segunda-feira, julho 31

Site sobre a vida e obra de Fernando Lopes Graça



O site insere-se no programa comemorativo do centenário do nascimento do compositor e, além de estabelecer ligações com outros endereços electrónicos, disponibiliza informações biográficas, sobre a sua obra, discografia e bibliografia do autor de "Canções heróicas".
Nascido em Tomar, Fernando Lopes Graça começou a tocar piano por instinto no hotel do pai e ainda na sua cidade natal iniciaria os estudos de música, que prosseguiria em Lisboa.
Considerado "uma das figuras mais emblemáticas do século XX", Lopes Graça escreveu centenas de composições, música para bailado, concertos para piano, harmonizações para músicas tradicionais portuguesas e um Requiem pelas vítimas do fascismo.
Opositor ao Estado Novo, foi preso, exilado, destituído das suas funções de docente e até a sua música esteve proibida nas décadas de 50 e 60 do século passado.
Só no princípio da década de 70 a sua música voltou a ser ouvida no Teatro de São Carlos, em Lisboa.
O endereço www.lopes-graca.com dispõe também de uma rádio on-line que permite ouvir fragmentos de peças gravadas de Lopes Graça nas edições em CD apoiadas pelo Ministério da Cultura.
Fernando Lopes Graça morreu a 27 de Novembro de 1994 na sua casa na Parede (Cascais).

domingo, julho 30

CIDADES SAUDÁVEIS - COMO CAMINHAR PARA ELAS?




Puras apresenta balanço positivo
Publicação JC

A Puras fechou um dos maiores contratos no segmento de alimentação coletiva. A empresa está administrando os restaurantes de todas as plantas industriais e sede da Volkswagen Brasil no pais. No conjunto dos 18 restaurantes instalados em seis unidades da Wolkswagem em São Bernardo do Campo, Taubaté, São Carlo, Jabaquara, Resende e Curitiba, a Puras está servindo 24,5 mil refeições por dia, sem contar os serviços de lanches e café da manhã.

A empresa se faz presente também em Manaus, atendendo várias empresas do PIM (Pólo Industrial de Manaus), a exemplo da Moto Honda, Siemens e Springer.

Outro negócio que marcou o semestre foi fechado com a Petrobras para o atendimento de mais quatro plataformas de petróleo em Macaé, no Rio de Janeiro, dando um salto de 10 para 14 o número de plataformas que recebem da Puras serviço completo de hotelaria e entretenimento. Esta semana, a Puras passou a comandar a cozinha de mais uma grande empresa brasileira, a Perdigão, na sua maior unidade, em Rio Verde, Goiás, onde já estão sendo servidas 7.000 refeições por dia.

Somente nesses primeiros seis meses do ano, a Puras inaugurou 65 restaurantes em 45 empresas clientes, ampliando para o total de 700 a rede de restaurantes empresariais atendidos no Brasil e para 428 mil o volume de refeições servidas. Alguns outros exemplos de novos contratos: Na AMBev foram inaugurados doze restaurantes em onze cidades diferentes e servidas 7,5 mil refeições por dia; a Bosch, em Curitiba, está sendo atendida com 5,3 mil refeições/dia; a Coteminas, em Montes Claros (MG), mais 3,8 mil refeições/dia; a Santista Têxtil contratou a Puras para atender 3.000 unidades em Pernambuco e Sergipe.

Entre os clientes conquistados no primeiro semestre também estão a Casa&Vídeo, Sheraton, Magnesita, Holcim, TIM Sul, Banco Itaú, entre outros. Esses novos contratos representam um crescimento de 13,8% no faturamente da empresa em relação ao mesmo período de 2005. Para 2006, a Puras projeta um faturamento consolidado de R$ 510 milhões, 10,3% maior do que o registrado no ano passado, quando registrou R$ 462 milhões.

Perfil puras

A Puras tem uma história iniciada em 1980 pela família Gazzola, na época dona de um restaurante familiar em Porto Alegre. Em 26 anos de atividades, a empresa consolidou-se como uma das maiores do país no setor de refeições coletivas. Administra 700 restaurantes empresariais em 19 Estados brasileiros.

Esses restaurantes servem diariamente 428 mil refeições a profissionais de empresas como Volkswagen, Petrobras, Grupo Gerdau, Perdigão, AMBev, Bosch, Pirelli, GM, Acesita, Votorantin, Avon, Dupont, Ipiranga, Aracruz, Azaléia, Coteminas, Dana Albarus, FIAT, Moto Honda, Coca-Cola, Philips, J Macedo, Santista Têxtil, Flexitronics, Fiergs, Sheraton Porto Alegre, entre outras.

Nos últimos dois anos, cresceu a uma taxa de 19% ao ano e emprega atualmente 9.566 profissionais. No foco da marca está a preocupação com a saúde do cliente, em desenvolver gestão e tecnologia operacional totalmente voltada para hábitos alimentares saudáveis e maior qualidade de vida para todos os seus públicos. Na economia nacional, a Puras está inserida no segmento de alimentação coletiva, responsável pela movimentação de 6,9 bilhões, 175 mil empregos diretos e pela produção de 6,5 milhões de refeições por dia servidas em empresas, hospitais ou outras instituições públicas ou privadas. O setor gera R$ 1 bilhão de impostos para os governos.

Estações gastronômicas

Os conceitos e diretrizes da TOP (tecnologia operacional Puras) envolvem restaurantes com visão de produtividade (primeira no Brasil a utilizar a ferramenta Kanban), interatividade e bem-estar das pessoas, com estações gastronômicas, ambientação moderna, consultório nutricional e cozinha à vista.

O conceito inclui também produtos processados, matéria-prima com garantia de origem (conexão com o campo, centros de distribuição) e disponibilização de produtos orgânicos.
A Puras reúne em seus restaurantes diversas marcas de cardápio em um mesmo espaço, criando ambientes diferenciados, com oferta variada de produtos para o consumo dos clientes. O via light, primeiro no segmento a receber o selo Funcor, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a parada do gourmet (prato preparado na frente do cliente, com os ingredientes de sua escolha), o all grill (grelhados diversos) entre outros.




Na sua última crónica antes de férias, Frei Bento Domingues, no Público, e sob o tema Dialogar é Preciso, acentua palavras de Fr. José Mourão, acerca da próxima Semana de Teologia:

"A comunidade deixou de poder ser definida como unidade das unidades, assente na ideia de propriedade ou de pertença, segundo relações de inclusão e de exclusão. É o que nos falta e que nos obriga a comunicar. Recusar falar a este ou àquele é recusar-lhes a humanidade."

"No diálogo não triunfa a dialéctica. Não é fácil chegar a acordo, que vem da palavra "coração". Mas é um caminho. Como encontrar o outro sem o confiscar? Convencer não é sobretudo vencer? Como dialogar sem reduzir ao mesmo? Haverá diálogo nãp belicoso? Não se dialoga com palavras mas com actos - é com eles que se debate e rebate. Sen
temo-nos à mesa e comecemos".


Boas palavras, de introdução à Semana de Teologia, de 21 a 25 de Agosto, do Instituto São Tomás de Aquino.

sábado, julho 29

Amanhã no Jornal O Primeiro de Janeiro, será publicado um artigo da autoria de Joaquim Armindo:



OS DA "MALINHA NA MÃO"








sexta-feira, julho 28

Já dizia o Afonso

Eles comem tudo

Eles comem tudo

Eles comem tudo e não deixam nada.

O pior é que estes politicos de esquerda, de direita e do raio que os parta sugam e sugam e continuam a sugar, enquanto o povo estupido se guerreia em aplausos a favor de uns contra outros. Chamem o Marquês e atirem-nos ao Tejo.

Viva a piraria. Viva o saque. A mim ninguem me cala ...

ARTIGO PUBLICADO NO PRIMEIRA MÃO

Artigo publicado no Jornal Primeira Mão, da autoria de Joaquim Armindo

UMA QUESTÃO DE VISÃO ESTRATÉGICA


Todos temos sido informados da actuação da fiscalização alimentar, do encerramento de muitos restaurantes, e, pelo que tenho ouvido, fica-se com a certeza do apoio das populações para estas acções se tornarem mais frequentes, exaustivas e consequentes. A realidade é que uma grande maioria dos nossos restaurantes, tasquinhos, cafés, quintas de eventos, e outros estabelecimentos de restauração e bebidas, não estão preparados para enfrentarem uma gestão com o respeito pela segurança e higiene alimentares, num concelho, como o da Maia, onde, pelo menos, a restauração tem uma actividade muito admirada. E aqui entram as autoridades do concelho, ou como dinamizadoras dos processos, ou então enquanto motores parados à espera de ver o que vai acontecendo. Às primeiras chama-se possuir uma visão estratégica, às segundas múmias incapazes de um entendimento do que é o desenvolvimento sustentável (embora possam possuir documentos com esse nome).

Em Portugal todos os estabelecimentos de restauração e bebidas, mesmo os vending, carecem de encarar as suas actividades de acordo com a vertente legal, como o Livro Branco sobre a Segurança Alimentar, de 12 de Janeiro de 2000, Regulamento(CE) n.º 852/2004, de 29 de Abril, e com a normativa, a NP EN ISO 22000:2005, ou mesmo com uma nova abordagem como a especificação própria, que a APCER acaba de apresentar. Somos forçados a afirmar que a melhor solução será a norma da ISO, mas compreendemos que muitos estabelecimentos não possuam características, ainda, de gestão, que lhes permitam, a muito curto prazo, assumirem essa matéria, por várias dificuldades, donde avultam as financeiras e as culturais. Assumir o HACCP, o auto controlo em matéria de controlo de riscos, em comunicá-los às partes interessadas, nomeadamente os clientes e os fornecedores, é alguma coisa de quem tem coragem, e os nossos gestores ainda não estão para isso, têm como fundamento o lucro, entendível como dinheiro a entrar na carteira, e não como fruto de trabalho para o bem de toda a sociedade. Esta questão, da gestão à prática corrente, ainda coloca os nossos empresários da área alheios, porque a autoridade alimentar, afinal, não vai a todo o lado; é necessário a criação de um novo paradigma, para os anos que vamos vivendo; afinal, o ser gestor é bem servir, garantir a sustentabilidade a todos os níveis, e não se quedarem por interesses meramente pessoais. Se as pessoas, clientes, em muitos destes estabelecimentos, fossem verificarem as suas práticas, então temeriam e certamente começavam a ter cuidado onde vão “comer ou beber”.

É em tudo isto que o município assume um papel preponderante, já eu o dizia a alguns vereadores há cerca de três anos: arrancar com um processo no concelho, dinamizado pela câmara municipal, permitindo a todos, na Maia, que possuem esta indústria ou comércio, proceder de forma adequada. Seria como o motor em movimento que permitisse agregar todas as entidades interessadas, formá-las e implementar os sistemas que seriam certificados posteriormente, sem estarem a ser incomodados todos os dias por empresas ou “consultores”, que vendem gato, por lebre. E assim estaríamos de acordo, esses empresários com o apoio do poder autárquico assumiriam outras atitudes, perante a legislação e a normatividade. A isto chama-se possuir uma visão estratégica para o sector de restauração e bebidas, do próprio concelho, o contrário, o esquecimento, para nada serve, excepto cavar a sepultura de muitos e muitos estabelecimentos. E sobre este assunto a câmara municipal da Maia não possui estratégia, nem vontade política para arrancar com um projecto de desenvolvimento no nosso século. Está manietada por conceitos ultrapassados e não se assume como pólo dinamizador do concelho, mas vai gerindo como se nada de novo se estivesse passando, e isto é pena, um erro político, que se não é corrigido a muito curto prazo correremos o risco de sermos todos múmias falantes, perante um mundo globalizado e em desenvolvimento. A verdade, é que, por desconhecimento destas matérias, ou por incúria activa, as oposições também não fazem o seu papel, e permanecem em deleites para se satisfazerem a si próprias, ou aos seus apaniguados mais próximos. Uma questão deste tipo deveria já ter sido objecto de uma discussão, afim de partir para a acção. E não o foi, ou se o foi permanece no silêncio de quem pactua.

A Segurança Alimentar, bem como a Higiene, é uma questão fundamental para o município da Maia, e por isso bem merece um pacto com as forças políticas e os interessados, os empresários, os clientes e os fornecedores, acordo para duas legislaturas, que tenha início a meio do mandato, afim de dar suficiente confiança a todas as partes. Ao assumir-se como garante de uma boa alimentação a autarquia também se coloca numa posição de caminhar para a cidade saudável, de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde. Ao omitir, por medo ou inércia, este seu papel, não é só politicamente responsável, mas merecedora da indignação das cidadãs e cidadãos que vivem ou vêm à Maia.

Joaquim Armindo

Membro da Comissão Política da Maia do PS

quinta-feira, julho 27

UM BOM LIVRO PARA LER!


Alinhar ao centro

PARABÉNS, MEU CARO AMIGO ROGÉRIO!

LEONARDO BOFF



DEBATE

O novo paradigma: a guerra infinita

Assistimos impotentes à tribulação da desolação do sem número de vítimas inocentes, de milhares de refugiados e da irracional destruição de toda a infra-estrutura de um país que acaba de se reconstruir da guerra anterior. Um mundo assim só pode nos levar à dessocialização e à guerra sem fim.

O sociólogo frances Alain Tourraine, que muito ama o Brasil e que adotou a America Latina como a pátria de seu coração, sustenta em seu recente livro "Um novo paradigma: para entender o mundo de hoje" (Vozes 2006) uma tese intrigante que nos permite entender, de certa forma, a violência, na verdade, a guerra terrorista que está ocorrendo entre palestinos e israelenses no Líbano.

A tese que propõe é que depois da queda do muro de Berlim e dos atentados de 11 de setembro de 2001 começou rapidamente uma desintegração das sociedades, dominadas pelo medo e impotentes diante do terrorismo. Estaríamos assistindo a passagem da lógica da sociedade para a lógica da guerra. A potência hegemônica, os EUA, decidiu resolver os problemas não mais por via diplomática e pelo diálogo mas pela intervenção e pela guerra levada, se preciso for, a qualquer parte do mundo.

Essa estratégia possui sua lógica. Inscreve-se dentro da atual dinâmica da globalização econômico-financeira. Esta não quer saber de qualquer controle ou regulação social e política. Exige campo aberto para fazer a guerra dos mercados. Separou totalmente economia de sociedade, vê os estados-nações como entraves, procura reduzir o estado, difamar a classe política e passar por cima de organismos de representação mundial como a ONU. Esta dissolução das fronteiras acarretou a fragmentação daquilo que constitui a sociedade.

Pior ainda. Invalidou a base política e ética para o sonho de uma sociedade mundial, tão querida pelos altermundialistas, que cuidasse dos interesses coletivos da humanidade como um todo e que tivesse um minimo de poder central para intervir nos conflitos e dinamizar os mecanismos da convivência, da paz e da preservação da vida.

Esta desocialização é consequência da globalização econômico-financeira que encarna o capitalismo mais extremado com a cultura que o acompanha. Esta implica a segmentação da realidade, com a perda da visão do todo, a exacerbação da competitividade em detrimento da cooperação necessária, o império das grandes comportações privadas com pouquíssimo senso de responsabilidade sócio-ambiental e a exaltação do indivíduo alheio ao bem comum.

O mundo está em franco retrocesso. A atual sociedade não se explica mais, como queria a sociologia clássica, por fatores sociais, mas por forças impessoais e não sociais como o medo coletivo, o fundamentalismo, o terrorismo, a balcanização de vastas regiões da Terra e as guerras cada vez mais terroristas por vitimarem populações civis.

Este cenário mundial dramático explica por que nenhuma instância política mundial tem capacidade reconhecida e força moral suficiente para pôr fim ao conflito palestinense-israelense que está transformando o Líbano numa ruína. Assistimos impotentes a tribulação da desolação do sem número de vítimas inocentes, de milhares de refugiados e da irracional destruição de toda a infra-estrutura de um país que acaba de se reconstruir da guerra anterior. Isso é terrorismo.

Se, impotentes, não sabemos o que fazer, procuremos pelo menos entender a lógica desta violência. Ela é fruto de um tipo de mundo que, nas últimas décadas, decidimos constuir baseado na pura exploração dos recursos da Terra, na produção e no consumo ilimitados, na falta de diálogo, tolerância e respeito pelas diferenças. Um mundo assim só pode nos levar à desocialização e à guerra sem fim.


Leonardo Boff é teólogo e escritor.

DO BLOGUE A NOSSA RÁDIO

Caro Álvaro,

Percebo as suas palavras ( desiludidas, quase doloridas) mas sempre lhe digo que me parece que você esta a ter reaçcão a quente que à posteriori poderá verificar como não tendo nenhuma razão de ser. Se calhar, depois de perceber a situação reconcilia-se com o poeta e fica a entender porque é que esta questão foi levantada e quais os objectivos desta jogada mediática.

Meu caro, Manuel Alegre foi funcionário da RDP... não 3 meses, mas... sim até ao momento da reforma. Como aconteceu com outros deputados. Lembro-lhe o caso de Otávio Teixeira que regressou ao seu emprego no Banco qundo renunciou ao seu mandato de deputado.
Manuel Alegre, apesar de ter sido eleito deputado, continuou a integrar o quadro da Emissora Nacional (mais tarde RDP). Poderia, se o quisesse - e a qualquer momento - optar por abandonar o Assembleia da República e regressar à RDP. Como não o fez, o vínculo laboral com a Rádio Pública só foi extinto no momento da Aposentação.

Recomendo-lhe que leia o que hoje escreve Vital Moreira no Blogue
Causa Nossa. E talvez fique a perceber como esta jogada de ataque a Manuel Alegre foi orquestrada. Os objectivos que estão subjacentes a tudo isto, não serão difíceis de descortinar.

Cumprimentos,

Luísa

DOS LEITORES

Luis Gourgel Silva deixou um novo comentário sobre a sua postagem "7/26/2006 09:07:00 PM":

O caso da reforma mais badalada de Julho bem explicado aqui http://daliteratura.blogspot.com/2006/07/o-seu-seu-dono.html

DOS LEITORES

«mini-spam»

--->>> Não sejas um PARVO IDIOTA ÚTIL ao serviço do Interesse Judaico: o EXTERMÍNIO da Identidade Étnica Europeia (em particular, da Identidade Ariana Europeia)... e não só...
--->>> ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS... reivindica o LEGÍTIMO Direito ao Separatismo:
VER: SEPARATISMO-50
[ A constituição de Espaços Reserva Natural de Povos Nativos ]


ANEXO 1:
Depois da acção de extermínio cometida por Arianos sobre Judeus [na 2º guerra mundial], os Judeus planearam a sua Vingança sobre os Arianos.
Mas acontece que "a Vingança é um prato que se serve frio".
Ou seja, a vingança não é concretizada no imediato, mas sim, no LONGO PRAZO.
Os parvos que acordem:
-> como o Separatismo vai permitir o SALVAR da Identidade Étnica Europeia (e, em particular, da Identidade Ariana Europeia), agentes judaicos infiltrados nos Movimentos Nacionalistas Europeus procuram - a todo o custo - IMPEDIR que os europeus venham a reivindicar o LEGÍTIMO Direito ao Separatismo.

ANEXO 2:
A Elite dos Capitalistas Selvagens continua a 'preparar o terreno':
-> promoção da dissolução das Identidades Nacionais...
-> promoção do Caos...
[ Nota: os Líderes da Alta Finança (Capitalistas Selvagens) são os Judeus ]
Depois, a partir do Caos, os Capitalistas Selvagens pretendem erguer uma Nova Civilização: uma CIVILIZAÇÃO MERCENÁRIA... aonde os Capitalistas Selvagens serão os Senhores Donos do Mundo.
[ Nota: Será um Neo-Feudalismo (agora numa forma mais ampla)... de facto, no passado, também foi a partir do Caos que os Senhores Feudais (com os seus mercenários - que trabalham para quem lhes pagar mais) ergueram a sua Civilização Mercenária: o Feudalismo ]

Respondo:

Sou pacífico, sou pela Paz, continuarei a sê-lo, mesmo que seja chamado de parvo.

quarta-feira, julho 26

ISRAEL - LIBANO - SIRIA - IRÃO - ESTADOS UNIDOS

EM NOME DA VIDA, PARAR JÁ A GUERRA









A notícia do Correio da Manhã sobre a reforma de Manuel Alegre decorrente do seu vínculo à RDP deu azo a dois fóruns de discussão na rádio: Fórum TSF e Antena Aberta. Ficou bem patente o sentimento de indignação e de revolta da generalidade dos ouvintes, subsistindo alguns pontos que urge esclarecer. Se Manuel Alegre só esteve alguns meses na RDP, como é que cumpriu o período de contribuições para a Caixa Geral de Aposentações para ter direito à reforma enquanto trabalhador da rádio pública? Em declarações às rádios e televisões, Manuel Alegre diz que a reforma resulta dos descontos que fez como deputado. Mas na Lista de Aposentados e Reformados - Agosto 2006 ele é dado como coordenador de programas de texto da Radiodifusão Portuguesa, SA e não como deputado (a última actividade), aparecendo integrado no sector Empresas Públicas e Sociedades Anónimas e não no sector Assembleia da República. Não é crível que a CGA não soubesse que Manuel Alegre era deputado. Será que nos mapas de remunerações que a Assembleia da República envia para a CGA, Manuel Alegre é dado como funcionário da RDP com a profissão de coordenador de programas de texto? É no mínimo absurdo! Enquanto isto não for devidamente explicado e fundamentado é totalmente legítima a interrogação: terá Manuel Alegre continuado a receber da RDP o seu vencimento ao longo dos últimos trinta anos mesmo sem lá ter posto os pés, e cumulativamente com a sua remuneração de deputado? O mínimo que se pediria é que a administração da Rádio e Televisão de Portugal viesse esclarecer todos os portugueses, em vez de se remeter a um comprometedor silêncio. É sabido e notório que o serviço público de rádio tem sofrido apertadas limitações orçamentais, pelo que não se admite que a taxa de radiodifusão (rebaptizada de contribuição do audiovisual por Morais Sarmento para dela a televisão passar a comer a parte de leão), possa ser usada para pagar salários a quem, por vontade própria, deixou de exercer funções na rádio que é suportada por todos nós. E caso se confirme que Manuel Alegre esteve a receber da RDP, não haverá outras situações similares?
Parece-me muito sintomático que a juntar-se a outros casos bem conhecidos (Alberto João Jardim, Santana Lopes, etc.) venha agora à baila o nome de um homem que me havia habituado a ver como um inconformista e um não alinhado com o situacionismo, diria até, uma consciência cívica do regime. Agora não escondo o meu desalento e a minha tristeza ao constatar que afinal esse homem peca dos mesmos pecados venais dos videirinhos da política, que se estão a marimbar para o país e cuja única preocupação é sua vidinha. O cidadão Manuel Alegre de Melo Duarte devia ter vergonha quando vai à televisão falar em ética e em moral. Será ético e moral (ainda que legal) um deputado passar a auferir de uma reforma de aposentação (ainda que reduzida a um terço, o que corresponde a mais de mil euros) e continuar na Assembleia da República para a acumular com o ordenado de deputado? E será também ético e moral (ainda que legal), um deputado depois de abandonar o Parlamento ficar com duas reformas por inteiro pelo exercício do mesmo cargo? Pois é! O Sr. Manuel Alegre pode ter alguma valia como poeta, mas quanto ao resto é como os demais.
Péssimo tributo está Manuel Alegre a dar à memória do grande Adriano Correia de Oliveira que deu voz a alguns dos seus mais belos versos. "E Alegre se fez triste ... Que fez tão triste a clara madrugada" terá exclamado Adriano na tumba em Avintes por esta traição do seu antigo companheiro de luta, afinal um vulgar "comedor do dinheiro que a uns farta e a outros mata" (acrescentaria Adriano, do poema de Manuel da Fonseca).


E Alegre se Fez Triste

Poema: Manuel Alegre
Música: José Niza; arr. e direcção de orquestra: José Calvário
Intérprete: Adriano Correia de Oliveira (in "Gente de Aqui e de Agora", 1971)


Aquela clara madrugada
Que viu lágrimas correrem no teu rosto
E alegre se fez triste como
Chuva que viesse em pleno Agosto.

Ela só viu meus dedos nos teus dedos
Meu nome no teu nome. E demorados
Viu nossos olhos juntos nos segredos
Que em silêncio dissemos separados.

A clara madrugada em que parti
Só ela viu teu rosto olhando a estrada
Por onde um automóvel se afastava.

E viu que a pátria estava toda em ti
E ouviu dizer adeus, essa palavra
Que fez tão triste a clara madrugada.

Paulo Sempre

deixou um novo comentário sobre a sua postagem "D. ANTÓNIO MARTO BISPO DE LEIRIA FÁTIMA":

Boa Sorte.
Antes de começar pode ler:
«Fátima desmascarada» livro de João Iilharco- Coimbra 1971»
Pode, então, saber a verdade histórica acerca de Fátima documentada com provas.


Paulo

terça-feira, julho 25

Defendida importância da responsabilidade social empresarial











Luanda, 19/07 - A técnica em consultoria e auditoria da multinacional suiça Ernst & Young, Teresa Cochito, disse hoje, em Luanda, que a integração voluntária de preocupações sociais na agenda de operações das empresas interessadas em fazer parte do mundo globalizado deve ser tida como prioritária.

Teresa Cochito defendeu esta posição quando dissertava sobre "A aplicação de novos modelos de gestão socialmente responsáveis", no âmbito do 1º Fórum Angolano de Responsabilização Social de Empresas, que está a decorrer na capital do país.

Segundo ela, as empresas que compreendem a importância da cidadania empresarial têm sido as primeiras a obter lucros nas suas operações, independentemente do ramo ou local de actuação.

"Estimativas actuais comprovam que a nível do mundo as pessoas preferem cada vez mais trabalhar com empresários que demostrem interesse com a comunidade onde estão inseridos, quer seja em questões de saneamento básico, educação, segurança no trabalho ou igualdade de oportunidades entre homens e mulheres", acrescentou.

A palestrante disse ainda que o empresário moderno deve promover causas e contribuições em dinheiro para aumentar a consciência e o apoio a iniciativas sociais e ambientais, tais como poluição e proibição de teste científicos em animais.

Para Teresa Cochito, o gestor moderno deve igualmente estar empenhado com uma política de recrutamento não discriminatória, acesso à formação contínua dos seus quadros, equilíbrio família-trabalho e recusa de trabalho infantil.

Promovido pelo Fórum Social Angolano, o encontro terá a duração de dois dias e visa sensibilizar os participantes e organizações sobre o seu papel como activos da responsabilidade social e demonstrar como a integração de práticas socialmente responsáveis abrem oportunidades e trazem valores acrescidos às empresas e à sociedade.

O evento é destinado a ministros, administradores públicos e privados, gestores de topo, directores e responsáveis de áreas funcionais de empresas, estudantes universitários, igrejas e comunicação social.

Anonymous deixou um novo comentário sobre a sua postagem "7/22/2006 09:28:00 PM":

Este excerto faz parte de um artigo da autoria de António Valdemar publicado no Diário de Noticias no dia 25 de Abril de 1999, a que Vital Moreira fez referência no seu blog.

O ex-procurador do Tribunal Plenário do Porto Gil Moreira dos Santos foi convidado pelo ex-bastonário Judice (editor quando jovem de traduções de textos de propaganda falangista espanhola) para integrar a CDH (Comissão de Direitos Humanos!!!) da Ordem dos Advogados, de que ainda é membro.

É provávelmente o membro da CDH com experiência mais relevante na área de competência do orgão.

segunda-feira, julho 24

ATENÇÃO MAIATAS E MAIATOS





O QUE SE VAI PASSAR NO PS DA MAIA?

ARTIGO A PUBLICAR NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Amanhã será publicado no Jornal Primeiro de Janeiro, um artigo da autoria de Joaquim Armindo




É URGENTE A PAZ





A QUESTÃO DE PEDRAS RUBRAS NÃO ESTÁ RESOLVIDA!




Resposta ao comentário do anónimo de 7/19/2006 11-03-00 PM

Para:

Assembleia de Freguesias de Moreira e Vila Nova da Telha

Salão nobre dos Bombeiros V. de Moreira – Maia

Maia 13 de Março de 2006

Exmo. Senhor Presidente da Mesa da Assembleia de Moreira e Vila nova da Telha. Saúdo o Sr. Presidente e esta 1ª assembleia, congratulando-me com a iniciativa que as Juntas de Freguesia tomaram ao convocar a assembleia, no sentido de tentar arranjar uma solução para a passagem de nível e acessibilidades, da rua Dr. Farinhote.

(só peca por tardia.)

Sr. Presidente da Mesa, na impossibilidade de estar presente nesta Assembleia, pelo motivo, falta de acessos á sala, ( Sou Deficiente Motor ).dirijo-me á Assembleia por este meio, assim V.Exa. autorize.

------------------------------------------ x -----------------------------------------------------------

Exmas. Senhoras e Senhores

Esta Assembleia só é benéfica para as Populações destas Freguesias se nós Homens e Mulheres nos empenhar-nos só num sentido, o de tentar resolver junto da Metro, e (obrigarmos) a Câmara da Maia e as Freguesias a estarem ao nosso lado, na linha da frente na resolução do problema.

Minhas Senhoras e meus Senhores, o Metro é bem-vindo a estas Freguesias, desde que se criem as condições necessárias para que as populações dêem as boas vindas ao Metro.

A responsabilidade de não existir a passagem desnivelada, é só da Administração da Metro do Porto.?, ou não!

Pelo que me dá a perceber, a Metro do Porto, e a Câmara Municipal da Maia, tê em estado de costas voltadas para as necessidades e anseios dos moradores das duas Freguesias, não ficando fora de responsabilidades as Juntas de Freguesia, até porque uma delas a de Moreira, é da cor politica da Câmara Municipal da Maia,

que prima pelo não cumprimento da Lei de acessibilidades, e o Sr. Comandante dos Bombeiros de Moreira, por não ter exigido o desnivelamento da passagem na devida altura. Com o quartel a 50 metros.

Nós moradores das Urbanizações Bouça Grande, e Lidador, temos sofrido com as obras, na esperança de vir a ter uma melhor qualidade de vida e segurança, mas com aquilo que a Metro, e a Câmara nos quer impor, ( o transito da Rua Dr. Farinhote nas urbanizações) ruas estas que só devem ser para serventia dos próprios moradores, e cargas e descargas, e não para transito geral, sendo assim não teremos qualidade de vida, muito menos segurança.

Peço ao Sr. Presidente da mesa que ponha á consideração da Assembleia para apreciação e aprovação as seguintes moções.

Eleger aqui nesta 1ª assembleia uma comissão de utentes moradores, no sentido de poder reunir com a Metro, e Câmara da Maia, para tentar resolver o problema da passagem de nível, e acessibilidades.

Sair desta Assembleia de Freguesia de Moreira e Vila Nova da Telha, um manifesto conjunto no sentido de responsabilizar a Metro, e exigir que a Metro num prazo aceitável, ( com datas ), arranjem condições para escoamento do Transito da Rua Dr. Farinhote, sem causarem transtornos ás populações.

Sem mais, os meus respeitosos cumprimentos.

João Couto Lopes

e Eleitor nº 5860

João Couto Lopes deixou um novo comentário sobre a sua postagem "7/20/2006 09:05:00 PM":

Exmo.Amigo

não tenho duvidas de que a Assembleia do dia 13/03/06 foi manipulada, se não vejamos.
É normal quando um Municipe fica impedido de participar numa assembleia por falta de acessos á sala, por razoes fisicas ou outra, e se dirije á assembleia por fax apresentando moçoes o Sr. Presidente de mesa as leia e as ponha á apreciaçao e aprovaçao da assembleia.pois eu fui um dos que não pode estar presente e enviei fax, só que nao foi lido, no dia seguinte questionei o Sr.Presidente da mesa,Sr. Antonio Maia Freitas,por telefone ele respondeu que nao sabia de nada, fis-lhe chegar no dia 16/03/06 copia e comprovativo do fax,e pedindo responsabilidades pelo extravio do mesmo por parte do gabinete do Sr.Presidente dos Bombeiros Volutarios e Moreira, como Associaçao Humanitaria que se preze deve dar uma resposta,ao não dar uma resposta até hoje é prova de que existe manipulaçao.
envio á parte o fax enviado á assembleia.

JUNTOS NA DEFESA DO RIVOLI





A decorrer abaixo-assinado site:

www.juntosnorivoli.com



domingo, julho 23

SOBRE AS FALTAS DOS DEPUTADOS

http://www.millenniumbcp.pt/site/transaccoes/article.jhtml?articleID=383031

SOBRE A GUERRA - DE ALGUÉM

Amigos
Quem pode esperar por um cessar fogo, quando os USA a sua política internacional
de negócio de armamento é vital ?
Quem é ingénuo ao ponto de pensar que o louco G W Bush e seu staff, poderia ter
outra politica, que não fosse satisfazer e submeter-se aos grandes negócios económicos
e poderio financeiro dos Judeus americanos, que sustentam o actual regime ?
Sempre simpatizei com os israelitas, pelo que os seus antepassados sofreram às
mãos de Hitler, mas como entender o seu Governo que por causa de UM militar seu
aprisionado, já tenha morto e ferido tantos inocentes de ambos os lados ?
A razão única são as ordens e apoio total do G W Bush e seus comparsas.
Pobre Cruz de David na mão destes políticos gananciosos de poder e de seus US$ !
Sem mais comentários...

ARTIGO PUBLICADO NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Artigo publicado no Primeiro de Janeiro, em 16 de Julho de 2006, da autoria de Joaquim Armindo


ÁGUA VIVA

A IGREJA E O

PROTOCOLO DE ESTADO


Temos vindo a assistir a uma discussão sobre os lugares no protocolo de Estado, em que são retirados à Igreja Católica nas várias cerimónias políticas. A Igreja penso tem mostrado maturidade na análise da questão, relegando esse problema para o lugar que merece: o de não ter interesse nesta matéria. E ainda bem!

O sentido da Igreja em Portugal, da pronúncia sobre variados factores, distingue-se por não dar a sua bênção, com a sua presença nas cerimónias oficiais, mas de distanciar-se disso, até porque não precisa, e confere-lhe a característica profética da denúncia. A sua presença, seja em que lugar for, fá-la conivente com os podres instalados perante determinada acção do Estado, melhor é ignorar os lugares de honra, e ter a dignidade de estar onde as populações carecem de si, e este sim tem no protocolo da vida o lugar primeiro. Os representantes da Igreja não devem querer sentar-se naqueles cadeirões especiais, destacados para conferir que o serviço da Igreja está com o poder instalado, seja ele qual for.

E da mesma forma, o poder político terá de entender que também não deverá ter lugar, a não ser as pessoas como cristãs, nas manifestações da Igreja; é trágico, verificar os vários poderes, desde o central ao autárquico, tomarem lugares de honra nas procissões ou nas mais diversas realizações religiosas, para se mostrarem às populações, afim de ganharem votos, usurpando a centralidade da Fé, até porque muitos nem sequer querem saber da militância cristã, e são não crentes.

Para nós cristãs e cristãos, que não temos medo de estar no mundo, e de dar lugar ao nosso contributo à humanidade, para que seja outra, estaremos mais libertos, se as amarras dos poderes não nos derem lugares de honra ou protocolares nas acções políticas; mais, devemos mesmo rejeitá-los, e fazer como Jesus, que distinguia bem o seu papel no mundo. Os poderes políticos do seu tempo o único lugar protocolar que lhe deram foi o da cruz, e com ele o da ressurreição da humanidade. Também será esse o único lugar protocolar que devemos querer, o da intervenção activa, nomeadamente ao lado dos que não têm vez, nem voz.

Deixemos os lugares de honra do mundo, porque deles não precisamos mesmo para nada, são contrários à nossa vivência.

Joaquim Armindo

Mestrando em Saúde Ambiental e Licenciado em Ciências Religiosas

jarmindo@clix.pt

http://www.bemcomum.blogspot.com

Escreve no JANEIRO, quinzenalmente, ao domingo

sábado, julho 22

Anonymous deixou um novo comentário sobre a sua postagem "OS POEMAS DA VIDA DE GIL MOREIRA DOS SANTOS":

A repressão nos tribunais plenários

...

Juízes processos e penas

Os tribunais plenários tinham a seguinte constituição: um juiz da Relação, que presidia, e, como vogais, dois presidentes dos juízos criminais das respectivas comarcas.

Integraram o plenário de Lisboa, entre outros, João da Silva Caldeira, Cardoso de Meneses, António de Almeida Moura, Correia Barreto, Arelo Manso e Morgado Florindo (presidentes); o do Porto - Antero Cardoso, Jesus Coelho, António Laranjo, Azevedo Soares, Pinto de Freitas, João Vieira de Castro e Morais Campilho (presidentes). Entre juízes assessores e representantes do Ministério Público, em Lisboa, destacam-se Fernando Lopes de Melo, Ilídio Bordalo Soares, Simões de Carvalho, Carlos Alberto Soares, Augusto Saudade e Silva, Bernardino de Sousa, Costa Saraiva, Serafim das Neves, João de Sá Alves Cortês, Guilherme Lourenço Pinheiro, Jorge Remísio Pereira Lopes.

No Porto, entre outros, Cura Mariano, Emídio Beirão Pires da Cruz, Américo Góis Pinheiro, Fernando Pinto Gomes, João Figueiredo de Sousa, António Simões Ventura, Joaquim Rodrigues Gonçalves, Abel de Campos, Manuel Meneses Falcão e Gil Moreira dos Santos.




Do Blogue Irreal TV:

22.7.06

50º aniversário da RTP: Livro de 'Ouro', ou livro de 'pechisbeque'?

Ainda a inquietante dúvida: será que o ‘Livro de Ouro’ que a RTP se prepara para editar no seu 50º aniversário, da autoria de Vasco Teves (ex-funcionário da RTP, ex-Chefe de redacção do Telejornal da RTP ao tempo do ditador António de Oliveira Salazar e ex-Director do Telejornal ao tempo de Marcelo Caetano), trará ‘pérolas’ de homenagem ao regime fascista como as muitas redigidas pelo ex-funcionário da empresa ao longo de mais de uma década de história dos telejornais?

Certamente a tanto não chegará, mas já chegar aqui é deveras preocupante.

No fundo, trata-se de procurar perceber das razões e da legitimidade de uma Televisão pública, num estado democrático, de entregar uma investigação desta importância, num momento histórico para a empresa, a um seu ex-funcionário altamente comprometido com o regime fascista e com as práticas censórias da RTP e dos seus Telejornais ao longo da Ditadura de Salazar e Caetano.

Será que a Televisão pública portuguesa, em 2006, se sente confortável e se revê numa encomenda 'institucional' configurada por aquelas velhas práticas de censura, silêncios, omissões, manipulações? Estará aí exactamente a razão de uma tal encomenda?

A ser assim, estamos perante algo de extremamente grave. Esta RTP permitir-se-á integrar práticas daquelas ainda hoje, 30 anos depois de Abril e, por estranha ironia, em pleno regime de maioria absoluta socialista? Haverá que continuar a silenciar (e por que estranha razão?) nos 50 anos da RTP, os aspectos históricos mais negros da Radiotelevisão Portuguesa?

Haverá matéria a esconder, coisas que não devem ser ditas, assuntos tabus que não devam vir citados num "Livro de Ouro"? O que será exactamente que inibe a RTP de se ver a um espelho (não exactamente em folha de ouro), de se deixar pensar historicamente no tempo, de forma livre e adulta, nos contextos epocais, com rigor científico, ao longo destas cinco décadas? E porquê o 'ouro'? Para nos ofuscar e não deixar ver o pechisbeque?

Enquanto cidadão e investigador da história do audiovisual em Portugal, sinto o direito à indignação e ainda o direito a exigir publicamente, em respeito pela Memória e pela História, que a RTP apresente no seu 50º aniversário uma edição em Livro em verdadeiro e profundo acordo com as suas práticas e a sua história de cinco décadas - que infelizmente não é uma história 'dourada' -, mas sim uma história tantas e tantas vezes 'negra', que chegou a ser sinistra, por exemplo para com os grandes nomes da resistência à Ditadura, uma história feita de censura, manipulação, submissão à ditadura, etc., etc, uma história que terá também os seus aspectos positivos, naturalmente, mas que necessita ser abordada na sua totalidade complexa, crítica, e em toda a sua dimensão histórica, cultural, social e política, etc., desde a ditadura aos nossos dias.

Certamente que só desta forma será respeitada e História e de igual forma o público a quem a obra se destina - os portugueses em particular -, o que significa que só assim será respeitada também a própria RTP e a sua memória. Prendá-la com o falso 'ouro' de pechisbeque será uma afronta. E a História será a primeira a não perdoar.

Agência Europeia do Ambiente lança sistema online de monitorização da poluição


Os cidadãos europeus já podem acompanhar o nível de poluição atmosférica na sua localidade. A informação é disponibilizada desde 18 de Julho através da Ozone Web, uma ferramenta online, lançada em Copenhaga pela Agência Europeia do Ambiente (AEA). Os dados são fornecidos por mais de 500 estações de monitorização da qualidade do ar, que enviam a informação para a AEA, de hora a hora.

Os resultados são depois apresentados quase em tempo real em www.eea.europa.eu. A consulta é efectuada através da introdução do nome da localidade ou procura no mapa da Europa. O sítio da internet incluirá também informação sobre as consequências para a saúde dos níveis de ozono a que os utilizadores estão expostos.

A Ozone Web permite identificar e acompanhar episódios de ozono troposférico à escala europeia. Este tipo de poluição é um dos maiores problemas na Europa, visto que cerca de 30 por cento da população urbana do continente encontra-se exposta a níveis de concentração de ozono acima dos valores-limite estabelecidos pela União Europeia.

Em comunicado, a AEA refere que «na qualidade de projecto europeu conjunto, a Ozone Web reflecte a situação internacional da poluição atmosférica, que é produzida num local mas poderá causar impacte a centenas de quilómetros de distância».

Anonymous deixou um novo comentário sobre a sua postagem "7/22/2006 12:01:00 AM":

Caríssimo Engº Joaquim Armindo,

Em relação ao assunto de Pedras Rubras ou outro queira sempre contar com a minha colabora´ção. Tenho de lhe dizer que sofremos algumas pressões para não o contactar nem lhe dar o tratamento digno, respeitoso e de grande amizade que lhe devemos pela sua dimensão de cidadão Maiato e do Mundo, pessoa de elevada craveira moral e cultural que todos lhe reconhecem. Não cedemos a pressões ínveas nem nunca deixaremos de tratar os nossos amigos como eles merecem. Conte com a nossa estima e disponha para qualquer assunto.

alvaro.braga.junior@sapo.pt

Braga Júnior

Anonymous deixou um novo comentário sobre a sua postagem "7/20/2006 09:05:00 PM":

Caro e Distinto Munícipe Eng.º Joaquim Armindo:

Como já lhe referi o Exm.º Senhor Presidente da Câmara Municipal da Maia, Eng.º Bragança Fernandes, incumbiu-me pessoalmente de tratar do assunto em apreço e de lhe dar pessoalmente nota do resultado das minhas diligências. V.ª Ex.ª sabe que o Exmº Sr. Presidente tem por si especial respeito e consideração tendo-me recomendado que fosse celereno tratamento do caso e que oportunamente o contactasse pessoalmente, o que farei a curto prazo.

Quaisquer comentários de pessoas que nada sabem sobre o assunto e só querem protagonismo não me merecerão qualquer reparo.

Quanto a V.ª Ex.ª saiba que poderá, como sempre, contar com a nossa colaboração. Sempre assim foi no passado e assim continuará a ser no futuro.

Com elevada estima, amizade e consideração

Braga Júnior

Eu respondo:

Muito obrigado pela intervenção. O sr. Presidente da Câmara sabe que também tenho muito respeito e consideração por ele. Mas que me baterei pelos meus princípios ele também sabe.

Muito obrigado, pela amabilidade.

sexta-feira, julho 21

Luis Silva deixou um novo comentário sobre a sua postagem "7/20/2006 09:08:00 PM":

Caro JA,

1 - De acordo, com a lei todos somos inocentes até prova em contrário.

2 - Como disse e bem neste momento existe apenas "... um parecer, e não uma decisão..." assim sendo parece-me de mau tom falar em fraude.

3 - Relativamente ao tema da "Comissão Política em vigor é a anterior"?

3.1 - Como sabemos, pois foi publicamente assumido pelo mesmo nos jornais maiatos, o anterior presidente da CP não estava disponivel para continuar a liderar a mesma.

3.2 - Como compreende não ia ficar este barco á deriva, pelo que e bem, "...o "eleito" presidente..." tomou posse.

3.3 - O seu desejo só se tornará realidade caso "...a decisão da Comissão de Jurisdição for a de impugnar...", mas "...ainda não decidiu";

4 - Assim sendo, para o bem ou para o mal, a Comissão Política e respectivo secretariado em vigor, é a que tomou posse.

5 - È sempre bom debater/esclarecer estes assuntos, no entanto continuamos a divergir nas opiniões e modos de agir, sobre determinados assuntos.

6 - Como diria Kierkegaard
"A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás; mas só pode ser vivida olhando-se para frente."


Abraço.

Eu respondo:

Já é tarde, amanhã lhe darei a resposta neste blogue.

ADAD apresenta Projecto Cidades Saudáveis

21-07-06

A Associação para a Defesa do Ambiente e Desenvolvimento (ADAD) apresenta, hoje, 21 de Julho, o Projecto Cidades Saudáveis, precedido de entrega de materiais de saneamento e campanha de limpeza em Achada Grande Trás e frente.


Depois da cerimónia de entrega dos materiais, os participantes do evento vão poder assistir a apresentação de várias peças de arte, trabalhos feitos pelos alunos daquele estabelecimento de ensino, através da reciclagem de lixo.

É dia, também, de apresentar uma vídeo-conferência na Praia, Mindelo e Sal com várias intervenções das entidades públicas e privadas realçando a importância do saneamento básico na saúde.


BISPOS DAS FILIPINAS SÃO ACUSADOS DE CONSPIRAR CONTRA GOVERNO






Manila, 19 jul (RV) - O presidente da Conferência Episcopal Filipina e Arcebispo de Jaro, Dom Angel Lagdameo, pediu esclarecimentos sobre as acusações feitas a ele e outros cinco bispos, de estarem envolvidos no planejamento de um golpe de Estado contra a atual presidente da república, Gloria Macapagal Arroyo.

Os bispos foram acusados durante um programa televisivo, por Richard García e Abe Riva, dois ex-criminosos que hoje colaboram com a Justiça, na qualidade de delatores. Segundo os acusadores, o arcebispo e os demais prelados querem colocar no palácio presidencial o senador Panfilo Lacson, no lugar da Presidente Macapagal Arroyo.

O arcebispo acredita que essas acusações foram elaboradas por autoridades políticas que querem desacreditá-los, pois não aprovaram a posição do clero.

Dom Angel Lagdameo disse ainda, que se ele o algum bispo falou contra ou a favor do governo, o fizeram pela causa do bem comum, pois sempre trabalharam para promover a paz e a justiça. (MJ)

quinta-feira, julho 20

Batuíra deixou um novo comentário sobre a sua postagem "7/20/2006 07:36:00 AM":

Os obreiros de Senhor

Aproxima-se o tempo em que se cumprirão as coisas anunciadas para a transformação da Humanidade. Ditosos serão os que houverem trabalhado no campo do
Senhor, com desinteresse e sem outro móvel, senão a caridade! Seus dias de trabalho serão
pagos pelo cêntuplo do que tiverem esperado. Ditosos os que hajam dito a seus irmãos:
"Trabalhemos juntos e unamos os nossos esforços, a fim de que o Senhor, ao chegar, encontre
acabada a obra", porquanto o Senhor lhes dirá: "Vinde a mim, vós que sois bons servidores,
vós que soubestes impor silêncio aos vossos ciúmes e às vossas discórdias, a fim de que daí
não viesse dano para a obra!" Mas, ai daqueles que, por efeito das suas dissensões, houverem
retardado a hora da colheita, pois a tempestade virá e eles serão levados no turbilhão!
Clamarão: "Graça! graça!" O Senhor, porém, lhes dirá: "Como implorais graças, vós que não
tivestes piedade dos vossos irmãos e que vos negastes a estender-lhes as mãos, que esmagastes o fraco, em vez de o amparardes? Como suplicais graças, vós que buscastes a vossa recompensa nos gozos da Terra e na satisfação do vosso orgulho? Já recebestes a vossa recompensa, tal qual a quisestes. Nada mais vos cabe pedir; as recompensas celestes são para os que não tenham buscado as recompensas da Terra."
Deus procede, neste momento, ao censo dos seus servidores fiéis e já marcou com o dedo aqueles cujo devotamento é apenas aparente, a fim de que não usurpem o salário dos servidores animosos, pois aos que não recuarem diante de suas tarefas é que ele vai confiar os
postos mais difíceis na grande obra da regeneração.Cumprir-se-ão estas palavras: "Os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros no reino dos céus."

ARTIGO A PUBLICAR NO PRIMEIRA MÃO

Amanhã no Jornal Primeira Mão, será publicado um artigo da autoria de Joaquim Armindo:





UMA QUESTÃO DE VISÃO ESTRATÉGICA

Luis Silva deixou um novo comentário sobre a sua postagem "ARTIGO PUBLICADO NO PRIMEIRO DE JANEIRO":

Caro JA,

Parabéns pela oposição. Pelo menos conseguiu obter um "adiamento" da suposta resposta, que oportunamente lhe darão, sobre questão que colocou relativamente ás obras do Metro.

No entanto, continuo a achar que não é de bom tom assinar os seus artigos como "Membro da Comissão Política do PS da Maia", tendo em conta que não chegou a tomar posse. Ou estou desatualizado?
Devemos ser coerentes.

Meu caro Luís Silva:

Eu esclareço:

1) Existiram eleições para a Comissão Política da Maia, ganhas por fraude, por aquele que se diz Presidente da Comissão Política, mas que, curiosamente, não fala;

2) Foram impugnadas as eleições, na Comissão da Federação Distrital do Porto;

3) A Comissão de Judisdição mandou abrir inquérito, e eu, testemunha nunca fui ouvido;

4) Existe um parecer, e não uma decisão, do relator, que manda arquivar o processo;

5) Entretanto o "eleito" presidente convoca uma reunião para tomada de posse, o que não é necessário no PS, dado que após a eleição a posse é automática;

6) Nessa reunião que só tinha um ponto na ordem de trabalhos, a tomada de posse, decide arbitráriamente eleger um secretariado fantasma;

7) Um dos membros da lista que "perdeu", acciona os mecanismos e recorre para a Comissão Nacional de Jurisdição, que ainda não decidiu;

8) Um outro, acciona a Distrital para saber da decisão, dado que existe só um parecer;

9) Mesmo que o que "ganhou" seja o Presidente, o que é verdade, é que só convocou uma reunião, para a tomada de posse, quando é obrigado a convocar pelo menos de dois em dois meses;

10) Se a decisão da Comissão de Jurisdição for a de impugnar, isso significa a realização de eleições, e todos os actos são nulos;

11) Isto quererá dizer, que a Comissão Política em vigor é a anterior;

12) Assim: seja esta, ou seja outra, por uma questão de coerência sou Membro da Comissão Política do PS da Maia.

Anonymous deixou um novo comentário sobre a sua postagem "7/19/2006 11:03:00 PM":

Não se percebe o que é que assessor do presidente de câmara vai fazer sobre o facto de nem a assembleia municipal, nem a câmara municipal terem respondido a uma questão formal de um cidadão maiato, formulada publicamente. Aliás, a pergunta inquire sobre o resultado de uma assembleia pública, onde ficou prometida uma resposta do presidente da câmara. O que pensar disto? Aquela assembleia, ou plenário, em Moreira foi manipulada. A população que ali foi e estava disposta a cortar a linha de metro, porque as anteriores promessas da metro e da câmara não foram cumpridas, onde está agora? E ao presidente de junta bastará lavar as mãos como Pilatos? O que vai fazer agora o presidente de câmara, mandatar o seu assessor e correlegionário político para falar com a metro e abafar as vozes incómodas? Ou é só para justificar o seu principesco ordenado, pago com dinheiro público? A própria assembleia não diz nada? Anónimo

Bispo de Santarém aposta na formação dos leigos
.
D. Manuel Pelino, Bispo de Santarém, considera que a celebração dos 30 anos da criação da Diocese foi uma oportunidade para dar mais importância “à estruturação da co-responsabilidade dos fiéis na vida da Igreja”.

Em entrevista ao quinzenário diocesano “Porta do Sol”, o Bispo destaca algumas iniciativas deste aniversário, como a ordenação dos primeiros Diáconos Permanentes; a solidificação de alguns conselhos pastorais vicariais; a criação do Conselho Pastoral Diocesano; o encontro na Sé com as crianças da Primeira Comunhão; o encontro com as Confrarias tendo em vista a sua revitalização; o encontro com os autarcas da Diocese; uma campanha de angariação de fundos em ordem ao restauro do edifício do Seminário, cujas obras iniciarão em fins de Julho.

“São iniciativas menos vistosas mas que podem desenvolver uma maior participação na missão da Igreja”, assegura.

Quanto à aposta na foramçaõ dos leigos, D. Manuel Pelino considera que “têm aumentado o número e a preparação dos leigos empenhados na vida da Igreja”, mas lamenta que muitos católicos ainda não tenham “uma plena identificação com a Igreja, pois não a sentem como sua nem lhe prestam o seu contributo”.

“Precisamos de ultrapassar a perspectiva clerical em que o clero absorve todas as tarefas e responsabilidades. O rosto da Igreja deveria ser o de uma comunidade com ministérios diversos que surgem da riqueza dos dons do Espírito Santo, concedidos a todos para o bem comum”, ponta.

Nesse sentido, o Bispo de Santarém admite que “precisamos de prestar mais atenção aos carismas dos fiéis, definir novas tarefas e entregá-las a leigos e, ainda, pensar em novos ministérios laicais”.

A ordenação dos Diáconos Permanentes situa-se, segundo D. Manuel Pelino, nesta preocupação de desenvolver a co-responsabilidade, embora o ministério dos Diáconos não seja um ministério laical mas um ministério ordenado. “Espero que sejam um incentivo a uma maior identificação com a Igreja e a uma participação mais ampla de todos os fiéis”, revela.

quarta-feira, julho 19

Anonymous deixou um novo comentário sobre a sua postagem "7/18/2006 10:10:00 PM":

Claro que é pessoa e Pessoa com P GRANDE. O Exm.º Senhor Presidente, Eng.º Bragança Fernandes, recomemdou-me que tratasse pessoalmente do assunto que lhe colocou.
Devo dizer-lhe a Câmara Municipal da Maia está a tratar o assunto com a maior atenção e dirigir-lheá oportunamente uma resposta formal, já que se trata de assunto deveras importante e além do mais foi colocado por um distinto cidadão que nos merece todo o crédito e respeito.

Com os mais ferverosos cumprimentos de amizade

Braga Junior

PAPA ENVIA MENSAGEM AOS PARTICIPANTES DO SIMPÓSIO PROMOVIDO PELO PATRIARCA BARTOLOMEU I, EM MANAUS






Manaus, 15 jul (RV) - -Prossegue em Manaus, com a profunda convicção de que a religião tem um papel determinante na salvaguarda do ambiente, o VI Simpósio "Religião, ciência e ambiente", que tem como tema "Rio Amazonas: fonte de vida", organizado pelo patriarca ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I.

Ontem, sexta-feira, houve a conferência do patriarca e a esperada mensagem de Bento XVI, enviada a todos os participantes, entregue pelo presidente emérito dos Pontifícios Conselhos da Justiça e da Paz e "Cor Unum", Cardeal Roger Etchegaray, que participa dos trabalhos junto ao presidente de nossa conferência episcopal, Cardeal-arcebispo de São Salvador e Primaz do Brasil, Geraldo Majella Agnelo.

Existem "objetivos práticos e de sobrevivência do homem que podem e devem unir todas as pessoas de boa vontade" _ afirma Bento XVI em sua mensagem, na qual deseja bom trabalho aos participantes.

No texto, o Pontífice expressa adesão "aos valores evidenciados pelo simpósio": valores como os esforços em favor do ambiente, "cuja deterioração _ recorda o Papa _ tem profundas repercussões sobre as populações", e como a vontade de prosseguir no caminho do diálogo ecumênico.

No que diz respeito à obra de salvaguarda da criação, o Pontífice faz referência justamente ao compromisso comum, entre católicos e ortodoxos, visto como "um exemplo daquela colaboração" que ambos "devem buscar com constância, para responder ao apelo de um testemunho comum".

"Isso pressupõe _ prosseguiu Bento XVI _ que todos os cristãos cultivem em seu íntimo, aquela abertura de ânimo que é ditada pela caridade e tem sua raiz na fé. Desse modo _ explicou ainda _ os cristãos poderão, juntos, oferecer ao mundo um testemunho crível de seu sentido de responsabilidade pela tutela da criação."

As palavras do Papa foram recebidas com satisfação pelo Patriarca Bartolomeu I que, pessoalmente, quis anunciar a visita do Papa à Turquia, no final de novembro, por ocasião da festa de Santo André apóstolo.

Depois, agradecendo também ao Secretário-geral da ONU, Kofi Annan que, de Nova York, fez votos de uma intervenção integrada em favor das populações da bacia do rio Amazonas, o patriarca ecumênico de Constantinopla lançou um premente apelo em defesa daquela "frágil beleza do mundo" que se reflete no rio Amazonas, solicitando uma averiguação sobre a repercussão, no ambiente, de nossas decisões e escolham.

Na agenda de trabalhos do simpósio, estão primeiro plano as implicações do desmatamento desordenado para as populações locais, indissoluvelmente ligadas às condições ambientais e climáticas da floresta fluvial: desmatamento que vem ocorrendo na Amazônia, há 30 anos. (RL)

terça-feira, julho 18

Simlis implementa sistema de Responsabilidade Social


A Simlis – Saneamento Integrado dos Municípios do Lis, concessionária do Sistema Multimunicipal de Saneamento do Lis, iniciou o seu processo de implementação do sistema de gestão integrado em Qualidade, Ambiente, Segurança e Saúde do Trabalho e Responsabilidade Social, denominado de SRE (Sistema de Responsabilidade Empresarial).

O sistema tem como objectivo a certificação segundo os referenciais normativos ISO 9001:2000 (Gestão da Qualidade), ISO 14001:2004 (Gestão Ambiental), OHSAS 18001:1999 (Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho) e SA 8000 (Responsabilidade Social).

O âmbito do sistema a certificar corresponde a toda a actividade desenvolvida pela empresa, nomeadamente a construção, exploração e manutenção de infra-estruturas de saneamento básico e serviços de apoio.

A Simlis «considera que existem inúmeras vantagens na implementação de um sistema como este, já que possibi lita a criação de sinergias entre os vários sistemas, potenciando a melhoria contínua da empresa face aos seus colaboradores, fornecedores, clientes e demais partes interessadas».




NA DUAS ÚLTIMAS ASSEMBLEIAS MUNICIPAIS DA MAIA, PERGUNTEI, ENQUANTO CIDADÃO QUANDO É QUE O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA DA MAIA, VERIA AO PLENÁRIO DAS POPULAÇÕES DE MOREIRA E VILA NOVA DA TELHA DAR CONTA DAS OBRAS DO METRO, COMO FICOU DECIDIDO.


SABEM QUAL A RESPOSTA: NÃO PASSOU CARTÃO! SÓ NAS ELEIÇÕES, DE RESTO QUER LÁ SABER DAS PERGUNTAS QUE LHE FAZEM!

É ISTO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA DA MAIA, PRIMEIRO ESTÃO AS PESSOAS!

OU EU NÃO SOU PESSOA?

ARTIGO PUBLICADO NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Artigo publicado no Jornal O Primeiro de Janeiro, de 11 de Julho de 2006, da autoria de Joaquim Armindo


MOSCADEIRO


FALANDO, AINDA DO HOSPITAL NA MAIA

Confesso que esta questão de um Hospital na Maia, que pode não ser da Maia, não obteve grandes comentários da minha parte, dado que gerou análises e discussões de variadas partes, centrando-se na questão do privado versus público, do interesse da sua existência num terreno cedido por nós, maiatas e maiatos, e se seria ou não útil para os seus habitantes. Ouvimos várias partes, e ficamos sempre com as dúvidas naturais nesta matéria. Acontece que um leitor me interpelou querendo saber o porquê do meu silêncio. Ora perante este interesse, e desde já sabendo não ser a minha área de eleição, sempre como cidadão posso romper os silêncios e, dado que o problema parece esquecido (será porque o líder do Grupo Parlamentar do PS, na Assembleia Municipal, já não está?), dizer do meu pensamento sobre esta questão. E não vou tarde, simplesmente coloco novamente o problema em cima da mesa.

A saúde é um bem e um direito dos mais sagrados que as populações deveriam possuir, e a forma de a exercer também; saúde sem um grande humanismo dos seus profissionais, está votada ao completo fracasso. Não sou favorável a grandes hospitais, não só porque a gestão de pequenas unidades é mais produtiva, mas porque aí as pessoas são tratadas como pessoas. Não me parece, sinceramente, que os problemas de saúde na Maia estejam na construção imediata de um hospital, público ou privado, mas na assumpção de uma cultura paradigmática do entendimento do que se passa na Maia, e concomitantemente no País. Como grandes áreas de prioridade entendo que os serviços primários e os continuados, assim como o apoio aos idosos doentes, e até acamados, são factores decisivos para o desenvolvimento de uma saúde de qualidade. Para já não falar da prevenção como a única via possível de observarmos a doença, antes dela se dar. Um observatório sobre os problemas da saúde na Maia, seria de capital importância para prospectivar o bem-estar dos cidadãos do concelho, ou melhor, numa afirmação de união de esforços com toda a área metropolitana, e só assim será entendível esse esforço.

Mas agora estamos numa situação da saúde muito complexa: por um lado o exercício dos cuidados primários, e por outro dos continuados, tendo como particular ênfase a geriatria. Quem percorre as casas do concelho, há-de convir que no referente aos mais velhos existe uma quase ausência de cuidados e de convívio para quem deu o seu melhor por um país, em que acreditava, mas que lhe recusa o carinho. Quem passa por um hospital tem vontade é de lá sair, dada a ausência de ambiente familiar e tratamentos incómodos ao nível da dignidade das pessoas. As pessoas com mais idade são atiradas de qualquer forma para uma selvática vida, só quebrada aqui e ali por intervenção caridosa de organizações e voluntários que agarram estas causas. As pessoas, e continuam a ser pessoas, não podem ser tratadas como mercadorias que se lançam aos uivos dos lobos, até porque a maioria carece de recursos financeiros para possuir todo o conforto num final de vida, e mesmo este final, também é vida. È desesperante visionar esta questão de pessoas mais idosas atiradas para uma cama, sem terem os cuidados necessários, para viverem, aquela própria vida. Dizemos que nem tudo se pode fazer, mas isto é a negação da nossa própria vida, no tocante à saúde.

Por outro lado os cuidados primários, que são fundamentais para uma vivência, durante horas, de esperas inconcebíveis nos hospitais, onde nada se diz aos doentes, deixando nestes mazelas desesperantes. Quem numa urgência repara na azáfama dos médicos e outro pessoal, que durante vinte e quatro horas, ali estão, bem pode sentir a frustração quer do pessoal, quer dos doentes, que entram com uma doença, e saem com mais. Uma urgência é um serviço de alerta perante situações já dramáticas, mas não existem serviços primários suficientes, e os que funcionam não têm características em que os cidadãos confiem, por isso rumam aos hospitais.

Uma carta de saúde seria a melhor forma de resolver a questão, por um lado bons serviços de cuidados primários, centros de saúde que mereçam este nome, e cuidados continuados e geriáticos bem perto dos cidadãos, é o que me parece de urgência, e de aposta forte no momento, e, que são bem mais prioritários que um hospital, privado ou público. Ignorar esta questão e continuar obcecado por um hospital, só porque tem o nome de hospital, é retardar uma saúde assente na modernidade, e nos ideais socialistas. Não me venham dizer que sou contra a construção do hospital, penso é que as situações devem ser equacionadas de forma a garantir aquilo que se torna fundamental. E uma carta de saúde da Maia, ou da área metropolitana, que envolva todos os actores, desde as autarquias às empresa e organizações, passando pelas IPSS, é a melhor forma para contribuir para a sustentabilidade do sistema, que só existe para ser útil às pessoas, razão primeira da sua existência.

Uma reflexão cuidada desta matéria, certamente levar-nos-ia a declinar um hospital e investir em áreas mais prioritárias. As pessoas, se estão primeiro, precisam que se pense nelas e com elas, o que parece não ter-se passado com a decisão da construção de um hospital privada na Maia.

Joaquim Armindo

Membro da Comissão Política do PS da Maia

jarmindo@clix.pt

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