domingo, dezembro 31

INTERVENÇÃO DOS LEITORES

Mário Nuno Neves deixou um novo comentário sobre a sua postagem "12/31/2006 11:37:00 AM":

Cópia do mail que eu próprio remeti ao Senhor Políbio:

"Portugal não merece ser visitada e os portugueses não merecem nosso reconhecimento.
Há apenas uma semana, em apenas quatro anos, o editor desta página visitou pela quinta vez Lisboa, arrependendo-se pela quarta vez de ter feito isto. Portugal não merece ser visitada e os portugueses não merecem nosso reconhecimento. É como visitar a casa de um parente malquisto, invejoso e mal-educado. Na sexta e no sábado, dias 24 e 25, Portugal submergiu diante de um dilúvio e mais uma vez mostrou suas mazelas. O País real ficou diante de todos. Portugal é bonito por fora e podre por dentro. O dinheiro que a União Européia alcançou generosamente para que os portugueses saíssem do buraco e alcançassem seus sócios, foi desperdiçado em obras desnecessárias ou suntuosas.
Hoje, existe obra demais e dinheiro de menos. O pior de tudo é que foi essa gente que descobriu e colonizou o Brasil. É impossível saber se o pior para os brasileiros foi a herança maldita portuguesa ou a herança maldita católica. Talvez as duas. **"

Caro Senhor Braga,


Que eu saiba ninguém o obriga a vir ao meu País. Muito provavelmente o meu caro luso-detractor é masoquista.
De qualquer maneira, e atendendo ao seu sobrenome - Braga - devo dizer-lhe que é muito feio dizer mal da família...neste caso de avós, bisavós, trisavós ou, quiçá, tetravós.
Enquanto o nosso Embaixador no Brasil o aconselhou a, novamente, a visitar esre País "bonito por fora e podre por dentro", citando V. Exa., eu recomendo-lhe vivamente que não venha. Pela sua saúde...e pela nossa também.

Citando Ubaldo Ribeiro "Viva o Povo Brasileiro".

Eu podia ter escrito outro texto, daqueles de carácter insultuoso, como normalmente os brasileiros caracterizam Portugal e os portugueses. Atendendo ao perfil de imigrantes recém chegados daí, não me faltaria matéria para o fazer. Mas não o faço, não faço porque gosto do Brasil, gosto da generalidade dos brasileiros e por uma razão ainda mais profunda: é que o solo brasileiro, de norte a sul, de este a oeste, está demasiado impregando de sangue e suor português, para que eu cometa a quase heresia de insultar esse torrão do planeta.

Tenha um excelente 2007. E não se esqueça: não torne a por cá os pés.

Mário Nuno Alves de Sousa Neves,
de certeza um tetraneto de um colonizador de Acra, Açores, Angola, Arguim,


Bahrein, Bandar Abblas (Irão), Brasil,


Cabinda, Cabo Verde, Ceilão, Cisplatina, Costa do Ouro,


Fernando Pó e Ano Bom,


Guiné-Bissau,


Índia Portuguesa (Baçaim, Bombaim, Cananor, Calecute, Cochim, Chaul, Chittatgong, Cranganor, Damão, Diu, Dadrá e Nagar Haveli, Goa, Huglhli, Coulão, Masulipatão, Mangalore, Nagapattiman, Paliacate, Salsette, São Tomé de Meliapore, Surate, Thoothukudi, Indonésia (Bante, Massacar),


Laquedivas,


Macau, Madeira, Malaca, Maldivas, Marrocos (Ceuta, Aguz, Alcácer-Ceguer, Arzila, Azamor, Essaouira, Mazagão, Safim, Agadir, Tânger), Mascate e Omã, Melinde; Moçambique,

Nagasaki,Nova Colónia de Sacramento,


Ormuz,


Quiloa,

São João Baptista de Ajudá, São Jorge da Mina, São Tomé e Príncipe, Socotorá,


Timor, Tanganica (Tanzânia),


Zanzibar e Ziguinchor.

Carta do Embaixador de Portugal no Brasil


Há dias, um aprendiz de jornalista brasileiro de Porto Alegre, de seu nome Polibio Braga, e titular do link http://www.polibiobraga.com.br/ publicou a seguinte notícia:

** Portugal não merece ser visitada e os portugueses não merecem nosso reconhecimento.
Há apenas uma semana, em apenas quatro anos, o editor desta página visitou pela quinta vez Lisboa, arrependendo-se pela quarta vez de ter feito isto. Portugal não merece ser visitada e os portugueses não merecem nosso reconhecimento. É como visitar a casa de um parente malquisto, invejoso e mal-educado. Na sexta e no sábado, dias 24 e 25, Portugal submergiu diante de um dilúvio e mais uma vez mostrou suas mazelas. O País real ficou diante de todos. Portugal é bonito por fora e podre por dentro. O dinheiro que a União Européia alcançou generosamente para que os portugueses saíssem do buraco e alcançassem seus sócios, foi desperdiçado em obras desnecessárias ou suntuosas.
Hoje, existe obra demais e dinheiro de menos. O pior de tudo é que foi essa gente que descobriu e colonizou o Brasil. É impossível saber se o pior para os brasileiros foi a herança maldita portuguesa ou a herança maldita católica. Talvez as duas. **



Esta Nota mereceu a seguinte resposta do nosso Embaixador:


Brasília, 8 de Dezembro de 2006

Senhor Políbio Braga

Um cidadão brasileiro, que faz o favor de ser meu amigo, teve a gentileza de me dar a conhecer uma nota que publicou no seu site, na qual comentava aspectos relativos à sua mais recente visita a Portugal. Trata-se de um texto muito interessante, pelo facto de nele ter a apreciável franqueza de afirmar, com todas as letras, o que pensa de Portugal e dos portugueses. O modo elegante como o faz confere-lhe, aliás, uma singular dignidade literária e até estilística.

Mas porque se limita apenas a uma abordagem em linhas muito breves, embora densas e ricas de pensamento, tenho que confessar-lhe que o seu texto fica-nos a saber a pouco. Seria muito curioso se pudesse vir a aprofundar, com maior detalhe, essa sua aberta acrimónia selectiva contra nós.

Por isso lhe pergunto: não tem intenção de nos brindar com um artigo mais longo, do género de ensaio didáctico, onde possa dar-se ao cuidado de explanar, com minúcia e profundidade, sobre o que entende ser a listagem de todas as nossas perfídias históricas, das nossas invejazinhas enraizadas, dos inumeráveis defeitos que a sua considerável experiência com a triste realidade lusa lhe deu oportunidade de decantar?

Seria um texto onde, por exemplo, poderia deter-se numa temática que, como sabe, é comum a uma conhecida escola de pensamento, que julgo também partilhar: a de que nos caberá, pela imensidão dos tempos, a inapelável culpa histórica no que toca aos resquícios de corrupção, aos

vícios de compadrio e nepotismo (veja-se, desde logo, a última parte da Carta de Pêro Vaz de Caminha), que aqui foram instilados, qual vírus crónico, para o qual, nem os cerca de dois séculos, que se sucederam ao regresso da maléfica Corte à fonte geográfica de todos os males, conseguiram ainda erradicar por completo.

Permita-me, contudo, uma perplexidade: porquê essa sua insistência e obcecação em visitar um país que tanto lhe desagrada? Pela quinta vez, num espaço de quatro anos? Terá que reconhecer que parece haver algo de inexoravelmente masoquista nessa sua insistente peregrinação pela
terra de um "parente malquisto, invejoso e mal educado". Ainda pensei que pudesse ser a Fé em Nossa Senhora de Fátima o motivo sentimental dessa rotina, como sabe comum a muitos cidadãos brasileiros, mas o final do seu texto, ao referir-se à "herança maldita católica", afasta
tal hipótese e remete-o para outras eventuais devoções alternativas.

Gostava que soubesse que reconheço e aceito, em absoluto, o seu pleníssimo direito de pensar tão mal de nós, de rejeitar a "herança maldita portuguesa" (na qual, por acaso, se inscreve a Língua que utiliza). Com isso, pode crer, ajuda muito um país, que aliás concede ser "bonito por fora" (valha-nos isso!), a ter a oportunidade de olhar severamente para dentro de si próprio, através da arguta perspectiva crítica de um visitante crónico, quiçá relutante.

E porque razão lhe reconheço esse direito? Porque, de forma egoísta, eu também quero usufruir da possibilidade de viajar, cada vez mais, pelo maravilhoso país que é o Brasil, de admirar esta terra, as suas gentes, na sua diversidade e na riqueza da sua cultura (de múltiplas origens, eu sei). Só que, ao contrário de si, eu tenho a sorte de gostar de andar por onde ando e você tem o lamentável azar de se passear com insistência (vá-se lá saber porquê!), pela triste terra
dessa "gente que descobriu e colonizou o Brasil". Em má hora, claro!

Da próxima vez que se deslocar a Portugal (porque já vi que é um vício de que não se liberta) espero que possa usufruir de um tempo melhor, sem chuvas e sem um "dilúvio" como o que agora tanto o afectou. E, se acaso se constipou ou engripou com o clima, uma coisa quero
desejar-lhe, com a maior sinceridade: cure-se!

Com a retribuída cordialidade
do
Francisco Seixas da Costa
Embaixador de Portugal no Brasil

AO NOSSO BOM AMIGO ANDRADE FERREIRA

A Equipa do BEM COMUM, ao nosso BOM AMIGO, de todas as horas, neste momento do falecimento do seu pai, demonstra a sua solidaridade e amizade.


Todos nós sabemos caro amigo Andrade Ferreira, porque somos cristãos, que a dor é muito forte, mas que a comunhão continua a existir.

A si e família a nossa eterna amizade. Estamos consigo bom companheiro.

O Senhor é o meu pastor.
Nada me falta.

Em verdes pastagens me faz repousar
para fontes tranquilas me conduz.

e restaura as minhas forças.
Ele me guia por bons caminhos,
por causa do seu nome.

Embora eu caminhe por um vale tenebroso,
nenhum mal temerei, pois estás junto a mim;
o Teu bastão e o Teu cajado deixam-me tranquilo.

(salmo 23)





A EQUIPA DO BEM COMUM DESEJA A TODOS OS SEUS LEITORES
UM FELIZ ANO NOVO

sábado, dezembro 30

2006: o público voltou aos museus e aos cinemas






Os portugueses saíram mais vezes de casa em 2006 para visitar museus ou ir ao cinema, num ano em que se continuou a ler pouco mas durante o qual foram editados, em média, 35 livros por dia.

No primeiro semestre, a afluência aos 26 museus nacionais aumentou 25% em relação a 2005 e, até Outubro, o número de visitantes já tinha ultrapassado o milhão.

Como nos anos anteriores, os museus dos Coches e de Arte Antiga, ambos em Lisboa, foram os mais visitados.

O público também acorreu em maior número às salas de cinema, que nos primeiros nove meses de 2006 registaram cerca de 11,9 milhões de espectadores - mais meio milhão que em igual período de 2005.

Entre os portugueses, o «Filme da Treta», com António Feio e José Pedro Gomes, foi o mais visto (cerca de 271 mil espectadores) - um número raro para películas nacionais, mas muito aquém de «O Código Da Vinci», o recordista de bilheteira (mais de 750 mil espectadores).

Quatro dias antes do Natal, estreou «20,13», o novo filme de Joaquim Leitão, um dos realizadores portugueses de maior sucesso e o que, com o filme «Tentação», mais se aproxima do recorde nacional, estabelecido em 2005 por «O Crime do Padre Amaro» (380 mil espectadores).

O ano ficou também marcado pelo lançamento do Plano Nacional de Leitura para combater o «preocupante» nível de literacia da população e «em particular dos jovens», considerado «significativamente inferior à média europeia».

Trata-se de um plano «a médio prazo», apresentado em Junho por três ministros como uma «prioridade política» e cuja comissão de honra integra algumas das mais conhecidas figuras públicas do país.

Os resultados, no entanto, tardam a materializar-se e o próprio Saramago advertiu que «ler sempre foi e sempre será coisa de uma minoria». «Não vamos exigir a todo o mundo a paixão pela leitura».

Num congresso realizado em Novembro, cerca de 70 editores aplaudiram a iniciativa, mas alertaram que, até à data, o Plano «passou despercebido à generalidade da população, a muitos professores e a muitas escolas».

O congresso concluiu também que a maioria dos portugueses não lê um livro por ano e em Portugal os preços dos mesmos livros «são em média superiores aos praticados na União Europeia».

Mesmo assim, o presidente da União dos Editores Portugueses, Carlos Veiga Ferreira, estima que se publicam em Portugal cerca de 14 mil livros por ano, o que representa mais de mil por mês.

EM DESACORDO E PROTESTO A EQUIPA DO BEM COMUM



Não podemos estar de acordo com a execução, por enfrcamento, do anterior Presidente do Iraque, por isso elevamos a nossa voz e o nosso protesto contra os atentados à vida das pessoas.


É verdade que foi um ditador cruel, mesmo muito cruel, mas também, agora, foram cruéis os actuais detentores do poder ao decidir pela morte; ninguém pode decidir a morte, quando existe vida.

Levantamos as nossas vozes, de protesto e sentimo-nos envergonhados, por no século XXI, ainda existirem actos desta natureza.

O CASO DA SECÇÃO DE PEDRAS RUBRAS DO PS

O grande caso do PS da Maia, e nomeadamente de Pedras Rubras, foi a fraude nas eleições para a Comissão Política da Maia.

Os orgãos do Partido ainda não se pronunciaram, vão mais de 8 meses, o que é uma vergonha.

Aliás é uma vergonha para o PS, partido do governo.

Mas a situação será resolvida e a verdade virá à tona, como o azeite.

Lamento que a Secção do Consultório, já assim conhecida, continue impunemente a ferir gravemente o partido.

Por isso apelo ao actual Presidente da Comissão Política, que intervenha, nada tem a perder, para que o caso seja resolvido, só assim Andrade Ferreira voltará à Assembleia Municipal, e fará com que o fraquinho grupo actual, possa ter alguma dignidade.

CRÓNICA A PUBLICAR NO JORNAL O PRIMEIRO DE JANEIRO

Amanhã no Jornal O Primeiro de Janeiro será publicada uma crónica, de Joaquim Armindo




O DIÁLOGO




sexta-feira, dezembro 29

Informática pode ajudar crianças em risco






Depois da criança que morreu em Monção, alegadamente vitima de mãos tratos, (e outras que nem teremos conhecimento)


Um jurista da Comissão Nacional de Protecção das Crianças e Jovens em Risco (CNPCJR) explicou à agência Lusa que, no primeiro semestre de 2007, terão a funcionar um programa informático que permitirá trocar informações e facilitar a gestão dos processos, que «permitirá saber quantas crianças estão a ser acompanhadas e em que comissões, quantas pessoas estão a trabalhar nas referidas comissões, avaliar a qualidade do seu trabalho, saber o tempo que cada processo demora a concluir e fazer relatórios periódicos».

«O programa vai facilitar a troca de informações entre os técnicos das diversas comissões e consequentemente uma maior protecção das crianças em risco e servirá para fazer a gestão processual dos diversos casos».

O novo sistema permitirá que o trabalho seja agilizado através da informatização de registos, passando a haver uma maior proximidade entre a comissão nacional e as comissões de protecção espalhadas pelo país.

O programa, que já foi adjudicado, está a ser concebido por iniciativa da CNPCJR e ficará alojado informaticamente no Instituto de Informática e Estatística da Solidariedade Social, devendo estar concluído no primeiro semestre de 2007.


Diz o ditado popular e com razão: “Casa roubada, trancas à porta”…

Mas será só para ilibar culpas?

Não seremos todos nós responsáveis?

MEU CARO AMIGO BANDEIRA, A MINHA HOMENAGEM

Morreu o jornalista José Gomes Bandeira
arquivo jn
Jornalista iniciou-se na profissão em 1969, no "O Comércio do Porto"


Vítima de um acidente vascular cerebral, o jornalista José Gomes Bandeira faleceu ontem, no Hospital de São João, no Porto, aos 69 anos.

Durante 17 anos, José Gomes Bandeira integrou os quadros do "Jornal de Notícias", período em que integrou as secções de Economia e Cultura, de que foi coordenador.

Foi nesta secção que publicou, em 1995, a reportagem que denunciava os riscos de destruição das gravuras rupestres de Foz Côa, devido à construção de uma barragem no local. Na sequência da peça, foi criado um movimento de defesa das gravuras, o que viria a resultar na suspensão das obras e na criação de um parque natural.

"Profissional meticuloso"

A carreira de José Gomes Bandeira iniciou-se em 1969, ao serviço de "O Comércio do Porto", e incluiu também uma passagem pelo "Diário de Lisboa". Foi no já extinto periódico que seria distinguido, em 1978, com o Prémio Bento de Jesus Caraça.

O jornalista e historiador Germano Silva, que trabalhou com José Gomes Bandeira durante mais de uma década, destaca "o excelente camarada, o profissional meticuloso e o homem culto" "Tratava os dossiês com extremo rigor e regia a sua conduta por princípios éticos muito rigorosos. Daí que tivesse um receio extremo dos desmentidos, embora, segundo creio, isso nunca tenha acontecido".

Reformado desde 2002, nem por isso se manteve afastado do mundo dos jornais. Nos últimos anos, assinou uma rubrica semanal sobre vinhos nas páginas do JN, que manteve até ao fim.

Paixão pelo cinema

O cinema era a sua verdadeira área de eleição. Além de ter sido director do Cineclube do Porto antes do 25 de Abril - no período áureo do movimento, quando eram exibidos filmes censurados pelo regime -, publicou o livro "Rivoli 1913-1998", que sintetizava a rica história do teatro municipal portuense.

Directora do Rivoli até há poucos meses, Isabel Alves Costa recorda a "amizade profunda" que ligava o antigo jornalista do JN ao seu pai, o crítico e cineclubista Henrique Alves Costa, lamentando igualmente "a enorme perda que a sua morte representa para a cultura do Porto".

O corpo do jornalista encontra-se até ao início da tarde na capela da igreja de Santo António das Antas, no Porto. O funeral realiza-se às 15.30 horas no mosteiro de Fráguas, em Tondela, localidade de onde era natural.

SIM











CONCERTO DE ANO BOM





O Pelouro da cultura da Câmara Municipal da Maia convida V. Exª e sua digníssima família a assistir ao Concerto de Ano Novo, comemorativo do xvº Aniversário dos Pequenos cantores da Maia, que se realiza no próximo dia 1 de Janeiro de 2007, segunda-feira, Dia de Ano Novo e Mundial da Paz, no grande auditório do fórum da Maia, às 17 horas.
O produto da venda dos bilhetes reverterá integralmente a favor da Causa da Criança, uma IPSS da Maia e para a Maia que está a construir uma casa de acolhimento de crianças em risco.
Comece bem o Novo Ano, com um abraço à Causa da Criança e com muita Música no Coração.


CRÓNICA PUBLICADA NO JORNAL PRIMEIRA MÃO

Crónica publicada no Jornal Primeira Mão, da autoria de Joaquim Armindo, em 22/12/2006

EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL


Dentro da década, entre 2005-2014, “ Un decade of education for sustentable development”, existe um importante documento, a ser levado em consideração em qualquer Carta Educativa, a “Estratégia da CEE/ONU para a Educação para o Desenvolvimento Sustentável”, adoptado na reunião de Vilnius, em Março de 2005. Porque se trata de uma matéria de mais alto interesse “para o futuro da Europa (…) que adopte os valores comuns da solidariedade, igualdade e respeito mútuo entre os povos, os países e as gerações”, e dado o desconhecimento generalizado devo para que a “vitalidade económica, a justiça, a coesão social, a protecção do ambiente e a gestão sustentável dos recursos naturais, por forma a corresponder às necessidades das gerações actuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras às suas próprias necessidades”, dá-lo a conhecer. É que o fundamento principal desta estratégia, é não só o enquadramento dos políticos, mas promover o desenvolvimento sustentável, dotando os educadores de competências necessárias, através da “aprendizagem formal, não formal e informal”, isto é, na educação, formação ou outros sistemas de transmissão de conhecimentos. Tendo como princípio que o desenvolvimento sustentável é um conceito dinâmico, procuram-se respostas para uma aprendizagem permanente desta matéria, crucial para a sustentabilidade do mundo onde vivemos, e por isso “o combate à pobreza, a cidadania, a paz, a ética, a responsabilidade à escala local e global, a democracia e a governança, a justiça, a segurança, os direitos humanos, a saúde, a igualdade entre homens e mulheres, a diversidade cultural, o desenvolvimento rural e urbano, a economia, os padrões de produção e de consumo, a responsabilidade corporativa, a protecção do ambiente, a gestão dos recursos naturais e a diversidade biológica e da paisagem”, constituem os principais temas a serem divulgados nos curricula dos cursos, onde alunos e formandos façam reflexões sistémicas, criticas e criativas, para o local e global.

O grande desafio deste documento, a que o governo português já respondeu aprovando o Plano de Implementação da Estratégia Nacional do Desenvolvimento Sustentável, é centralizar as actuações dos governantes, também ao nível da câmaras municipais, como a da Maia, como refere “os principais actores incluem os poderes públicos e as autoridades locais, os sectores do ensino e da ciência (…)”, que passa por uma reorientação do alvo dos conhecimentos para a abordagem dos problemas e identificação das soluções possíveis, sendo recomendado que todas as escolas desde a primeira infância ao universitário, devem estar centradas nestas questões, ao nível da participação activa. Dando ênfase à necessidade dos poderes políticos apoiarem, sem reservas, o desenvolvimento sustentável, o documento conjunto, é muito firme na sua opção de promover este, através da aprendizagem formal, não formal ou informal, para que constitua uma pedra basilar das comunidades, porque só aquele desenvolvimento corresponde às necessidades imperiosas das várias comunidades. Curioso é que não desconhece o papel importante da comunicação social e das organizações não governamentais, responsabilizando-os pelo sucesso deste trabalho.

Ora, quem verifica os planos de actividades e macroestruturas das câmaras municipais, ou mesmo das cartas educativas, como é o caso da Maia, fica quedo, perante o desconhecimento generalizado destas questões, dado que nem comportam nos seus planos o Desenvolvimento Sustentável, como primeiro desígnio das suas políticas. A aplicação dos valores mais altos para a humanidade, traduzidos ao nível local por actuações consistentes (Agenda 21, por exemplo), anda arredia das opções estratégicas dos nossos governantes locais, muito preocupados com os “chafarizes”, mas não tanto com o que é substantivo para a vida presente e futura das populações. Uma política virada para as pessoas deve ser traduzida por preocupações do seu bem – estar, pela defesa da vida quotidiana, por assegurar o futuro e aplicação de valores que não passem por verborreias enaltecedoras de “obras” sem coragem e decisão, tendo como substrato a participação dos cidadãos, o que é feito no documento em apreço. Quer as maiorias que governam, quer as oposições, numa democracia participativa, deveriam estar interessadas no prosseguimento de políticas activas, harmoniosas e consistentes com o viver, e nunca no desfiar de programas e êxitos, muito pouco exemplares. A Maia, como os outros concelhos, também se baseia em atitudes, duns e doutros, mais justificativas de lugares ocupados ou ocupáveis, num paradigma de conquista de poderes, em vez de serviço. Enfatizam este, mas como trampolim para o poder exercido com prepotências, até novas eleições.

Pois que, este documento da União Europeia e das Nações Unidas, sirva para despertar a esperança de mudanças de atitudes e de programas, e aquilo que é fundamental, criar espaços para o desenvolvimento sustentável se faça, numa democracia participativa, e onde as Assembleias Municipais, não sejam eco das suas próprias vozes, e satisfação de egos pessoais, mas determinantes para o governo da comunidade local, neste caso a Maia.

Joaquim Armindo

Membro da Comissão Política do PS da Maia

quinta-feira, dezembro 28

Orquestra de jovens músicos na Casa da Música






O mais novo tem 14 anos e o mais velho soma 27. Ao todo, são 70 os músicos que formam a orquestra Momentum Perpetuum sob a direcção do maestro Martin André. O projecto que insistem em caracterizar como familiar cruza a experiência de estudantes de conservatórios nacionais com a sabedoria do único maestro que já dirigiu todas as grandes companhias de ópera britânicas.

O projecto é recente e sua fundação partiu dos próprios músicos. No próximo domingo, às 15 horas, protagonizam o seu segundo concerto na Sala Suggia da Casa da Música, no Porto.

Eduardo de Sousa, aluno de violino com 16 anos, surge no programa entre compositores como Tchaikovsky ou Verdi. Eduardo compôs a obra "Momentum Perpetuum", cuja estreia mundial decorre neste concerto. "Componho desde os cinco ou seis anos. Sou um autodidacta. Este é um ponto máximo de felicidade", diz.

Martin André explica que "é mais fácil trabalhar com jovens - escolhi-os, são meus! Isto não é um campo de férias, é um trabalho altamente inspirador. Eles têm paixão pela música. Estão sempre a tocar, põem-me doido!", graceja o maestro.

Este é o terceiro encontro dos músicos oriundos de várias zonas do país. "Já criaram hábitos. Não preciso de voltar a ensinar as mesmas coisas", comenta o professor Rodrigo Queirós, que aderiu ao projecto "quando soube que não ia ganhar um tostão e que até o maestro pagava as suas viagens de avião! É amor à camisola. E quem sabe se daqui a uns anos, não veremos alguns destes músicos em orquestras sinfónicas nacionais?"

JN






O ano de 2006 foi de "desilusão" face às expectativas, com o Ministério do Ambiente a revelar fragilidade, a ceder aos interesses de outros sectores e a aprovar projectos lesivos para o equilíbrio ecológico, afirmou hoje a Quercus.

O ano de 2006 foi de "desilusão" face às expectativas, com o Ministério do Ambiente a revelar fragilidade, a ceder aos interesses de outros sectores e a aprovar projectos lesivos para o equilíbrio ecológico, considerou hoje a Quercus.

No seu balanço de 2006, a associação ambientalista viu confirmados "os piores receios" quanto à actuação do Ministério e elenca entre os piores acontec imentos deste ano a aprovação dos projectos Costa Terra e Pinheirinho em Rede Na tura 2000.

O Governo reconheceu interesse público a estes projectos de loteamento no sítio "Comporta/Galé", no litoral alentejano, sem considerar alternativas par a a sua localização, apesar dos prejuízos em termos de espécies e habitats prior itários, considera a associação.

As declarações de utilidade pública ou a classificação como PIN (Potenc ial Interesse Nacional) serviram também para viabilizar projectos em zonas class ificadas como Reserva Ecológica Nacional (REN), Reserva Agrícola Nacional (RAN), povoamento de sobreiros ou Rede Natura.

Foi o caso do IC9 (sublanço Carregueiros/Tomar), fábrica do IKEA em Paç os de Ferreira, plataformas logísticas e barragem do Sabor.

A Quercus aponta também como factos negativos o avanço da erosão costei ra e da desertificação, a co-incineração sem avaliação ambiental e antes da entr ada em funcionamento dos Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Elimin ação de Resíduos Industriais Perigosos (CIRVER) e a portaria que impede que seja m criadas zonas livres de transgénicos se um agricultor se opuser.

Pela positiva destacam-se, segundo a Quercus a aposta nas energias reno váveis (sobretudo eólica e biomassa) e a redução da área florestal ardida, que n ão ultrapassou os 80 mil hectares "em comparação com os últimos anos que nos hab ituaram sempre a valores acima dos 100 mil hectares".

Os ambientalistas elogiaram também a introdução de uma componente ambie ntal no cálculo do imposto automóvel, introduzida a 01 de Julho e a aprovação do sistema nacional de certificação energética dos edifícios.

Para 2007 a perspectiva é pessimista sobretudo devido aos cortes no orç amento do Instituto de Conservação da Natureza, que obrigaram já a rescindir os protocolos entre este organismo público e organizações não governamentais do amb iente para a gestão dos Centros de Recuperação de Animais Selvagens.

A Quercus espera que 2007 traga uma discussão alargada sobre o ordename nto do território, um plano de Rede Natura melhorado, revisão da reforma penal d o ambiente e mais agricultura biológica.

quarta-feira, dezembro 27

Como escolher casas saudáveis






As casas saudáveis zelam pelo bem-estar de quem as habita mas, em Portugal, ninguém vigia a construção. Embora exista legislação desde Abril, continua a caber ao cidadão precaver-se. Há quem defenda que cada edifício já devia ter um certificado em como é saudável.

Uma casa saudável - terminologia que surge por oposição aos chamados edifícios doentes, causadores de problemas de saúde nos utilizadores - é pensada de raiz, tendo em conta o clima local, a orientação solar mas também as condições de ventilação e insonorização, entre outras, de modo a proporcionar qualidade de vida, o que nem sempre é acautelado por construtores e autarquias.

O Governo aprovou a 4 de Abril deste ano legislação (decretos-lei 78, 79 e 80) que pode fomentar mudanças mas por agora cabe aos cidadãos que procuram casa terem cuidados no momento da escolha.

Ao ser colocado no mercado, cada edifício já devia ter um certificado em como é saudável e energeticamente eficiente, estando essa responsabilidade do lado dos construtores mas não é isso que sucede.

Isto devia também fazer parte da cultura dos projectistas, dos arquitectos mas ainda há muitas deficiências, e as autarquias, que licenciam as construções, e às quais cabe uma última palavra sobre a qualidade de vida dos cidadãos, não são as entidades mais bem informadas.

As câmaras municipais, ao fazerem os licenciamentos, deviam ter em conta, pelo menos, a orientação solar [são preferíveis as casas viradas a nascente] e as características do solo.

Foi realizado um estudo sobre o tema em Ferreira do Alentejo, Mira e Amarante, devendo as conclusões, a divulgar em 2007, servir para “informar as câmaras sobre as casas saudáveis e o bom ordenamento das cidades”.

Há a tendência para fazer escolas e postos de saúde sempre da mesma forma, sem ter em conta o solo ou o clima locais, e depois as consequências são desastrosas.

Com o dinheiro com que se constrói mal, podia-se construir bem. Não é preciso construir com materiais de luxo, sendo preferíveis materiais baratos que não sejam perigosos. É preferível recorrer à madeira e à pedra do que a materiais cheios de químicos que nos afastam da Natureza. Um cuidado a ter “logo nas pequenas coisas, como ao escolher cortiça para isolar e aquecer, em vez de materiais artificiais”.

Actualmente as pessoas passam mais de 90 por cento do tempo em ambientes fechados, o que afecta o sistema respiratório, as mucosas dos olhos e a pele, exigindo cautela com as madeiras artificiais, os aglomerados, os estofos, as tintas e até os computadores e fotocopiadoras”, pois todos libertam substâncias nocivas.

Para se ter uma casa saudável é preciso uma atitude preventiva, optando por boas condições de ventilação e por materiais limpos, que não emitam substâncias perigosas.

Outros aspectos a ter em conta na escolha de casa são o ruído, que pode originar distúrbios cardíacos, perturbações do sono e, consequentemente, acidentes por falta de descanso e
a humidade e os bolores, capazes de provocar asma e alergias.

Entre os materiais a evitar estão o chumbo, o radão e o amianto, que já foi mesmo proibido. O chumbo, presente em tintas e canalizações, pode gerar problemas neurológicos e cardiovasculares; o radão pode causar cancro pulmonar (embora uma casa bem ventilada ajude a libertar esta radiação existente em alguns solos), e o amianto, quando começa a degradar-se, liberta partículas que também podem causar cancro do pulmão. E apesar de o Parlamento Europeu ter aprovado, a 13 deste mês, uma directiva acerca das substâncias químicas (directiva Reach, que abrange cerca de 30 mil substâncias), continua a ser difícil saber que materiais estão garantidamente isentos de risco.

terça-feira, dezembro 26

Aquecimento global e subida de nível do mar







Novas ondas de calor, aumento das temperaturas, degelo e subida do nível do mar são algumas das previsões do painel científico das Nações Unidas para as alterações climáticas, que agrava o grau de responsabilidade humana no seu último relatório.

O planeta está a aquecer de forma inegável e o homem tem grande parte da culpa, é a principal conclusão do relatório que vai ser divulgado no início de 2007 e cujo esboço é hoje antecipado pelo jornal espanhol El Pais.

Consequências inevitáveis

Em parte, o aquecimento é já inevitável e o nível do mar vai continuar a subir durante mais de um século, mesmo que hoje se conseguissem eliminar as emissões de gases com efeito de estufa (GEE).

Este é o resumo do próximo relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC na sigla em inglês), que reúne um grupo de mais d e 2.500 cientistas.

O relatório aumenta o grau de precisão do conhecimento relativo às alterações climáticas e o seu grau de atribuição ao homem, relativamente ao último relatório, de 2001.

A concentração actual de GEE na atmosfera é a maior em 650 mil anos. Os modelos prevêem um aumento da temperatura de três graus em apenas um século, sem excluir subidas de mais de 4,5 graus.

É muito improvável que o aquecimento observado se deva à variabilidade do clima.

2005 e 1998 foram os anos mais quentes

O relatório destaca que 2005 e 1998 foram os anos mais quentes desde que existem registos e que seis dos sete anos mais quentes de sempre ocorreram desde 2001.

A temperatura do ar nas zonas terrestres aumentou o dobro da do oceano desde 1979. A temperatura do oceano a grandes profundidades também aumentou desde 1955, refere o esboço de relatório citado pelo El Pais.

Embora o aumento de temperatura do oceano seja muito pequeno, a sua importância advém da imensa quantidade de calor necessária para elevar a temperatura do mar.

Diminuição da água gelada

O estudo apresenta também dados sobre a redução de neve no mundo: o derretimento dos glaciares fez subir o nível do mar cerca de 0,5 milímetros ao ano entre 1961 e 2003 e 0,8 entre 1993 e 2003.

O Ártico perde em cada década, desde 1978, 7,4 por cento da sua superfície gelada no Verão.

Uma vez que existe a certeza do aquecimento, os cientistas passam pela difícil tarefa de atribuir as causas.
Por isso, o IPCC define causas como «muito provável» (o que significa que o grau de atribuição é superior a 90 por cento), provável (mais de 66 por cento) ou tão provável como não (entre 33 e 66 por cento).

E a principal causa são os GEE, sobretudo o dióxido de carbono, mas também o metano ou os óxidos de nitrogénio que se libertam durante a queima de carvão, petróleo ou gás.

Estes gases acumulam-se durante séculos na atmosfera. Embora deixem passar a radiação solar para a Terra, travam a saída de calor que a superfície terrestre emite a superfície terrestre aquecendo o planeta.

Homilia rejeitada pelo sim e pelo não




Comparar a interrupção voluntária da gravidez (IVG) com o abandono de crianças na Roda dos mosteiros na Idade Média é "comparar o incomparável". A reacção à imagem usada ontem de manhã pelo substituto do bispo do Porto, na sua homilia de Natal, não se fez esperar e foi inesperadamente unânime. Nem os defensores da despenalização do aborto, nem os movimentos pró-vida aceitam a comparação.

Lembrando que "ninguém pode dispor da vida própria e muito menos da vida alheia", D. João Miranda referiu-se ao "período que aí vem de escolha da vida das crianças por nascer" - o referendo sobre despenalização do aborto, a 11 de Fevereiro - a um regresso "ao tempo dos 'expostos', dos meninos da Roda dos mosteiros da Idade Média", onde eram abandonadas as crianças indesejadas. "Todas as interrupções naturais ou provocadas são actos prematuros e imaturos", considerou o prelado, que substitui o Bispo do Porto, D. Armindo Lopes Coelho, internado na sequência de um acidente vascular cerebral.

"É comparar nada com nada. As crianças da Roda eram crianças que nasciam. Quanto muito são comparáveis às crianças institucionalizadas, às que hoje são abandonadas nos hospitais. No referendo, o que está em causa é a interrupção da gravidez numa fase precoce", reage Duarte Vilar, do Movimento Cidadania e Responsabilidade pelo Sim. O também presidente da Associação para o Planeamento da Família aproveita para lamentar o aproveitamento do Natal - "festa que não é só dos crentes" - para exprimir posições.

Uma interpretação a que se junta Maria José Magalhães, do mesmo movimento pela despenalização, para quem D. João Miranda comparou "o incomparável". O embrião, diz, "ainda não é vida humana", não havendo na IVG lugar a qualquer abandono.

Do seu lado, Madalena Simas, da associação Mulheres em Acção, defensora do "Não" no referendo, entende a Roda dos meninos como "uma maneira de dizer sim à vida". Um pouco como a actual adopção, em que a criança é "salva, viveu, não foi abortada".

Mas, independentemente das interpretações, entende António Pinheiro Torres, da Plataforma "Não Obrigado", "tudo o que seja um alerta para o atentado contra a vida é de saudar", pelo que as afirmações de D. João Miranda são "bem vindas". Tais como as do cardeal patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, que aproveitou a mensagem de Natal dedicada à exclusão para considerar que o aborto, tenha os motivos que tiver, "é sempre negar um lugar a um ser humano".


Lusa

SIM




INTERVENÇÃO DOS LEITORES

Anonymous deixou um novo comentário sobre a sua postagem "12/22/2006 09:06:00 PM":

Agradeço a divulgação das iniciativas do Clube dos Pensadores

INTERVENÇÃO DOS LEITORES

Joaquim Jorge deixou um novo comentário sobre a sua postagem "12/22/2006 09:06:00 PM":

Obrigado por colocar no seu blog esta inciativa do Clube do qual sou o impulsionador.
Mais tarde voltarei à Maia.Apareça nos debates,será bem-vindo.
A premissa é "pensar" ,"ser livre" e "não ter medo".Penso que reune essas condições e outras...
A Maia nunca soube aproveitar esta iniciativa é um meio muito ensimesmado e desconfiado.É pena.
Mais uma vez obrigado

JJ

COMENTÁRIO:

O BEM COMUM DARÁ SEMPRE NOTÍCIA DO QUE LHE PARECE IMPORTANTE.
A VERDADE É QUE PENSAMOS, SOMOS LIVRES E NÃO TEMOS MEDO.
MAS NÃO AGRADEÇA, DÊ NOTÍCIAS. NÓS VAMOS COMPARECER NOS DEBATES. FAÇA UM SOBRE BLOGUES.

CRÓNICA PUBLICADA NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Crónica publicada no Jornal O Primeiro de Janeiro, da autoria de Joaquim Armindo, em 19/12/2006.

MOSCADEIRO


OS CÓDIGOS DE ÉTICA


Existem políticos, e aí estão algumas declarações públicas, que reduzem a sua função a meros executores de gestões económicas, como se isso fosse o primado da vida. E então analisam os Planos de Actividades e Contas, como no caso da Maia, a um deve e haver, como se isso constituísse, em si, o desenvolvimento, o que é errado e não possui nenhuma perspectiva do caminho para uma sociedade fraterna e solidária. A capacidade de um povo ter a sua identidade e, logo, ser capacitador do seu futuro, se estivesse centralizado na economia, seria um engano, porque isso é castrador da vida. Aliás, como tenho vindo a afirmar, o desenvolvimento ou é sustentável, e existe uma harmonia, entre a economia, o ambiente e a coesão social, logo uma aposta forte na cultura vivencial, como o próprio governo português reconhece, ou bem podem os financeiros, ou aprendizes disso, andar a pregar. O que têm conseguido não é mais que alargar o fosso entre aqueles os detentores ou não da riqueza. A sociedade não se desenvolve por “contas”, mas pelo assumir das presenças das mulheres e dos homens na definição do seu futuro colectivo. Fico sempre furioso quando leio e vejo muitos políticos da Maia preocuparem-se só, e somente, com os défices do dinheiro do orçamento esquecendo-se que para além disso também os há, ao nível da cultura, do conhecimento e da ética, que são os motores fundamentais para a superação de quaisquer problemas ao nível da economia. Esta não pode ser um fim em si mesmo, nem ser o principal motor da vida, pois se assim acontecer, subjugamos a vida humana a quaisquer ditames da inconsciência e do absurdo. O que vemos deixa-nos muito preocupados: a partir de pretensos saneamentos económicos, onde as principais vítimas são as pessoas, e isso não é prospectivar, mas governar a curto prazo, uma miopia tão grave, que coloca em questão o próprio desenvolvimento humano e o crescimento harmonioso da vida. Não estamos a con-criar, mas a ser abjectos artífices duma eutanásia social, e não é essa a missão das pessoas, e muito menos dos políticos, quiçá já endeusados e bem nutridos, que deveriam pelejar por serem exemplos de cidadania e solidariedade.

Tudo isto a propósito do recente código de ética aprovado em sessão da câmara municipal da Maia, e do menosprezo que alguns têm para com ele. Quase que dizem ser um entretimento de alguns, está bem!, mas sem tradução ao nível concreto das vidas, porque se gastam páginas a falar do dinheiro, deixando para trás documentos tão importantes como um Código de Ética. Pode-se discutir se será o melhor, se traduz bem a responsabilidade social, se é de conduta e menos de ética, mas nunca colocar em causa a importância da sua elaboração, porque ela fará traduzir o relacionamento entre as pessoas e destas com as organizações. Ora a prática dos relacionamentos é fundamental para a superação de quaisquer crises económicas, e não é o puro economicismo que constrói uma cidade saudável, antes pelo contrário. Daí que o aparecimento, creio na primeira câmara do país, dum documento destes, incompleto, é verdade, seja de saudar e encorajar a sua melhoria, que forçosamente tem de ser contínua, a par de toda uma caminhada cultural de definição dos valores antecedentes. Mas o que li, foi um desprezo para com tal documento, e mesmo sendo da oposição, não poderei deixar de afirmar que tais declarações são incaracterísticas e inconsequentes com uma estratégia de valores socialistas. Faz a todos muito bem andarem nestes meandros da ética e da responsabilidade social, mas muito mal querer ignorá-los.

A publicação recente do projecto de Norma prNP 4460-1:2006 – Ética nas Organizações, que está em inquérito público, durante os próximos trinta dias, vem acentuar a urgência deste debate. Por outro lado aparece a fornecer “linhas de orientação para o processo de elaboração e implementação de códigos de ética nas organizações”, o que se traduzirá, a muito curto prazo, numa revisão do código de ética da câmara municipal da Maia, dado que ele não pode ser definido só por alguns, mesmo eleitos, mas pelo conjunto das partes interessadas. Partindo da próxima norma internacional sobre esta matéria (ISO 26000), a ser publicada em 2008, baseia-se, também, nas decisões das Nações Unidas e Organização Internacional do Trabalho e afirma “ter um papel fundamental na credibilidade do trabalho e, nomeadamente, na manutenção de relações de confiança entre parceiros de uma cadeia de valor”. A filosofia desta norma acentua o conhecido PDCA (Plan, Do, Check, Act),e faz depender o seu funcionamento de todos os parceiros que entram no negócio, numa câmara municipal dos trabalhadores, clientes, fornecedores, sociedade, associações patronais e sindicais e outros interessados. Toda a leitura da norma ajudará a definir melhor o que é proposto ao nível da ética e responsabilidade social das organizações. O próprio conceito de auditoria interna e externa aí está, na verificação da credibilidade dos efeitos do código de ética.

Que esta crónica faça pensar os decisores e aprovadores do código de ética, da câmara municipal da Maia, da valia que existe em escutar todos os cidadãos, em matérias tão sensíveis.

Joaquim Armindo

Membro da Comissão Política do PS da Maia

jarmindo@clix.pt

http://www.bemcomum.blogspot.com

Escreve esta coluna quinzenalmente.

segunda-feira, dezembro 25

O brilho da estrela:





Um enigma científico ou um sinal de fé para os cristãos?

O brilho da estrela, que orientou e iluminou o caminho dos três reis Magos até a manjedoura de Jesus em Belém, irradia mistério. A certeza dos mais devotos, enraizada nas palavras da Bíblia sem direito ao vacilar da questão, contrasta com a curiosa procura de explicação pelos cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, para as três aparições do astro dourado.

Seja milagre divino, seja cometa ou dança celestial dos planetas, certo é que a simbologia marca presença em milhares de habitações. A estrela ergue-se na entrada dos presépios ou a adornar o topo das árvores de Natal.

O reencontro da família é a palavra-chave da celebração natalícia por excelência. E, no Vaticano, em Roma, o Papa Bento XVI elege a valorização da vida humana no momento de recordar o nascimento de Jesus.

Ficou ainda o apelo ao fim dos preconceitos para gerar a paz. Paz que os três mil cristãos que vivem em Gaza não celebrarão nas ruas. O conflito interno na Palestina faz com que, no primeiro ano de liderança do Hamas, o Natal seja contido. As decorações natalícias só se verão no interior das habitações. O pinheiro gigante na praça principal ficou sem adornos. A missa da meia-noite e a parada anual foram canceladas.

A fé comanda a celebração um pouco por todo o mundo, embora vivida de forma distinta.

DA MENSAGEM DE NATAL DO CARDEAL D. JOSÉ POLICARPO





5. Nos últimos meses têm sido abundantes as notícias de empresas que fecham, porque não têm viabilidade ou se deslocam, deixando milhares de pessoas sem trabalho. Numa sociedade em que o trabalho por conta de outrem é, para a maioria da população, a forma da subsistência e, por conseguinte, a garantia das condições que garantam viver a vida em harmonia, o desemprego imposto torna-se uma grave forma de exclusão. De repente essas pessoas sentem, dramaticamente, que não há lugar para elas. Aí as razões justificativas são lógicas e implacáveis: as consequências da globalização, as exigências do sistema económico vigente, quase sempre em crise, o direito das multinacionais se deslocarem para garantirem maior rentabilidade. O fenómeno atinge proporções tais na nossa sociedade, que exige politicas de fundo e não apenas soluções casuais. É preciso aprofundar as exigências éticas de todo o processo económico e dos seus principais agentes, adaptando-as à evolução da sociedade e ao bem-estar dos cidadãos. No que à globalização e deslocação das empresas diz respeito, torna-se urgente a adaptação e a criatividade no âmbito do direito internacional. Enquanto os sistemas económicos gerarem pobreza e causarem exclusão, eles não servem o bem-comum da sociedade.

Os sindicatos, legítimas associações de trabalhadores, têm que os defender e promover na busca de soluções criativas e inovadoras. Não podem ficar prisioneiros de ideologias, embora lhes seja legítimo terem princípios inspiradores do modelo de sociedade e das soluções que defendem. Devem ser estruturas de diálogo e não apenas de conflito; devem avaliar a eficácia das acções que desencadeiam, e ser factores de esperança e não de revolta. Numa sociedade justa os primeiros defensores dos direitos dos trabalhadores deveriam ser as empresas e os empregadores, o que não dispensa o papel das associações de trabalhadores, porque não há empresas sadias sem a participação criativa de todos os seus agentes.

DIA DE NATAL 2006





domingo, dezembro 24

CRÓNICA PUBLICADA NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Artigo publicado no Jornal O Primeiro de Janeiro, da autoria de Joaquim Armindo, em 17/12/2006

ÁGUA VIVA


LIBERTAR TODOS

“Ele vem libertar os prisioneiros”. Deixa-O vir novamente a este mundo através do nosso compromisso para “libertar a todos”; e demos graças pelo facto que somos libertos por Jesus em tudo o que ele é, diz, e faz, desde Belém até ao Calvário e além”, assim termina a sua mensagem de Natal, o Arcebispo Rowan Williams, aos milhões de fiéis anglicanos e a todos os cristãos e homens de boa-vontade. E, de facto, a centralidade do Natal, em que comemoramos o nascimento de Jesus, o de Nazaré, é isto mesmo, um compromisso de cada um na libertação total de todos. Sem esta tomada de consciência o Natal torna-se uma infelicidade, traduzida na correria das frases feitas, ditas e reditas, sem qualquer eficácia na libertação total da mulher e do homem. Quem, como eu, viu as ruas de Bolonha, Florença ou Veneza, como no nosso país, a celebrar a pobreza do menino de Belém, nas ruas engalanadas mas paupérrimas de amor, acredita que O devemos deixar vir novamente, na sua mensagem de ruptura, com uma sociedade trucidada pela opulência do poder económico e vazio de valores. De Belém vai até à morte, perde a sua causa, nasce e morre, como um perdedor nato, mas tudo faz para a liberdade de todo o ser.

Compromisso significa a radicalidade da vida de Jesus, que em cada homem e mulher via o Pai, e por isso lutava, contra todos os poderes de então, Igreja incluída, mas que sabia bem o que era, dizia e fazia; aí estava a vida plena da felicidade e alegria. Compromisso que era liberdade, e não subjugação a uma terra onde os amos celebravam a vitória da guerra. Compromisso com a paz e a justiça, porque nunca haverá ser humano liberto, onde exista um único que não o seja. E este compromisso também é a leitura dos sinais, que por aí pululam, quais estrelas, a indicarem, que onde exista um “prisioneiro”, aí está Deus, e, por consequência, deverão encontrar-se os cristãos, porque Natal é reconhecer em cada um dignidade.

Este compromisso com Jesus não pode passar pela indiferença do sofrimento de cada pessoa, mas pela celebração activa de sermos portadores de uma nova esperança, na construção de uma ordem internacional que não escravize, mas liberte. Isso passa por cada um de nós.

Joaquim Armindo

Mestrando em Saúde Ambiental e Licenciado em Ciências Religiosas

jarmindo@clix.pt

http://www.bemcomum.blogspot.com

Escreve no JANEIRO quinzenalmente.

sábado, dezembro 23




Repicam sinos, com fervor, nos campanários,
alvoroçados com notícia que os seduz;'
gritam aos povos e aos recantos solitários:
Nasceu Jesus! Nasceu Jesus! Nasceu Jesus!

A boa nova vem dos magos legendários,
aqui trazidos pela estrela que conduz:
bichos, pastores, anjos, todos solidários,
reverenciam o pequenino rei da LUZ!

Menino Deus que se fez homem por bondade,
doou-se a nós, livrando-nos de todo o mal,
e ensinou-nos que a maior felicidade
é ser fraterno, amando a todos por igual.

Enquanto houver alguém que viva essa verdade,
ao relembrar o nascimento divinal,
a voz dos sinos se ouvirá na Eternidade:
Feliz Natal! Feliz Natal! Feliz Natal!

SÃO OS VOTOS SINCEROS DA EQUIPA DO BEM COMUM

sexta-feira, dezembro 22

Portugal passa a registrar patentes e marcas pela Internet






O registro de patentes de invenções, marcas comerciais e outros actos administrativos de propriedade industrial, é, em Portugal, possível de ser feito através da Internet a partir desta sexta-feira.

A medida faz parte de um esforço para agilizar os actos de propriedade industrial, que tem entre os seus objectivos a redução para metade do tempo de registro de marcas no país, dos actuais dez para cinco meses, já a partir de Março de 2007.

O registro de patentes demora actualmente 24 meses em Portugal, ainda assim, período menor do que o da média dos membros da Organização Europeia de Patentes.

Para estimular o uso do serviço lançado nesta sexta-feira, o INPI vai oferecer descontos, de 30% no primeiro caso e de 10% no segundo e em todos os outros actos.

Também estará disponível o registro de logótipos, selos e outros actos, e o pagamento electrónico dos mesmos. Ficam de fora apenas aqueles que exigem confidência na autenticação jurídica das entidades envolvidas.



Debates do Clube dos Pensadores vão realizar-se em Gaia

O novo ciclo de debates do Clube dos Pensadores vai realizar-se numa unidade hoteleira em Gaia, abandonando o concelho da Maia.

O biólogo Joaquim Jorge, fundador do Clube dos Pensadores, indicou, após audiência com o presidente da Câmara Municipal de Gaia, Luís Filipe Menezes, que os debates irão percorrer os diversos concelhos da Junta Metropolitana do Porto devendo transitar de Gaia para Matosinhos numa fase posterior.

O primeiro debate do novo ciclo está agendado para 29 de Janeiro e contará com a presença de «uma figura nacional ligada à Cultura». Este evento contará com a participação do vereador da Cultura de Gaia, Mário Dorminsky.

O novo cilco terá debates nos meses de Janeiro, Março, Abril, Maio e Junho.

Luís Filipe Menezes irá encerrar o 3º ciclo de debates, em Junho, numa intervenção sobre «o paradigma da gestão autárquica».

Menezes já tinha participado no primeiro ciclo de debates, falando então sobre «regionalização ou descentralização».

quinta-feira, dezembro 21

Pelas crianças se protege os adultos






As conclusões de um estudo realizado nos Estados Unidos sugerem que a imunização das crianças na escola protege os membros da sua família, mesmo sem eles estarem vacinados. O líder da investigação, James King, lembra que "as crianças são os principais agentes transmissores da gripe, para as comunidades". A vacina contra a gripe deve portanto ser recomendada a todas as crianças, não só por protegê-las como também aos membros das suas famílias, segundo o professor de pediatria da Escola de Medicina de Maryland, Baltimore. O cientista salienta ainda a importância dos programas de vacinação nas escolas, os quais considerou muito eficazes. E por isso reforça que as escolas podem ser uma entidade auxiliar, muito viável para a distribuição das vacinas. Ao longo da investigação, nos casos em que houve vacinação houve menos visitas ao médico, menos uso de medicamentos, e redução do absentismo escolar - tanto nas escolas primárias, como nas secundárias.

O Governo não vai entregar o novo Quadro de Referência EstratégicoNacional (QREN) até ao final do ano, altura em que termina o Quadro Comunitário de Apoio actualmente em vigor, o que vai atrasar o acesso à próxima remessa de fundos comunitários.

De acordo com o «Jornal de Negócios», as verbas comunitárias só estarão disponíveis no Verão, o que inevitavelmente vai interromper a continuidade dos projectos com base financiamento comunitário em curso.

O Executivo chegou a admitir a entregar a Bruxelas e posterior aprovação até ao final do ano, mas já adiantou que o calendário não será cumprido, devendo o novo QREN ser entregue apenas no decorrer do primeiro trimestre de 2007.

No âmbito do novo QREN, Bruxelas deverá canalizar para Portugal, entre 2007 e 2013, 19,2 milhões de euros, destinados a apoiar iniciativas que contribuam para a modernização do país.

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DA MAIA

Ontem realizou-se a Assembleia Municipal da Maia. À hora que saí, meia noite e um quarto, ainda não tinha acabado o período de antes da ordem do dia.


BANALIDADES, SEM SENTIDO, FOI O QUE SE DISSE NESTE PERÍODO.

O PRESIDENTE DA CÂMARA PODE ESTAR INSATISFEITO, DESDE O PS, BLOCO DE ESQUERDA E CDU (PCP), A OPOSIÇÃO NÃO SE FEZ SENTIR. E PODER QUE NÃO TEM OPOSIÇÃO É FRACO, MUITO FRACO.

POBRE POVO MAIATO QUE NEM OPOSIÇÃO TEM.

CRÓNICA A PUBLICAR NO JORNAL PRIMEIRA MÃO

Amanhã no Jornal Primeira Mão, será publicado o artigo da autoria de Joaquim Armindo





EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL




quarta-feira, dezembro 20

Garantir Educação?






Até ao final do próximo ano vão encerrar “pelo menos mais 900 escolas” do 1º Ciclo do Ensino Básico, anunciou esta quarta-feira o Ministério da Educação. O fecho dos estabelecimentos de ensino, no âmbito do processo do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), que vigorará entre 2007 e 2013, acontecerá se se verificarem duas situações: as escolas terem menos de 20 alunos e uma taxa de sucesso escolar inferior à média nacional, ou possuírem menos de dez alunos.

O secretário de Estado da Educação garantiu que aqueles foram os mesmos critérios que levaram ao encerramento, em 2005/2006, de 1500 escolas primárias em 212 concelhos portugueses. Os dados divulgados hoje indicam que um total de 11 mil alunos foram transferidos para 847 escolas “acolhedoras”, que só poderão ser consideradas como tal se funcionarem em regime normal (de manhã e de tarde), garantir almoço e assegurar transportes.

“O nosso objectivo é proporcionar boas condições a todos os alunos e garantir-lhes igualdade de oportunidades de aprendizagem, quer estejam no Norte ou no Sul, no interior ou no litoral”, sublinhou Valter Lemos, que hoje presidiu à cerimónia de homologação das cartas educativas de 43 concelhos portugueses, depois de terem sido homologadas 39 no final de Outubro passado.

As 43 cartas prevêem a construção de 94 centros escolares e o encerramento de 140 escolas. "O que está em causa não é fechar escolas ou construí-las. O objectivo é, apenas, garantir que as condições em que os alunos aprendem são as melhores”.

terça-feira, dezembro 19

Fantasporto






Entre os dias 19 de Fevereiro e 4 de Março realiza-se a 27.ª edição do Fantasporto. Hoje, os directores do Festival Internacional de Cinema do Porto divulgaram as primeiras linhas mestras da programação para 2007, com destaque para a retrospectiva dedicada ao cinema russo.

Os filmes seleccionados para integrar a programação da edição 2007 do Fantasporto – Festival Internacional de Cinema do Porto – é, segundo Beatriz Pacheco Pereira, “uma colheita extremamente interessante, porque representa o estado do mundo actual, nomeadamente, do mundo Ocidental”, sustentando ainda que “é talvez a melhor dos últimos tempos tornando o festival particularmente rico em termos de cinema Europeu”. Ao lado de Mário Dorminsky e António Reis, a directora do cinema fantástico fez também questão de sublinhar que quando a questionam sobre as novidades de cada edição, “as pessoas não se apercebem que grande parte do festival é feito de obras inéditas que são apresentadas em Portugal e, por isso, é sempre uma novidade. Além de que permite o debate sobre o que se vai fazendo na sétima arte em todo o mundo”. E porque, também segundo Mário Dorminsky, “o Fantasporto é e obriga-se a ser o maior festival de cinema português e um dos 20 maiores do mundo”, as primeiras linhas da programação daquela que será a 27.ª edição do certame centraram-se, através de António Reis, nas retrospectivas dedicadas aos clássicos do cinema russo cuja produtora e estúdios Mosfilm são o espelho fiel do que foi realizado ao longo do século XX, com especial relevo para o cinema de autor de Andrei Tarkowsky e o cinema fantástico dos anos 50; ao produtor e realizador Marin Karmitz “que agrada a todos os públicos, desde os nostálgicos da geração do Maio de 68 até à «nouvelle vague»” e a homenagem oficial que será prestada a cinematografia grega.
Já no que diz respeito ao cinema português, Beatriz Pacheco Pereira lembrou que “os realizadores nacionais têm de ter no Fantas uma porta aberta, mas numa perspectiva de exigência, porque a imagem que damos ao estrangeiros tem de ser digna, válida e próxima das pessoas”.
A prestação nacional tem honras de abertura na Semana dos Realizadores, com a exibição da comédia negra «Suicídio Encomendado», de Artur Serra Araújo e continua com o documentário «Olhar o Cinema Português», de Manuel Mozos, além da longa-metragem «Tebas», de Rodrigo Areias e banda sonora de The Legendery Tiger Man.




PS DA MAIA, NOVO FUTURO EM 2007?

MUITAS COISAS PODEM MUDAR, MAS MESMO MUITAS.

MAS NÃO ALINHO EM DAR FACADAS NAS COSTAS, A QUEM ESTÁ DE BOA FÉ.

NÃO LUTO POR LUGARES, COMO TANTOS OUTROS.

LUTO COM TODOS PELOS IDEIS SOCIALISTAS.

HÁ SURPRESAS, MUITAS SURPRESAS.
..

Prémio Nacional de Fotografia


A ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, entrega hoje, no Porto, o Prémio Nacional de Fotografia ao fotógrafo Paulo Nozolino, anunciou fonte do Centro Português de Fotografia (CPF), local onde decorre a cerimónia.
O prémio, em terceira edição, manteve – segundo informou a fonte do Centro Português de Fotografia – o espírito das anteriores, ao distinguir “a excepção que representa uma carreira de fotógrafo cuja intervenção criativa foi considerada particularmente relevante no panorama global da produção fotográfica portuguesa, pelo seu carácter inovador e susceptível de desencadear processos renovadores”.
O galardão foi atribuído por um júri constituído por Marta Almeida, em representação da Fundação de Serralves/Museu de Arte Contemporânea, pelo pintor Manuel Costa Cabral (Fundação Calouste Gulbenkian), pelos fotógrafos Júlio de Matos e Virgílio Ferreira, e por Teresa Siza, directora do CPF.
O júri foi unânime em considerar o valor e a pertinência da obra do fotógrafo, ao longo de 30 anos de carreira.
Nozolino expôs já na maioria das capitais europeias, Estados Unidos, Japão e nas grandes instituições culturais portuguesas.
Para além de vários prémios internacionais de fotografia, existe uma vasta bibliografia sobre o seu trabalho, nomeadamente «Far Cry», editado pela Steidl/Museu de Serralves, que recebeu o Deutscher Fotobuchpreis 2005.
Paulo Nozolino afirma-se, segundo a fonte do CPF, como “fotógrafo intelectualmente empenhado”, mas definindo as suas temáticas de contestação num sentido mais vasto e mais profundo do que os factores político-sociais.
“Ele pesquisa numa desencantada herança da cultura europeia e mundial, nomeadamente aquela que se vai construindo a partir da segunda grande guerra”, acrescenta a mesma fonte.
Há críticos que não lhe conseguem encontrar influências, mas que reconhecem as suas soluções em diversa fotografia internacional.
“[Paulo Nozolino] executa uma fotografia que sempre constrói narrativas, mas onde cada imagem é de enunciação”, sustenta a fonte.
A cerimónia de entrega do prémio terá lugar no edifício da antiga Cadeia da Relação do Porto, onde o CPF tem a sua sede, pelas 17h30.

segunda-feira, dezembro 18

ENTÃO PS DA MAIA?








CRÓNICA A PUBLICAR NO JORNAL O PRIMEIRO DE JANEIRO

Amanhã no Jornal O Primeiro de Janeiro, será publicado o artigo da autoria de Joaquim Armindo




OS CÓDIGOS DE ÉTICA





DO PADRE MÁRIO DE OLIVEIRA

Companheiras/Companheiros

É este o meu voto teológico de Natal 2006:

1. Confesso que estou cansado do natal que o Templo e o Império em uníssono insistem em impor todos os anos às pessoas e aos povos em todo o mundo. Já não suporto mais estes natais. Enojam-me. Dão-me vómitos. São hipocrisia a rodos. São mentira que nos oprime e aliena. São natais que nos roubam a alma, a identidade, os afectos, a ternura, o tempo. São natais que nos exploram até ao osso. Inclusive, o pouco dinheiro que ainda conseguimos ganhar com o suor do próprio rosto é-nos extorquido nestes dias com requintes de fina selvajaria pelas blasfemas catedrais de consumo, plantadas em espaçosos e feéricos centros comerciais sem um pingo de humanidade, todos a abarrotar de coisas, a maior parte delas inúteis que compulsivamente adquirimos e carregamos para casa, como uma cruz sem redenção, numa desesperada e inconsciente tentativa de enchermos os buracos da alma que só afectos desinteressados e tecidos com os fios da Verdade e da Graça poderão preencher sem nos ficarem a pesar ainda mais. Temos fome de asas para voar e empanturram-nos com embrulhos de papéis coloridos e reluzentes fitinhas, para que nunca cheguemos a descobrir que é de Projecto e de Utopia que precisamos para ser/viver. Verdadeiramente, estes natais do Templo e do Império são o nosso pesadelo, a nossa desgraça, o nosso inferno. Ou nos livramos deles, já este ano e para o resto das nossas vidas, a fim de nos tornamos pessoas constitutivamente livres e festivas, humanas e sororais/fraternas, ou acabamos reduzidos, aos quarenta/cinquenta anos de idade, abaixo de embrulho, abandonado num qualquer lar de terceira idade, desses muitos que o actual Governo de José Sócrates, pelos vistos, está empenhado em espalhar por todo o país, como bidões de lixo à espera de Godot!

2. Confesso que já não percebo nada. Há dois mil anos, o Templo e o Império uniram-se para matar/crucificar o Homem Jesus de Nazaré que então os perturbava e enfurecia, devido às suas práticas políticas libertadoramente solidárias e fecundamente insurreccionais a favor das inúmeras vítimas que ambos produziam em nome de Deus, da Lei, da Religião, da Ordem. E não é que hoje, passado todo este tempo, o Templo e o Império continuam unidos, mas agora para nos fazer adorar como um deus mítico esse mesmo Homem Jesus que os dois furiosamente mataram/crucificaram? O facto, só por si, diz bem do Perverso que são o Templo e o Império e que nós, na ingenuidade e na superficialidade do nosso viver quotidiano, teimamos em reverenciar, na pessoa dos seus poderosos chefes, ao mesmo tempo que acatamos e cumprimos todos os seus decretos, como ordens do próprio Deus. Seremos assim tão cegos, que não vemos toda a marosca que a encenação democrática, em que nos obrigam a viver, habilmente esconde e que, hoje, o Templo e o Império juntos querem impor a todo o custo a todos os povos da terra, nem que seja à custa de criminosas e hediondas guerras como a que continua presentemente em curso no Iraque? Será que já nem com o coração conseguimos ver? E se nem com o coração vemos, ainda somos humanos?

3. Com as coisas neste pé, eis o meu voto teológico de Natal 2006, em cinco alíneas: a) temos, como Humanidade, de resgatar Jesus, o de Nazaré, das garras mentirosas e assassinas do Templo e do Império; b) temos que aprofundar, com a inteligência e o coração porque é que o Templo e o Império juntos tiveram tanta necessidade de matar Jesus e daquela maneira; c) temos que aprofundar porque é que o Templo e o Império correram depois a fazer de Jesus um mítico deus que os seus sacerdotes e teólogos obrigam todos os anos a nascer e a morrer; d) veremos então erguer-se diante da nossa consciência o Homem Jesus em toda a sua originalidade e singularidade, assim como a sua Causa política, a única que, se for acolhida e praticada pelos povos, humanizará/salvará os seres humanos e a própria Natureza, nossa Casa comum; e) começaremos de imediato a ser mulheres, homens ao jeito do Homem Jesus e, em comunhão com o seu Espírito, prosseguimos a sua Causa política entre as vítimas do Templo e do Império, e com elas. Até que Deus, o de Jesus, nos ressuscite/dê razão, como ressuscitou/deu razão a Jesus!

Fiquem com a minha Paz e o meu Afecto.

Mário, presbítero da Igreja do Porto.

P.S.

Podem, obviamente, fazer chegar este meu voto a outras pessoas das vossas relações. Pede-se apenas que refiram a sua origem.

Métodos alternativos






Os métodos alternativos aos testes em animais, desenvolvidos num laboratório europeu, permitirão reduzir para menos de metade, em dez anos, o número de exemplares usados para verificar a segurança de químicos, no âmbito da nova legislação europeia.

A validação de testes para verificar toxicidade dos produtos, ao nível europeu, é realizada no Centro Europeu para a Validação de Métodos Alternativos de teste (ECVAM, sigla em inglês), em Ispra, Itália que tem por missão encontrar estratégias que reduzam, substituam ou redefinam a utilização de animais na verificação da segurança de substâncias químicas.

Durante uma visita de jornalistas portugueses ao ECVAM, o director do centro explicou que, desde o ano passado, cabe a este laboratório coordenar o processo de testes de químicos no âmbito da recém aprovada legislação europeia sobre a segurança destas substâncias (REACH, sigla em inglês).

Entre 2011 e 2017 prevê-se que sejam realizados cerca de 70 por cento dos testes de segurança a diversas substâncias químicas que, a serem feitos de acordo com os métodos actualmente mais utilizados, implicariam a utilização de mais de 20 milhões de animais.

Criado em 1991, o ECVAM tem actualmente 171 métodos alternativos de teste em validação, 100 dos quais podem ser adoptados pelo REACH. A “análise do impacto [da adopção de estratégias alternativas] sugere que haja uma redução em mais de 50 por cento dos testes em animais”.

A nova legislação sobre registo, avaliação e autorização de produtos químicos foi aprovada no passado dia 13 pelo Parlamento Europeu (PE), abrangendo cerca de 30 mil substâncias, e entra em vigor em Junho de 2007.

Com o REACH, o ónus da prova sobre a segurança dos produtos químicos comercializados na União Europeia é transferido das autoridades públicas para a indústria, devendo as empresas que fabricam e importam produtos químicos avaliar os riscos decorrentes da sua utilização e tomar as medidas necessárias para gerir os riscos para a saúde humana e do ambiente que identificarem.

A nova lei contempla também o bem-estar animal, introduzindo regras para evitar a duplicação de testes em animais e promover métodos alternativos de ensaio.

A substituição dos testes em animais por testes in vitro (culturas celulares) revela-se vantajosa em relação à rapidez na obtenção de resultados, à qualidade científica desses resultados e aos custos financeiros associados aos testes.

Em época de grandes gastos convém saber que:







O poder de compra em Portugal está cerca de 30% abaixo da média da União Europeia.


Dados do Eurostat revelam que o Produto Interno Bruto (PIB) per capita nacional, em paridades de poder de compra, está muito abaixo da média europeia, ao nível de países como Malta e a República Checa.

Com poder de compra 40% inferior à média encontram-se países como Hungria, Estónia e Eslováquia e, com metade do poder de compra médio na EU, estão a Lituânia, a Polónia e a Letónia. Chipre tem apenas menos 10% do que o poder de compra médio da Europa e a Grécia e a Eslovénia apenas 20% menos.

O poder de compra dos vários Estados membros oscila entre 48 e 251% da média. O Luxemburgo assume-se com o país com maior PIB per capita em paridades de poder de compra, mais do dobro da média. Segue-se a Irlanda, com valores 40% acima da média e Holanda, Áustria, Dinamarca, Bélgica, Reino Unido e Suécia com números entre 15 e 25% acima da média europeia. Finlândia, Alemanha e França estão 10% acima da média, sendo que Itália e Espanha estão niveladas com essa mesma média.

Em termos de evolução, nos últimos três anos, Portugal foi um dos únicos quatro países em que o nível de vida se deteriorou. Apenas em Itália a queda foi maior, seguindo-se Malta e Alemanha.

Não obstante esta evolução negativa, a posição relativa de Portugal no "ranking" europeu manteve-se inalterada: os portugueses são os 18º mais ricos, ou os 8º mais pobres, entre 25 povos da UE.


O problema está que, em Portugal, o chamado “poder de compra” não baixou para todos. Existem os privilegiados…

INTERVENÇÃO DOS LEITORES

Batuíra deixou um novo comentário sobre a sua postagem "ROSAS...":

"Amar o próximo como a si mesmo: fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós"

É a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo. Não podemos encontrar guia mais seguro, a tal respeito, que tomar para padrão, do que devemos fazer aos outros, aquilo que para nós desejamos. Com que direito exigiríamos dos nossos semelhantes melhor proceder, mais indulgência, mais benevolência e devotamento para connosco, do que os temos para com eles?
A prática dessas máximas tende à destruição do egoísmo. Quando as adoptarem para regra de conduta e para base de suas instituições, os homens compreenderão a verdadeira fraternidade e farão que entre eles reinem a paz e a justiça. Não mais haverá ódios, nem dissensões, mas, tão-somente, união, concórdia e benevolência mútua.

domingo, dezembro 17

ROSAS...




NUMA ENTREVISTA AO PRIMEIRA MÃO

Um vereador do PS, disse que tinha saudades de trabalhar com o candidato derrotado pelo povo maiato à Câmara Municipal da Maia, isto é, o Sr. Dr. Jorge Catarino.

Bom:

1.- Realmente não vejo grande actividade do actual Presidente da Comissão Política do PS, vou ver as suas intrevenções na próxima Assembleia Municipal;

2.- Será o meu caro camarada vereador, quer lançar desde já a candidatura de Jorge Catarino, às próximas eleições autárquicas?

3.- Se quer o PS perderá ainda por mais!

4.- E um aviso, quem ele apoiar também perderá e por muitos

5.- Não tenho saudades de trabalhar com o Sr. Dr. Jorge Catarino, até porque ele não trabalha, manda! E quando fala pode dizer asneiras, como chamar paranóico a algum camarada como fez a mim. Já agora informo que o processo movido contra ele está a andar na Ordem dos Médicos.

INTERVENÇÃO DOS LEITORES

Exmo. Sr. Joaquim Armindo
Queria com este comentário alertar os Utentes do Centro de Saúde de Moreira e os responsáveis autarquicos.
Está para breve a abertura do novo Centro de Saúde de Moreira, só por si já é um transtorno para os utentes do lado poente que terão de fazer cerca de (3) três km a pé, numa área muito desprotegida, tendo em conta a criminalidade, e as intempéries, visto que grande parte dos utentes são pessoas idosas e de locomoção reduzida, ir todos os dias ao Posto de Saude fazer tratamentos vai ser impossivel para alguns Utentes.
SUGERIA se me permitem aos responsáveis autárquicos que abrissem uma passagem que pelo que sei já existe mas sem condições, da Rua de Santo Lenho de Moreira, para a Rua onde se encontra o Centro de Saúde e Junta de Freguesia de Moreira, e assim iam ao encontro dos anseios das populações do lado poente do Centro de Saúde e Junta de Freguesia
Mas os responsáveis autárquicos ao nada fazerem para minimizarem as dificuldades das populações, não é por falta de alertas com certeza, em 2005 questionei o Sr. Presidente de Junta de Moreira através da funcionaria de secretaria, por o Sr. Presidente na altura não se encontrar no edifício da Junta de Freguesia.
Então expus o problema à Senhora Secretaria sobre a falta de rampas de acesso à Junta, deixei o meu contacto e passado dois dias a mesma Senhora Secretaria a mando do Sr. Presidente de Junta ligou-me dizendo que era assim sem rampas !
O estacionamento é frontal para o passeio, o Deficiente sai da sua viatura para a cadeira de rodas e não tem rampas que permita o deficiente dirigir-se ao Centro de Saúde nem à Junta de Freguesia, mas os responsáveis autárquicos não tem essa visão !.
Na altura fiquei sem palavras juro, por tamanho disparate. em pleno século XXI ainda existem Presidentes de juntas e de Câmaras que ignoram a Lei e as Pessoas com Deficiência.
É uma autentica republica das bananas, é os responsáveis que temos!..
O Centro de Saúde vai abrir ao publico em breve, mas não é para todo o Publico, porque os deficientes motor não tem acesso ao centro por falta de rampas.
Será que o Centro de Saúde de Moreira irá abrir sem condições para todos?. não se admirem senhores Utentes, tenho visto de tudo .
Os responsáveis autárquicos, onde estão ? o que fazem ?, ficam sentados sem nada fazerem?.Exmos. Senhores com responsabilidades na Saúde, não tenham o desplante de abrir um Centro de Saúde no século XXI que não sirva todos os utentes.
sem mais, os meus respeitosos cumprimentos.
João Couto Lopes