quinta-feira, março 31

Tenho recebido alguns telefonemas e e-mails, relativos ao artigo publicado na 3.ª feira no Primeiro de Janeiro, de parabéns e incitamento. Será publicado neste blogue na próxima 3.ª feira.
Todos eles de militantes do PS.
Um obrigado, pela solidariedade demonstrada. Na certeza que os ideais do socialismo e da esquerda, vencerão!

ARTIGO A PUBLICAR NO PRIMEIRO DE JANEIRO

No próximo domingo, no Jornal Primeiro de Janeiro, coluna Água Viva, será publicado o artigo da minha autoria:

"COMUNHÃO FRATERNA"

LUGAR AO SUL


Caro (a) ouvinte do “Lugar ao Sul”,

Se já contactou a direcção de programas da Antena 1 e a administração da RDP solicitando a colocação do programa “Lugar ao Sul” num horário adequado, e se não lhe responderam ou se a resposta não foi satisfatória, pode dar conta do seu descontentamento ao Primeiro-Ministro (josesocrates@ps.parlamento.pt ou através do portal do Governo http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Geral/Contactos), para que ele tenha conhecimento do modo como os responsáveis da RDP-Antena 1 tratam os ouvintes e assim possa tomar as medidas necessárias.
Se ainda não apresentou o seu pedido, não deixe de o fazer agora, porque só com o empenho de todos teremos força para fazer valer a nossa vontade.
Pode utilizar os seguintes contactos:

<antena1@rdp.pt> (geral da Antena 1)
<tiagoalves@rdp.pt> (actual director de programas da Antena 1)
<isabel.potier@rtp.pt> (secretária do presidente Almerindo Marques)
<almerindo.marques@rtp.pt> (presidente do conselho de administração)
<luis.marques@rtp.pt> (vogal do conselho de administração)

São os ouvintes que através dos seus impostos e da contribuição do audiovisual (cobrada na factura da electricidade) financiam a rádio pública e, como tal, não prescindem do direito a serem tratados com dignidade e respeito.

Álvaro José Ferreira

quarta-feira, março 30

COMO SE PREVIA, CATARINO É CANDIDATO

1.- Após negociações entre a oposição interna a Jorge Catarino e este, foram conseguidas as necessárias condições para que Jorge Catarino, seja o candidato único;
2.- Na reunião da Comissão Política, de ontem, da Maia, Catarino obteve mais de 90% de votos, tendo votado contra 3 membros, 2 brancos e 2 abstenções;
3.- No entanto a unidade conseguida ainda não é total. Pelo menos 2 militantes estão a ser vetados;
4.- Vamos esperar, que o bom senso triunfe; a unidade deve ser total.
UM FACTO É PORÉM INDESMENTÍVEL, HOUVE UMA GRANDE VOTAÇÃO E UNIDADE EM TORNO DE CATARINO. SEGUNDO ESTE, VENCEU O PS.

AINDA OS LEITORES

Lá irá mais uma fotografia do Infantário do Lg do Caldas, para o correio...
E lá se foi também um tacho que o Santana gostaria !

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in SIC online

O embaixador de Portugal junto da OCDE, Basílio Horta, colocou o lugar à disposição do novo Governo, mas foi confirmado no cargo pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Diogo Freitas do Amaral.

"O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, com a anuência do senhor primeiro-ministro, confirmou o Dr. Basílio Horta no posto que actualmente ocupa", lê-se num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE).
A nota indica que Basílio Horta, nomeado para a OCDE em Outubro de 2002 pelo anterior Governo PSD/CDS, colocou o seu lugar à disposição "imediatamente após a posse do novo executivo" de José Sócrates. A missão de Basílio Horta como embaixador de Portugal junto da OCDE termina em Outubro próximo, altura em que completa três anos no cargo. Basílio Horta é um dos "históricos" dos CDS/PP, partido fundado por Diogo Freitas do Amaral.
Ambos foram candidatos apoiados pelos partidos da direita às eleições presidenciais (Freitas em 1986 e Basílio Horta em 1991) contra o socialista Mário Soares que os derrotou.

terça-feira, março 29

MAIS, DOS LEITORES


Exmo. Sr. Presidente do Conselho de Administração da Rádio e Televisão de Portugal, SGPS,

O programa “Lugar ao Sul”, que tinha um horário digno, foi relegado pelo antecessor do actual director de programas da Antena 1 para um horário esconso que é impraticável pela esmagadora maioria dos potenciais ouvintes e que exige aos ouvintes indefectíveis um sacrifício nada razoável. É desumano e degradante, sobretudo para os ouvintes que com o seu trabalho árduo contribuem para a prosperidade do país (de que a RDP faz parte) ser-lhes negado o direito de poderem recuperar algum do sono sacrificado durante a semana. É revoltante que isto se esteja a passar com um dos programas mais queridos e amados da rádio portuguesa. Muitos têm sido os pedidos feitos pelo vasto auditório do programa ao director de programas da Antena 1 solicitando a sua colocação num horário praticável, mas o sr. Tiago Alves continua de forma autista e prepotente a desrespeitar e a desconsiderar os ouvintes nem sequer se dignando responder. Eu próprio lhe enviei uma sugestão da qual passo a transcrever um excerto: «Sem prejuízo da colocação do programa num horário mais “visível” na próxima grelha, podia agora ser feito um pequeno reajustamento que seria muito bem recebido por muitos ouvintes que não estão satisfeitos com o horário actual. Dado que o espaço 10:00 – 11:00 é preenchido com alinhamento musical, bastaria adiantar o programa em uma hora, passando tal alinhamento para o espaço 07:00 – 08:00. Seria um gesto de boa vontade e de consideração para com o vasto e fiel auditório no qual tenho o grato prazer de me incluir». Apesar da razoabilidade da sugestão apresentada, o sr. Tiago Alves nem sequer teve a dignidade de responder refugiando-se no silêncio.
Assim sendo, e na qualidade de ouvinte empenhado, venho apelar a V. Exa. no sentido de se dignar chamar o sr. Tiago Alves à razão no sentido do programa “Lugar ao Sul” voltar a ocupar um horário decente. São os ouvintes – insisto em afirmá-lo – que através dos impostos e da contribuição do audiovisual (ex-taxa de radiodifusão) financiam a rádio pública e, como tal, não prescindem do direito a serem tratados com dignidade e respeito.
Na expectativa de que V. Exa. tome providências em conformidade com a justa pretensão dos ouvintes, subscrevo-me com os melhores cumprimentos,

Álvaro José Ferreira

DOS LEITORES

in Público 26/03/05 (2)

É lúgubre

Vasco Pulido Valente

Apareceu em cena um novo grupo com o propósito pouco original de salvar a Pátria e "refundar" a direita, neste caso o PSD. O chefe é o miraculado António Borges (que Deus salvou de um desastre de avião para nosso futuro gozo e benefício) e os comparsas já anunciados Leonor Beleza, Rui Rio, Aguiar Branco, Jorge Bleck (quem?...), Silveira Botelho e Alexandre Relvas. Como de costume, o chefe foi à televisão (à RTP, evidentemente) dizer de sua justiça e, como de costume, não tinha nada a dizer. Tudo espremido, Borges não passou da velha panaceia liberal, mil vezes repetida desde Thatcher e Reagan: reduzir o Estado, baixar impostos, privatizar e desregular. Falou também na "integridade" da política e no espírito de serviço público, duas baboseiras sem sentido, que ele piedosamente toma a sério. Se ele quer de facto, e jurou que sim, "discutir ideias", tem de arranjar primeiro meia dúzia delas.O mal disto não é o exercício em si, que de resto a lei garante e protege. O mal é a espécie de indivíduos que hoje sentem em si próprios a irresistível vocação de nos pastorear. De onde vêm eles? Que tradições representam? Quem os recomenda e apoia fora do pequeno mundo em que circulam? Ninguém sabe. Aconteceu o mesmo com o Compromisso Portugal e o Portugal Positivo. Um certo sucesso, uma certa competência e muita "modernidade" saloia chegaram para convencer personagens dolorosamente modestas da sua importância e lucidez. Para governar bem, julgam elas, basta aplicar as boas regras, como qualquer gestor em qualquer empresa ou em qualquer país "competitivo". A suspeita de que há uma diferença entre Portugal e a Irlanda ou, por exemplo, a Goldman Sachs não penetra, nem pode penetrar, naquelas cabeças. Embora substancialmente melhor e com uma vida que de Boliqueime a São Bento lhe ensinou muita coisa, Cavaco inaugurou a estirpe dos políticos que não conheciam Portugal: a história, a sociedade, a cultura. Estes de agora só vão até ontem. Antes de Cavaco o país não existia e hoje só existe como abstracção estatística. Daí a presunção absurda de que ele é uma massa moldável, a que basta aplicar as pressões convenientes, com o indispensável complemento de optimismo e fé: o famoso "acreditar em nós" tão útil no futebol e na economia. Não se consegue imaginar indigência mental mais devastadora e lúgubre. Mas com certeza o PSD vai gostar.

segunda-feira, março 28

LEGISLAÇÃO SOBRE CHAMINÉS

Finalmente acaba de ser publicada a Portaria n.º 263/2005, de 17 de Março (Diário da República 1 Série B, n.º 54, de 17 de Março.
Esta Portaria define as condições de descarga de poluentes para atmosfera, e o cálculo de altura das chaminés. Há a considerar duas questões a determinação em função do nível do nível de emissão dos poluentes atmosféricos e dos obstáculos próximos e a calculada com base nas condições de emissão de efluentes gasosos.
De qualquer forma a chaminé terá que ter uma altura mínima do solo ao cume de 10 metros, sendo que em qualquer circunstância do telhado ao fim da chaminé, a altura mínima deverá ser de 3 metros.
Existem fórmulas para o cálculo da altura da chaminé, que devem ser verificadas na Portaria referida.
Esta Portaria, prevista no Decreto - Lei 78/2004, de 3 de Abril, é um passo legislativo para a defesa das populações e do Protocolo de Quioto.

domingo, março 27

ARTIGO A PUBLICAR NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Na próxima 3.ªFeira, será publicado um artigo da minha autoria, no Jornal Primeiro de Janeiro:

"AS AMÊNDOAS, AS AMÊNDOAS, SENHORES!"

sobre o caso de "lesa Maia", poder-oposição, na Maia, como se não houvesse mais nada nestas Terras do Lidador.

Se uma decisão estava errada, então ainda não foi a decisão final. A única decisão final, é a decisão certa.Todas as outras, são decisões intermediárias.
Um erro, mostra o caminho que não deve ser seguido.
"Quem decide, pode errar. Quem não decide, já errou"
Frase de Herbert von Karajan, maestro austríaco.



http://www.academianovak.com.br/

sábado, março 26

UM GOVERNO PARA QUATRO ANOS

As primeiras semanas do novo Governo Português, fazem prever uma boa governação.

Nada fazia esperar as atitudes e a determinação de José Sócrates.

Quer nos programas, quer na sua defesa José Sócrates, tem sido uma boa surpresa.

Sempre crítico, como sou, não posso deixar de aqui louvar as suas atitudes.

Deixo uma parte de um dos seus cronogramas, publicado no Expresso.

Quase que me atrevo a dizer a Sócrates que pode certificar o seu Conselho de Ministros, pela ISO 9001:200.

Esperemos por mais actos de governação.

sexta-feira, março 25

UM LEITOR ENGANADO

Um leitor escreveu o seguinte:

"aqui vai um comentário para não pensar que está a falar sozinho:sem comentários "

Este leitor, que assina Anónimo, está enganado. Existem muitas pessoas a lerem este blogue, pelo menos pelas estatísticas, mais de 5 000 páginas foram lidas.
Informo-o que além de Portugal, vem o Brasil seguido pelos Estados Unidos e por aí fora.

Lamento desiludi-lo, mas a vida é assim. E mesmo que estivesse a falar sózinho, Santo António também, falava aos peixes e podia continuar com os exemplos.

Diga quem é, tem o meu e-mail. Não tenha medo, o chefe não morde.

ARTIGO NO JORNAL O DESAFIO

Artigo publicado no Jornal O DESAFIO, da Comunidade Paroquial de S. João da Foz do Douro, ontem, da minha autoria e de Lurdes Gomes.
PADRE MOURA: PÁROCO DA FRATERNIDADE



No tempo em que o Padre Moura foi Abade da Foz, estávamos na década de 1870, a Foz era uma pequena povoação de pescadores, com agricultura doméstica à mistura, gente muito humilde, vivendo à beira do rio e mar, e de intelectuais que iam a banhos na época do verão, que a transformavam num centro de vida mundano da alta sociedade portuense.

O Padre Moura nascido em 29 de Abril de 1839, em S. Pedro da Cova, depois dos seus estudos teológicos e de uma passagem pelo Brasil, foi colocado em S. João da Foz, no dia 12 de Novembro de 1876, e viria a falecer de uma pneumonia dupla em 6 de Junho de 1887, com apenas 48 anos, tendo o seu último sermão sido feito na Capela de Nossa Senhora da Ajuda, em Lordelo.

Homem de convicções profundas não descurou a sua intervenção social e política. Nesta foi procurador à Junta Geral do Distrito do Porto, pelos Concelhos de Gondomar e Valongo, eleito pelo Partido Regenerador, tendo sempre um sentido da política como serviço, o que naturalmente, ontem como hoje, traz dissabores. A caridade, amor pelos outros, era uma característica vincada na sua acção, estando continuamente junto aos mais desfavorecidos, não só nos seus sermões, mas na prática quotidiana, assim, não é por acaso que ainda hoje a população da Foz, mais pobre, continue a chamar-lhe o “Padre Santo”, e a religiosidade popular uma veneração saliente. A Banda Marcial da Foz, a Associação de Socorros Mútuos da Foz do Douro (hoje inexistente) e a Corporação dos Meninos da Devoção de Nossa Senhora da Graça, tiveram-no como um dos seus fundadores, numa simbiose entre o profano e o divino, dado que esta corporação tinha por objectivo o Lausperene (adoração ao Santíssimo).

Conta-se um facto saliente na piedade do Abade Moura, que devoto fervoroso do Sagrado Coração de Jesus, organizou uma “aparatosa” procissão em sua honra, em apenas três dias, passando por ruas entapetadas de flores, ornadas de bandeiras, galhardetes e colchas em todas as varandas e janelas, sendo a guarda de honra feita pelo Batalhão Escolar da Aula Oficial de Santo Ildefonso e música da banda Marcial da Foz. Esta, realizada em 8 de Julho de 1886, foi continuada pelos anos seguintes.

Características eram a Procissão de Nosso Senhor dos Passos, no quarto domingo da Quaresma e que percorria os cinco passos da freguesia, a saber: Passo do Passeio Alegre, Passo da Rua Bela, Passo de Santa Anastácia , Passo da Rua do Alto da Vila e Passo do Largo do Rio da Bica, sendo que a população da Foz caprichava no arranjo das ruas e das casas e da Procissão Eucarística aos Enfermos.

Filho de pais Foreiros à Mitra do Porto, o pai era lavrador e faleceu novo, deixando três filhos. A sua mãe lutou para que pelo menos a sopa não faltasse, daí talvez a consagração do Reverendo Moura à causa dos que menos tinham, mesmo assim conseguia, apesar da sua determinada opção política, a admiração de todo o povo, mesmo daqueles que não comungavam do seu ideal, talvez porque sempre colocou o Evangelho na sua vida.

“Desde a sua nomeação até ao último momento da sua vida, ele consagrou toda a sua actividade, os brilhos da sua inteligência e os tesouros do seu coração ao desempenho correcto e digno da missão de pastor de almas. Teve lutas que lhe foram levantadas pela politica e acirradas pelos caprichos de vaidades e irritadas e influências abatidas, mas a dignidade do seu carácter, a autoridade do seu nome e o prestígio das suas aptidões fizeram-no combater sempre ao lado da justiça e obter a consideração que pretendiam amesquinhar-lhe”, assim escrevia o Jornal da Manhã, de 7 de Junho de 1887, acerca da sua morte, de acordo com D. Gabriel de Sousa e Dr.ª Isabel Osório, no livro “Vós sereis minhas testemunhas”, editado em 1987, pela Paróquia de S. João da Foz do Douro.


Se trazemos a esta coluna o Padre José Moura, cujo corpo se encontra exposto no Cemitério da Foz, pela vontade popular, e conhecido pelo “Santo Padre Moura”, em contínua veneração pela população da Foz, é porque reconhecemos nele um exemplo de vida e de consagração ao Povo e a Deus. É certamente uma figura ímpar na história da Foz, a que temos de dar referência, neste caminho de revelar a Foz.

Lurdes Gomes e Joaquim Armindo



quinta-feira, março 24

APELO


Apelo para apoio ao programa de rádio “Lugar ao Sul”

Aos leitores desta mensagem e a todos quantos apreciam a cultura tradicional portuguesa venho solicitar apoio ao único programa do género no universo das rádios com cobertura nacional – o “Lugar ao Sul”, da Antena 1. Este excelente programa da autoria de Rafael Correia, divulga a cultura tradicional mais genuína (música, poesia, usos e costumes) que ainda não foi contaminada pela cultura de massas veiculada pelos media audiovisuais e é um autêntico oásis no deserto inóspito da rádio portuguesa. Com efeito, trata-se de um programa de cultura viva feito do contacto “in loco” com as pessoas as quais colaboram de forma espontânea e sem reservas, em grande parte, graças ao jeito e habilidade do carismático e inimitável Rafael Correia.
O “Lugar ao Sul” era emitido nas manhãs de sábado num horário digno (09:00h – 11:00h) que dava às pessoas que trabalham (ou estudam) de segunda a sexta-feira, a possibilidade de o ouvir e assim fruirem do melhor da cultura tradicional autêntica. Contudo, há alguns meses atrás, o programa foi sub-repticiamente mudado para duas horas mais cedo (07:00h – 09:00h) impedindo assim muita gente de o ouvir sobretudo as pessoas que, com todo o direito, tem de recuperar algum do sono sacrificado durante a semana. E isto é tanto mais revoltante e intolerável na medida em que são os ouvintes que com os seus impostos e com a contribuição do audiovisual (cobrada aos consumidores domésticos de electricidade) financiam a rádio pública e, como tal, têm o direito inalienável de exigirem ser tratados com dignidade e respeito. Esta mudança de horário não prenuncia nada de bom. Acabar com o programa abruptamente iria dar muito nas vistas e provocar reacções do fiel auditório. Então muda-se o programa para um horário esconso, as audiências vão gradualmente diminuindo para valores residuais e assim o director de programação pode extinguir o programa alegando que não se justifica a sua continuação por não ter audiência. É bom não esquecer que, há vários anos, o programa esteve sob a ameaça do cutelo e só não lhe foi dado o golpe de morte porque os fiéis ouvintes e algumas individualidades de reconhecido mérito cultural se mobilizaram contra tal intento.
É por de mais conhecida a ignorância e a insensibilidade de boa gente que ocupa cargos de responsabilidade em algumas estações de rádio, em virtude da educação que tiveram lhes ter formatado a cabeça pelos padrões da cultura pop anglo-saxónica. Por outro lado, o grande profissional de rádio que é Rafael Correia, que não se restringe a ficar comodamente sentado no estúdio a tocar “playlists”, de qualidade duvidosa, enviadas pelas “majors” discográficas, mas que se dá ao trabalho de ir ao terreno em busca de autênticos tesouros sonoros, não merecia esta forma de tratamento. Rafael Correia revela-se como um digno sucessor de Michel Giacometti e é merecedor de todo o reconhecimento e apoio, que pelos vistos lhe são negados tal como o foram ao ilustre etnógrafo francês que amou tanto este país que escolheu a aldeia alentejana de Pêro Guarda para a sua última morada.

Cabe-nos pois impedir que mais um crime de lesa-cultura venha a ser cometido. Por isso, venho apelar à vossa mobilização no sentido de enviarem mails, de forma regular (pelo menos uma vez por semana) dirigidos ao director de programas da Antena1 e à administração da RDP, exigindo que o “Lugar ao Sul” seja reposto no horário anterior (09:00h – 11:00h) da manhã de sábado. Não lhes vamos dar descanso enquanto a nossa justa pretensão não for satisfeita.
Podem enviar as vossas mensagens para:

<antena1@rdp.pt> (geral da Antena 1)
<tiagoalves@rdp.pt> (actual director de programas da Antena 1)
<isabel.potier@rtp.pt> (secretária do presidente Almerindo Marques)

Também podem, ao mesmo tempo ou em alternativa, usar o espaço de sugestões e reclamações reservado no “site” da Rádio e Televisão de Portugal:

http://www.rtp.pt/wportal/participe/formulario.php?programa=RDP%20LUGAR%20AO%20SUL

Podem ainda telefonar para os números 217 947 000 ou 213 820 000. Peçam à telefonista para passar à Antena 1. Depois tenham o cuidado de pedir à pessoa que vos atender para tomar nota por escrito da vossa reclamação e que a mesma seja entregue ao director de programas e à administração.

Álvaro José Ferreira
<ajferreira74@hotmail.com>


Nota 1: Queira dar esta mensagem a conhecer aos seus familiares e amigos para que também eles possam colaborar nesta campanha. Se preferir, envie-me endereços de e-mail que eu próprio procederei ao envio da mensagem. Garanto-lhe que a origem dessa informação será mantida confidencial.
Não se acomode! Proteste! Mas faça-o hoje mesmo! Amanhã pode ser tarde de mais. Se ficarmos passivos, o director de programas pode concluir que o programa não tem ouvintes interessados e cair na tentação de o extinguir. Para não ficar com o peso na consciência de nada ter feito para evitar tal crime faça ouvir a sua voz!

Nota 2: Se pertence ao número daqueles que gostariam que o programa voltasse a incidir em todo o território português – “Lugar ao Sul” [do rio Minho] – e se também gostaria que fosse editada uma colecção de CDs (a preços acessíveis) com as melhores recolhas de Rafael Correia (música tradicional e poesia popular) aproveite para dar conta desse desejo.

Nota 3: Se não lhe responderem ou se a resposta não for satisfatória, pode dar conta do seu descontentamento ao Primeiro-Ministro (josesocrates@ps.parlamento.pt), para que ele tenha conhecimento do modo como os responsáveis da RDP-Antena 1 tratam os ouvintes e assim possa tomar as medidas necessárias.

P.S.: Envio em anexo um texto notável sobre o programa “Lugar ao Sul” escrito pelo Prof. Doutor Manuel Pinto, do Departamento de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho, que se pode ler na página (http://www.alquimista.net/htm/public2.htm).

MSN Busca: fácil, rápido, direto ao ponto. Encontre o que você quiser. Clique aqui.

quarta-feira, março 23

É PRECISO NÃO TER VERGONHA

O Sr. Dr. Jorge Catarino, candidato à Câmara Municipal da Maia, pelo PS, andou de braço dado com o poder instalado na Maia, durante quatro anos, votou consecutivamente ao lado da maioria, recebeu os euros de administrador do SMEAS, pelo caminho saneou um técnico socialista, e agora anda aos berros com o Presidente da Câmara.
Que falar do acordo entre ele e o Presidente da Câmara, para que este não fizesse o inquérito, aquando das fotocópias e correio pago pelos SMAS, para sua propaganda pessoal ? E sabiam que ele queria tirar as fotocópias na própria Câmara.
Isto não é política ! É preciso não ter vergonha !
E esperem pelos próximos dias, que aí vem mais.

TUDO PARECE RESOLVIDO NA MAIA

Infelizmente o Dr. Jorge Catarino, vai ser o candidato à Câmara Municipal da Maia, e ninguém dos orgãos dirigentes Nacionais ou Distritais, quer saber disso.

O PS vai perder esta única oportunidade de ganhar a Câmara da Maia !


Sempre existia um acordo Jorge Catarino, Francisco Assis e José Catarino.

Assim não, Eng.º José Sócrates !

terça-feira, março 22

A MADEIRA DA AMAZÓNIA

Está a ser descarregada no Porto de Leixões, madeira ilegal, retirada da Amazónia.

Não comprendo como é que a polícia manda prender os activistas que denunciam esta situação.
Não seria melhor verificar se a madeira é legal, ou ílegal, e depois agir em conformidade. A polícia é pouca para lutar contra o crime. Aqui o crime não é protesto, mas a ilegalidade de abater árvores da Amazónia.
Veja bem, Eng.º José Sócrates, esta matéria!

ARTIGO A PUBLICAR NO PRIMEIRA MÃO

Na próxima 5.ª Feira, será publicado no Jornal Primeira Mão, da Maia, um artigo da minha autoria, sobre as próximas eleições autárquicas:

"UMA ALTERNATIVA PARA A MAIA"

ARTIGO PUBLICADO NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Artigo da minha autoria, publicado no Jornal O Primeiro de Janeiro, de 15/3/2005.
MOSCADEIRO




ATÉ SEMPRE, DR. ARAÚJO !



Ainda o vejo, pijama, robe, sentado à sua secretária de médico, em casa, três da manhã, atento e resoluto. Estava a sentir-me mal, já lá vão muitos anos, a minha mulher solicitou-lhe auxílio, de madrugada e via telefone, levantou-se logo, a minha casa quase em frente da sua, recebeu-me e medicou-me.

Toda a rua, a freguesia de Vila Nova da Telha e Moreira, sabe quem era: um médico sempre pronto, no seu posto, fosse de noite ou de dia, todos lhe batiam à porta. Sempre solícito, nunca dizia do seu cansaço, amigo dos mais ricos ou pobres a todos atendia com a mesma prontidão.

Há alguns anos ainda passeava pela rua abaixo com sua mulher, estava doente, mas nas noites de verão, ou ao entardecer, braço dado com aquela que sempre esteve ao seu lado, lá ia, embora a doença cavalgasse. Depois já não podia fazer essa caminhada, ficou em casa, e quando eu saía de manhã sempre via o fumo da sua chaminé a sair. Via sim, a esposa, ainda no domingo IV da Quaresma, a passear, sozinha, rua abaixo, a espairecer do trabalho árduo, mas amoroso, de estar com o seu marido.

Hoje, sábado, fui ao seu funeral. E vi aquele corpo morto, a dizer ao vento que passa, as maravilhas da criação. Era cristão, acreditava, e a sua vida foi um testemunho vivo dessa fé. Impressionou-me, não foi decretado luto nacional, nem concelhio, mas no coração de tantos e tantos doentes, que acarinhou e com a sua presença socorreu. Não era um médico qualquer, saía sempre por volta das oito da manhã para o seu apostolado de clínico, e nunca sabia se tinha que socorrer qualquer pessoa pela noite dentro.

E também vi e senti a dignidade da sua mulher, sempre junto ao esquife, da casa mortuária para a igreja paroquial de Vila Nova da Telha e desta para o cemitério. Chorava, mão no caixão, num choro contagioso, digno e crente, a dizer que ela também sabe que o seu marido continua vivo, na memória de todos nós, desde o povo mais simples ao mais afortunado.

Uma coluna destas que aqui escrevo quinzenalmente é política, e é disso que eu falo, quando este homem, que nunca soube em quem votava, nem me interessava ou interessa, é um testemunho, na sua práxis, dum mundo outro que todos queremos, mas que ele encarnou na sua vida de médico e de homem. Perante esta vincada forma de viver, ergue-se a política na sua forma mais nobre, a de sermos mulheres e homens comprometidos com o bem comum, certamente referenciado àquele que foi o ser da sua vida : Jesus Cristo.

Desse ele deu um valioso testemunho, e na sua vida quotidiana soube ser arauto do amor à humanidade.

No seu funeral, não estavam as individualidades da terra, da Maia, excepto a representação da Junta de Freguesia, mas estava a alma participativa de todos que com ele conviveram, ou melhor, de todos quantos dele precisaram.

Contava-me uma senhora, a chorar, que mesmo já doente, não deixou de socorrer o seu pai, quando foi chamado para tal. Era assim o Dr. Araújo, porta aberta, sempre aberta, para o seu semelhante.

Destes homens é que precisa a humanidade, que encarnam na sua vida o dom de ser, de se dar aos outros, sem nada temer. Estes é que constroem, pedra a pedra, a criação. Não querem poder, por isso o poder não esteve presente, nem ele, certamente o queria, porque sabia que o poder corrói e só o serviço é puro. Por isso mesmo não apareceu nas parangonas dos jornais a sua morte, a sua ressurreição, nem os repórteres lá estavam porque não é preciso, a sua vida foi uma reportagem quotidiana de amor e dedicação, que jamais esqueceremos.

Dr. Araújo, meu vizinho, meu protector, quando dele precisei, e de todos nós, não poderia deixar de dar este meu humilde testemunho, e de bem do alto, desta coluna, lhe dizer muito obrigado. Obrigado porque o senhor Dr. sempre esteve connosco, e sempre perdurará na memória dos que consigo privaram. Não me sentiria bem se não dissesse isto, porque é de gratidão que se fala, e a gratidão tão longe anda das mentes atarefadas e preocupadas consigo próprias, o contrário do que foi a pregação da sua vida.

Creio bem estar a falar por todo um povo, que também me elegeu para o representar, que não tem possibilidade de o escrever, mas que grita, lá do fundo do coração, um até sempre, Dr. Araújo.

Até sempre meu amigo, até sempre daquele que não o esquece e também chora o seu falecimento, mesmo sabendo que um dia todos nos reencontraremos. Até lá, com todo este povo, a gratidão sincera. Até sempre, Dr. Araújo!

Joaquim Armindo
Deputado Municipal do PS
jarmindo@clix.pt

http://bemcomum.blogspot.com/

Escreve esta coluna quinzenalmente.

domingo, março 20

AOS MEUS LEITORES DA MAIA

Têm-me chegado via e-mail e telefónica, pedidos de esclarecimento sobre o próximo candidato do PS, à Câmara Municipal da Maia.
Para além do artigo a ser publicado na próxima 5.ª Feira, no Jornal Primeira Mão, nada mais tenho a comentar, por ora. Tal facto deve-se a um tratado, que alguns não observam, de silêncio sobre o assunto, enquanto decorrem, de facto, vários contactos.
Porém, pela minha parte, não conheço qualquer nome, para tal cargo; nem mesmo alguns que têm vindo a surgir.

DOIS POLÍCIAS MORTOS

Foram mortos esta madrugada dois polícias. É muito grave !
Não podemos, o PS e o seu governo, desculpar-nos pela inactividade de governos anteriores, mas há que actuar, firme e decisivamente.
Porém à hora que escrevo este comentário, não conheço nenhuma posição do Governo. Pedia-se pelo menos uma palavra de conforto para as famílias e que estas não sejam esquecidas.
Mesmo entendendo que o Governo ainda tem o programa para analisar, nada desculpa não ter actuado assim.
Tanto silêncio, passa a ser conivência, não com o autor do crime, mas com o estado da segurança em Portugal.

O PROGRAMA DO GOVERNO

Programa do Governo

sábado, março 19

Não gostei da atitude do Governo de Sócrates sobre o caso da ex- Sorefame.

Enviar Polícia de Choque só se fosse para impedir a saída dos equipamentos; e não foram eles comprados com fundos da UE? Assim como a Formação Profissional o foi ?

Espero atitude rápida e eficaz do Governo. Assim não, Eng.º Sócrates.

sexta-feira, março 18

ARTIGO NO JORNAL O DESAFIO

Na próxima 5.ª Feira Santa, no Jornal O Desafio, coluna Revelar a Foz, será publicado um artigo da minha autoria e da Lurdes Gomes:

"PADRE MOURA: PÁROCO DA FRATERNIDADE"


Um pedaço da história da Paróquia de S. João da Foz do Douro (Foz)

quinta-feira, março 17

OS TIROS DE JORGE CATARINO (FILHO)

Bem aprende com o pai, Dr. Jorge Catarino. Então não é Jorge Catarino (filho), em nome da unidade que o pai proclama atira-se ao Presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova da Telha, Floriano Pinho Gonçalves, militante socialista.
Tenha juízo rapaz, olhe para si e deixe de atacar quem já deu provas de bem governar.
Vêr Jornal Primeira Mão.

terça-feira, março 15

A VERDADE É A VERDADE

O actual Presidente da Comissão Política do PS/Maia, vereador da Câmara, membro do Conselho de Administração do SMEAS/Maia, não pára de mentir, ainda hoje no Primeiro de Janeiro. E nós militantes do PS, não podemos ficar calados, já basta algumas atitudes e mentiras, que não desvendamos.
1.- Jorge Catarino não quer consenso nenhum, quer a vontade dele, só e sómente;
2.- É mentira que 5 dos 7 Secretários - Coordenadores de Secção o apoiem, pelo menos mais um, nunca assinou qualquer documento de apoio. Pelo menos três secretários das maiores secções, até domingo passado não lhe tinham dado apoio: a saber, Pedras Rubras, Águas Santas e Maia. Não sei se haverá mais nestas circunstâncias.
3.- Não é verdade que os três Presidentes de Junta lhe tenham dado apoio, pelo menos um que saiba não lho seu.
4.- É mentira que tenha sido convidado por unanimidade pelo Secretário Concelhio, pelo menos um, que conheça, não lhe deu apoio. Muitos dos outros, embora contra, ainda não lho disseram.
5.- É mentira que tivesse sido ele a telefonar ao Presidente da Federação, Francisco Assis, o contrário é verdade; este considerou que era uma afronta à Federação a desobediência de se proceder a votações naquelas datas.
6.- É verdade que centenas de militantes, mesmo daqueles que o rodeiam, não estão a seu favor.
7.- É verdade que o povo da Maia não lhe dará qualquer vitória.
8.- É verdade que não é um democrata, e posso prová-lo.
9.- É verdade que todos os dirigentes do PS do Distrito e Nacional, tentam demovê-lo.
10.- É verdade que a sua candidatura, é uma prenda ao PSD.
Se o Sr. Presidente da Concelhia, presiste em vir a terreiro com mais afirmações públicas, não me poderão acusar da legítima defesa, em nome do Partido, e em nome da Maia, e assim a quebrar o compromisso que assumimos na Comissão Política.

segunda-feira, março 14

ARTIGO A PUBLICAR AMANHÃ NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Amanhã no Jornal O Primeiro de Janeiro, será publicado um artigo da minha autoria:


"ATÉ SEMPRE, DR. ARAÚJO!"


Artigo de homenagem ao Dr. Manuel Araújo, médico de Vila Nova da Telha, Maia, que faleceu a semana passada, e que foi a enterrar no passado sábado, sem lutos oficiais, nem presença das forças do poder.
Dr. Araújo sempre presente, de dia e de noite, a quantos dele precisavam.

DOS LEITORES

Mas afinal quem tem razão ?

O governo apoiado (tecnicamente) pela ordem dos médicos
ou a Associação Nacional das Farmácias (apenas preocupada com o negócio)


2005-03-13 - 00:00:00
Governo abre guerra com as farmácias

José Sócrates prometeu ontem, no discurso de tomada de posse como primeiro-ministro, rever a legislação para permitir que “os medicamentos de venda livre possam ser adquiridos em qualquer estabelecimento”. Com esta promessa inesperada, o primeiro-ministro poderá ter aberto uma ‘guerra’ política com a Associação Nacional de Farmácias (ANF), dado que estes medicamentos garantem às farmácias uma receita anual superior a 225 milhões euros, cerca de sete por cento do valor total do mercado. A ANF já se manifestou contra essa possibilidade.
A venda de medicamentos fora das farmácias foi um dos dois exemplos (o referendo sobre a Constituição Europeia em simultâneo com as Eleições Autárquicas foi o outro) mencionados pelo primeiro-ministro de “estrangulamentos que impedem que o interesse geral se sobreponha aos interesses particulares e corporativos”.No que respeita aos medicamentos de venda livre, José Sócrates entende que “não há nenhuma boa razão que impeça que possam ser adquiridos em qualquer estabelecimento, desde que reúna as condições de qualidade”, incluindo o “controlo de um farmacêutico”, a exemplo do que acontece em países como os Estados Unidos ou Inglaterra, onde aspirinas, antipiréticos (antifebris) ou complexos vitamínicos podem ser adquiridos num vulgar supermercado.“Nada justifica que esta situação [medicamentos de venda livre exclusivamente em farmácias] se mantenha, a não ser uma legislação obsoleta”, declarou o primeiro-ministro, prometendo que “deve e vai ser alterada”. No seu discurso, José Sócrates adiantou que tenciona cumprir o programa com que se apresentou ao eleitorado. Afirmando que “este não é um Governo sem alma”, o primeiro-ministro reassumiu o compromisso de lançar um programa especial de “combate à pobreza nos idosos”.Do Presidente da República, Jorge Sampaio, o primeiro-ministro recebeu a manifestação do “apoio indispensável para realizar as mudanças que o eleitorado sufragou”. Jorge Sampaio defendeu que o resultado eleitoral justificou a convocação de eleições e traduz “uma vitória da confiança e energia nacionais”. A votação de 20 de Fevereiro foi também interpretada pelo Presidente da República como significando o desejo dos portugueses por um “Executivo coerente, sólido e estável”, ao qual, “em condições normais” caberá “nos próximos quatro anos” a responsabilidade de governar e dar resposta “aos graves problemas portugueses”. DISCURSOS"Os resultados [da votação] constituem uma vitória da confiança e da energia nacionais sobre a persistente invocação de que o País estaria derrotado, antes mesmo de ter travado os combates cruciais que lhe são exigidos." Presidente da República Jorge Sampaio"Esta decisão eleitoral significa que os portugueses querem um Executivo coerente, sólido e estável."Idem"O Presidente da República terá em conta o significado do voto de 20 de Fevereiro e não faltará ao Governo com o apoio indispensável para promover as mudanças que o povo sufragou." Ibidem"O povo falou e falou claro. Por sua vontade, abre-se hoje um novo ciclo na vida política portuguesa."Primeiro-ministro José Sócrates"O desafio deste Governo é o de estar à altura da maioria absoluta que os portugueses nos quiseram conferir."Idem"A opção do Governo que o povo sufragou envolve um compromisso indeclinável na luta contra as desigualdades e contra a pobreza."Ibidem"É tempo de resolver os estrangulamentos que impedem que o interesse geral se imponha aos interesses particulares e corporativos, que não servem a maioria."Ibidem"DECISÃO DE GRANDE CORAGEM" (Jorge Morgado, secretário-geral da DECO)Correio da Manhã – O primeiro-ministro manifestou ontem a intenção de retirar às farmácias a venda exclusiva de medicamentos sem receita médica. Concorda com esta medida?Jorge Morgado – Há muitos anos que a DECO reivindica a venda de medicamentos em outros estabelecimentos, que não farmácias, nomeadamente em supermercados e hospitais. – Quais são as vantagens imediatas desta medida?– A baixa dos preços e a melhoria da acessibilidade dos utentes aos medicamentos. Com a liberalização, haverá maior concorrência e a tendência dos preços será para baixarem. Por outro lado, sobre a acessibilidade, não se compreende por que é que um hospital não possa vender medicamentos e os doentes andem à procura de farmácias de serviço às 2h00 da manhã. Também não faz sentido que os centros de Saúde, especialmente aqueles que estão em certas localidades do País onde há apenas uma farmácia, não possam vender medicamentos.– Quais serão então os próximos passos do Governo para que esta medida seja posta em prática?– Primeiro é necessária uma reavaliação dos medicamentos sujeitos a receita médica. Actualmente a definição dos medicamentos sujeitos a prescrição médica está dependente da comparticipação do Estado. É preciso reavaliar a situação para que se possa avançar. A DECO defende ainda a venda acompanhada dos medicamentos. Os medicamentos poderão estar no balcão ao dispor do consumidor, mas haverá alguns em que é necessária a presença de um farmacêutico ou um auxiliar de Farmácia.– Como classifica esta decisão de José Sócrates?– Foi uma decisão de grande coragem política. FARMÁCIAS CONTRA VENDA LIVREA Associação Nacional de Farmácias (ANF) manifestou-se ontem contra a possibilidade de venda de medicamentos isentos de receita noutros estabelecimentos. Nesse sentido, a ANF classificou como “supreendente” esta prioridade. Argumentando que “os medicamentos não são bens de consumo corrente”, para o que cita “estudos internacionais”, a ANF reserva-se a “responsabilidade” de “informar os portugueses sobre as consequências da medida”. A ANF defende ainda que José Sócrates “foi mal aconselhado” e que este anúncio é “uma tentativa de cilada aos farmacêuticos portugueses”. A Ordem dos Farmacêuticos considera também que “a venda livre de medicamentos tem riscos para a saúde pública e que o modelo português está bem”. "NÃO HÁ RISCOS PARA A SAÚDE"A Ordem dos Médicos defendeu ontem que a venda de medicamentos em hipermercados ou outros estabelecimentos não tem quaisquer riscos para a saúde, desde que seja acompanhada por farmacêuticos. “Nos termos em que o primeiro-ministro anunciou a venda livre de medicamentos não sujeitos a receita médica, acompanhada por um controlo técnico, não me parece haver nada a assinalar”, afirmou o bastonário Pedro Nunes, defendo que a venda de medicamentos tem sempre de ser acompanhada por um licenciado em Farmácia pois “todos os medicamentos têm um risco para a saúde”. Alertou ainda para a necessidade de rever a classificação dos medicamentos, mas apenas com base em “critérios de saúde”.

Rui Arala Chaves / António Sérgio Azenha



PARA A MINHA MULHER

Para a minha mulher que hoje completa mais uma primavera, um beijo público muito grande de profunda gratidão.

Obrigado Isabel, por todos estes anos (29 anos de casados).

Que sigas sempre a vida que juntos quisemos seguir, a favor de todos os outros.


Com o João e o Daniel, penso que tivemos a coragem de enfrentar tantas coisas desagradáveis, mas muitas agradáveis.

Teu,

Joaquim Armindo

domingo, março 13

ARTIGO PUBLICADO NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Artigo publicado na passada segunda-feira, da minha autoria:
ÁGUA VIVA




DAR LUZ, AOS CEGOS



Neste domingo da Quaresma, João conta-nos uma estória, a de um cego de “nascença”, que recuperou a vista depois da intervenção de Jesus. Pouco nos interessará saber se foi uma realidade ou não, dado que essa não é a mensagem que o autor do livro de João nos quis transmitir, mas da capacidade de Jesus de fazer ver um cego, e como o nosso povo diz “mais cego é aquele que não quer ver”.

Jesus prosseguia a sua caminhada, acompanhado pelos seus amigos, anunciando uma libertação próxima das pessoas na sua totalidade, encontrou um cego, que nunca viu as maravilhas do mundo, na plenitude do seu ser; no entanto tinha Fé que apesar da cegueira, haveria alguém que o podia libertar desse estado. Acreditou e viu!

E viu num sábado, e por intervenção do lodo que Jesus o mandou colocar nos olhos. É característica este posicionamento que João nos conta, sem olvidar nada : sábado e lodo.

O sábado era santo, nada se poderia fazer, até o bem, era lei, estava escrito, e Jesus não quer saber disso, indigna-se com o estado de “cegueira” e inaugura uma nova etapa, a de que a lei ou é para nosso serviço ou então deve ser desobedecida. O lodo do poço, como se este fosse a sociedade em que se moviam as pessoas da época, cheia de lodo, isto é, uma pobreza generalizada onde a maioria nada tinha, para que outros vivessem à sua custa. Por isso o cego era de nascença, isto é, nunca tinha visto a luz do caminho da liberdade.

O que interessa mais reter é a sua transposição para o nosso mundo, onde o lodo é a característica da sociedade, e os cegos campeiam. Mas é com este lodo, e metido nele, que os cristãos conseguirão mensagens de Boa Nova, de Ressurreição. E não ficando de lado, como o levita e o sacerdote, na parábola do Bom Samaritano.

Vivemos neste mundo, que é o nosso, para ser concriadores, sermos luz e sentinelas e dar vista aos cegos, por Jesus. Saberemos que este é o jejum agradável, ao nosso Criador ? Ou ainda pretendemos continuar a ignorar a cegueira, também nossa, que nos faz profetas da desgraça, quando, na urbe, a nossa intervenção deveria ser activa, e fazedora de um mundo sem “cegos de nascença” ?

Joaquim Armindo
Licenciado em Engenharia e Ciências Religiosas
jarmindo@clix.pt
http://bemcomum.blogsport.com/
Escreve esta coluna ao primeiro domingo de cada mês

sábado, março 12

ESPANTO DOS ESPANTOS:

Reassumi as minhas funções de Deputado Municipal, no dia 10, pois os Deputados Municipais hoje fizeram uma visita, para a qual não fui convocado.

Irei protestar junto do Presidente da Assembleia Municipal.

Que fique claro:

1.- Pedi a maioria para José Sócrates, mas não acriticamente;

2.- Não estou de acordo que o Ministro das Finanças venha da forma atabalhoada, como foi, e contrariando as promessas eleitorais de não subir impostos;

3.- Desastroso: o Governo não inclui mulheres. Não esqueço que a lista de Manuel Alegre, na Secção de Pedras Rubras não foi aceite, primeiro por Jorge Catarino, depois pela Comissão do Congresso, dado lhe faltar uma mulher.

COMEÇAMOS MAL JOSÉ SÓCRATES.

sexta-feira, março 11

O CANDIDATO À CÂMARA DA MAIA DO PS

Foi combinado na Comissão Política do PS/Maia, que não falaríamos sobre essa reunião. Mas o putativo candidato Jorge Catarino fala ao Jornal Primeira Mão.

1.- Lá que ele dissesse que se enganou, na entrevista que deu, e que a eleição agora é a 29, vá que não vá!

2.- Mas continua a mentir:

a) O abaixo assinado foi promovido por ele;
b) O convite, não foi convite, mas imposição dele, há membros do Secretariado que não estão de acordo; há pelo menos um membro que nem sequer esteve presente;
c) Não há qualquer projecto, se há nunca foi apresentado, como ficou demonstrado na Comissão Política;
d) Não é verdade que tenha partido do Presidente o adiamneto da votação, o contrário do que afirma é verdadeiro;
e) José Manuel Correia, que não é candidato, está a cumprir o acordo, ao não falar.

E NÃO ME FAÇAM FALAR!

quinta-feira, março 10

Alguns leitores têm-me interrogado sobre o desenrolar da última Comissão Política do PS/Maia, e o meu silêncio, direi:

1.- Não houve qualquer votação para o Candidato à Câmara da Maia;

2.- Existiu um entendimento interno, que a não ser quebrado, também não o farei, de nada declarar;

3.- Pelo que me dispenso de mais qualquer comentário;

4.- Hoje regressei às Assembleias Municipal da Maia e de Freguesia de Moreira, dado ter terminado o prazo de dois meses que impus de suspensão.

Comunicado

O Sr. Presidente da Junta de Freguesia da Maia tem-se desdobrado em entrevistas aos diversos orgãos de comunicação social, onde, recorrentemente, tem insistido na necessidade de se proceder ao alargamento do Zoo da Maia, reinvindicando mesmo que os diversos partidos políticos o incluam no seu programa eleitoral.
Não nego que o alargamento do Zoo seja uma questão importante. Qualquer executivo desta junta deve, certamente, pugnar para fazer do Zoo da Maia um Zoo ainda maior, continuando assim o seu trabalho de promoção da comunidade maiata.
Contudo, discordo que dessa questão se faça o grande cavalo de batalha que o Sr. Presidente da Junta tem feito.
Entendo que o Sr. Presidente da Junta deve pensar menos no Zoo, e mais na população maiata.
É inconcebivel que a questão do Zoo seja prioritária em relação a questões que, na minha opinião, são bem mais prementes para o bem estar da população maiata do que essa.
Assim, gostaria de ver o Sr. Presidente da Junta a desdobrar-se em entrevistas reinvindicando da Câmara a conclusão do realojamento das familías do Outeiro. Gostaria de ver o Sr. Presidente da Junta a reinvindicar da Câmara apoios para a construção de um polidesportivo na freguesia. Gostaria de ver o Sr. Presidente da Junta empenhado na construção de um centro de dia para os nossos idosos. Gostaria de ver o Sr. Presidente da Junta empenhado em erradicar o cada vez maior número de mendigos sem-abrigo existentes na freguesia.
Sobre estas matérias, contudo, temos assistido a um silêncio verdadeiramente preocupante por parte do Sr. Presidente da Junta da Maia, que viabiliza sem sequer questionar Orçamentos da Câmara que têm sido discriminatórios em relação à freguesia.
Lanço, por isso, um apelo ao Sr. Presidente da Junta de Freguesia da Maia: Seja mais Presidente da Junta e menos Director do Zoo. A população da Maia tem carências. Por favor, empenhe-se em suprimi-las.


João Paulo Santos,
Secretário-Coordenador da Secção da Maia do Partido Socialista
916236086

quarta-feira, março 9

ARTIGO PUBLICADO NO PRIMEIRO DE JANEIRO

No próximo domingo, na última página, coluna Água Viva, será publicado um artigo da minha autoria:

"DAR LUZ, AOS CEGOS"


Comentário sobre o Evangelho de Domingo.

ESTE ARTIGO SÓ FOI PUB LICADO NA SEGUNDA FEIRA.
agradeço aos leitores que telefonaram a perguntar o que se passava, nada de especial, questões logísticas.

terça-feira, março 8

ARTIGO PUBLICADO NO PRIMEIRO DE JANEIRO

No passado dia 1, foi publicado no Jornal Primeiro de Janeiro, o artigo da minha autoria, que aqui deixo.
MOSCARDEIRO


E AGORA, AS AUTÁRQUICAS



O Partido Socialista obteve no domingo uma vitória assinalável, na contagem de votos para as eleições legislativas. Já todos os analistas e políticos se debruçaram sobre o assunto, pelo que muito pouco há a acrescentar. Excepto, me parece, dois aspectos sobre o PS: como partido da esquerda deve defender sempre os seus princípios, não se deixando atordoar com aqueles resultados, tomando consciência que a verdadeira vitória será o desenvolvimento sustentado do país, das portuguesas e dos portugueses, e, nomeadamente, daqueles que nunca são chamados, incentivados, permitidos a participar na construção do seu futuro colectivo. Outro aspecto é que nas próximas eleições autárquicas o PS terá um sufrágio que todos entenderão para o bem e para o mal como uma “primeira prova de fogo”.

Quanto à primeira é de salientar que o PS não se pode desculpar, socorrendo-se da economia descontrolada, para olvidar as causas nobres dum partido da esquerda, quando se abusa da economia, chamar-lhe-ia economicista, para delapidar os que nada têm, em detrimento dos que já quase tudo possuem. Vamos ver a composição do governo, do seu programa e, sobretudo, da competência dos actos de governação. Este deve ser verdadeiro, sem subterfúgios, e claramente centrar-se nas causas sociais, que consigam levar Portugal ao topo da luta, por uma sociedade outra. Por isto me bati, por isto sempre estarei a lutar. E não haverá desculpas para um mau governo, liberal e que não defende a génese da esquerda, em toda a sua dimensão, incluindo a cultural, verdadeiro motor dos povos.

Quanto à segunda não valerá a pena fugir, será realmente o primeiro desaire ou vitória do governo de José Sócrates; as autárquicas serão o barómetro de como o nosso povo, sábio nas votações, estará ou não com o Partido Socialista. Apesar de poucos meses que tem pela frente, o governo deverá dar indicações claras da sua linha de rumo. E isso passa também pelas pessoas que forem escolhidas para candidatos às Câmaras e às Juntas. Não podemos nunca esquecer, que as eleições autárquicas têm assumido sempre o papel balizador da determinação decisiva para o governo, do parecer de quem deu agora a maioria absoluta. Daí que em cada sítio, o PS deverá cuidar da apresentação de candidatos credíveis, com projectos, e não de campónios bem falantes, tais undívagos nas altas ondas dos resultados das legislativas, com passos de mágica, se pretendendo apresentar como verdadeiros paladinos da defesa dos cidadãos. Existem muitos matraqueiros no PS, aproveitadores dos tempos, que mais não fazem do que, pela calada da noite, dar como fechados processos que têm e devem ser discutidos, não em votações fantoches, mas com a consciência do bem servir; também de nada vale, a não ser para a derrota, inquinar essas discussões, que se quereriam fraternas, com abaixo-assinados arrancados de formas que por vezes, a democracia fica irremediavelmente credora.

No Concelho da Maia, embora com um leve decréscimo relativamente ao distrito do Porto, o PS obteve 48,37 %, número confortável que deve permitir encarar as autárquicas com uma saudável humildade, e uma capacidade de discussão sobre quem gerirá os seus destinos. Não podemos esquecer que nas legislativas todos estivemos unidos com um só propósito, mas nas autárquicas existem anticorpos que, necessariamente, devem ser vencidos, não com “uma fuga para a frente”, mas com o sentido da unidade dentro da diversidade que existe no PS. Não podemos esquecer, que não tem sido pacífica, no meio socialista, e consequentemente no povo maiato, a actual direcção política concelhia do partido. E isso só se vence com diálogo, e não com proposições assumidas de força, que, a darem-se, partirão o Partido em correntes, e concomitantemente o conduzirá a uma derrota, e à continuação do poder da coligação que governa a Maia há muitos anos.

A Maia só terá uma alternativa potenciadora de sinergias, se o PS da Maia, se convencer que não é com golpes palacianos e afastamento compulsivo de muitos militantes, que aqui e ali, vão tendo a coragem da denúncia do que pensam estar mal. Como partido democrático e de liberdade, há que permitir com a celeridade necessária, mas não com precipitações, conduzir o processo no meio da maior transparência, com vista à vitória colectiva e nunca pessoal.

O debate no PS para eleição de secretário-geral, a forma como os socialistas se uniram para uma vitória histórica nas legislativas, que sirvam de lição, para o PS da Maia. E se assim não for, então estaremos debalde a tentar um sucesso, que não será possível, porque, e repito, não é com golpadas que se poderá fazer o caminho e atingir o objectivo.

Joaquim Armindo

Membro da Comissão Política do PS da Maia
jarmindo@clix.pt

http://www.bemcomum.blogspot.com



Escreve esta coluna quinzenalmente.

segunda-feira, março 7

Hoje é a Comissão Política do PS/Maia, onde se espera a eleição precipitada de alguém.

Esperemos que a reunião seja adiada, ou o PS/Maia será levado para o precipício.

Para o bem do PS, para o bem da Maia!

sexta-feira, março 4

É ESTE O CANDIDATO DO PS/MAIA ?

Jorge Catarino tudo fez para ser apresentado como candidato do PS/MAIA; até inventou um abaixo - assinado, que ele próprio conduziu para se apresentar como unânime. Agora dá uma entrevista ao Primeira Mão, como fosse o candidato dos socialistas. É mentira !
1.- Quem se fez convidado e se convidou foi ele, e não o Secretariado da Comissão Política.
2.- Quem promoveu o abaixo -assinado, foi ele, e ninguém mais.
3.- É mentira que tenha existido unanimidade no Secretariado.
4.- Agora afirma que não tem que existir paridade entre homens e mulheres; aquando do Manuel Alegre, a sua lista, na Secção de Pedras Rubras, foi chumbado por ele, porque faltava uma mulher.
5.- Tira o tapete a Xavier Rebelo Pinto, porquê ?
TENHA CUIDADO SR. DR. JORGE CATARINO, AINDA NÃO ACABOU A QUEIXA QUE APRESENTEI À ORDEM DOS MÉDICOS, NEM ME ESQUECI DO USO INDEVIDO DOS ENVELOPES DOS SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS.
O SR. DR. ESTÁ ENGANADO, O SR. NÃO TEM PROGRAMA E É O PIOR CANDIDATO PARA A MAIA E O MELHOR PARA O PSD.

quarta-feira, março 2

DOMINGO, NO PRIMEIRO DE JANEIRO

No próximo domingo, na última página, coluna Água Viva, será publicado um artigo da minha autoria:

"DAR LUZ, AOS CEGOS"


Comentário sobre o Evangelho de Domingo.

Um sacerdote, de má memória, decide não "dar" a comunhão a quem usar preservativos.

Isto seria para rir, se não fosse muito sério.

1.- Certamente que não terá mais que 10% dos crentes a tomar a comunhão;

2.- Poupa no dinheiro das hóstias;

3.- Um dia destes ficará sózinho no templo, e não terá o Espirito Santos, porque só quando estão dois ou três, está Cristo presente;

4.- Deixa de "rezar" muitas missas, dado que até existe falta de Padres.

Tenha juízo caro Padre ! Olhe que eu sou cristão.

Porto: José Saraiva será nome de rua


A Câmara do Porto aprovou esta terça-feira, por unanimidade, uma proposta do PS para atribuir a uma rua da cidade o nome do deputado socialista e jornalista José Saraiva.
José da Conceição Saraiva, 59 anos, deputado eleito pelo círculo eleitoral do Porto a 20 de Fevereiro, morreu três dias depois, vítima de doença prolongada.
«Amante da terra onde nasceu, cresceu e viveu, José Saraiva merece que a câmara o homenageie», justificou o PS, no preâmbulo da proposta aprovada.
Diário Digital / Lusa
NOTA: Na Assembleia Municipal da Maia, onde tenho mandato suspenso, lembranram José Saraiva, mas nem um voto de pesar. O PS, esse deixou...

terça-feira, março 1

GOLPADA SOBRE GOLPADA

O Presidente da Comissão Política do PS/Maia, na sua ânsia de ser o candidato à Câmara da Maia:

1) Convocou uma Reunião Extraordinária da Comissão Política, para dia 5, sexta - feira; ora nem dia 5 é sexta-feira, nem sexta-feira é dia 5;

2) Posteriormemte recebi uma nova Convocatória para dia 7, segunda feira.

3) Já não sei qual é a reunião!

4) Eis a Ordem de Trabalhos:

a) Leitura e aprovação da Acta da Reunião anterior;

b) Eleição do Cabeça de Lista à Câmara Municipal.

5) Isto é, análise nada; eleição só, mas de quem? Dele?

Assim se dá tiros nos pés! É muito ingénuo este Presidente!