quarta-feira, fevereiro 28

COMUNICADO

DENTRO DE ALGUMAS HORAS SERÁ PUBLICADO UM COMUNICADO, SOBRE A QUEIXA EFECTUADA À ORDEM DOS MÉDICOS




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O BAILINHO DA MADEIRA

"Alberto há muito que se tornou numa caricatura da democracia e dele
próprio. Contribuiu para um certo modelo de desenvolvimento que qualquer
líder regional conseguiria implementar se beneficiasse dos recursos, do
tempo no poder e das maiorias absolutas de que ele desfrutou nestas últimas
três décadas de reinado absoluto. Hoje, a Madeira vive de e para o turismo,
mas não passa dum albergue de 3ª Idade para a classe média-alta do Norte da
Europa que lá aporta para usufruir do sol, das piscinas e da gastronomia. É
disto que o pobre Al berto se gaba, pobre Al berto sempre igual a si
próprio: truculento, conflituoso, impertigado, ofensivo.. tudo no seu velho
estilo peixeiro com muitos perdigotos à mistura. Trinta anos de poder, quase
uma década para tirar um miserável curso de Direito e depois ficar com uma
média de 11 Val. Alberto pensa como fala, sempre com os "tomates" na
boca..."


26 Fevereiro, 2007
O Dilema de Jardim.
"seu maior problema é que neste mesmo Orçamento Regional que viu reduzido em
34 milhões de euros, Alberto João Jardim tem inscritas verbas
importantíssimas e de um indiscutível significado político, social e
estratégico para a Região Autónoma da Madeira.
E, como ele tem dito, não se podem mudar as regras a meio do jogo!
E os interesses da Madeira têm, claro está, de ser defendidos!

Por exemplo:
- Para as comemorações de Natal e fim-de-ano e «campanha de imagem»: 17
milhões de euros;
- Para a Igreja: 45 milhões de euros;
- Para os clubes de futebol: 78 milhões de euros.

É aqui que reside o maior problema do presidente do Governo Regional da
Madeira.
Um autêntico trilema:
Com menos 34 milhões de euros, onde vai Alberto João cortar?
Na campanha de imagem?
Nos subsídios à Igreja?
Nos clubes de futebol?

Ah!
Como é difícil ser governante regional em Portugal!!!"

Retirado de um blogue, que será aqui colocado, dado que não me lembro, agora do nome

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segunda-feira, fevereiro 26

PARAPLÉGICO, NA URBANIZAÇÃO DOLIDADOR



ENTÃO? SR.PRESIDENTE DA CÂMARA, TENHO DE IR A UMA ASSEMBLEIA MUNICIPAL?

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UMA CARTA AOS DEPUTADOS MUNICIPAIS E AOS PODERES DA MAIA

Ao Bloog que dá voz ao Cidadão comum
Maia 25/02/2007
Por motivo de força maior dia 28-2-2007 não vou poder participar na Assembleia Municipal na Quinta da Gruta.
Dia 23/02/2007 deu inicio ao ano europeu da igualdade e oportunidades para todos.

Tomo a liberdade de dar dois exemplos á Camara Municipal da Maia, o de bem servir a população em especial a deficiente, exemplos que deviam ser seguidos por todos os Presidentes de Juntas das Freguesia; quanto á Câmara já não gasto tinta.

Em Vila Nova da Telha (Urb. Lidador) os deficientes em cadeira de rodas não tinham acessos que permitisse ir ao café na rua 6, a Junta de V.N. da Telha fez umas rampas, não sendo as rampas ideais já dá para os deficientes em cadeira de rodas terem o «privilégio» de poder ir ao café,

Este gesto parece pouco para o cidadão dito normal, mas é muito para os deficientes Motor.

Como a falar é que as pessoas de bem se entendem, os deficientes viram também as suas dificuldades de acesso á nova Junta de Freguesia minimizados, a nova Junta de Vila Nova da Telha não estava contemplada com elevador, o Presidente Sr. Pinho Gonçalves ao ser por mim alertado moveu esforços para que a nova Junta fosse contemplada com o desejado elevador, e assim os deficientes poderem participar nas Assembleias de Freguesia. Um Presidente deve ir ao encontro das necessidades das populações sendo deficientes ou não.

Só foi preciso boa vontade e empenho, e já temos elevador, o mesmo não posso dizer do Presidente da Câmara Municipal da Maia, está de costas voltadas para as deficuldades que os deficientes encontram na via Publica.

É de Homens e Mulheres com vontade de fazer politica séria que os munícipes querem e precisão.

Todos os munícipes deveriam ser Cidadãos de plenos Direitos e Deveres, mas em pleno século XXI os deficientes ainda são marginalizados pela Camara Municipal da Maia , nesta selva de interesses que é a sociedade em que tentamos sobreviver.

Somos cerca de um Milhão de deficientes, mas só se vê meia dúzia a circular na via publica por não haver condições de mobilidade, é essa a vergonha da Câmara da Maia ?.

Leva-me a dizer que os responsaveis da Camara Municipal da Maia, ao nao eleminar as barreiras arquitectonicas, se esforçam para manter os Deficientes fechados em casa, para que não se veja, devem ter vergonha de nada fazerem para bem da comunidade deficiente.

há pequenas ( grandes coisas ) que a Camara podia e devia fazer, é para isso que sao eleitos, servir o povo sem excepçoes.

Há tempos atrás tive uma breve conversa com o Sr. Provedor Municipal do Cidadão com deficiência da Cidade do Porto, João Cottim Oliveira, trocamos impressões, deu-me alguns conselhos a seguir, uma vez que não tem competência territorial para intervir na Maia.

Ao saber que á a intenção de o Sr. Presidente da Assembleia Municipal, em propor a criaçao do Gabinete do Provedor Municipal do Cidadão com Deficiência na Maia, vejo esse gesto com agrado, é o Gabinete que falta aos Deficientes Maiatos para melhor lutar pelos seus direitos.

Com isto espero despertar consciências, e sensibilizar os senhores Deputados e Presidentes de Junta na base da compreensão e respeito pelos deficientes.

Pondo a questão nestes termos, se um Presidente de uma Junta, ou Deputado, sofrer um acidente ficar numa cadeira de rodas, ( como eu fiquei ) como exerce as suas funções havendo barreiras arquitectónicas por todo o lado, até no proprio edificio da Camara?.

Pensem nisso Senhores Presidentes e Senhores Deputados.

Não vão deixar de estar activos pois não ?.

Não tenho as duas pernas, e recuso-me a baixar os braços, quero continuar activo e ser útil á sociedade.

Caros Leitores, os grupos políticos com acento na Assembleia Municipal mostraram um desrespeito pelas Pessoas Deficientes, com a excepção do Sr. Presidente da Assembleia Municipal, e da CDU, foi a única força politica que mostrou interesse e respeito pelos Deficientes ao se deslocar aos locais onde as barreiras existem, fazendo o levantamento dos mesmos, o meu obrigado á CDU, e ao Sr. Presidente da Assembleia.

Sem mais, os meus respeitosos cumprimentos.

João Couto Lopes


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domingo, fevereiro 25

COMUNICADO DO VEREADOR DA CULTURA




Tendo em conta a estranha polémica que se tem levantado sobre as Comemorações do 25 de Abril, que a Câmara Municipal da Maia atempada e legitimamente decidiu organizar, na minha qualidade de Vereador subscritor da proposta de organização das citadas comemorações – que foram aprovadas por unanimidade pelo Executivo -, venho através da presente esclarecer o seguinte:

1. As comemorações organizadas pela Câmara Municipal da Maia forma concebidas com o objectivo único de envolver o maior número possível de jovens do Concelho da Maia em actividades que pela sua natureza estimulem o espírito de cidadania e aportem conhecimentos sobre o que foi o 25 de Abril.

2. Estas comemorações não impedem, como é evidente, que outros órgãos municipais, como por exemplo a Assembleia Municipal organizem, sobre a questão, as actividades que entenderem.

3. A Câmara Municipal da Maia convidou o Senhor Presidente da Assembleia Municipal da Maia para integrar a Comissão de Honra, que é constituída – para além do referido – pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal e pelo Senhor Presidente da Junta da Freguesia da Maia, na sua qualidade de Presidente de Junta há mais tempo em exercício de funções no nosso Concelho.

4. A Comissão Executiva é constituída por mim próprio, pelo Senhor Vereador do Pelouro da Juventude, pela Senhora Vereadora Sandra Lameiras em representação do Partido Socialista e por um representante da Assembleia Municipal, a designar por esse órgão.

5. É pura infâmia afirmar-se que estas comemorações organizadas pela Câmara Municipal da Maia visem atingir a dignidade e o prestígio de qualquer outro órgão autárquico.

6. A Câmara Municipal da Maia sempre apoiou a Assembleia Municipal da Maia na organização das festividades sobre o 25 de Abril decididas desenvolver pelo referido órgão, nomeadamente através do pagamento de todas as despesas inerentes. Só não o fez no ano passado porque a Assembleia Municipal da Maia decidiu não comemorar o 25 de Abril, por razões que não cabem nem à Câmara Municipal nem aos seus membros ajuizar.

7. As comemorações de iniciativa camarária decididas para este ano seguem um modelo completamente distinto do tradicional, optando pelo envolvimento e participação activa da juventude, facto que levou a própria Associação 25 de Abril a conceder um apoio substancial, nomeadamente através da cedência de materiais expositivos de grande valia, das quais se destacam o Painel de Santarém e o acervo fotográfico de Eduardo Gajeiro.

8. Ninguém, no seu perfeito juízo, pode criticar a Câmara Municipal da Maia por comemorar o 25 de Abril, e muito menos criticá-la por ter optado em fazer do 25 de Abril uma festa para a juventude, com claros objectivos lúdicos e pedagógicos, facto que se constata pela simples análise da programação.

São também ilegítimas quaisquer outras leituras e afirmações que mais não passam de tentativas de boicotar a grande Festa da Liberdade.

O Vereador do Pelouro da Cultura da

Câmara Municipal da Maia

Mário Nuno Neves


Texto e foto do blogue "cidadaniamaia"


COMENTÁRIO:

Nunca a Câmara Municipal da Maia comemorou o 25 de Abril, por isso se estranha, mas louvamos. No entanto, não fora este comunicado, não saberiamos das intrigas, que se há, são dos corredores dos políticos, porque aos cidadãos da Maia nada dizem.


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CRÓNICA PUBLICADA NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Crónica publicada hoje no Jornal O Primeiro de Janeiro, será publicada na integra aqui, no próximo domingo


QUARESMA: A REFLEXÃO DA GLOBALIZAÇÃO




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AINDA NA URBANIZAÇÃO DO LIDADOR, DEPOIS DE OBRAS REALIZADAS



SR. PRESIDENTE DA CÂMARA DA MAIA, SÃO ESTAS AS BONITAS OBRAS?

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sábado, fevereiro 24

ATENÇÃO AOS LEITORES E LEITORAS

Foram dectetados novos e-mails falsos para tentar obter as senhas para postar neste blogue.

Assim fizemos uma alteração significativa do ponto de vista técnico.

Pelo que só dentro de dias todo o blogue estará a funcionar normalmente.

A TODOS OS BLOGUES, PRINCIPALMENTE DA MAIA, ALERTO PARA ESSES FALSOS E-MAILS QUE PEDEM UMA SÉRIE DE COISAS, NA TENTATIVA DE ENTRAR NO BLOGUE.


ASSIM, PENSO QUE OS BLOGUES DA MAIA, DEVEM MAIS DO QUE NUNCA FAZER UM ENCONTRO PARA NOSSA DEFESA

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sexta-feira, fevereiro 23

UMA HOMENAGEM AO ZECA AFONSO

ZECA AFONSO

Menino do Bairro Negro

Olha o sol que vai nascendo
Anda ver o mar
Os meninos vão correndo
Ver o sol chegar

Menino sem condição
Irmão de todos os nus
Tira os olhos do chão
Vem ver a luz

Menino do mal trajar
Um novo dia lá vem
Só quem souber cantar
Vira também

Negro bairro negro
Bairro negro
Onde não há pão
Não há sossego

Menino pobre o teu lar
Queira ou não queira o papão
Há-de um dia cantar
Esta canção

HÁ 2 ANOS, NO PARQUE DE QUIRES,



PARA QUANDO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA DA MAIA, ESTA BARREIRA SERÁ VENCIDA?

NÃO CUSTA NADA, EM VEZ DE 2 ANOS, VAMOS ESTABELECER UM MÊS?

CRÓNICA PUBLICADA NO JORNAL PRIMEIRA MÃO

Crónica publicada no Jornal Primeira Mão, em 16 de Fevereiro de 2007

UMA LEITURA DO REFERENDO


A participação das portuguesas e dos portugueses directamente nas decisões que se tomam é um bom princípio, embora neste caso muito difícil, porque se trata de uma questão de consciência, e não seja tratável por um simples SIM ou NÃO. A discussão que se gerou em torno da matéria do aborto, também não continha a necessária substância para este referendo, dado não ter sido esclarecedora em toda a sua latitude. Nós enquanto cidadãos, também, estamos habituados, a que poucos, os eleitos, decidam tudo por nós, e, francamente, colocamos ao colo dos políticos as nossas expectativas, e muitas vezes andamos mesmo com eles ao colo. Daí, que os problemas do nosso quotidiano não sejam a coisa pública, mas os nossos, e até legítimos, interesses particulares, ou a melhor maneira de ludibriar os parceiros, no intuito de “nos safar”. Não cultivamos muito, e podemos estar atentos às assembleias municipais ou reuniões camarárias, o ver a verdade dos factos; a ideia de que a participação activa, é a melhor forma de tornarmos a sociedade, e a humanidade, mais visceralmente unida ao pressuposto interventivo. E aí entronca a participação omissa, nas decisões colectivas. O futuro pertence à humanidade, ou á sociedade particular, neste caso a maiata, é um conjunto de indivíduos, que a partir da diversidade, promovem a unidade, como o grande insigne e filosofo bracarense, Padre Fragata, se referia à teoria do uno e do múltiplo. Onde a multiplicidade de seres, se resumia a um mesmo tempo á necessidade do uno; mas estas questões são particularmente necessárias aflorar num confronto de ideias, que possuem como substantividade uma cultura forjada no querer do desenvolvimento holístico, não é ainda o pulsar da cidade portuguesa.

Tudo isto para uma leitura do referendo, que domingo passado observamos. Tudo feito por uma campanha, apesar dos excessos, como chamar assassinos aos outros que não pensam como nós, decorreu muito melhor que todas as outras. Independentemente da nossa posição de sim ou não, e como sabem o meu foi sim, existiu uma desfocalização no problema em causa, e a própria pergunta sugeria um afastamento da realidade complexa do que é o aborto. Tudo se situou, para uns num atentado à vida humana, para outros numa menorização do que estava em causa, propondo a prisão ou não da mulher. Mas de facto, a pergunta, era mesma esta, quem está a favor de que uma mulher aborte e vá presa, ou não. Ora, esta forma de proceder é simplista, não vai ao fundo da questão, de porque é gerado o aborto, pela necessidade de uma mulher recorrer a ele. Nós estamos fechados numa sociedade amoralista, amorfa nos princípios, e fazedora dos abortos. Ninguém é a favor do aborto, como referia Frei Bento Domingues, só o todo de nós, a grande família universal, das mulheres e dos homens, embora sejam contra o aborto, promovem-no, pela incapacidade de gerar o amor, a vida. Sei que é muito fácil atirar para a sociedade o mal de tudo, e refugiarmo-nos nisso, mas é um facto que só ela, em si, gera o fatalismo, a ignorância, e pior a falta de valores, traduzíveis numa incapacidade de doar amor, de o ser, possuir e proclamar. Não foi aqui que se focalizou toda a discussão, mas nos anátemas da criação de estereótipos e de esquemas, para uma vontade de triunfar, normalmente arreigada a organizações, sejam elas políticas ou religiosas. Não tenho temor de confessar que a questão é da falta da globalização do amor, em detrimento do caos determinista do egoísmo, fundado na lógica numérica dos euros. Também é assim com a prostituição, quer seja uma profissão, quer aquela que a mulher casada é forçada, pelo nível cultural e económico, a manter com o seu marido, sem que o prazer da relação seja factual, mas subordinado a ditames ditos morais, económicos ou de obediência. Toda esta problemática não foi tida na campanha, infelizmente afirmo. E quem tentasse ir por aí, seria tido por intromissão desviativa do que estava em discussão. Mas é aqui o âmago do problema!

Ganhou o SIM, mas não vinculativo, isto é, segundo as nossas leis não tem força pelo querer do povo. Se num primeiro e segundo momentos discuti a tese da participação e da focalização, não deixaria, agora, de apreciar o comportamento político e as suas consequências. Com o SIM dado por adquirido, mesmo com o estigma da democracia participativa quase não se fazer sentir, não coloco dúvidas que o poder político sai fortalecido, requerendo uma maior vigilância sobre os actos da governação. Apesar de neste referendo estar em causa uma questão de consciência, dá-se uma inversão nas perdas consecutivas de José Sócrates, as autárquicas e as presidenciais, mesmo sabendo que a esquerda e a direita, ora votaram sim, ora não, porque a questão é transversal. Mas serve para apresentar um governo e um partido ganhador, em que o povo português mais uma vez confiou. Na política é assim, não podemos desligar as coisas, convém juntar as peças. Se ganhasse o NÃO, então as ilações seriam contrárias.

Espera-se que os votantes do SIM, eu incluído, saibamos ser contra o aborto, pelo amor, focalizando a questão nos princípios fundamentais e, sobretudo, dando alento a uma política inovadora que favoreça os nascimentos, numa humanidade mais justa e solidária.

Joaquim Armindo

Membro da Comissão Política do PS da Maia

quinta-feira, fevereiro 22

INTERVENÇÃO DOS LEITORES

joao couto lopes deixou um novo comentário sobre a sua postagem "INTERVENÇÃO DOS LEITORES":

Exmo. Sr. J.Armindo

O Sr. diz ir lançar no Bloog denuncias contra o não cumprimento da legislação que protege as pessoas com mobilidade condicionada.

Eu aplaudo de pé essa iniciativa.

Pois o meu Amigo querendo eu estou á sua disposição, só aqui na urbanização temos dezenas a denunciar.

O Provedor Municipal dos Cidadãos com Deficiencia faz muita falta.

João Couto Lopes

COMENTÁRIO

Realmente é uma matéria preocupante, que chamarei de cidadãos com mobilidade condicionada, e não com deficiência, porque afinal, ou mais ou menos, todos teremos deficiência.

Espero por essas denùncias, com fotos, se for possível, estaremos na primeira linha.

Joaquim Armindo

quarta-feira, fevereiro 21

COMUNICADO

Informo que está ultimado um comunicado importante sobre uma entrevista de 2003, e queixa posterior.

A situação pode inverter-se, e este Blogue poderá ser livre, sem ameaças.


Como os leitores e as leitoras devem compreender quando processos se encontram em segredo de justiça, temos que ter muito cuidado na sua divulgação, divulgaremos dentro de dias alguma coisa sobre esta matéria.


INTERVENÇÃO DOS LEITORES

João Couto Lopes deixou um novo comentário sobre a sua postagem "O ZECA AFONSO EM GUEIFÃES":

Exmo. Sr. J.Armindo
Fiquei contente ao ver o regresso do Bloog Bem Comum, e abrir com um Homem de Abril, o Zeca.

Exmos. Leitores.
Vejo por vezes aqui vozes discordantes do Bloog Bem Comum, isso é Saudavel, quando o fazem no sentido de ajudar denunciando situações, e não fazendo juizos de valor relativos a Pessoas.

Caros Leitores, quero deixar claro, não tenho interesses de qualquer expecie no Bloog Bem Comum,a não ser o de darem voz aos Leitores, nem conheço pessoalmente os seus Administradores, mas pela avaliação e seu caráter são de certeza Pessoas de Bem que merecem o meu respeito e admiração.

O mesmo respeito e admiração não poço ter por individuos que por interesses pessoais só veem dinheiro, enquanto o interece das populações ficam para segundo ou terceiro plano.
Politicos que mudam de um extremo para o outro são aos montes.

Pergunto: onde se coloca a honestidade politica, a dignidade, e tudo o resto, destes falsos Profetas ?.
Meus Senhores,politicos destes não merecem o estatuto de Pessoa Digna e Honesta.
Tenho muito respeito por politicos Honestos de Direita, e de Esquerda, existem bons politicos e bons Homens em todos os partidos.

Não querendo ferir sensibilidades, mas Senhores Leitores interroguem-se! quem nos tem desgovernado de á 32 anos a esta parte?..

Um Homem muda de roupa,------ continua Digno e Honesto.

muda de Mulher---- continua Digno e Honesto.

muda de Sexo ----- continua Digno e Honesto.

Homem que muda de politica de um extremo para o outro não tem classificação !..

UM BEM HAJA AO BLOOG BEM COMUM

João Couto Lopes

Comentário:

Obrigado meu caro amigo pelas suas palavras.
O blogue BEM COMUM, infelizmente, ainda não está de regresso na sua plenitude, mais uns dias e faremos isso. Vamos ter calma, porque as forças que se movimentam são poderosas.

Dentro de pouco tempo tornarei publico um comunicado, só para que os leitores as leitores, saibam um pouco do que se passa. Penso não ser este o momento.

Caro amigo, outro assunto, vamos lançar aqui denúncias contra o não cumprimento da legislação que proteje as pessoas com mobilidade condicionada, que nos preocupa.

Joaquim Armindo

terça-feira, fevereiro 20

O ZECA AFONSO EM GUEIFÃES



ZECA AFONSO

O HOMEM QUE ABRIL SONHOU

JUNTA DE FREGUESIA DE GUEIFÃES - MAIA

CRIPTA DA IGREJA DE GUEIFÃES

SÁBADO ÀS 21,30 HORAS

CANÇÃO DE ABRIL, COM A PRESENÇA DE FRANCISCO FANHAIS

"TRAZ OUTRO AMIGO TAMBÉM"

CRÓNICA PUBLICADA NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Crónica publicada no Jornal O Primeiro de Janeiro, em 13/2/2007

MOSCADEIRO


OS MILHARES DE PÁGINAS

Nos últimos meses os portugueses mais atentos foram surpreendidos pelas dezenas de programas, com milhares de páginas, que pretendem alterar o rumo do nosso país. São para todos os gostos: o da inclusão, o do crescimento e emprego, o tecnológico, o do desenvolvimento sustentável, e agora um mais badalado, já que é traduzido em milhões de euros, baptizado QREN. E vêem os portugueses, todas estas siglas, mais na televisão, do que nos jornais, dado que muito poucos os compram, sem terem uma noção exacta daquilo que é traduzido. É tal a profusão de planos, que de facto, existe uma estranha noção daquilo que traduzem, dado que muitos falam do mesmo, que quase já ninguém dá por isso, para além das conferências de imprensa, convocadas propositadamente para os apresentar. São tantos, alguns uma repetição do que se fazia. Por analogia, apetece afirmar, como no caso das ordens religiosas, que dada a sua profusão, nem o Espírito Santo saberá quantas existem. Confessemos então, que aqueles que os vão fazer funcionar, as portuguesas e os portugueses, estão arredios do que se quer, ou para onde se vai. E são os políticos, habilidosamente, às vezes só com novos nomes, que pretendem fazer acreditar, que, agora, tudo vai mudar, para o crescimento integral das pessoas. Não se percebe como, pedagogicamente, não se apresenta ao nosso povo a interligação de todos os programas e projectos, para que os que vão dar a corporização à consecução de todos eles possam inteirar-se, do que realmente está em causa. Assim não teremos uma participação cívica e activa, coerentemente formulada, e, consequentemente, aceite, de uma forma de quem quer contribuir para o crescimento integral do todo. Mas afinal perguntarão os menos informados (a maioria!), o que é o desenvolvimento sustentável, ou o QREN (Quadro de Referência Estratégica Nacional)? O que têm a ver um com o outro? E para que são as Iniciativas Novas Oportunidades? E o tão badalado Plano Tecnológico? Todos se lembram, certamente, da grande sessão dum plano para a região do Porto, para o emprego e formação profissional, onde António Guterres anunciava milhões de escudos (na altura), e perguntarão, qual a sua avaliação e o porquê de estarmos na mesma. Onde pára?

Vem isto a propósito, precisamente do QREN, e das conversas e amuos, que os presidentes de câmara tiveram porque os seus concelhos tinham menos dinheiro, e não podiam fazer “os seus chafarizes”, não tendo em consideração o nacional, nem defendendo a regionalização, mas a sua perpetuação na “cadeira”, que convém, falar um pouco, ligando à Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável, a Agenda Temática a que desta vez chamaram “Agenda para o Potencial Humano”, e que juntamente com a dos “Factores de Competitividade” e da “Valorização do Território”, prossegue o desígnio de “superação dos mais significativos constrangimentos”. Isto é, depois de mais de duas dezenas de anos a receber fundos comunitários, para a educação e formação, chegamos à conclusão de estarmos na mesma, ou pior. Confesso que não tive ainda coragem e paciência para a leitura de todo o texto, elas são precisas!, mas centrei-me na sua estratégia e conclusões, e permitam-me colocar alguns comentários. Desde logo, uma tímida, ou quase inexistente, ligação aos órgãos locais, as regiões ou mesmos os concelhos, que possuem um lugar secundário, quando só com uma comunhão de interesses, os pactos regionais, sobre esta matéria, se poderão dar passos significativos e determinantes, para um levantamento das prioridades de cada região. Aliás, nunca deixou de existir muito dinheiro para formação profissional, ao longo destes anos, mas também, gasto de forma quase anárquica. Por isso veríamos com agrado que as parcerias fossem asseguradas no âmbito local, dentro de uma globalização de solidariedade nacional. De acordo com a “Agenda”, existem dois desafios relacionados entre si: um quantitativo e outro qualitativo: é o aumento das pessoas com acesso à formação profissional (inicial e contínua) e a relevância e qualidade do investimento em formação, e para isto chama-se a iniciativa Novas Oportunidades, já existente.

Define-se a dupla certificação (escolar e profissional) como quase uma “varinha mágica” superadora das desigualdades, como, por exemplo, desde 1980, não fosse esse o passo dado por numerosas empresas. À colação a necessidade da valorização dos percursos profissionais dos indivíduos, como se não fosse isso há anos um imperativo, até na definição de trinta e cinco horas por trabalhador/ano, obrigatório. Mas não parece muito claro, como isso se vai conseguir, até tendo em consideração uma necessidade de certificação dos percursos individuais. Esta questão é imperiosa tendo em consideração os próprios operadores de formação, que no dizer de Carlos Lage (cito de cor), vivem, muitos, em favor de si próprios, e não tendo em consideração as necessidades. O que é verdade, daí os custos tremendos efectuados, sem a eficácia necessária.

O atraso cientifico e tecnológico, preocupação, e bem, deste QREN, apostado no potencial humano, já não é uma questão única de dinheiro, mas de metodologias, de aposta nas competências, traduzidas em métodos científicos de determinação das necessidades em concreto, e concertada no Desenvolvimento Sustentável, isto é, o crescimento harmonioso da economia, do ambiente e da coesão social. Sem isto, e sem organismos credíveis, com qualidade certificada na formação profissional, não parece que em 2013 estejamos muito melhores, apesar do QREN.

Joaquim Armindo

Membro da Comissão Política do PS da Maia

jarmindo@clix.pt

http://www.bemcomum.blogspot.com

Escreve esta coluna quinzenalmente.

domingo, fevereiro 18

INTERVENÇÃO DOS LEITORES

manuel ferreira deixou um novo comentário sobre a sua postagem "BALBÚRDIA EM CASA":

Não posso deixar de fazer um comentário à sua "balbúrdia em casa", dado que foi muito infeliz e injusto nos termos em que se me dirigiu nessa balbúrdia.
Digo-lhe, que sou exactamente a mesma pessoa, e perfilho os mesmos valores que perfilhava quando esta va no PS.
Continuo a ser católico, a ser huamanista, e política-filosoficamente social-democrata.
A esquerda e direita como já deveria saber são conceitos já ultrapassados, porque mais importante do que isso, é saber fazer face às exigências do mundo moderno, com realismo, com tolerância, e um grande sentido de solidariedade e responsabilidade. E como, já devia saber também, estes valores encontram-se, intrinsecamente, no Homem, e não nos partidos políticos, cujo objectivo principal é atingirem o poder.
Desafio-lhe que diga qual é o lugar mais estável a que refere, para que não fique dúvidas para quem nos lê.
Desculpe que lhe diga,mas o seu comentário a meu respeito não tem nada a ver com o título do seu blog "Bem Comum", eu dar-lhe-ia outro nome ...
Eng.º Joaquim Armindo, que sabe da minha vida e de mim, para dizer que eu não tenho princípios?!
Tenha mais recato em falar de outros, que não conhece bem, e que lhe merecem todo o respeito.
Não gaste energias com tiros para o ar, porque bem precisa deles para alvejar alguns seus "amigos" do seu próprio partido que constantemente e politicamente o maltratam.
Passe bem!
MF

COMENTÁRIO:

Não gostaria de publicar a intervenção junta porque como os leitores sabem o BEM COMUM está, neste momento, quase parado. No entanto, abrimos uma excepção, dado que o sr. Eng. Manuel Ferreira, tem insistido (3 vezes) no comentário reproduzido.

O sr. Eng.º Manuel Ferreira, ex - funcionário da Câmara de Gaia, e agora funcionário da Câmara da Maia, realmente, como diz num dos e-mail respondeu ao BEM COMUM através de um post colocado no INTERVENÇÃO MAIA. E nós não respondemos, porque se o sr. Eng. Manuel Ferreira, ex - militante do PS da Maia, e agora militante do PSD da Maia, nos respondesse directamente a nós, como é evidente teria o devido comentário, ora como foi através de outro blogue não iriamos responder.

Sabe o sr. Eng.º Manuel Ferreira, meu ex-camarada e ex -membro do Secretariado do PS da Maia, quando também eu o era, qual o meu posicionamento relativamente ao seu processo, quando aceitou o convite do Dr. Vieira de Carvalho para vereador a tempo inteiro na Câmara da Maia, e o Partido Socialista lhe retirou a confiança política. Sabe que não vou, nem quero, relembrar o passado, nem sequer fazer insinuações sobre a sua vida e as suas tomadas de posição na altura e a forma como tudo sucedeu.

O sr. Eng.º Manuel Ferreira, sabe bem que não irei responder ao seu desafio,porque a minha ética mo impede, e aconselho-o a não julgar o BEM COMUM, porque como católico, não deve julgar ninguém.

O sr. Eng.º Manuel Ferreira deveria, no entanto saber, que não tenho espingardas para andar a atirar a ninguém.

E obrigado pelo "passe bem".

Joaquim Armindo

CRÓNICA PUBLICADA NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Crónica publicada no Jornal O Primeiro de Janeiro, de 11 de Fevereiro de 2007


ÁGUA VIVA


A LUZ E A ESPERANÇA

“A Luz de Cristo brilha sobre Todos – Esperança na Renovação e Unidade da Europa”, este irá ser o tema da 3.ª Assembleia Ecuménica Europeia, que se realiza na Roménia, em Setembro do corrente ano. Constituem estas assembleias, onde as grandes igrejas cristãs se encontram, oportunidades de análise e de vivência das várias culturas dos que se confessam de Jesus. São mais um caminho do conhecimento e da oração comuns, sem contudo se sentarem à mesma mesa eucarística, o que os torna incapazes de compreenderem e aceitarem, na humildade, qual a verdadeira dimensão do serviço. Porque quando a Luz de Cristo for aceite por todos, aí não haverá necessidade de mais assembleias deste tipo, mas de um outro, que será a luta pelo Reino, isto é, pela renovação da sociedade e unidade salvífica da humanidade. E aí, as questões serão outras, colocando Cristo no centro, e não na periferia. Porque quando todos encontrarmos Jesus, não existirão mais divisões entre nós, dado que ninguém quererá ser o primeiro, mas o ultimo.

Às vezes penso que o único atropelo à mensagem do evangelho somos nós, aqueles que acreditamos, mas que nos tapamos da Luz, porque se ela nos atinge, como a Moisés, diremos que somos inúteis servos. Estas magnas reuniões só terão o devido significado, quando nela os excluídos estiverem presentes, aqueles que a sociedade rejeita puderem dizer aquilo que sofrem, porque neles está um Jesus crucificado. A grande esperança que possuo nestas reuniões é que os possuidores dos poderes, aqueles que lá vão estar, possam abrir-se à Luz do Senhor, e então encontrarão o Jesus que professam nas vielas e becos, mas também nas grandes avenidas da Europa. A renovação e unidade da Europa, passa pela da humanidade, e, principalmente, pelas atitudes que viermos a possuir sobre os poderes, sejam eles económicos, culturais, religiosos e, até, éticos. Assim esta assembleia não pode ser um acto em si, mas um caminho do agir localmente, na procura da esperança na renovação, porque a unidade será atingida quando todos estivermos ao serviço dos outros, e não num poder estigmatizado por condutas que servem o nosso bem estar, quando aqueles que não têm sequer pão, são esquecidos. Que o esplendor desta reunião, não sufoque o grito dos angustiados.

Joaquim Armindo

Mestrando em Saúde Ambiental e Licenciado em Ciências Religiosas

jarmindo@clix.pt

http://www.bemcomum.blogspot.com

Escreve no JANEIRO quinzenalmente.

AOS LEITORES

A Equipa do BEM COMUM, está sensibilizada pelos apoios que tem vindo a receber, no entanto não lhe parece que ainda estejam reunidas as condições para assegurar o normal funcionamento do blogue.
Assim, passaremos a colocar, por ora, unicamente as crónicas que Joaquim Armindo publica em jornais, até resolvermos esta questao, que nos tem mantidos calados.



Joaquim Armindo
Maria de Lurdes Gomes

terça-feira, fevereiro 6

ATENÇÃO

Este blogue está a ser vítima de tentativa de pirataria.

Pessoas não identificadas estão a tentar obter as senhas de entrada, com mensagens muito confusas.

Por isso por uns dias vamos estar parados.

Estamos a tentar resolver problemas técnicos.

Podem aparecer aqui posts que não sejam nossos. Estamos preparados para responder.

Só por uns dias, estaremos parados. Ao rouxinol não cortam o bico...

CRÓNICA PUBLICADA NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Crónica publicada no Jornal O Primeiro de Janeiro, em 30/1/2007

MOSCADEIRO


QUE CAMINHO PARA O PS DA MAIA?


Parecia que estava tudo no melhor dos mundos no PS da Maia. Até que, agora, estalou todo o verniz. Alguns ainda pretendem camuflar a verdade e defender, porventura, privilégios adquiridos ou a adquirir. Mas isso não vai ser possível, a política é serviço e não exercício de poderes inconfessáveis. Querer agora com ataques à direita, ao poder instituído, tentar esconder o que se passa, é inconfundivelmente uma miopia política. As ideias que todos temos no PS não podem ser manipuladas, nem muito menos esmagadas. Houve e há um “chefe” que as quer amordaçar, para que os seus interesses pessoais possam ser preservados, mas só consegue que ninguém o perceba, e enquanto de corpo livre não estiver na política nada vamos conseguir. O socialismo quer conseguir uma outra humanidade, baseada em valores éticos de entrega total à verdade, e às evidências correspondentes; não poderemos nunca desviar as nossas capacidades, de, quer na oposição, quer no poder, sermos capazes de forjar uma unidade, na diversidade, sem anátemas, e percorrer um caminho salutar de luta quotidiana por ideias, que levem o nosso povo a viver melhor, a ser melhor. Se estamos desavindos nesta ocasião, como noutras, é tão só, porque ainda não nos encontrarmos com os interesses do nosso povo, não escutamos as suas preocupações e desviamo-nos de o ouvir. Que tragédia, grande, para a maioria, que diz ser “Primeiro as Pessoas”, do que ver uma oposição esfrangalhada, actuando sem moral e tendo como cenário a não existência de outro modo de se afirmarem, a não ser a invenção de um poder e oposição dentro do todo PS da Maia. Se fosse poder, e tenho-o dito, seria uma catástrofe não poder contar com uma oposição forte; mas é isso que se está a passar no PS da Maia, ao ponto de já ninguém perceber o que pensam as pessoas, porque efectivamente não existem ideias, e se as há fecham-se a sete chaves, que nem os dirigentes do PS conhecem. Querer afogar quaisquer que sejam os protagonistas, querer silenciar o que se passa, fugir à análise serena e ao planeamento progressivo é estourar definitivamente com o PS na Maia.

A compreensão de toda esta questão, que faço também minha, deve enquadrar-se na história mais recente do partido aqui na Maia, não muito por causa do meu afastamento vingativo por parte do “comandante” das listas (apesar que dentro da minha humildade, penso que não faria má figura na assembleia municipal), ou do presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova da Telha, como condição suprema para o entendimento entre as diversas formas de pensar, como se com isso se ganhassem as eleições autárquicas. A minha história está contada, só servirá como espelho do que se pode vir a passar à medida da radicalização das posições. Por isso, e porque o que se passa não se pode apagar, é necessária a justiça. Que dizer das eleições fraudulentas para a comissão política concelhia (e até sei da ignorância do actual presidente), às quais o partido ainda não respondeu, que dizer do processo difamatório que tem arredado o camarada Andrade Ferreira da liderança do grupo parlamentar (conduzido por um membro do actual secretariado), que dizer da não convocação das reuniões da comissão política, que dizer dum deputado municipal que junto ao presidente da câmara, foi pedir desculpa pelo que ia dizer à noite, que dizer da notória incapacidade dos deputados municipais com argumentação medíocre, o que já faz mandar às malvas as respostas contundentes que o líder da maioria sempre teve. E que dizer dos nossos vereadores ao aprovar medidas que poderiam ser analisadas em sede própria, e não o foram, como a macroestrutura da câmara, ou mesmo o plano de actividades e orçamento. Muitos mais factos poderiam ser relatados, e creio bem que devem ser analisados, não para crucificar ninguém, mas para esclarecimento, porque só pode existir reconciliação baseada na justiça, e, de facto, o PS da Maia não se reconciliou consigo próprio, ainda existe opressão, e como em tudo quem oprime não pode ser livre. A liberdade conquista-se, na discussão livre, de quem não tem medo de possuir “telhados de vidro”. O PS da Maia, alguns dizem que bateu no fundo, e eu afirmo que não tem é uma cultura capaz de ser útil ao povo da Maia, de participação democrática, de humildade de serviço; esta é a questão: a falta de cultura, o resto são sintomas de uma doença infantil, diagnosticada, mas não tratada. Até já se escondem realizações e não se convocam os militantes, porque o protagonismo de quem quer ir à frente é mais determinante, do que o diálogo sincero e aberto.

Num quadro destes não vale a pena estar a afirmar que os dossiês estão aí a ser preparados (por quem?), que uma “nova era” (lembram-se?) aí vem, e que esperemos (nós os protagonistas, temos de esperar pelas decisões!). É necessário e urgente tratar das feridas, colocar na discussão tudo, e dar liberdade ao partido, o que começa por convocação de eleições antecipadas para a comissão política, porque ninguém pode preparar o partido para as próximas autárquicas com a serenidade necessária com tudo isto, será fratricida. É bom recordar que o presidente da distrital assumiu posição, ao lado dos vereadores, e logo contra o secretariado e grupo parlamentar, e não serão palavras de circunstância que irão modificar nada. Eleições, e livres, sem estigmas de secções de consultório, eis a primeira medida a tomar por quem não faz da política a sua subsistência. Até lá, e assim, nada vamos conseguir.

Membro da Comissão Política do PS da Maia

jarmindo@clix.pt

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Escreve esta coluna quinzenalmente.

CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA

Hoje, pelas 19 horas, será celebrada uma Celebração Eucaristica, em memória de meu pai, no 30.º dia, que me deixou. Na Igreja de Mafamude




segunda-feira, fevereiro 5

Especial Escolas






A edição 2007 do Campeonato Nacional de Língua Portuguesa, com início marcado para o dia 14 deste mês, traz uma novidade que pretende democratizar o acesso de todos os interessados à iniciativa: em vez de apenas um teste inicial de qualificação haverá lugar a três momentos de prestação de provas, permitindo a participação no evento aos concorrentes que falhem alguma delas. Ao mesmo tempo, será possível a participação por via electrónica, através da efectivação do registo no site oficial do evento (www.linguaportuguesa.aeiou.pt), onde no dia 17 os interessados poderão descarregar o primeiro teste e começar a pontuar. No mesmo site serão, à medida que forem decorrendo as provas, apresentadas as correcções dos testes e as pontuações dos participantes. As edições anteriores contaram com a participação de cerca de 15 mil concorrentes cada, que competiram de forma muito renhida pela vitória no concurso.

A participação de alunos e professores em nome das escolas está sujeita ao registo dos docentes no site da iniciativa. O prazo termina no próximo dia 16, já que o Especial Escolas só será divulgado no dia 22, podendo as respostas ser enviadas, pelo correio, até ao dia 7 de Março. Os testes terão por base a progressão curricular de ensinamentos de Língua Portuguesa determinados pelos programas oficiais do Ministério da Educação. A escola que inscrever maior número de participantes fica habilitada a receber um computador pessoal.

DO BLOGUE CAUSA NOSSA

Os fretes da RTP

Não pode ser mais escamoteada a parcialidade da RTP neste referendo, em favor do "não".
Como se não bastasse a tribuna privilegiada proporcionada a Marcelo Rebelo de Sousa, nem a sistemática utilização tendenciosa da expressão "referendo do aborto" em vez de "referendo da despenalização do aborto" (onde estão o Provedor do tele-expectador e a ERC na condenação desta manifesta falta de rigor informativo?) vem agora o "frete" da oferta de uma segunda volta do "Prós & Contras", hoje, para permitir aos partidários do não difundirem a grande manobra de mistificação que eles inventaram à última da hora (ver posts precendetes).

FRASES

"Esclarecer as consciências não é formatá-las, não é impor-lhes uma outra consciência, não é aliená-las. Quando, nas condições e no prazo referidos, se chama "assassinas" às mulheres que recorrem ao aborto - que a Igreja e qualquer pessoa de bom senso desejam que nunca venha a acontecer - , pode estar-se a insultar, exactamente, as que sofrem os dramas que acompanham essas decisões dolorosas. A resposta ao referendo não deve extravasar o âmbito da pergunta aprovada."


Frei Beto Domingues, no Público

domingo, fevereiro 4

Actual regime jurídico do aborto em Portugal

O aborto (ou interrupção voluntária da gravidez) é definido pelo Código Penal como crime contra a vida intra-uterina (artºs 140º e 141º). O Código fixa ainda as situações em que é admissível (artº 142º).

Assim:

- quem fizer uma mulher abortar:
. sem o seu consentimento – pena de prisão de 2 a 8 anos (artº 140º/nº1);
. com o seu consentimento – pena de prisão até 3 anos (artº140º/nº2).
. os limites da pena aplicável são aumentados de um terço quando do aborto ou dos meios empregados resultar a morte ou uma ofensa à integridade física da mulher grávida, ou quando o agente se dedicar habitualmente à prática de aborto, ou quando o realizar com intenção lucrativa (artº 141º/nºs 1 e 2).

- a mulher grávida que abortar é punida com pena de prisão até 3 anos (artº 141º/nº3). As pessoas que ajudarem a mulher (amigos, familiares, outros) podem vir a ser julgadas por cumplicidade (artº 27º do Código Penal). Se a sentença aplicar uma pena de prisão em medida não superior a 6 meses é substituída por pena de multa ou por outra pena não privativa da liberdade (artº 44º do Código Penal).

- o aborto é um crime público, ou seja o procedimento judicial não está dependente de qualquer queixa prévia.

- o aborto não é punível quando (causas de exclusão da ilicitude – artº 142º) for efectuado por médico, ou sob a sua orientação, em estabelecimento de saúde oficial ou oficialmente reconhecido, com o consentimento da mulher grávida quando:
a) constituir o único meio de remover perigo de morte ou de grave e irreversível lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica da mulher grávida ou casos de fetos inviáveis (sem limite de tempo);
b) se mostrar indicado para evitar perigo de morte ou de grave e duradoura lesão para o corpo ou para a saúde física e psíquica da mulher grávida e for realizada nas primeiras doze semanas de gravidez;
c) houver motivos seguros para prever que o nascituro virá a sofrer, de forma incurável, de doença grave ou malformação congénita (aborto eugénico), e for realizado nas primeiras 24 semanas;
d) a gravidez tenha resultado de crime contra a liberdade e autodeterminação sexual (por exemplo, violação) e a interrupção for realizada nas primeiras 16 semanas.

Será esta uma lei responsável?
Será esta lei que vai resolver os problemas que envolvem as questões do aborto
?

EU VOTO SIM
À DESPENALIZAÇÃO DA INTERRUPÇÃO VOLUNTÁRIA DA GRAVIDEZ

OPINIÃO DE FREI BENTO DOMINGUES





Num artigo hoje assinado pelo Dominicano Frei Bento Domingues, pode ler-se, n Público:

"3.- Em última análise, a grande suspeita em relação à pergunta do referendo está este fragmento da frase: "por opção da mulher". E porquê? Porque se julga que as mulheres não são de confiança. No entanto, foi a elas que a natureza confiou a concepçao e o desenvolvimento da vida humana, durante nove meses.

Para os cristãos, esta desconfiança em relação às mulheres deveria ser insuportável. Não se lê, no Novo Testamento, que a Incarnação Redemptora ficou para sempre dependente da decisão de uma mulher, Maria de Nazaré (LC. 1, 26-38)? Não foram as mulheres - e, segundo a cultura do tempo, não podiam testemunhar em tribunal - que são apresentadas, nos seus textos fundadoras, como as grandes testemunhas do processo de Jesus? Não foram elas que testemunharam que Ele está vivo,quando os apóstolos já tinham concluído que estava tudo acabado? Não foi maria Madalena a escolhida, por Jesus resuscitado, para evangelizar os apóstolos, para convocar para a missão?

E certo que os homens, logo que puderam, as subalternizaram. E, até hoje, por serem mulheres, estão, à partida, excluídas d serem chamadas para os ministérios da Igreja.

No debate sobre o referendo, receio que a Igreja - ao não dar sinais claros de respeito pelo pluralismo no seu interior - perca, uma vez mais, a ocasião de se manifestar verdadeiramente católica."

CRÓNICA PUBLICADA NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Crónica publicada no Jornal O Primeiro de Janeiro, de 28/1/2007


ÁGUA VIVA


OS SURDOS OUVEM E OS MUDOS FALAM


A semana de unidade dos cristãos (católicos, anglicanos, protestantes e evangélicos) terminou. O tema desta semana foi “Ele faz os surdos ouvirem e os mudos falarem”, muito boa afirmação no mundo de hoje, onde os cristãos, baseados em análises teológicas profundas, podem chegar à conclusão que são “surdos” e “mudos” à mensagem de Jesus. De facto, passada esta semana o que fica? O desejo de mais, mas não o de na diversidade, encontrarem a unidade de anunciarem a Boa Nova, que hoje nada mais é do que proclamar uma nova ordem internacional, baseada na Paz e na Justiça. Estamos fartos de consumirmos as nossas energias em procuráramos saber as diferenças, se uns rezam, outros oram, e o caricato se uns têm velas ou não, ou se celebram o Natal ou não. As pequenas coisas da divisão, com o escândalo de não estarmos todos sentados à mesa eucarística, não valem nada, porque aquilo que é substantivo é o bem da humanidade, pela qual Jesus morreu. Os hierarcas das várias denominações certamente se preocupam mais, se estão do lado direito ou esquerdo, do que com o Evangelho de Jesus.

O Evangelho que proclamamos, independentemente de vestir uma alva ou não, é a prática eucarística de os surdos ouvirem e os mudos falarem. Podem os teólogos discutirem muitas coisas, sobre a Virgem Maria, ou o Baptismo, por exemplo, mas isso não é o fundamental para fazerem os surdos ouvirem e os mudos falarem, e esta é que é a mensagem católica e universal, estes são os sinais a que deveremos estar atentos, e esta é a ousadia de sermos sentinelas na cidade. Os templos são necessários para reunirem a Igreja, nas suas diversidades, mas muito mais é necessária a escuta da humanidade e a nossa actuação nela, aí não haverá diferenças de actuação e talvez até vençamos as diferenças, muitas delas inventadas, e quantas para assegurar mordomias, que não, certamente, proclamarem uma Terra outra, onde o amor seja o primado. Assim, quando todas as Igrejas estiverem na verdade de Jesus, não existirão diferenças, porque o grande problema é que nenhuma delas ainda se encontrou com o Mestre. Porque querem substitui-lo! Os surdos ouvirão e os mudos falarão, na medida do nosso empenhamento em encontrar Jesus. Ou não seremos nós os surdos e os mudos?

Joaquim Armindo

Mestrando em Saúde Ambiental e Licenciado em Ciências Religiosas

jarmindo@clix.pt

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Escreve no JANEIRO quinzenalmente

sábado, fevereiro 3

POSIÇÃO DA IGREJA PRESBITERIANA





ABORTO

A Igreja Evangélica Presbiteriana de Portugal (IEPP), sofrendo em solidariedade com todos, principalmente todas, que estão inquietos com a questão do aborto, sente ser seu dever participar como Igreja na discussão nacional sobre este assunto e por isso propõe à opinião pública os seguintes pontos de meditação:

1. Concordamos com todos os que sublinham o carácter sagrado da vida humana. Ela é um dom de Deus e ser pai ou mãe, creia-se ou não no Deus revelado pela Bíblia e acima de tudo manifestado como o Deus de amor em Jesus Cristo, é sempre um momento sublime e de obediência à palavra "frutificai e multiplicai-vos" (Génesis 1: 28).

2. Essa cooperação com Deus dando filhos ao mundo é encorajada naturalmente pelo prazer que a relação sexual possibilita e pelo instinto natural de maternidade e paternidade, mas a relação sexual continua a ser legítima mesmo quando não há necessidade ou possibilidade de procriação.

3. Para evitar uma gravidez que por qualquer motivo ponderoso causasse infelicidade ou grande transtorno ao casal ou apenas à mãe, é correcto o recurso a meios de controle da natalidade, recomendados pela classe médica. Devem por isso os governos proporcionar aos cidadãos de ambos os sexos, desde a adolescência, informação suficiente sobre planeamento familiar e facilitar a aquisição de anticonceptivos de modo a que nenhuma mulher engravide por ignorância relativamente aos métodos existentes.

4. Sabe-se, no entanto, que não existe nenhum método anticoncepcional que seja infalível e, por isso, é inevitável que, embora em número muito mais reduzido do que acontece quando os métodos não são usados, sempre acontecerão gravidezes indesejáveis que podem impor a necessidade da sua interrupção.

5. Podem também ocorrer gravidezes resultantes de violações, não desejando as grávidas juntar à humilhação de que foram vítimas a dor de um filho concebido contra a sua vontade e neste caso também deve ser reconhecido o direito à interrupção voluntária da gravidez.

6. Mesmo em casos de gravidezes desejadas em que se venham a detectar malformações no feto, ou em que a medicina receie que a continuação da gravidez pode pôr em risco a vida da grávida, deve igualmente reconhecer-se o direito ao aborto.

7. Sabe-se que o recurso ao aborto é feito em grande dor e não se desconhece que, mesmo ainda sem consciência, o embrião é já uma expressão de vida, mas seria falta de caridade juntar à dor de ter de optar pelo aborto o fardo pesado da condenação legal e / ou moral. E seria, além disso, concorrer para a manutenção dos abortos clandestinos, que envergonham o País e levam à morte muitas mulheres todos os anos, devido à falta de preparação dos que os praticam e às condições em que o fazem.

8. Não acreditamos que a despenalização do aborto possa significar o aumento do número de abortos no País ou que concorra para a desvalorização da vida mas, pelo contrário, parece-nos claro que com essa medida são valorizados a maternidade e a paternidade responsáveis e desse modo o amor e a vida humana.

9. Por tudo isto pensamos que a Lei recentemente aprovada na Assembleia da República merece o apoio de cristãos e não cristãos, devendo todos os portugueses cooperar para minorar o sofrimento das mulheres que se debatem com o problema de gravidezes indesejáveis e para pôr fim às vergonhosas negociatas dos abortos clandestinos.

INTERVENÇÃO DOS LEITORES

REFLEXÃO DA SEMANA !!!

Nunca um coxo treinou atletas para a maratona, nem um mudo deu aulas de dicção.

Então porque será que os Padres não prescindem de dar conselhos sobre reprodução e sexualidade !

Dá que pensar ...


Comentário:

Algumas das posições que aqui se colocam de Igrejas, como por exemplo a Igreja Lusitana (Comunhão Anglicana), são de Padres que sabem o que é a reprodução e sexualidade, são casados, e mesmo os seus pareceres são constituidos por leigos, casados, e dos dois sexos. Estamos a tentar obter a posição da Igreja Metodista.


FRASES




O padre Anselmo Borges defende que "as pessoas devem votar de acordo com a sua consciência". Para um católico - assegura o professor de Filosofia da Universidade de Coimbra - "um voto 'sim' não é incompatível" com a obediência às regras da Igreja. Porque a pergunta do referendo coloca-se "no plano jurídico-formal" e não no plano ético. "O 'sim', tal como o 'não', defende a vida. Ninguém é a favor do aborto".

Diário de Notícias




INTERVENÇÃO DOS LEITORES

A propósito de post:
Anonymous deixou um novo comentário sobre a sua postagem "UMA PERGUNTA":
Caro Amigo
Acaso me poderá informar onde se reúne a Comissão Política da Maia ?
Continuam a realizar-se num consultório médico?
Onde só entram para reuniões quem o clínico permite ?
Moiro Cómico

Comentário:

As reuniões da Comissão Política da Maia, realizam-se em sede própria, de propriedade do PS.
As reuniões da Secção de Pedras Rubras é que se realizam num consultório médico, de onde fui colocado na rua em tempos.

POSIÇÃO DO PARTIDO SOCIALISTA EUROPEU

O Partido Socialista Europeu (PSE) tornou pública esta semana uma mensagem de apoio ao SIM no Referendo do próximo dia 11 de Fevereiro sobre a despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG).
Numa carta assinada pelo seu Presidente, Poul Rasmussen, e pela Presidente das Mulheres Socialistas Europeias, Zita Gurmai, o PSE declara o seguinte:
"Qualquer mulher tem o direito a decidir sobre a sua saúde sexual e reprodutiva. Acima de tudo, qualquer mulher tem o direito de optar – incluindo, se necessário, pela realização de um aborto seguro.
Saudamos a realização em Portugal de um Referendo sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez e apelamos à população portuguesa para que aproveite esta oportunidade para votar.
Apoiamos todas as mulheres e homens que em Portugal têm feito campanha a favor do SIM e saudamos a posição assumida pelo Partido Socialista português.
O aborto constitui acima de tudo uma questão de escolha – o direito das mulheres escolherem com base em informações adequadas, na educação e no apoio médico. Não se trata, certamente, de se ser a favor do aborto. O que a população portuguesa terá de decidir é entre dar uma opção às mulheres ou continuar a criminalizar aquelas que consideram que a realização de um aborto é necessária.
Criminalizar o aborto não diminui o número de abortos realizados – apenas conduz a abortos clandestinos e a abortos praticados no estrangeiro. Banir o aborto apenas conduz à ilegalidade e a graves situações de risco para as mulheres. Banir o aborto significa que os ricos continuarão a poder realizar abortos fora do país, enquanto que os pobres terão de continuar a enfrentar graves riscos com abortos clandestinos e ilegais.
Ao apoiarmos a campanha a favor do direito à escolha em Portugal expressamos as opiniões da vasta maioria de europeus que acreditam que deve ser dado esse direito às mulheres. Tal como a maioria dos Europeus, consideramos que os direitos sexuais e reprodutivos constituem escolhas pessoais, que não podem ser condicionadas por valores impostos de carácter moral ou religioso.
Portugal já beneficiou de um enorme progresso económico e social desde que aderiu à União Europeia. Apelamos a que Portugal não se isole da Europa na questão do aborto e que se junte a outros países na modernização da sua lei e na concessão de uma escolha livre às mulheres"
.

COMUNICAÇÃO DO PS MAIA

Camarada Joaquim Armindo,

Depois de tomarmos conhecimento sobre alguns comentários “postados” neste blogg, cumpre-nos informar o seguinte:

1º - O PS Maia quando emite algum tipo de opinião ou posição fá-lo oficialmente, de forma aberta e assumida, livre e democrática;

2º - O PS Maia quando emite algum tipo de opinião ou posição fá-lo pelos canais institucionais conhecidos, devidamente identificada e assinada por quem de direito.

3º - Não estando em causa o teor das opiniões manifestadas, com as quais o PS Maia poderá ou não concordar no todo ou em parte, as “postagens” catalogadas como “Posição oficiosa do PS Maia” apenas vinculam o(s) seu(s) autor(es), que, neste caso, desconhecemos por completo.

Neste quadro, a bem da verdade e da opinião livre e responsável, sugeríamos aos editores deste Blogg que, de futuro, mensagens de dúbia autoria fossem catalogadas sob reserva.

Certos do bom acolhimento que merecerá esta comunicação, que desde já agradecemos, aproveitamos para apresentar as mais veementes

Saudações Socialistas

Departamento de Administração, Finanças e Comunicação

Secretariado CPC PS Maia

Hélder Ribeiro

sexta-feira, fevereiro 2

Aquecimento global






O aquecimento global está a tornar os furacões mais fortes, incluindo os do Oceano Atlântico como o Katrina, concluiu, pela primeira vez, o painel científico das Nações Unidas que hoje apresentou um novo relatório sobre alterações climáticas.

Durante a maratona de encontros que se sucedem em Paris para aprovar um relatório final, o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas considerou que o aumento do grau de intensidade dos furacões e ciclones tropicais desde 1970 é atribuível “com mais probabilidade” ao aquecimento global induzido pelas acções humanas. De acordo com um participante, o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas sublinhou que o aumento da intensidade das tempestades difere nas várias zonas do globo, mas que os temporais que atingem as Américas são influenciados pelo aquecimento global.

Em 2001, o mesmo painel disse que não havia evidências suficientes para chegar a uma conclusão, mas adiantava que o tempo mais quente iria provocar tempestades mais fortes.

O relatório apresentado hoje significa também uma demarcação clara relativamente à Organização Mundial de Meteorologia, que ajudou a fundar o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas. Em Novembro de 2006, esta organização, depois de um debate conflituoso, disse que não podia relacionar as fortes tempestades do passado ao aquecimento global.

A dúvida sobre se a intensidade dos furacões está relacionada com o aquecimento global tem dividido a comunidade científica que é muito mais consensual quanto à influência das actividades humanas no aquecimento global.

EU SOU PELO AMOR.

EIS A POSIÇÃO DA IGREJA LUSITANA (COMUNHÃO ANGLICANA)




A TODOS OS MEMBROS DA IGREJA LUSITANA

Prezadas(os) Irmãs(os),

Paz no nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Ao sermos convocados para um novo referendo, a 11 de Fevereiro próximo, sobre a despenalização do aborto até às 10 semanas, a Comissão Permanente da Igreja Lusitana Católica Apostólica vem colocar à consideração dos membros da Igreja alguns pontos, possibilitando-lhes a reflexão serena e fundada na perspectiva bíblica da fé para que dessa forma exercitem a sua responsabilidade de cidadania votando no mesmo referendo.

1. Não existe uma posição oficial da Igreja Lusitana sobre o aborto, como sobre outras matérias de natureza ética. Na nossa Igreja, como em outras da influência da Reforma do século XVI, não se pratica o magistério moral a que se deva submeter a consciência dos fiéis. Antes, como Igreja da Comunhão Anglicana – com princípios assentes na Sagrada Escritura, na Tradição e na Razão – somos encorajados a exercitar a nossa responsabilidade individual perante Deus, pensando por nós próprios as grandes questões de cada tempo à luz da fé cristã, enformada pelo Evangelho de Jesus Cristo, e no diálogo com os outros membros da comunidade. Sabemos que entre nós há diferentes opiniões sobre estes assuntos, porém, manda a caridade cristã que nos aceitemos e respeitemos preservando a unidade em Cristo e vivendo a máxima que nos tem guiado: unidade na certeza, liberdade na dúvida, caridade em tudo.

2. De acordo com a lei penal em vigor no nosso País, o aborto é lícito (a) no caso de malformação do feto – podendo ser realizado nas primeiras 16 semanas de gestação; (b) no caso de perigo de morte ou de grave e irreversível lesão física ou psíquica para a mulher grávida – podendo ser efectuado nas primeiras 12 semanas de gravidez; (c) no caso de gravidez resultante de violação da mulher – devendo ser feita nas primeiras 12 semanas de gestação. O que está agora em causa e que vai ser objecto do referendo é a possibilidade da mulher grávida poder pedir o aborto até às 10 semanas, de acordo com a sua consciência, procurando-se, assim, acabar com os abortos clandestinos.

3. Para quem crê em Deus Criador – autor e fundamento de tudo – toda a vida humana, incluindo a que se desenvolve no seio materno, é dada por Deus e, em consequência, deve ser alimentada, sustentada e protegida. Assim, por princípio, o feto tem o direito de viver e desenvolver-se como parte integrante da família humana. Ainda, a convicção do acto criador de Deus leva a considerá-Lo o Senhor de toda a vida, incluindo a humana, o que rejeita a ideia do direito das mulheres sobre o seu próprio corpo, ou de que o direito a viver pertence a quem quer que seja, mesmo à mãe. Portanto, um aborto – interrupção voluntária de uma gravidez – é sempre um acto moral grave, excepcional, que exige reflexão profunda e deve ser encarado no contexto da fé alimentada pela Palavra de Deus e alicerçada na oração. Este é o princípio da opção pela vida que devemos respeitar, assumir e proclamar.

4. Mas, com Jesus aprendemos que Deus, além de criador, é também pai amoroso e misericordioso. O Salmista, recordando um momento de aflição de que se viu livre, exclama: "tu és o Deus que me ama!" (Salmo 59,18). Este é o sentimento de todos os que já viveram a presença inefável da paternidade amorosa de Deus. O Apóstolo S. João reafirma esta perspectiva da fé ao recordar-nos que "o amor vem de Deus", e continuando, "aquele que não ama, não conhece a Deus, uma vez que Deus é amor" (I Jo 4, 7-8). Ora, é sobre o fundamento desse amor a que nosso Senhor Jesus Cristo nos chamou que devemos encarar a prática dos princípios. Por isso, em vez de nos ter deixado regras morais e de comportamento, Jesus deixou-nos apenas um mandamento, novo, como lhe chamou: "amai-vos uns aos outros como eu vos amei" (S. João 13, 34). Os princípios que devem orientar a nossa vida têm de ser aplicados perante as realidades em que nos inserimos, pois, se vividos cegamente, em vez de alumiarem o caminho, podem conduzir-nos à escuridão que nos faz cair no abismo da intolerância, do fundamentalismo, do fanatismo. Significa isto que a questão do aborto e outras de natureza ética devem ser analisadas tanto à luz dos princípios religiosos, como dos culturais e sociais.

5. A mulher grávida precisa de toda a compreensão e ajuda possíveis, especialmente se existem factores de risco na sua gravidez. Quando se comprova a existência de deficiências de gestação do feto, com risco de anormalidades físicas e mentais para a criança que vai nascer, quando a própria vida da mãe é posta em perigo, física ou mentalmente, pela continuidade de uma gravidez, quando se percebe a ocorrência de problemas diversos do foro pessoal para a mãe ou para o seu núcleo familiar pelo nascimento da criança, a atenção pastoral tem de emergir, refreando a natural e fácil tentação de interpretar literalmente os princípios aplicando-os com a consequente e desresponsabilizante frieza. Nessas alturas, os sentimentos e desejos da mãe – e do pai – devem ser reconhecidos e respeitados, pois, é ela que vai dar à luz e provavelmente é sobre ela que vai recair a maior responsabilidade pelo futuro da criança que vai nascer. Por isso, as Igrejas Anglicanas que se têm pronunciado sobre esta questão combinam a oposição ao aborto por princípio com o reconhecimento de que pode haver circunstâncias sob as quais o aborto é moralmente preferível a qualquer outra alternativa.

6. Ora, infelizmente no nosso país é grande a iliteracia, a ignorância sobre sexualidade, a pobreza que avilta, com enormes disparidades sociais entre as áreas do litoral e do interior. Se a Igreja se reclama do Cristo - Deus incarnado - tem de ter em conta o contexto social dos seus filhos para descobrir as formas de se mostrar com a compreensão duma verdadeira mãe. Entender toda a dimensão da problemática do aborto implica dar primazia à vida, defender o feto, mas, também, ter presente as mulheres que, ainda sujeitas à prepotência masculina, vivem subjugadas a esquemas de vida indignos, mesmo no seio de matrimónios oficialmente aceites; as mulheres que, por falta de outras saídas, se prostituem vendendo o corpo como meio de vida e, portanto, estão sujeitas à gravidez não desejada; as mulheres empregadas com contratos precários que vivem o espectro do despedimento caso engravidem; as mulheres que estão desempregadas ou que trabalhando ganham salários de miséria; as mulheres que não têm habitação condigna que lhes permita compreender e viver toda a ambiência familiar.

7. Vivemos numa sociedade que marginaliza cruelmente os excluídos. Ora, se Deus nos ama e liberta é para que possamos ser expressão do Seu amor aos excluídos que já perderam a ambiência da ternura, o cheiro da entreajuda, a alegria do acompanhamento e do cuidado familiar. Numa palavra, perderam, ou não chegaram a descobrir o sentido de Deus como Senhor da Vida. Então, devemos sentir a necessidade e assumir o compromisso de, como cristãos, ajudarmos a combater as causas sociais que objectivamente ainda levam muitas mulheres a sujeitar-se ao aborto, procurando, com os meios de cidadania ao nosso alcance, exigir a promoção da educação, do planeamento familiar, do emprego e a protecção da maternidade e da paternidade responsáveis.

8. Invocamos o Espírito Santo para que vos guie na decisão que em consciência ides tomar no dia 11 de Fevereiro. Entretanto, pedimos: que vos esforceis por exercer o vosso voto; que aceiteis os que pensam de modo diferente de vós; que o vosso voto seja precedido de reflexão e oração à luz dos conselhos de S. Paulo "... vivam no amor que é fruto dum coração sincero, duma consciência boa e duma fé sem fingimento" (I Tim. 1, 5), e de S. João "Meus filhos, não amemos com palavras e discursos, mas com acções e com verdade. (...) Se a nossa consciência nos acusa, Deus é maior que a nossa consciência e conhece tudo" (I João 3,18-20).

A COMISSÃO PERMANENTE

Centro Diocesano, V. N. Gaia, 28 de Janeiro 2007