ninguém é verdadeiramente livre enquanto todos o não forem, é a melhor forma de dar conteúdo à sanha do terrorismo armado, fanatizado, como o nós somos também, embora a favor de outras causas.
Combater o terrorismo deve ser um acto de inteligência, como dizia há dias um político português, não um desespero de quem julga que se vê livre daqueles geradores de mártires, mas que sabem bem o terreno que pisam e a ignorância de muitas populações. A existência da ignorância também é um acto consentido de terrorismo, porque quem culto é, mais livre se torna.
Sobretudo que nestas linhas fique um apelo à consciência de quem tem poder, e do nosso povo, para o entendimento de como o combate ao terror se faz, com ousadia, mas, principalmente, sendo fazedores da paz e da justiça, aceitando e instruindo-se nas e pelas culturas milenares de todos os povos.
Joaquim Armindo
Deputado Municipal do PS
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