
Anonymous deixou um novo comentário sobre a sua postagem "QUE OPOSIÇÃO É ESTA?":
O homem e a mulher são seres políticos, criados à imagem e semelhança do Criador. Não há homem, nem mulher, que não creiam num outro mundo, numa nova ordem mundial sob todos os aspectos. Se creem, são seres situados e pessoas únicas e irrepetíveis.
joão couto lopes deixou um novo comentário sobre a sua postagem "DE UM LEITOR IDENTIFICADO":
MAIS UM PRODUTO A EVITAR PARA A NOSSA BOA SAÚDE!
Devem procurar o nome do composto em inglês: Sodium Laureth Sulfate.
Aos produtos abaixo identificados juntam-se o gel de banho da Sanex, os
sabonetes líquidos do Carrefour e Feira Nova (produtos brnacos) e o
shampoo da Dove. Verifiquem se entre os ingredientes do champoo que usam
há uma substância chamada "Lauril Sulfato de Sódio" ou LSS.
Esta substância faz parte da composição da maioria dos champôs pois os
fabricantes utilizam-na por ela produzir muita espuma a baixo custo. No
entanto o LSS é usado para lavar chão de oficinas (é um
desengordurante).
Verifiquei que o champô Vidal Sassoon não tem LSS, mas outras marcas
como: VO 5, Palmolive, Paul Michell, Organics, Revlon Flex, Dimension o
novo HernoKlorane champô, e muitas, muitas outras, contêm esta
substância.
Ligou-se para um destes fabricantes,e foi-lhes dito que eles estavam a
usar uma substância cancerígena. Eles concordaram com a afirmação, mas
disseram que não podiam fazer nada pois precisavam dela para produzir
espuma.
A pasta dentífrica Colgate (bubbles) também contém LSS.
Várias pesquisas têm mostrado que nos anos
contrair cancro era de 1 em 8000 e nos anos 90 era de 1 em 3, o que é
bastante grave.
Espero que tomem esta advertência com seriedade e a partilhem com as
pessoas que conhecem, talvez possamos parar de "espalhar" por aí o
"vírus" do cancro, evitando comprar champôs que contenham o LSS-Lauril
Sulfato de Sódio, até que os seus fabricantes tomem a providência de
substituir este componente por outro que não prejudique a saúde dos seus
consumidores.
Por favor passem esta informação para o maior número possível de pessoas
que isto não se trata de uma corrente, mas de uma preocupação com a
nossa saúde."
Faculdade de Ciências e Tecnologia
Universidade Nova de Lisboa
Dra. Catarina Roriz
Acabar com os pontos negros nas estradas
Para quem tiver interesse em denunciar situações perigosas nas estradas, mas não sabe como...
Agora não há desculpa para não o fazer.
http://www.deco.proteste.pt/map/src/417241.htm
Antigamente era assim:
| Uma vez por mês e durante alguns dias, o Parlamento Europeu transfere-se de Bruxelas para Strasbourg por inteiro, com todos os seus colaboradores e toda a sua documentação (milhares de pessoas). A única razão para este desperdício de 200 milhões de euros por ano deve-se à vontade da França. Todos os países da União pagam a conta! Nós também . |
Leitor anónimo diz:
Amanhã será publicado no Jornal O Primeiro de Janeiro, um artigo da autoria de Joaquim Armindo
O poder da compaixão
Conferência de Sua Santidade Dalai Lama, no dia 29 de abril de 2006,
No Ginásio do Ibirapuera, São Paulo, Brasil
Visto que nossa vida começa e termina com a necessidade de afeto e cuidados,
não seria sensato praticarmos a compaixão e o amor ao próximo enquanto podemos?
Compaixão é um poder. Cultive-a
Somos seres humanos e não os papéís que desempenhamos. Eu sou um ser humano, sou asiático, sou do Tibet, sou o Dalai Lama. É nessa ordem. Quando focamos nossa dimensão “ser humano” as barreiras caem.
Quando estamos em momentos difíceis, o nosso melhor amigo é a paz de espírito e a mente calma. Se tivermos paz de espírito o corpo físico fica melhor. Ter a mente com paz tem um papel muito importante.
Como ser humano, eu não tenho nada a oferecer, o que posso fazer é compartilhar as minhas experiências. Já enfrentei tempos difíceis e o amigo mais confiável foi minha paz de espírito, ter a mente calma. Quem pode ser mais descontraído e relaxado tem suas funções mentais mais normais e pode usar bem a inteligência humana. Se a mente é calma, os elementos do seu corpo entram
Estive com altos executivos, com gente morrendo de câncer, com banqueiros. Gente de topo muitas vezes é perturbada, com dificuldades de se comunicar e sentem ansiedade. A vida moderna não é fácil, sempre temos pressa e há muita competição, o que resulta numa mente tensa. Muitos procuram externamente um alívio, como a bebida ou fumar, para evitar seus problemas, buscando alívio externo, mas isto só funciona no curto prazo. Não olhamos seriamente para dentro, para enfrentar este problema.
O sistema educacional do ocidente, há 1000 anos, separou temas que antes eram integrados. As Igrejas e as Famílias deveriam cuidar dos assuntos morais e as Escolas dos assuntos intelectuais. Criou-se uma separação. Isto funcionou por séculos, mas agora as coisas não estão funcionando bem. As Igrejas (religiões) perderam sua influência e as famílias têm problemas. Ninguém cuida da moral, da ética, dos valores internos. É preciso mais atenção aos valores internos.
A compaixão é ação para evitar o sofrimento dos outros. É um valor interior. Chegou o tempo de se fazer um trabalho de pesquisa no atual sistema educacional. O que falta? O que o governo pode fazer? O que o sistema educacional pode fazer? Não basta uma Palestra, é preciso mais, é preciso cultivar este tema, os valores internos. É preciso reforçar a real capacidade de transformação da sociedade. Mas eu vou embora amanhã, portanto isto é com vocês. Só uma Palestra sobre valores humanos não tem muitos benefícios. Deveria haver mais do jardim da infância até a Universidade.
A busca de maior ética tem duas opções: depender da religião ou não depender da religião. Nos tempos modernos, vivemos em ambientes multiculturais, os plurais convivendo. Devemos achar outras formas de ensinar, não baseadas em crenças religiosas e sim em temas seculares.
O que é a ética? É a ação, a motivação do corpo, da fala, do mental, de qualquer coisa que possa ser benéfica a si próprio e para os outros. Existe a ação ética e a motivação ética. O desejo de trapacearmos, de enganar é antiético, assim como dar um sorriso artificial ou dar um presente com outras intenções. Usar palavras duras pode ser compaixão se trás benefício para o outro.
O que é benéfico para outros é também para você, talvez não no curto prazo mas com certeza no longo prazo. Assim a prática da compaixão é extremamente benéfica. Tem-se a idéia de que a compaixão é ligada à religião. Isto é errado. Desde o primeiro dia de vida a compaixão tem lugar em nossa vida. A primeira pessoa a enviar-nos o valor da compaixão é nossa mãe. Sem a afeição humana não podemos sobreviver. Sem a religião podemos sobreviver.
Compaixão não é um assunto religioso. Dizer que a prática da compaixão beneficia os outros e não a mim é um erro! Pensar nos problemas e sofrimentos dos outros nos trás confiança e reduz o medo e a ansiedade. Compaixão é atmosfera, é mais sorrisos lindos. Só não vale para os mosquitos! Os animais mostram afeição e assim você ganha amigos em toda a parte.
A suspeição e o medo causam desconforto. Olhe para além da suspeição. A suspeição é como andar num quarto escuro. A compaixão trás resultados positivos e imediatos a quem pratica. Na Europa eu sorrio, e pessoas desconhecidas também sorriem. Mas alguns reagem: porque ele sorri para mim? Isto pode causar suspeita. Às vezes minha compaixão pode gerar desconforto para os outros.
Toda ação humana é carregada de motivação. Se tivermos compaixão na motivação isto é positivo. Se tivermos ignorância e ciúmes, este tipo de ação humana, incluindo a religiosa, será negativa. A compaixão apropriada vai junto com a sabedoria. A genuína compaixão com sabedoria é a base para a vida pacífica do indivíduo, da família, da comunidade e da nação.
Perguntas do público
Quando brigo, ou brigam comigo, o que fazer?
Brigar está bem, mas manter ressentimentos não é bom. A raiva vem, é inevitável, mas não devemos guardar a raiva dentro de nós. Se você fizer isto ela se torna mais intensa e isto não é bom
Sua Santidade fica bravo?
Sim, sou um ser humano. Fico com raiva quando as coisas não dão certo.
Qual a origem do medo e como lidar com ele?
O medo é a “parte baixa” da mente. O medo é útil para proteger, para sermos cautelosos, é um elemento de sobrevivência. É o medo baseado na razão. Existe o medo criado pela mente, pela ignorância, raiva, ódio, inveja, ciúme, que traz desconforto, pois a atitude com os outros é negativa
Nós podemos praticar a compaixão em relação à natureza?
A compaixão é um estado mental que aspira remover o sofrimento dos outros. Se pensarmos a compaixão como cuidado por outra coisa, o meio ambiente que ampara os seres vivos, sim, é possível ter compaixão pelo meio ambiente.
Como lidar com a idéia da morte, a morte de pessoas queridas? Como beneficiar aqueles que estão morrendo?
O tema da morte depende das diferentes crenças que cercam a morte. Depende muito se o tema da morte vem cercado de medo ou não. Morte é parte da vida, portanto aceite-a. Isso reduz o medo mais excessivo em relação a morte. O medo mais razoável nos leva a refletir mais sobre a vida, sobre o que podemos fazer. Se tivermos compaixão, na hora da morte teremos menos arrependimentos.
Como o Sr. vê Jesus Cristo?
Um grande mestre, faz a diferença para milhões de pessoas ao longo de séculos.
A maior felicidade é dar felicidade aos outros?
Sim
Quando começo a atravessar a ilusão e ver a realidade sou percebida como louca. Como estar na realidade e não ser solitária?
Quem conhece a realidade? Precisamos de um “cross check”, portanto precisamos de outras pessoas. Talvez as outras pessoas é que sejam loucas. Talvez eu seja louco, e isto não tem importância
Como podemos ser felizes num mundo de violência, miséria e fome, e pessoas com sede de poder que querem ganhar sempre?
Esta é uma pergunta pessimista. Não existe mundo perfeito. Alguns problemas sempre estiveram aqui. Não é realístico ser pessimista. É preciso olhar holisticamente, olhar o planeta com problemas, mas também com coisas boas. Se olho só o negativo, parece insuportável. O olhar holístico gera uma postura mental mais equilibrada.
Artigo publicado no Jornal O Primeiro de Janeiro, da autoria de Joaquim Armindo, em 18 de Junho de 2006
ÁGUA VIVA
SEMEAR A FRATERNIDADE GLOBALIZADA
O livro Evangelho Marcos, neste primeiro domingo do Tempo Comum, proclama que o reino de Deus, a humanidade liberta e libertada, é como uma semente: deita-se à terra, germina e amadurece; é preciso paciência para colher os frutos, porque o crescimento é muito lento. O ser humano tem neste processo uma actividade determinante, porque como instrumento de Deus, deve ser um activista deste crescimento, por isso parterner, o que significa ter um comportamento activo, dado que o Criador, não possui outros meios de actuação senão por ele.
O semear tem o significado de caminhar com Jesus, ao seu lado, com Fé esclarecida, daí o acto de espera, enquanto a terra produz; só que o papel do cristão, também de descanso, é de uma actividade construtora, no sentido da descoberta do Reino, aquele onde todos serão felizes, é um cosmos outro, em que perdurará a paz. Neste e só neste contexto, há a felicidade e fraternidade globalizada, e para isso é preciso vivenciar já esse estado, na alegria do trabalho para a causa comum: a proclamação do Evangelho, que é o semear, sem estar preocupado com a colheita, dado que esta vem a todo o momento.
É a felicidade real, não as mascaradas felicidadezinhas, ou aquilo que está adstrito a estas os “divermentozinhos”, quando sem objectivos, que têm os outros por paradigmas, se fecham em casulos, como se a semente lá fortificasse. E o grande desafio de Jesus está aqui, no caminho da felicidade colectiva, na família global, que constitui este nosso planeta. Querer o Reino (“venha a nós o teu reino”), é uma atitude colectiva, mas de adesões individuais, não da luta por o “meu cantinho”, mas pela seara, onde todos semeamos as sementes.
Ninguém é obrigado a semear, mas nós os cristãos deveremos estar na frente da humanidade que nos cerca, e activar, com verdade, esta nossa missão (voluntária, porque ninguém é obrigado a isso), de caminhar, aqui, para uma terra cheia de fraternidade, e isso depende do nosso querer, pois o Espírito não nos deixará. Aceitaremos ser profetas neste país, tão falho de valores?
Joaquim Armindo
Mestrando
http://www.bemcomum.blogspot.com
Escreve no JANEIRO quinzenalmente, ao domingo.
Artigo da autoria de Joaquim Armindo, publicado no Jornal Primeira Mão, em 16 de Junho de 2006:
SOLIDARIEDADE COM ANDRADE FERREIRA
Quando o anterior (?) presidente da comissão política do PS da Maia, foi eleito, a sua primeira actividade foi criar as condições necessárias, para a então líder do grupo parlamentar do PS, na assembleia municipal, renunciasse, e foi assim que, por “motivos particulares e pessoais”, se viu obrigada a isso. Na verdade a usurpação do seu lugar de líder, nas reuniões preparatórias, levaram a dr.ª Paula Cristina, deputada da nação, a tomar a posição de, para que o partido não se fragilizasse, invocar outros motivos, e deixar que o “projecto e as ideias” dele pudessem ter o apoio dos maiatos. Nada disso aconteceu, e as derrotas eleitorais sucederam-se. Agora, invocando “motivos profissionais e pessoais”, o dr. Andrade Ferreira toma a mesma atitude, pede a suspensão, para mais tarde, renunciar. O partido socialista da Maia, perde consecutivamente quadros válidos, para que a mediocridade tome as rédeas de um poder, em nome “dos projectos e das ideias”, que não existem, ou se existem o povo da Maia, está farto de dizer que não as quer.
No caso do agora líder parlamentar, suspenso, as pressões foram e são enormes, chegando ao ponto de o atingir na sua honra e dignidade pessoais; poderosas forças do partido, hoje em lugar de destaque no comando da Maia, que ainda há bem pouco tempo foram risota no próprio plenário, tudo fizeram para que um dos representantes do partido, mais lúcido e capaz, se sentisse na obrigação de não querer partilhar o mesmo conjunto de ideias, e não ser forçado à ruptura, pura e simples, pública. A constituição de um acordo pré-eleitoral constituído na Maia, revelou-se frágil e incapaz de levar o partido a ser uma força pródiga em carácter oposicionista credível ao actual poder da maioria. Assim se desfaz mais uma tentativa de querer conciliar, aquilo que é inconciliável. Os prepotentes e caçadores de votos são sempre assim, tentam forjar unidades, e assumindo o poder, tentam libertar-se dos mais capazes e audazes, para não lhe fazerem qualquer sombra. Penso que o “caso do 25 de Abril”, foi aproveitado no sentido de dar a machadada final em quem ainda lhes fazia frente. Acusando Andrade Ferreira de não estar com aquela data e ter claudicado frente ao poder, admitindo não realizar qualquer comemoração (uma mentira, fácil de desmontar!), choveram acusações das mais torpes àquele deputado, que, penso, consequentemente, entregou nas mãos dos acusadores o lugar para que foi eleito, porque não precisa dele para nada, nem foi para isso que se candidatou, mas para servir as populações.
Ainda não perceberam aqueles que comandam os destinos do PS da Maia, não ser este o caminho, mas um outro passando pela seriedade política perante os eleitores, e pensam que só com o voto, controverso, dos militantes do partido, já têm os destinos do concelho nas mãos. Mas não é assim, os chutos que dão a todos que com inteligência e sem interesses pessoais querem estar ao serviço das causas públicas, num partido, são dados neles próprios, porque logo se verá quem são os mais capazes, e esses di-los o povo quem são e à falta da credibilidade necessária preferem optar pelos que já estão, dado que a serem outros, talvez a gestão fosse muito mais ruinosa. Andrade Ferreira é um médico prestigiado, reconhecido pela sua intelectualidade e personalidade, não veio para a política, no sentido da obtenção de favores, deles não precisa, ao contrário de outros, e que para servir os interesses públicos penalizou a sua família e profissão, mas daria de si o melhor para que o bem comum pudesse florescer, e na Maia se concretizasse o anseio de muitos: uma alternativa do partido socialista, afirmada na defesa de princípios e causas. Tal não conseguiu, e descobriu, creio, que este caminho não levará a lado nenhum, excepto àqueles que necessitam de pedidos, as chamadas cunhas, para atingirem patamares, que de outro modo não conseguiriam; a vida política está eivada do parasitismo, de quem só por este meio consegue ser notado e favorecido. Não é, porém, este o sentido que dá à vida Andrade Ferreira, e no seu caminhar para uma humanidade outra, não tem, necessariamente, de o fazer nesta frente, mas possui outras, porque todos nós precisamos de outras formas de dar expressão às nossas expectativas, e ao nosso sentir a vida.
A vida para Andrade Ferreira não é redutível à discussão política, sempre espartilhada, nos partidos políticos, mas existem outras formas de ser útil à sociedade, e quando se gastam energias num sentido que a nada conduzem, por lutas intestinas atingindo o inacreditável, porque anedóticas, mais vale ser frontal e, sem perder o sentido da sua posição na humanidade, remar com outros na prossecução dos seus altos desígnios.
Andrade Ferreira faz falta à política na Maia, mas não a qualquer preço, por isso a minha total e inequívoca solidariedade.
Joaquim Armindo
Membro da Comissão Política do PS da Maia
Um leitor disse:
Abelhudo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "ARTIGO PUBLICADO NO PRIMEIRO DE JANEIRO":
No dia 13 de Junho de 2006, fui publicado no Jornal O Primeiro de Janeiro, o artigo da autoria de Joaquim Armindo:
MOSCADEIRO
UM NOVO PARADIGMA
Existem lobos famintos pelo poder, que a tudo recorrem para esquartejar a democracia, colocando-a numa pose, que faz sentido ao povo, e a todos os amantes da liberdade e da paz, suplicar por regimes políticos que a varram, porque pelo menos não têm de ouvir sucessivamente a asneirada que por aí vai; tanto mais que de democracia, os reinos desses famintos nada possuem, antes pulula a incapacidade, a inoperância, a gerir o medo que os seus senhores manipulam e semeiam, no lodo do seu castelo. E depois, têm coragem de vir para a cidade proclamar aos quatro ventos, a sua benevolência e o respeito que dizem possuir pelo decoro, transparência, numa humildade que faz lembrar os uivos de quem tudo quer, nem que seja pela vingança e violência, às escondidas, e ao som das trombetas da democracia, fazem com que pareçam os paladinos da defesa dos direitos humanos. Ao menos, em ditadura, sabemos bem quem temos, e onde estão! Sou democrata, pelejei pela democracia, e não estou disposto, agora, a ceder ao som da sua ignominia, que, como disse, é de lobos famintos, à espreita dos poderes, para imporem as suas vontades, os seus próprios interesses. Usam o paradigma da mentira, para atingir esses fins, quando, está provado, mesmo aqui na Maia, ser necessário um novo, para caminhar na senda de uma sociedade sustentada hoje, porque o será no futuro. E esse novo paradigma, é construído, na verdade e no debate, sem sofismas, mas substantivo do caminho de uma humanidade globalizada, sem exclusões de qualquer espécie; e se assim não for, estamos perante a globalização interesseira, dos interesses e dos aparelhos, sabiamente montados, destruidores das vontades de um mundo livre e justo, mesmo neste microcosmos, que se chama Maia.
É que, finalmente, o dito “eleito” Presidente da Comissão Política da Maia, do PS, deu voz aos seus (não)pensamentos, em entrevista publicada no JANEIRO; de tão fraca, sem uma única ideia, mas vingativa, que é, não mereceria o nosso comentário, se não tivéssemos consideração para com os socialistas, e, em primeiro lugar, o povo da Maia. O vácuo produzido pelas suas palavras é demais importante, para que o possamos esquecer, porque, de facto, não dá mais para esconder aquilo que se passa no PS da Maia, não vá o nosso povo, pensar que são todos iguais, o que traria danos irreparáveis ao nosso quotidiano como partido e como pessoas de bem. Ao afirmar a dado passo, que existe uma grande movimentação no PS da Maia, de reorganização, que ninguém conhece, refere uma frase comum ao seu “antecessor” e líder “espiritual”, “temos ideias, temos projecto e agora temos que o passar ao papel e depois passá-lo ao terreno”, ora, tal frase é a cópia de quem afirmava o mesmo, e obteve a maior derrota nas eleições autárquicas. Tendo como companheiros de percurso os mesmos de sempre, que nunca tiveram nem ideias, nem projectos, o “senhor presidente”, ataca e, ao mesmo tempo que refere querer trabalhar com todos, dá umas palmatoadas naqueles que, justamente, ainda não tomaram posse. E aponta o dedo: se faltarem três vezes, mesmo que os actos da presente comissão política estejam eivados de ilegalidades, fora! É assim o “senhor presidente”, o homem do diálogo.
Este sr. dr., vai ao ponto de, na entrevista, dizer baboseiras a respeito da Secção de Pedras Rubras, desconhecendo completamente o que se passou, e passa, nesta secção do partido, e, estando-se nas tintas, para as tropelias lá cometidas, nem para o modo como está a ser gerida, ou de como num consultório médico, se pode controlar as pessoas, ao ponto de ser uma submissão.
Mas para lá das questões internas, onde o desconhecimento é atroz, fala na câmara municipal com um desplante de fazer pasmar; sente-se a insegurança e o desconhecimento, por completo, dos dossiês, e chega ao ridículo, o que diz sobre a situação financeira da câmara, de “que não vai dizer nada que não se saiba”, sobre o Bairro do Sobreiro, não se interessa pelo seu destino, e acerca do hospital privado na Maia, uma única novidade, com uma posição completamente antagónica aquela que o partido tem manifestado, referencia que nada tem contra “um hospital em cada freguesia”, o que dá vontade de uma enorme risota, se quisermos ser sérios, politicamente. Nunca um líder do PS da Maia, fosse ele quem fosse, concedeu uma entrevista tão atabalhoada, como esta, mais valia continuar calado, pelo menos para o partido socialista, seria melhor.
Por tudo isto, é que o partido socialista na Maia, precisa de um novo paradigma, de uma visão renovada e consistente. Precisa de uma liderança que corte com o passado, faça a ruptura, não de quem esteja preso a um passado recente, e inseguro na sua posição, não argumente nada, uma única proposta não saia da sua boca; é, de facto, de uma desorientação total e de falta de rumo, incapaz, por isso mesmo, de orientação programática. E sem isto, o povo maiato, nunca terá alternativa à maioria que o governa.
Joaquim Armindo
Membro da Comissão Política do PS da Maia
http://www.bemcomum.blogspot.com
Escreve esta coluna quinzenalmente.
Sob o lema “Crescer em Segurança”
Semana Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho de 2006 é dedicada à segurança dos jovens no trabalho
. Segunda-feira, 19 de Junho, é lançada em toda a Europa uma campanha de informação e sensibilização sobre a segurança dos jovens no trabalho promovida pela Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (AESST). |
O número de jovens vítimas de acidentes de trabalho é demasiado elevado. Na Europa, os jovens entre os 18 e os 24 anos de idade estão duas vezes mais expostos ao risco de ocorrência de acidentes não mortais no local de trabalho do que os trabalhadores dos outros grupos etários.
Em Portugal, em 2002, dos 248.097 acidentes de trabalho ocorridos, 112.434 aconteceram com trabalhadores jovens, dos 15 aos 34 anos. É quase 45% do total de acidentes. Nos acidentes de trabalho mortais, de um total de 357, 23 aconteceram com jovens com idades entre os 18 e os 24 anos e 74 com trabalhadores entre os 25 e os 34 anos de idade. (Dados estatísticos da DGEEP – MTSS).
As entidades patronais têm de se esforçar mais por proteger os trabalhadores jovens; os jovens, ao entrarem no mundo do trabalho, têm de estar mais a par das questões de saúde e segurança.
Segunda-feira, 19 de Junho, é lançada em toda a Europa uma campanha de informação e sensibilização sobre a segurança dos jovens no trabalho promovida pela Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (AESST).
Para assinalar o início da campanha no nosso país, o Instituto para a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, enquanto Ponto Focal Nacional da AESST, realiza nesse dia uma sessão em Guimarães, no Centro Cultural Vila Flor, pelas 09h30 (programa em anexo).
A decorrer sob o lema “Crescer em Segurança”, a campanha culmina com a Semana Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho, de 23 a 27 de Outubro de 2006.
Durante essa semana, todas as instituições responsáveis pela segurança e saúde, organismos do sector público e privado, empresas ao nível do local de trabalho, incluindo PME, sindicatos e especialistas em segurança, gestores, supervisores e trabalhadores, a comunidade educativa - escolas, universidades e instituições de formação, organizações de jovens, organismos de estágios - são convidados a organizar as suas próprias actividades.
A sensibilização dos jovens trabalhadores para os riscos da SST e para o que precisam fazer quando começam a trabalhar; a sensibilização das entidades patronais para o que devem fazer quando um jovem começa a trabalhar e para a necessidade de agirem em conformidade; a educação de sensibilização para os riscos e SST na formação profissional - preparação para o primeiro dia de trabalho e o apoio à Estratégia de Lisboa, em especial, ao Pacto para a Juventude são os principais objectivos da campanha.
Conta com o apoio de todos os Estados-Membros, dos países candidatos e dos países EFTA, bem como das Presidências austríaca e finlandesa da UE, do Parlamento Europeu e da Comissão Europeia e dos parceiros sociais europeus.
A campanha "Crescer em Segurança" incluirá:
. Pacotes informativos em todas as línguas oficiais dos Estados-Membros da UE.
. Cartazes e folhetos de sensibilização.
. Um website multilingue: http://ew2006.osha.eu.int
. Um Concurso de Vídeo para seleccionar o “Jovem Realizador Europeu do Ano”.
. Prémios Europeus de Boas Práticas para distinguir empresas ou organizações, incluindo escolas, universidades e instituições de formação, que tenham contribuído de forma notável e inovadora para assegurar que os jovens iniciem a sua vida profissional de forma segura, e que a sensibilização para os riscos e a prevenção seja promovida nas empresas, escolas e universidades.
. Eventos e actividades especiais em toda a Europa para pôr na prática as principais mensagens da campanha em todas as organizações, grandes e pequenas, públicas e privadas, locais, nacionais e internacionais.
A campanha visa apoiar:
Os jovens:
. O jovens devem ser cidadãos informados e capacitados
. Todos os jovens trabalhadores devem possuir uma consciência e compreensão básicas sobre as questões da saúde e da segurança no trabalho e a sua importância, bem como sobre os seus direitos/responsabilidades e onde podem obter ajuda e informação
. Todos os jovens devem receber a formação necessária em SST - no local de trabalho, em cursos de formação profissional, etc.
Entidades patronais e supervisores:
. As entidades patronais devem criar empregos de qualidade para os jovens trabalhadores e estar conscientes das vantagens implícitas para o recrutamento e a retenção
. As entidades patronais e os supervisores devem estar conscientes dos riscos para os jovens, do modo como surgem e do que necessitam fazer
. As entidades patronais devem abranger os jovens trabalhadores nas avaliações de riscos e tomar medidas adicionais adequadas para os proteger - atribuição adequada de tarefas tendo em conta a sua experiência e competências (limitadas), informação, formação, supervisão, etc.
. As entidades patronais devem assegurar que todos os trabalhadores jovens e novos recebam formação inicial e supervisão - isto oferecer uma oportunidade de promover métodos inovadores, tais como a criação de parcerias entre um jovem trabalhador e um orientador mais velho
Integração efectiva da SST na educação:
. Os jovens que saem da escola devem possuir uma consciência e compreensão básicas sobre as questões da saúde e segurança no trabalho e sua importância, bem como sobre os seus direitos/responsabilidades
. Os estudantes universitários e de cursos profissionais, incluindo cursos empresariais e profissionais, devem receber formação e informação relevantes em matéria de SST como parte integrante desses cursos
. A SST deve constituir uma parte integrante da preparação e organização dos programas de estágio
. Os decisores políticos nas áreas da educação, do emprego e SST devem cooperar por forma a incluir a SST na educação nas áreas acima indicadas
Intermediários que trabalham com jovens:
. Os programas e centros de emprego para jovens devem fornecer informações sobre SST aos seus clientes - tanto aos jovens trabalhadores como às entidades patronais
. Na escola, os jovens devem receber informação sobre SST antes de iniciarem as suas experiências profissionais ou antes de serem colocados.
. A cooperação eficaz entre os organismos de emprego, de SST e de educação é fundamental para gerir a SST, ao assegurar a sua inclusão como parte integrante do planeamento e da organização de estágios.
Decisores políticos:
Área do emprego:
. inclusão da criação de empregos de qualidade destinados a jovens nas estratégias/agendas referentes ao emprego, incluindo o reconhecimento das questões relacionadas com a SST
. acções políticas para garantir que os jovens sejam cidadãos informados e capacitados relativamente à SST
. Área da educação e da formação profissional:
. acção política para assegurar a inclusão da educação em matéria de riscos no currículo educativo de cada criança
. acções políticas tendentes a assegurar uma educação adequada em gestão de riscos para as profissões críticas em matéria de segurança
. promoção da integração da SST nas políticas, acordos e iniciativas em matéria de emprego para jovens
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.
Luís de Camões
|
Index da Música Portuguesa
(RDP-Antena 1)
A lista que se segue, embora não sendo exaustiva, serve para exemplificar a situação da música portuguesa nos alinhamentos de continuidade (‘play list’) da rádio pública, a estação que os cidadãos e empresas de Portugal financiam com a contribuição áudio-visual (antiga taxa de radiodifusão) cobrada na factura mensal de electricidade (Lei 30/2003).
Banidos/excluídos da play-list da Antena 1 | |
Adriano Correia de Oliveira | José Carvalho |
Aldina Duarte | José Medeiros |
Alfredo Marceneiro | José Peixoto |
Almanaque | Júlio Pereira |
Amália Rodrigues | Laurent Filipe |
Amélia Muge | Lua Extravagante |
Anabela | Lucília do Carmo |
Anamar | Luís Cília |
Ana Moura | Luiz Goes |
Ana Sofia Varela | Lula Pena |
António Chaínho | Maio Moço |
António Emiliano | Mandrágora |
António Pinho Vargas | Manuel Freire |
António Pinto Basto | Mare Nostrum |
António Zambujo | Margarida Bessa |
Aqua d´Iris | Maria Ana Bobone |
Argentina Santos | Maria Viana |
At-Tambur | Mariza |
Banda do Casaco | Melodias do Vento |
Belaurora | Mendes Harmónica Trio |
Bernardo Sassetti | Moçoilas |
Brigada Victor Jara | Modas ao Luar |
Canto da Terra | Mu |
Canto Nono | Naná Sousa Dias |
Carla Pires | Navegante |
Carlos Alberto Moniz | Negros de Luz |
Carlos Barretto | Nem Truz Nem Muz |
Carlos do Carmo | Nuno da Câmara Pereira |
Carlos Martins | Nuno Guerreiro |
Carlos Paredes | Ódagaita |
Carlos Zíngaro | Orchestra Nova Harmonia |
Célia Barroca | Paco Bandeira |
Chuchurumel | Paulo Bragança |
Ciganos D’ Ouro | Pedra d´Hera |
Contrabando | Pedro Barroso |
Corvos | Pedro Caldeira Cabral |
Danças Ocultas | Pedro Jóia |
Dar de Vaia | Pedro Moutinho |
Dazkarieh | Pilar Homem de Mello |
D´Corda | Quadrilha |
Dead Combo | Quarteto 1111 |
Duo Ouro Negro | Quinteto Amália |
Eduardo Ramos | Quinteto de Jazz de Lisboa |
Fernando Farinha | Quinteto Lusitânia |
Fernando Girão | Raízes |
Fernando Machado Soares | Rão Kyao |
Fernando Maurício | Real Companhia |
Filarmónica Fraude | Realejo |
Frei Fado d´El-Rei | Rodrigo |
Francisco Naia | Roldana Folk |
Gaiteiros de Lisboa | Ronda dos Quatro Caminhos |
Galandum Galundaina | Rosa dos Ventos |
Isabel Silvestre | Samuel |
Janita Salomé | Segue-me à Capela |
Joana Amendoeira | Teresa Silva Carvalho |
João Braga | Terrakota |
João Chora | Tet Vocal |
João Lóio | Trovas à Toa |
Joel Xavier | Vai de Roda |
Jorge Rivotti | Vá de Viró |
José Barros | Vicente da Câmara |
TODA A MÚSICA DE COIMBRA |
Passagens esporádicas e quase sempre o mesmo tema | |
Afonso Dias | Mafalda Veiga |
Ala dos Namorados | Maria João e Mário Laginha |
Ana Laíns | Marta Dias |
| Marta Plantier |
Camaleão Azul | Mísia |
Camané | Naifa, A |
Carlos Mendes | Né Ladeiras |
Cristina Branco | Paula Oliveira e Bernardo Moreira |
Eugénia Melo e Castro | Quinta do Bill |
Fausto Bordalo Dias | Rio Grande |
Fernando Tordo | Rodrigo Leão |
Filipa Pais | Sara Tavares |
Jáfumega | Sétima Legião |
João Afonso | Sheiks |
José Afonso | Som Ibérico |
José Mário Branco | Três Tristes Tigres |
Kátia Guerreiro | Trovante |
Luís Portugal | UHF |
Madredeus | Vitorino |
Mafalda Arnauth | Vozes da Rádio |
Última actualização: 16-06-2006