sábado, julho 30

PROBLEMAS TÉCNICOS

Devido a alguns problemas técnicos este blogue não tem tido actualizações.

Espero que dentro de alguns dias sejam ultrapassados.

Desde já as minhas desculpas.

domingo, julho 24

OS POEMAS DA VIDA DE GIL MOREIRA DOS SANTOS

[SETE ANOS DE PASTOR JACOB SERVIA]

Sete anos de pastor Jacob servia
Labão, pai de Raquel, serrana bela;
mas não servia ao pai, servia a ela,
e a ela só por prémio pretendia.

Os dias, na esperança de um só dia,
passava, contentando-se com vê-la;
porém o pai, usando de cautela,
em lugar de Raquel lhe dava Lia.

Vendo o triste pastor que com enganos
lhe fora assi negada a sua pastora,
como se não a tivera merecida;

começa de servir outros sete anos,
dizendo: - Mais servira, se não fora
para tão longo amor tão curta a vida.

luís de camões
[?, 1524? -1580]

sábado, julho 23

PICASSO

sexta-feira, julho 22

TURNER

quinta-feira, julho 21

PICASSO

ARTIGO A PUBLICAR NO PRIMEIRA MÃO

Amanhã no Jornal Primeira Mão é publicado, o artigo da minha autoria:


"AINDA AS BASES DE DADOS"

Sobre a questão do uso e abuso das Bases de Dados, da Câmara Municipal da Maia.

TURNER






Um bom exemplo para as eleições autárquicas na Maia.

Que desilusão de pois de se saber os resultados, para quem anda a dizer que vai à frente!

INTERVENÇÃO DOS LEITORES


A benevolência para com os seus semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que lhe são as formas de manifestar-se. Entretanto, nem sempre há que fiar nas aparências. A educação e a freqüentação do mundo podem dar ao homem o verniz dessas qualidades.
Quantos há cuja tingida bonomia não passa de máscara para o exterior, de uma roupagem cujo talhe primoroso dissimula as deformidades interiores! O mundo está cheio dessas criaturas que têm nos lábios o sorriso e no coração o veneno; que são brandas, desde que nada as agaste, mas que mordem à menor contrariedade; cuja língua, de ouro quando falam pela frente, se muda em dardo peçonhento, quando estão por detrás.
A essa classe também pertencem esses homens, de exterior benigno, que, tiranos domésticos, fazem que suas famílias e seus subordinados lhes sofram o peso do orgulho e do despotismo, como a quererem desforrar-se do constrangimento que, fora de casa, se impõem a si mesmos.
Não se atrevendo a usar de autoridade para com os estranhos, que os chamariam à ordem, acham que pelo menos devem fazer-se temidos daqueles que lhes não podem resistir.
Envaidecem-se de poderem dizer: “Aqui mando e sou obedecido”, sem lhes ocorrer que poderiam acrescentar: “E sou detestado.”
Não basta que dos lábios manem leite e mel. Se o coração de modo algum lhes está associado, só há hipocrisia. Aquele cuja afabilidade e doçura não são tingidas nunca se desmente: é o mesmo, tanto em sociedade, como na intimidade.
Esse, ao demais, sabe que se, pelas aparências, se consegue enganar os homens, a Deus ninguém engana. – Lázaro. (Paris, 1861.)

INTERVENÇÃO DOS LEITORES


De: Baptista Bastos

Um fascista grotesco

Alberto João Jardim não é inimputável, não é um jumento que zurra desabrido, não é um matóide inculpável, um oligofrénico, uma asneira em forma de humanóide, um erro hilariante da natureza. Alberto João Jardim é um infame sem remissão, e o poder absoluto de que dispõe faz com que proceda como um canalha, a merecer adequado correctivo. Em tempos, já assim alguém o fez.
Recordemos. Nos finais da década de 70, invectivando contra o Conselho da Revolução, Jardim proclamou: «Os militares já não são o que eram. Os militares efeminaram-se». O comandante do Regimento de Infantaria da Madeira, coronel Lacerda, envergou a farda número um, e pediu audiência ao presidente da Região Autónoma da Madeira. Logo-assim, Lacerda aproximou-se dele e pespegou-lhe um par de estalos na cara. Lamuriou-se, o homenzinho, ao Conselho da Revolução. Vasco Lourenço mandou arrecadar a queixa com um seco: «Arquive-se na casa de banho».
A objurgatória contra chineses e indianos corresponde aos parâmetros ideológicos dos fascistas. E um fascista acondiciona o estofo de um canalha. Não há que sair das definições. Perante os factos, as tímidas rebatidas ao que ele disse pertencem aos domínios das amenidades. Jardim tem insultado Presidentes da República, primeiros-ministros, representantes da República na ilha, ministros e outros altos dignitários da nação. Ninguém lhe aplica o Código Penal e os processos decorrentes de, amiúde, ele tripudiar sobre a Constituição. Os barões do PSD babam-se, os do PS balbuciam frivolidades, os do CDS estremecem, o PCP não utiliza os meios legais, disponentes em assuntos deste jaez e estilo. Desculpam-no com a frioleira de que não está sóbrio. Nunca está sóbrio?
O espantoso de isto tudo é que muitos daqueles pelo Jardim periodicamente insultados, injuriados e caluniados apertam-lhe a mão, por exemplo, nas reuniões do Conselho de Estado. Temem-no, esta é a verdade. De contrário, o que ele tem dito, feito e cometido não ficaria sem a punição que a natureza sórdida dos factos exige. Velada ou declaradamente, costuma ameaçar com a secessão da ilha. Vicente Jorge Silva já o escreveu: que se faça um referendo, ver-se-á quem perde. A vergonha que nos atinge não o envolve porque o homenzinho é o que é: um despudorado, um sem-vergonha da pior espécie. A cobardia do silêncio cúmplice atingiu níveis inimagináveis. Não pertenço a esse grupo. PORTUGALCLUB




quarta-feira, julho 20

AINDA PICASSO






Os caminhos que alguns querem impor à Maia.

INTERVENÇÃO DOS LEITORES

Privilégios sindicais Que dizer de dirigentes sindicais que convocam greves, que implicam para os grevistas perda de remuneração dos dias de greve, e que depois pretendem receber a remuneração do dia de greve como se não tivessem feito greve, invocando dispensa de serviço para trabalho sindical? Há alguma moralidade nisso?

terça-feira, julho 19

TURNER






CRIAR TURNER,

OS OLHOS QUE VÊM NA SUA PINTURA
A ALTERNATIVA AOS DIAS DE CHUVA QUE PASSAM NA MAIA

segunda-feira, julho 18

GUILHERME PINTO, EM MATOSINHOS

Até que enfim Guilherme Pinto é o candidato à Câmara Municipal de Matosinhos. Foi preciso a Direcção Nacional para se acertar na Área Metropolitana do Porto!
Guilherme Pinto é de facto o melhor candidato.
Força Guilherme Pinto, tu tens valor. Eu darei a minha força!

DE PICASSO








Les Demoiselles d’Avignon

ARTIGO A PUBLICAR NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Será publicado amanhã, no Jornal O Primeiro de Janeiro, o artigo da minha autoria:


"OS TERRORISMOS"


em que se reflete sobre os terrorismos.

domingo, julho 17

OS POEMAS DA VIDA DE JERÓNIMO DE SOUSA



PARASITAS

No meio duma feira, uns poucos de palhaços
Andavam a mostrar, em cima dum jumento
Um aborto infeliz, sem mãos, sem pés, sem braços,
Aborto que lhes dava um grande rendimento.

Os magros histriões, hipócritas, devassos,
Exploravam assim a flor do sentimento,
E o monstro arregalava os grandes olhos baços,
Uns olhos sem calor e sem entendimento,

E toda a gente deu esmola aos tais ciganos:
Deram esmola até mendigos quse nus.
E eu, ao ver este quadro, apóstolos romanos,

Eu lembrei-me de vós, funâmbulos da Cruz,
Que andais pelo universo há mil e tantos anos,
Exibindo, explorando o corpo de Jesus.

guerra junqueiro
[Freixo de Espada a Cinta, 1850-1923]

sábado, julho 16

MOURO CÓMICO INTERVÉM

Lamentável que o Sr Eng continue a publicitar actuações desse tal Capitão Mór !

Sempre o meu Índio de estimação, sábio como poucos me ensinaram que a melhor arma é ignorar !

sexta-feira, julho 15

INTERVENÇÃO DOS LEITORES

Um velho índio descreveu certa vez os seus conflitos internos.

"Dentro de mim existem dois cachorros, um deles cruel e mau, o outro é muito bom e dócil. Eles estão sempre a brigar."

Quando então lhe perguntaram qual dos cachorros ganharia a briga, o sábio índio parou, refletiu e respondeu:

"Aquele que eu alimentar"

É NA MAIA, SIM SENHOR!

Como é possível que o Capitão Mor, organize um colóquio e não dê cavaco aos militantes, quero dizer à populaça?
O Capitão Mor, mais os outros capitães e capitãs, quer sejam da oposição ao Capitão Mor, quer não, consintam que a dignidade das pessoas seja ofendida?
Passa-se na Maia, no segundo Partido.
Cuidado, que largos dias têm cen anos, mas estes não têm mais de 75 dias!

quinta-feira, julho 14

NÓS POR CÁ, NA MAIA

O Comissário - Mor teve uma excelente ideia, convocar uns independentes, e outros militantes, desde que:

"O proscrito não seja convocado, nem com uma ideia"

Os outros Comissários, aqueles que não são Mor, mesmo os da oposição ao Mor, logo disseram que sim, mas por baixo da mesa, sempre tentaram retirar alguma coisinha ao proscrito.

O que não conseguiram!

Diz o Comissário Mor, que com todos aqueles que nunca foram independentes, mas agora são, por três meses, vai conseguir o melhor programa que já alguém viu.

Só uma pergunta: Mas então não existia programa há já 3 anos; o Comissário Mor, não deve ter as ideias muito acentes na sua cabeça.

Uma coisa é certa:

"Podem haver independentes ou não, mas o proscrito, esse é que nunca"

E assim vai a novela na Maia, no segundo Partido Político.


Saiu o número de Julho/Agosto, de excelente leitura, da Revista Além Mar, deixo aqui o Editorial.

Não se esqueça de adquirir esta excelente Revista!

A dívida à África
O combate à pobreza africana é uma dívida moral que os países ricos têm para com o continente negro.
JOSÉ VIEIRA

Os ministros das Finanças do G8 – os oito países mais ricos do mundo, a saber: Estados Unidos, Canadá, França, Itália, Inglaterra, Alemanha, Japão e Rússia – decidiram perdoar a dívida dos 18 países mais pobres e endividados ao Banco Mundial, ao Fundo Monetário Internacional e ao Banco Africano de Desenvolvimento, num total de 40 mil milhões de dólares (33 mil milhões de euros). Desses Estados, 14 são africanos e os restantes da América Latina. Mais dez países africanos podem vir a ter a dívida cancelada se, entretanto, tomarem medidas concretas de boa governação e de combate à corrupção.O perdão da dívida aos mais pobres – uma gota de água se comparada com os 683 mil milhões de dólares que os membros do G8 investem em conjunto em armamento – fazia parte da sua agenda política desde 1996.
A Campanha Jubileu 2000, lançada no virar do milénio por organizações não governamentais – e apoiada por muitos leitores de Além-Mar e da imprensa missionária em geral –, pedia precisamente o perdão da dívida externa dos países mais pobres, que usavam os seus parcos recursos para pagar os juros de créditos (mal) concedidos a estadistas corruptos. O que os levava a desinvestir em sectores fundamentais como a saúde, a educação ou as infra-estruturas.
O perdão da dívida representa, contudo, um primeiro passo no combate à pobreza global. Para fazer a diferença na vida dos mais pobres – e também para benefício dos países mais desenvolvidos, porque todos ganham com a luta contra a pobreza –, este gesto tem de ser seguido por um aumento substancial e qualitativo das ajudas e pelo estabelecimento de regras comerciais justas, que permitam aos agricultores dos países em desenvolvimento colocar no mercado internacional os seus produtos, nomeadamente o algodão, a cana-de-açúcar, os frutos e a carne. As regras comerciais estão desvirtuadas pelos subsídios maciços com que os Governos dos Estados Unidos e da União Europeia financiam os seus agricultores.
O combate à pobreza africana é ainda uma dívida moral que os países ricos têm para com o continente negro. Primeiro, depauperaram-no das suas gentes através da escravatura. Depois roubaram-lhe as riquezas naturais através da colonização. Agora estão a levar-lhe os melhores cérebros. Mas a reparação é também em proveito próprio, pois traduz-se num investimento na segurança global. A pobreza gera migrações ilegais, violência e terrorismo.A África é um continente suficientemente rico em recursos naturais e humanos para poder sonhar com um futuro melhor. Hoje, 280 milhões de africanos já podem encarar o futuro com esperança, mas continuam a precisar de ajuda para combaterem a pobreza, a malária, a sida e a tuberculose. Se é algo que é devido a qualquer população de um qualquer continente, em relação aos africanos a nossa responsabilidade é maior.
Porque têm o direito de ser ressarcidos de séculos de exploração humilhante e aniquiladora.Os países africanos mais empobrecidos ficaram livres do jugo da dívida que os paralisava. Cabe agora aos seus agentes políticos e económicos enveredar por práticas de desenvolvimento sustentado que tenham em conta o bem comum. A comunidade internacional terá de desempenhar um papel de fiscalização muito importante, para que os pecados do passado, nomeadamente a corrupção e a guerra, sejam erradicados de vez.
Boas férias e até Setembro.

quarta-feira, julho 13

É NA MAIA, SIM SENHOR!

"Não é, não é, não é, não pode ser Deputado Municipal na Maia"

"Fez queixa de mim" - disse o Comissário - Mor.

"Pronto, logo que tenhamos os nossos lugares, rendemo-nos"- disse a oposição ao Comissário - Mor.

Mas a novela só agora principiou.

terça-feira, julho 12

ARTIGO PUBLICADO NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Artigo publicado no Jornal O Primeiro de Janeiro, da minha autoria, em 5/7/2005:
MOSCADEIRO


CEMITÉRIOS: CORAGEM CULTURAL E POLITICA


Em Portugal, como aliás em todo o mundo, existem práticas culturais de enterramento dos seus mortos, que nem sempre estarão de acordo com a defesa do meio ambiente, e consequente eliminação dos pontos mais poluentes.

Os cemitérios constituem hoje locais de poluição ambiental muito salientes, quer a nível do aquífero freático, quer do ar, pelas contaminações que produzem a decomposição dos corpos. Até aqui, a formulação da tese, parece que todos estaremos de acordo, agora colocar esta questão às populações, levando-as a outras soluções possíveis, é que os políticos autárquicos, nomeadamente as Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais, temem, porque se trata, certamente, de votos perdidos, do politicamente incorrecto, mas que não deixa de ser premente nos planos eleitorais, e, consequentemente, nos projecto dos governos locais.

Não existe no nosso País legislação que obrigue ao licenciamento ambiental dos locais reservados a cemitérios, ou até ao alargamento daqueles que já existem, e a legislação existente, de acordo com o Prof. Alberto Pacheco, em artigo técnico, na revista “Tecnologias do Ambiente”, é claramente insuficiente, para não dizer caduca, o Decreto n.º 44.220, de 3 de Março de 1962, alterado pelo Decreto n.º 45.864. de 12 de Agosto de 1964.

E porque não existe, passa a ser um problema político, a, que, diga-se, se quer sempre passar ao lado, dadas as inconveniências culturais do nosso povo, habituado a proceder com os seus familiares quando falecidos, de determinada maneira. Seria, por isso, não violentando as consciências, de actuar no sentido do esclarecimento e de fomentar hábitos numa outra direcção. E há que possuir a coragem política para tal!

A inumação em sepulturas na qual o caixão é colocado, directamente no solo, é a prática cultural corrente, o que, de facto, produz riscos ambientais assinaláveis: para os lençóis freáticos e para o ar que todos respiramos. Um cemitério normal, e todos os alargamentos que estão a sofrer, são assim, não um jardim onde possamos, justamente, honrar aqueles que nos precederam, mas locais de risco elevado para o ambiente e saúde pública. A infiltração de micro organismos transmissora de doenças, como bactérias e vírus, que mercê da infiltração de águas superficiais, vão contaminar as águas subterrâneas, e logo as culturas e os poços e furos, e constituir sérios riscos para a saúde; por outro lado, os efluentes gasosos, derivados da decomposição dos corpos, penetram através das terras e poluem o ar que todos respiramos, constituindo um foco tremendamente poluidor.

Os Decretos referidos, com mais de quarenta anos de existência, não dão resposta cabal ao problema, se bem que no seu articulado refiram as cláusulas, para o tempo, consideradas necessárias: o declive dos terrenos, a permeabilidade dos solos, a drenagem necessária e a facilidade da escavação, o que de acordo com o técnico referido não constituem as melhores condições para a defesa das populações.

Esta questão é obviamente muito delicada, pois como já o disse, faz parte duma cultura fortemente enraizada, e tradição muito difícil de ultrapassar, e com toda a consciência o digo, melhor com todo o cuidado, não querendo ferir ninguém, porque as pessoas são únicas e merecem toda a dignidade como seres humanos.

Se escrevo sobre esta matéria, é pelo menos para alertar os políticos candidatos às eleições autárquicas, nomeadamente os da Maia, que não podem, porque não devem, escamotear esta questão nos seus programas eleitorais, antes terem ideias de como resolver a questão da falta de espaço, e existindo este não dar o problema por sanado. A cremação é uma oportunidade que não deverá ser desperdiçada, por exemplo.

Esta é uma questão eminentemente política, da coragem de colocar na prática da cidadania o problema frontalmente; com o cuidado devido, dirão os concorrentes, no que estou de acordo, mas não por motivo dos votos, mas por inerência da fragilidade cultural duma grande percentagem do nosso povo. Mas se isto é uma razão, não a é menos a poluição e a degradação da qualidade de vida das populações.

Esta é uma questão central para todos os autarcas, em todos os seus programas aparece sempre o cemitério, normalmente tendo em consideração o seu alargamento ou a venda de sepulturas, dando, assim, seguimento a uma postura cultural e política deplorável, quando o problema se deve centralizar no ponto de vista do ambiente e da saúde pública; não sei se algum dia existir a obrigatoriedade do licenciamento ambiental, para a instalação e funcionamento deste tipo de equipamento social, quantos estarão em condições de serem aprovados. É que os cemitérios são um risco potencial a controlar, para preservar o ambiente.

Aqui vai a minha reflexão, como contributo para os programas eleitorais, de quem, quase sempre, não está disposto a trazer ao de cima, questões incómodas.

Joaquim Armindo
Deputado Municipal do PS
jarmindo@clix.pt
www.bemcomum.blogspot.com

Assina esta coluna quinzenalmente.

segunda-feira, julho 11

SODAGEM MAIA

Nova sondagem, confirma vitória de Bragança Fernandes, com 7 vereadores, o PS obterá 2, e uma percentagem à vomta dos 20%.
Quanto às Juntas de Freguesia, o PSD obtém maioria em todas, sendo que perderá Gueifães e está com empate técnico em Pedrouços.

domingo, julho 10

ARTIGO PUBLICADO NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Artigo escrito, da minha autoria, no Jornal O Primeiro de Janeiro, de 3/7/2005
ÁGUA VIVA

TIVE FOME,
DESTE-ME DE COMER



A excelente revista espanhola CONCILIUM, de Abril/Maio, do corrente ano, dedica este número à “Fome, Pão e Eucaristia”, e no primeiro artigo, curiosamente traduzido do português para o espanhol, de Frei Betto, encara a questão da Fome Zero, como uma questão ético – política a que os cristãos não podem ficar alheios.

Lembrando que existem na terra 831 milhões de pessoas com fome, que morrem diariamente 24 000 e em cada minuto morre um menino com menos de 5 anos de fome, pergunta aos cristãos, bem alimentados, se é justo com a sua prática continuar a dizer “Que os pobres morram de fome, não é um assunto nosso”.

Já em 2002, em São Paulo (Brasil), os líderes religiosos (cristãos, muçulmanos, judeus e outros), proclamavam que “a fome é o resultado da injustiça e constitui uma ofensa ao Criador, dado que a vida é uma felicidade que nos é dada por Deus”, e se comprometiam: “Queremos proporcionar às nossas populações hábitos alimentares saudáveis, com o fim de preservar a saúde dos povos da Terra”.

Considera o frade dominicano que o combate à fome, projecto ético – político, chama os cristãos à luta contra a fome, e que esta se reduza a zero, o que passa pela alfabetização em massa, programas de saúde, construção de casas e microcréditos, porque o posicionamento dos cristãos não pode limitar-se ao envio de milhões de toneladas de alimentos, o que destrói as culturas locais, aumenta e dependência dos beneficiários e favorece a corrupção de políticos.

Lutar contra a fome, também aqui no Porto, porque ela existe à nossa porta, e não só em países longínquos, é “uma exigência evangélica, um imperativo ético e um dever de cidadania e solidariedade”, para que a palavra de Jesus possa ser escutada “Tive fome e deste-me de comer”, e as pessoas tenham a dignidade de o ser, e gozem do mais elementar direito da vida: comer.

Estamos, como cristãos, cientes desta realidade? Já olhamos à nossa volta?

Joaquim Armindo
Licenciado em Engenharia e Ciências Religiosas
jarmindo@clix.pt

www.bemcomum.blogspot.com

Assina esta coluna, no primeiro domingo do mês



OS POEMAS DA VIDA DE MIGUEL CADILHE



DE TARDE

Naquele pic-nic de burguesas,
Houve uma coisa simplesmente bela,
E que, sem ter história nem grandezas,
Em todo o caso dava uma aguarela.

Foi quando tu, descendo do burrico,
Foste colher, sem imposturas tolas,
A um granzoal azul de grão-de-bico
Um ramalhete rubro de papoulas.

Pouco depois, em cima de uns penhascos,
Nós acampamos, inda o sol se via;
E houve talhadas de melão, damascos,
E pão de ló molhado em malsavia.

Mas, todo o púrpura, a sair da renda
Dos teus dois seios como duas rolas,
Era o supremo encanto da merenda
O ramalhete rubro das papoulas!

cesário verde
[Lisboa, 1855-1886]

sábado, julho 9

O TERRORISMO

O combate ao terrorismo é imperioso e urgente, combate inteligente.

A tragédia de Londres, mais uma vez nos chama ao combate.

Combate que passa como dizia Paulo VI:

"O NOVO NOME DA PAZ É A JUSTIÇA"

AUDÁCIA


Saiu o número de Julho/Agosto da bela Audácia, deixo o Editorial:

Concerto à pobreza
Desta vez Bob Geldof não quer dinheiro.
Quer a força e o apoio de todos para levarem os G8 a resolver os problemas dos pobres do mundo.
JOSÉ VIEIRA

A 6 de Julho, os chefes de Estado dos países mais ricos – Estados Unidos da América, Canadá, Alemanha, França, Itália, Inglaterra, Japão e Rússia – vão reunir-se em Edimburgo, na Escócia. Os G8 – os oito grandes – têm a oportunidade única de pôr um ponto final no problema da pobreza extrema que mata trinta mil crianças diariamente. Mortes totalmente evitáveis e que exigem uma resposta urgente e global: cancelar a dívida dos países pobres, aumentar e melhorar as ajudas e criar regras comerciais justas. Contudo, os G8 precisam que lho digam, ou melhor, que lho cantem bem alto. Bob Geldof, músico irlandês, organizou um mega-evento chamado «Live 8» com esse fim. A 2 de Julho um milhão de pessoas participam ao vivo e de borla num concerto recheado de estrelas – jovens e cotas – em pelo menos seis palcos: Londres, Bona, Roma, Paris, Edimburgo e Filadélfia (EUA). Dois mil milhões acompanham o evento através da rádio, televisão e Internet. Também podes entrar nessa onda em www.aolmusic.com.Vinte anos atrás, Bob Geldof organizou um espectáculo semelhante, o «Live Aid», para acudir à fome na Etiópia. Juntou quase 60 milhões de euros. Desta vez não quer dinheiro. Quer a força e o apoio de todos para levarem os G8 a resolver os problemas dos pobres do mundo. «A caridade nunca resolve realmente os problemas. Chegou a hora da justiça e as pessoas exigem-na destes oito homens», afirmou o antigo músico dos The Boomtown Rats.Temos de trabalhar juntos e fazer alguns sacrifícios pelo bem comum.Em Setembro vais receber a Agenda Escolar 2005/2006.
Até lá, boas férias e muita música solidária!

"A Europa das regiões e das pessoas como prioridade primeira".
Para a Deputada Jamila Madeira, este deve ser o verdadeiro "móbil" da UE, e a principal razão para pôr o Modelo Social Europeu "realmente a funcionar". Ao intervir num debate alargado sobre os Fundos Estruturais, realizado na Sessão Plenária de Estrasburgo desta semana, a eurodeputada socialista enfatizou a necessidade "de se reforçar o investimento nas pessoas" através de instrumentos como o Fundo Social Europeu (FSE), cujo objectivo não deve ser "colocar os excluídos numa situação de cada vez maior exclusão ou fazer com que as discriminações sejam cada vez mais presentes, mas antes o contrário, ou seja, pôr as pessoas primeiro". Na opinião de Jamila Madeira, os dois "nãos" recentes à Constituição Europeia traduziram um "alerta" dos cidadãos para que a Europa preconize um Modelo Social diferente. "Os cidadãos europeus foram peremptórios ao afirmar que querem mais cidadania, mais preocupações sociais e mais Modelo Social", declarou. O Fundo Social Europeu, insistiu Jamila Madeira, "foi acompanhado durante o seu percurso pela Política de Coesão, visando sempre ajudar as pessoas e, logo, a política mais sentida por estas; por isso, na encruzilhada actual, temos de demonstrar às pessoas que pretendemos continuar a investir nelas, que os efeitos estatísticos do Alargamento não farão pagar o justo pelo pecador e que não serão as mais pequenas regiões a suportar todos os ajustamentos".

sexta-feira, julho 8

ARTIGO PUBLICADO NO PRIMEIRA MÃO

Foi publicado no Jornal Primeira Mão, o artigo da minha autoria, em 1/7/2005:


A IDEIA DA MAIA



Uma ideia, é isso mesmo, um conceito, representação intelectual, uma inspiração, desígnio, e é isto que não consigo descortinar no livro do Dr. Mário Nuno Neves, “Uma Ideia para a Maia”. Neste livro, de perto de 40 páginas, leio não “um verdadeiro programa de governo”, como lhe chama o prefaciador , mas aqui e acolá frases que não constituem mais que retalhos, e estes não fazem uma manta, que pretendem traçar o futuro da Maia para uma década.

Se isso fosse verdade estaríamos perante um documento estratégico, estrutural, mas não, aos nossos olhos verifica-se aquilo que parece ser uns saltitos de umas matérias para outras, sem coerência, nem visibilidade de futuro. E mesmo quando o autor do primeiro livro da colecção “Horizontes e Rumos”, pretende ir ao passado para obter as necessárias lições para o futuro, a desilusão é completa.
Bem sei que o meu amigo Dr. Mário Nuno, teve o cuidado de colocar um artigo indefinido antes da palavra Ideia (Uma), mas isso não significa que o autor não pretenda ser a ideia para a Maia, o que não é!, e convenhamos, em todo o livro sente-se uma falta de humildade política, que só lhe ficava bem.
Confunde ideias, ou ideia, com propaganda, claramente político – partidária, ao chamar à colação alguns actores da maioria que governam a Maia, e sem rebuço enumera medidas micro, para serem alavanca de uma década, o que é no mínimo completamente desajustado.
Do Dr. Mário Nuno, que até tem, em parte, sido um bom vereador da Cultura, esperava-se mais, nos conceitos e na arquitectura do livro; é muito pouco ambicioso no perfil da Ideia para a Maia, com banalidades, e sem que se descortine um rumo, um epicentro do seu pensamento, e não deixa que as ideias saiam.
Diz o autor que a sua “Ideia” é ideológica, e eu direi partidária, e talvez nesta simbiose começa a confundir entre o seu partido (CDS) e o outro que com ele faz a maioria, o PSD, daí que mistura realidades e pensamentos diferentes, num atropelamento que é fatal para o livro, de que é exemplo o referente ao Desporto, onde advoga apoios unicamente às modalidades amadoras e escolares. Sem querer afirmar que estou em desacordo com tal afirmação (antes pelo contrário), a prática do Executivo que tanto defende no livro tem sido contrária a esse procedimento. Será que na “década” vamos ter uma inflexão? Não acredito!
A “Breve análise estatística do Concelho”, nem chega a ser breve, porque não é nenhuma, limita-se a enunciar uns quantos números, mas depois não tira partido deles, não os prospectiva, é como ficassem por isso mesmo “números”, e a “ideia” fica esbugalhada na senda duma “difícil tarefa da actual câmara municipal”. Percorrendo o caminho fácil de classificar Portugal como “um país de escassos recursos económicos”, esquece-se da grande verdade que é a gestão eficiente e eficaz e dos seus mecanismos, e do que anteriormente, e bem, afirma que o “nosso maior problema” é “um problema eminentemente cultural”. E se o é, então o fio-de-prumo é esse, e não o refúgio em projectos, como o Maia Digital, que só o serão se mantiverem o seu lado de complementaridade e não de fundamental.
Falta neste livro, ao Dr. Mário Nuno, referir as ideias consistentes que tem para a Maia, como o seu título deixa antever, no referente à macro economia e financeira da Câmara, à estrutura que a suporte, e à consequente estratégia que a consubstancie. As linhas força duma Câmara passam necessariamente por um projecto de gestão, que possua como substância a abertura a pactos de desenvolvimento e emprego, e que forçosamente atraia os parceiros sociais à sustentabilidade. Ora isso significa, que os sectores secundários e terciários sejam presentes, numa harmonia com o primário, pois sem este estaremos perante projectos de “betão”, e não de vida. A Maia tem profundas raízes rurais, e não deve ser em nome de um progresso, controverso, que se sufoque a ruralidade, termo que nem sequer faz parte do léxico do livro em questão.
Os desafios enfrentam-se com ousadia, sem dúvida estabelecendo uma política cultural e educativa, como marca indelével da modernidade, que se adquire apostando num desenvolvimento virado para a vida, e não da cidadania, mas do seu exercício, e esta é uma prática política, que vai para além das estruturas eleitas, mesmo democraticamente, mas que não é explicada.
Tendo como vector fundamental a cultura, educação e formação, a todos os níveis, e em toda a vida, e apostando no desenvolvimento sustentado e sustentável, será possível enfrentar o futuro de uma década, na qualidade de vida, ambiente e gestão transparente, numa visão política fazedora de sociedade, onde o diálogo dará direito à análise e à discussão de todos os intervenientes no Concelho; não poderemos, porém, ficar com medidas avulsas em pré – manifestos eleitorais ou no fundamentalismo radical do partidarismo, por vezes balofo, de quem promete e pouco acerta. Pois que a discussão se dê, e o progresso avance.
É o meu “modo de ver e sentir”.

Joaquim Armindo
Deputado Municipal do PS

quarta-feira, julho 6

MAIS UMA SONDAGEM NA MAIA

Uma sondagem há pouco tempo efectuada, por um partido político, dá:

Bragança Fernandes - ultrapassa os 50%

Jorge Catarino -desce um pouco e fica-se pelos 19,5%


E daqui tirem-se as conclusões!

terça-feira, julho 5

DEFICIÊNCIAS TÉCNICAS

Continuam as deficiências técnicas deste blogue; espero que se ultrpassem brevemente.

Informo que hoje no Jornal O Primeiro de Janeiro, foi hoje publicado o artigo da minha autoria:

"CEMITÉRIOS: CORAJEM CULTURAL E POLÍTICA"

lOGO QUE OS PROBLEMAS TÉCNICOS SE RESOLVEREM VOLTAREI.

domingo, julho 3

Encontro informal de líderes antes de cimeira na EscóciaRússia, França e Alemanha defendem ajudas do G8 a África

03.07.2005 - 16h49

A Rússia, a França e a Alemanha pronunciaram-se hoje a favor de que o grupo dos países mais industrializados do mundo, G8, aprove durante a cimeira na Escócia, entre 6 e 8 de Julho, um amplo programa de ajudas aos países africanos mais pobres.
Numa declaração conjunta após um encontro informal que teve lugar no enclave báltico russo de Kalininegrado, os presidentes russo e francês, Vladimir Putin e Jacques Chirac, e o chanceler alemão Gerhard Schroeder, apresentaram alguns dos pontos que pretendem levar a discussão na cimeira da próxima semana. "Defendemos há algum tempo a melhoria da situação em África e propomos um financiamento adicional, com elementos novos", afirmou Jacques Chirac, citado pela agência EFE, depois de assinalar que o problema da pobreza será um dos assuntos centrais na cimeira do G8, juntamente com o protocolo de Quioto.Os líderes dos países do G8 - que integra a França, Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido, Itália, Canadá e Japão mais a Rússia - vão estar reunidos entre quarta e sexta-feira, em Gleneagles, na Escócia.De acordo com Gerhard Schroeder, o G8 propõe-se a "continuar o trabalho para perdoar as dívidas" dos países africanos mais pobres. "Em particular, prevemos até 2010 destinar 0,5 por cento do Produto Interno Bruto para ajudas aos países mais necessitados de África, e para 2015 elevar essa quota para 0,7 por cento", explicou o chanceler alemão.Por sua vez, Vladminir Putin indicou que a Rússia "desde logo apoiará as iniciativas de ajuda aos países mais pobres", pois Moscovo já aceitou a proposta para perdoar as dívidas àqueles estados. O chefe de Estado russo considerou ainda que "a forma mais eficaz de ajuda não passa pela injecção de dinheiro, mas através das mudança da política económica". Neste contexto, instou os países do G8 a renunciar aos apoios à sua indústria e a "abrir os seus mercados", segundo noticiaram as agências russas, citadas pela EFE.Outro tema relevante que estará em cima da mesa na reunião do G8 será o protocolo de Quioto, nomeadamente a redução dos gases poluentes. Sobre este assunto, Jacques Chirac expressou a esperança de que haja acordo, apesar de ter admitido que pode não ser aprovada nenhum resolução devido à possível resistência dos Estados Unidos, único país do G8 que não assinou este acordo internacional.Vladimir Putin sustentou, por seu lado, que a entrada em vigor do protocolo, para a qual foi crucial a ratificação pela Rússia, é fruto do trabalho conjunto de três países e prometeu que Moscovo ponderará a possibilidade de não abandonar o tratado na sua próxima etapa, depois de 2012. Ainda segundo o Presidente russo, Moscovo, que assume a presidência rotativa do G8 em 2006 e que é um importante exportador de combustíveis, propõe dar prioridade ao problema da "segurança energética", crucial para as potências económicas mais importantes.

JÁ LULA DA SILVA O DIZIA: FOME ZERO

Mas o Presidente norte-americano não se pronunciou.

FOME ZERO, deve ser o programa primeiro de todas as candidaturas às autárquicas. Destinar uma verba anual para lutar contra a fome em todo o mundo e que na Maia, nestes quatro anos, seja eliminada a fome.
Era um ponto primeiro que deveria constar de todos os programas políticos, às eleições autárquicas na Maia, desde a Câmara às Juntas de Freguesia; e que a totalidade das senhas de presença, fossem para um Fundo contra o Desemprego.
Estas são as principais ideias, as linhas força.
Deixo, neste blogue, o repto aos candidatos às Juntas e às Câmaras.
FOME ZERO: PRINCIPAL OBJECTIVO.

OS POEMAS DEVASCO GRAÇA MOURA



[SENHORA,PARTEM TAM TRISTES]


Senhora,partem tam tristes
meus olhos por vós, meu bem,
que munca tam tristes vistes
outros nenhuns por ninguém.

Tam tristes, tam saudosos,
tam doentes da partida,
tam cansados, tam chorosos,
da morte mais desejosos
cem mil vezes que da vida.
Parte tam tristes os tristes,
tam fora d,esperar bem,
que nunca tam tristes vistes
outros nenhuns por ninguém.

sábado, julho 2

A Deputada Ana Gomes foi uma das organizadoras do "Dia de Informação sobre Minas Terrestres", iniciativa que teve lugar no Parlamento Europeu a 16 de Junho de 2005 e que contou com a participação, entre outras personalidades, de Jody Williams, Prémio Nobel da Paz em 1997 pelo seu trabalho com a Campanha Internacional para Banir Minas Terrestres. A eurodeputada socialista moderou um dos painéis do evento, no âmbito do qual salientou "as responsabilidades dos países que fizeram uso de minas no passado no sentido de contribuírem para actividades de desminagem e de assistência a vítimas que foram alvo das suas acções". No caso específico de Portugal, lembrou Ana Gomes, "a herança da guerra colonial significa que o país tem a responsabilidade moral de se envolver nos esforços de desminagem e de assistência que estão a ser levados a cabo em Angola, Moçambique e na Guiné-Bissau". A eurodeputada avançou ainda com a sugestão de que o combate a este tipo de "armas imorais" passe a ser integrado nos acordos da União Europeia com países terceiros. Finalmente, Ana Gomes mencionou a importância do sucesso da Convenção de Otava (que proíbe a produção, uso, armazenamento e exportação de minas anti-pessoais) no contexto do debate mais abrangente sobre desarmamento e controlo de exportações de armamento, lembrando que o Parlamento Europeu "tem sistematicamente defendido a introdução de um Código de Conduta Europeu de Exportação de Armamento, juridicamente vinculativo para todos os Estados Membros". Refira-se que, no seguimento da Primeira Conferência de Revisão da Convenção de Otava, realizada em Dezembro de 2004, em Nairobi, o PE está neste momento a elaborar uma resolução que será patrocinada por Ana Gomes e por outros eurodeputados, com o objectivo contribuir para o debate sobre o futuro da luta contra todas as minas terrestres à escala planetária.

ARTIGO A PUBLICAR NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Amanhã será publicado no Jornal O Primeiro de Janeiro, na última página um artigo da minha autoria, coluna


ÁGUA VIVA

AOS LEITORES

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Por esse motivo peço desde já desculpas.