quarta-feira, janeiro 31

FRASES

"O "sim" à despenalização da interrupção voluntária da gravidez, dentro de dez semanas, é contra o sofrimento das mulheres redobrado com a sua criminalização. Não pode ser confundido com a apologia da cultura da morte, da cultura do aborto"



Frei Bento Domingues, no Público de Domingo, "Nem Mais, nem Menos"

MINISTRO DO AMBIENTE NÃO SEJA SURDO. INTERVENÇÃO DOS LEITORES

Exmos Senhores
São vários os emails que enviei sobre este escândalo , e eis que nada mais oportuno a discussão actual, como se autoriza a recente construção do monstro em cima da falésia na Qta Bicos - Albufeira OURA ?
Porque não se faz a implosão , agora que ainda há tempo ? É inacreditável , ter sido autorizado, mais mais ainda mais grave , é haver conhecimento disto e nada fazerem .
Afinal para quê tanta reunião e conversa nos media, quando durante este ano e o passado 2006 permitir-se esta situação ?
Deixo a vossa consideração
Helder Simões







2 carta enviada a todos os organismos


Exmos Senhores
Camara Municipal de Albufeira
Albufeira


C/c aos Grupos Parlamentares
Assembleia da Republica
Lisboa,20 de Dezembro de 2006

Em tempos denunciei esta vergonha de se continuar a construir em zonas perigosas , nomeadamente perto de falésias em erosão.
Faço notar que a menos de 300 metros existe um cartaz referindo textualmente "atenção perigo de derrocada " .
Pois é , mas este monstro está a ser levantado e com alguma vergonha , dia a dia ,vao colocando as placas, as paredes e qualquer dia ,temo-lo completo e secalhar quem sabe a funcionar pejado de milhares de pessoas .
As consequências destas toneladas em pressão na falésia , serão da responsabilidade de quem?
Infelizmente funcionamos ao contrário de outros paises, aliás nem precisamos ir muit longe , a nossa vizinha Espanha já está a pagar a factura desta ganância da construção em zonas de risco, pois é do conhecimento de V.Exas que as autarquias já compram imóveis para demolir , já que tem custos menores que aguentar a erosão propria do tempo .
Sabe a camara municipal de Albufeira o que poderá custar no futuro estas absurdas autorizações , tanto em aguentar as falésias de forma a não ruirem , ou a indemnizar os municipes de forma a demolirem os edificos ?
Não sairia mais barato e em tempo útil a demolição destas obras que se insistem em autorizar ? Isto para não falar na questão estética deste burgo simpático e que passou a ter este "mamarracho" visivel de qualçquer ponto em que nos situemos .
Mas como é que é possivel, sabendo.se isto ,com exemplos aqui tão perto ,na vizinha Espanha e se insista em permitir este absurdo ?
Por ultimo , esta denuncia foi feita a vários organismos , nomeadamente aos que estou a reenviar , e só o Bloco de Esquerda e o deputado Mendes Bota me deram alguma satisfação embora sem resultados à vista .
(Tambem actualmente ja houve resposta do PCP. )
A foto que junto é de 19.12.2006 - INACREDITÀVEL

Melhores cumprimentos
Helder Simões
Na falésia está escrito (cuidado perigo de derrocada) e eis que se permite estas toneladas de cimento a fazer peso. Quem vai pagar o reforço da falésia ? São os proprietários do Edificio? Ou será a Câmara Municipal de Albufeira , ou seja o nosso dinheiro como contribuintes ? Parem com isto por favor !!!!!!!!!!

UM ERRO

Luis Silva deixou um novo comentário sobre a sua postagem "BALBÚRDIA EM CASA":

Estimado Joaquim Armindo,
Agradeço k retire a imagem deste post. Isto pk a imagem pertence à Secção da Maia do PS, como pode verificar pela heraldica, e não ao PS Maia concelhio.
A secção da Maia do PS, prima por cumprir os estatuos, apresentar contas aos militantes, desenvolveu o site (onde retirou a imagem que pôs neste post), informa os militantes dos eventos e ou acções k organiza, realizou o unico debate do concelho sobre o Plano Promenor da Maia, etc.
Perante o acima exposto, não me apraz ver a imagem k utilizamos no nosso site associada aos comentários e textos k têm vindo a circular. Compreenda uma imagem por vezes vale mais k 1000 palavras.

Comentário:

Meu caro camarada,

A imagem foi retirada de um outro blogue da Maia, e por descuido, e desconhecimento da nossa parte colocada numa polémica em que a Secção da Maia, não está. Irá ser retirada a imagem com pedido de desculpas.

Quanto aos eventos realizados, nemeadamente o referido, tem a equipa do BEM COMUM pena de não ter sido informada de tal debate. Poderiamos estar presentes e inclusivé fornecer informação on line.

terça-feira, janeiro 30

COMUNICADO DO PS DA MAIA




Caro Joaquim Armindo:
Gostaria de ver publicado, no seu blog, a seguinte reflexão:


Caros Maiatos:


Depois de muitas longas e inúteis dissertações que tenho tido oportunidade de ler nos digníssimos blogs Maiatos, impõe-se o seguinte esclarecimento: O Partido Socialista tem um objectivo muito claro e perfeitamente definido: Ganhar as eleições autárquicas em 2009 e poder mostrar a todos os Maiatos a sua verdadeira vocação: servir o povo, como ninguém. O PS Maia está a reorganizar-se internamente, a executar o seu programa de acção politica, mudaram os protagonistas, e os apelos da sociedade civil e gente de incontestável valor que tenta uma aproximação são sinais positivos. O PS é também um partido com memória, um partido que respeita todos os socialistas que dão e deram o seu contributo ao desenvolvimento das suas politicas. Não existem, portanto, rupturas insanáveis, nem um partido tripartido, como alguns apelidam; existem, isso sim, divergências entre pessoas, formas de estar e de análises diferentes, cuja vivência e confronto de consciências no local próprio, leia-se Comissão Politica, irá sanar, com toda a certeza.


O PS sabe que necessariamente terá que apresentar aos Maiatos um projecto político inovador e consistente, capaz de os mobilizar; o PS sabe que, com visão estratégica, espírito de missão, coragem politica, pela dinamização de fóruns de discussão e esclarecimento, sendo apelativo, vai, com toda a certeza, conseguir o seu objectivo. Nós, direcção do Partido, conhecemos o caminho, sabemos o que fazer. Teimam é a toda a hora dificultar-nos a passagem. Esses que criticam destravadamente tudo e todos, só o fazem porque têm dificuldade em reconhecer uma evidência muito clara para mim: a inevitabilidade do sucesso do PS num futuro próximo. Esses que se cuidem!


Cumprimentos,


Hugo Campos

segunda-feira, janeiro 29

Um olhar sobre o horizonte




O MICporto vai promover as seguintes actividades, para as quais convida todos os seus membros e amigos:

31 de Janeiro, quarta-feira, 17h

Concentração na Praça da Batalha, para distribuição de um comunicado sobre a posição do MIC em relação à IVG.

31 de Janeiro, quarta-feira, 20h30

Jantar comemorativo do dia 31 de Janeiro e do 1º Aniversário da candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República, no Órfeão do Porto, sita na Praça da Batalha, onde intervirão entre outros os seguintes convidados:

Coelho dos Santos, Raul de Brito, Correia Fernandes, Henrique Rodrigues

(Inscrições 10?, até ao dia 29 de Janeiro)

2 de Fevereiro, sexta-feira, 16h30

Visita de esclarecimento sobre a Despenalização da IVG ao bairro do Aleixo, com a presença de Helena Roseta e José António Pinto.

2 de Fevereiro, sexta-feira, 21h30

Sessão Pública de esclarecimento sobre a Despenalização da IVG no auditório do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, com a presença de:

Albino Aroso, Helena Roseta, Miguel Veiga, Octávio Cunha e Pedro Bacelar de Vasconcelos.

Contamos com a sua presença,

A direcção

FRASES



" A gestação é um processo contínuo até ao nascimento. Há, no entanto, alguns "marcos" que não devem ser ignorados. (...) Antes da décima semana, não é claro que o processo de constituição de um novo ser humano esteja concluído. De qualquer modo, não se pode chamar homicídio, sem mais, à interrupção da gravidez levada a cabo nesse período"





Padre Anselmo Borges, Professor de filosofia na Universidade de Coimbra

domingo, janeiro 28

Gostaria de agradecer em meu nome pessoal e em nome do BEM COMUM todas as palavras de solidariedade dirigidas ao meu amigo Joaquim Armindo.

Realmente, só com o apoio dos amigos poderemos ultrapassar estas faltas de respeito, de carácter e de humanidade que estes chamados “anónimos” demonstram com estas atitudes.

É uma vergonha que as pessoas não tenham a coragem de dar a cara, de assumir aquilo que pensam e são.

Estou contigo, Amigo Joaquim Armindo, nesta luta.

INTERVENÇÃO DOS LEITORES

Exmo. Camarada de Luta

Permita que o trate assim, porque ser Socialista ou Comunista no Portugal de Abril não é crime, é ser solidário.

Acabei de abrir a pagina Bem Comum e fiquei chocado com o conteúdo dos insultos, mais grave ainda são as ameaças á sua Pessoa e Família.

Acredite começo a ter medo de dizer o que penso e enviar para o Blog noutro tempos não tinha agora tenho porque sou limitado nas minhas defesas.

A avaliar pelos insultos essas pessoas são covardes, eu tenho medo dos covardes.

Sr. J. Armindo não deixe para amanha o que já devia ter feito, meta essa gente na cadeia

Apresente queixa contra quem manda estas mensagens, não é só o Sr. Os leitores estão com sigo.

.

Deixo uma nota: a ter em conta, a palavra cabrao não é muito utilizada por pessoas do norte mas sim do sul.

Sr. Armindo peço que não publique o meu nome, não por covardia, mas por medo dos covardes.


INTERVENÇÃO DOS LEITORES

Anonymous deixou um novo comentário sobre a sua postagem "BEM COMUM E O INTREVENÇÃO MAIA":

Sr. Eng.º,

Desde quer começou a deixar que aqui se digam as verdades sobre migueis rodrigues, sandras, rogérios, catarinos e expulsou o andrade ferreira percebeu-se que os ataques prontamente chegariam. cá estão. Veja onde estão os verdadeiros amigos e cuidado com aqueles que há anos lhe andam a dar palmadas nas costas a incentiva-lo contra os catarinos e o que eles não têm é coragem de fazer o que vocÊ faz.
Coragem companheiro

Comentário:

Obrigado, eu não expulsei Andrade Ferreira, meu muito amigo, e tenho outros amigos que mencionou. Quero deixar claro. Obrigado pela força.

BEM COMUM E O INTERVENÇÃO MAIA

O BEM COMUM não vai responder ao blogue Intervenção Maia.

Temos opiniões. O BEM COMUM define-se como de esquerda e socialista, claramente. Não somos independentes.

Não andamos a contar as posições assumidas.

Fica mal, muito mal, ao IM referir-se ao mês de Janeiro, e muito mais ao "adro da igreja".

Por nós, não vamos alimentar mais polémica, mas não ficaremos nunca calados.

As nossas relações com o IM continuam, por nós, a ser cordiais.

Livro Verde







A prevenção do tabagismo e a luta anti-tabaco têm sido prioritários para a União Europeia.

Terça-feira é dado mais um passo com o lançamento do Livro Verde, para contribuir no debate que está a ser feito em quase todos os países da União sobre a proibição relativa ao fumo.

A Comissão Europeia lança terça-feira o Livro Verde sobre espaços livres de fumo, um documento que quer avaliar as vantagens e desvantagens de proibir por lei o tabaco em lugares públicos em toda a União Europeia. O documento pretende “explorar os mecanismos legais e as iniciativas destinadas a promover a saúde a nível europeu e nos estados-membros”, refere a CE em comunicado. Bruxelas quer que o texto contribua para um debate que está acontecer em quase todos os países da UE.

Em particular, pretende avaliar as vantagens e desvantagens da aplicação de medidas proibitivas ou de recomendações e as opções existentes na UE para ajudar a criar espaços livres de fumo. Actualmente existe proibição total de fumar em lugares públicos na Irlanda e Escócia, medida que deverá ser alargada a todo o Reino Unido até ao Verão. Apesar das dúvidas iniciais sobre a eficácia e a reacção do público, a medida teve grande êxito e foi muito bem acolhida pelos cidadãos.

Suécia, Itália e Malta têm legislações sobre tabaco muito restritivas, mas contemplam excepções que permitem a criação de salas de fumadores que devem contar com bons sistemas de ventilação e onde não podem ser servidos alimentos. Até Junho, a Estónia e a Finlândia, e até Fevereiro a França deverão adoptar legislação semelhante, que prevê o período de um ano para que os restaurantes se adaptem. Espanha, Bélgica, Lituânia, Chipre, Eslovénia e Holanda têm leis que proíbem fumar em lugares públicos com diferentes tipos de excepções para restaurantes e bares.

Portugal tem em fase de aprovação uma lei antitabagista que dá particular destaque às medidas de protecção dos não-fumadores e à exposição involuntária ao fumo passivo em locais públicos. A prevenção do tabagismo e a luta anti-tabaco têm constituído objectivos prioritários na política da UE, onde se calcula que, anualmente, mais de 79 mil pessoas morram em consequência do fumo passivo, segundo um estudo da European Respiratory Society.

INTERVENÇÃO DOS LEITORES

De um camarada devidamente identificado:


Caro camarada:

Quem nos dera que mais tivessem a sua lucidez de análise. Mas isso não seria no PS….Maia….

Obrigado!!!

EIS UM DOS EXEMPLOS DE COMENTÁRIOS QUE RECEBO

È a primeira vez que aqui coloco o que vou recebendo. A linguagem é demasiado incomoda, mas é isto que muitos a coberto do anonimato dizem.

Anonymous deixou um novo comentário sobre a sua postagem "CRÓNICA A PUBLICAR NO JORNAL O PRIMEIRO DE JANEIRO":

(retirado pois vai ser apresentada queixa)


Veremos se, desta vez, vou ou não apresentar queixa crime, porque é possível saber quem escreve. Para que todos os leitores saibam ao que estou sujeito.

FRASES

"EU, AGORA, COMPETENTE ME CONFESSO PARA AFIRMAR: QUANDO, EM PORTUGAL, O ABORTO FOR OBRIGATÓRIO, ABANDONO O PAÍS. NEM MAIS, NEM MENOS"






Frei Bento Domingues, crónica no Público "Nem mais, nem menos", de hoje

CRÓNICA A PUBLICAR NO JORNAL O PRIMEIRO DE JANEIRO

Na próxima 3.ª feira, irá ser publicada uma crónica, da minha autoria, no Jornal O Primeiro de Janeiro



QUE CAMINHO PARA O PS DA MAIA?


sobre o actual momento do PS da Maia



BALBÚRDIA EM CASA




O blogue maiato Intervenção Maia, refere uma Balbúrdia em Casa, referindo-se ao que se passa no PS da Maia. É natural que o diga, até porque as suas linhas de actuação têm sido em defesa da maioria que governa a câmara.

É assim em todas as organizações, sejam elas quais forem, e o Sr. Eng.º Manuel Ferreira, agora direita, enquanto não conquistou um lugar, era de esquerda, do PS, e interveniente do blogue Intervenção Maia, bem sabe que é assim.

Tudo se passa, em todo o lado, quando há ou não principios, naquele caso não houve, porque foi troca por um lugar mais estável. O que aconteceu então, está, porventura a acontecer agora, não de forma tão descarada. O mesmo tem e continuará a acontecer no PSD e seu acólito.

Tudo isto para dizer que não existe balbúrdia em casa, mas clarificação e encontro de um caminho, ao serviço do povo da Maia. É esse o meu único propósito.

Curiosidades






Investigadores americanos mostraram que dois minutos de microondas são suficientes para esterilizar esponjas e panos da loiça depois de usados, matando 99 por cento das bactérias.

No estudo publicado esta semana na revista "American Journal of Enviromental Health", a equipa liderada por Gabriel Bitton molhou esponjas e panos em águas contaminadas por diferentes bactérias.

Depois de aquecerem as esponjas e os panos num microondas comum, constataram que com excepção de algumas bactérias que exigem entre quatro a dez minutos para serem mortos, tudo o resto tinha sido eliminado, ao fim de dois minutos.

Em casa, a cozinha é uma fonte comum de contaminação, provavelmente 200 vezes mais do que uma sanita. Germens provenientes de ovos crus, da carne e de vegetais encontram o ambiente ideal nos utensílios e nos panos húmidos.

INTERVENÇÃO DOS LEITORES

Um muito obrigado por este comentário, apesar de estarmos muitas vezes em desacordo, não confunto as coisas.

Anonymous deixou um novo comentário sobre a sua postagem "INTERVENÇÃO DOS LEITORES":

Caro Eng. Joaquim Armindo:

1. Como sabe, quem se envolve na vida política tem que encarar com alguma despreocupação e ironia aquilo que sobre si próprio é dito e escrito. Não tenho por isso como hábito responder a opiniões e comentários sobre a minha actividade política, mesmo quando me parecem completamente infundados e despropositados.

2. Já me parece que seria útil responder a opiniões que revelam desconhecimentos de factos ou, então, correspondem a manifestas deturpações desses factos. Só que, como essas situações se multiplicam, tenho optado por, também nesses casos, não lhes atribuir uma importância que geralmente não merecem. Avançarei com apenas dois exemplos, muito recentes, presentes em post's colocados no "Bem Comum".

3. Primeiro: a pessoa que se insurge contra o facto do Presidente da CPC do PS da Maia e eu próprio termos chegado tarde a um debate promovido por uma secção da Maia simplesmente desconhece que nessa mesma noite decorreram, em todas as freguesias do país, reuniões para definir os membros das mesas de voto para o referendo da próxima dia 11. Ora, na reunião realizada em Gondim, tanto o Dr. F. Ferreira, como Presidente da Junta, como eu, enquanto representante do PS, tínhamos que obrigatoriamente estar presentes. É sempre um problema falar-se daquilo que se desconhece...

4. Segundo exemplo (este mais grave): num outro comentário, há alguém que, no meio de um discurso completamente delirante, declara que eu o andarei a insultar. E, revelando uma capacidade notável para os inventar, diz mesmo qual seria o insulto que eu andaria a utilizar. Felizmente para mim, tal pessoa não me conhece pois saberia, nesse caso, que simplesmente não recorro a essas baixezas, nem mesmo relativamente a pessoas que dizem tamanhos disparates!

5. Tal comentário não mereceria por isso, só por si, esta resposta.
Simplesmente, tal figurão não se ficou por aqui. E resolveu, numa atitude absolutamente inqualificável, envolver a morte de seu pai na tentativa de me atacar. Bastaria isto para se perceber o carácter de tal personagem. Seguramente não é pai e, também como filho, não valerá grande coisa... Só isso pode ajudar a perceber que não saiba que há coisas com que simplesmente não se brinca!

Luís Rothes

sábado, janeiro 27

Exposição nas instalações da Reitoria da Universidade do Porto






«Depósito, anotações sobre densidade e conhecimento» é o nome da exposição que a Universidade do Porto inaugurou hoje, nas instalações da Reitoria, na Praça Gomes Teixeira. Afinal o que podem ter em comum uma múmia egípcia, animais embalsamados, bolas de desporto, vasos gregos, um modelo da ponte da Arrábida (executado por Edgar Cardoso), gessos de Marques da Silva ou algumas estatuetas de Abel Salazar? À primeira vista nada, mas a verdade é que do aparente caos emerge uma ordem natural de organização do conhecimento, ou seja, recusa-se a imagem tradicional da peça única, presente em grande parte das estruturas museológicas, e privilegia-se a complementaridade e quase fusão desses elementos.

Daí que esta mostra da U.Porto parta da densidade para desembocar no conhecimento. De acordo com o comissário da exposição, “quando pomos os pés numa exposição de um museu, imaginamos que por baixo da ordem estabelecida do que se mostra se esconde a desordem organizada do que se conserva e guarda”, daí que, ao pensar-se num depósito “vem-nos à cabeça uma grande quantidade de peças arrumadas de uma forma compacta, densa, num local escuro”.

A exposição abre na entrada da Reitoria com algumas peças de considerável volume, onde uma aparente anarquia cria a “selva do conhecimento”. Para o comissário da exposição, este desconcertante conjunto (um cristal de quartzo, o esqueleto de um gorila, uma tela de Ângelo Sousa ou uma prova de esforço) “cria um campo de possibilidades a partir do qual se podem começar a estabelecer as subtis relações e nexos que configuram o conhecimento”, permitindo que o que parece aleatório, se olhado com mais atenção, revele um tecido de sentidos.

O principal núcleo expositivo está patente no átrio de Química, onde uma estrutura com sete metros e meio de altura e doze metros e meio de largura (concebida pela arquitecta Inês Moreira) é o palco privilegiado da aplicação de uma lei nessa selva. Várias centenas de peças estão dispostas numa ordem de complexidade, desde os minerais e as rochas, terminando nas mais recentes teses de doutoramento produzidas na universidade, afinal o local por excelência da organização do conhecimento. Para que cada visitante possa melhor apreender a exposição, vários binóculos suspensos do tecto permitem ao visitante entrar na intimidade de cada um dos objectos e criar as suas próprias associações. A partir de hoje e até 30 de Junho.

Uma das mais curiosas instalações desta exposição será o chamado Museu da Rua. Trata-se de uma estrutura que será montada no exterior do edifício da Reitoria e onde o cidadão comum poderá deixar algum objecto que ache digno de ser apreciado.

INTERVENÇÃO DOS LEITORES

Existem intervenções de leitores que nem sempre são cortezes, mas não deixam de conter pensamentos dignos de serem digiridos, e pensados, porque são de pessoas que pensam assim, e há muitas que o pensam. Não nos parece que seja no entanto de embora discordando de muita coisa, principalmente com camaradas que me merecem muita consideração, e da alusão que me fazem a mim, penso que não é correcta, também tenho os meus erros.

Aqui deixo o e-mail que recebi:

Anonymous deixou um novo comentário sobre a sua postagem "INTERVENÇÃO DOS LEITORES":

Sr. "Rodrigues"

O primeiro sentimento que me assaltou o espírito quando, hoje, Domingo,pela manhã, li o seu desabafo foi de compaixão. Sim Sr. "Rodrigues", compaixão. Sou cristão e, por isso, esforço-me por ver nas atitudes do meu semelhante sempre a melhor das intenções mesmo que por meios e métodos errados, tentando compreender as suas motivações, a energia que os faz mover. No seu caso não tenho qualquer dúvida que são as melhores, do seu ponto de vista, que compreendo e perdoo, mas não aceito nem tolero. Ser Cristão é também não calar a hipocrisia, a infâmia gratuita e a má língua.
Vejamos, quanto ao vereador miguel "rodrigues" o irmão (em Cristo) lá saberá, talvez melhor do que ninguém o tipo de oposição e de cara que ele tem dado nas últimas décadas e quais e a quem tem prestado "serviços" nos lugares que tem vindo a ocupar por estar inscrito no PS. E, já que fala no anterior presidente da câmara, vieira de carvalho, pergunte ao vereador rodrigues, se é que vc não sabe, os pormenores da entrada dele no ps. Ou vc que parece ter alvará vitalício de maiato não sabe que o patrocinador da vinda de miguel rodrigues para o ps foi exactamente o falecido vieira de carvalho? Pois é, sem ovos não se fazem omoletes. é que não foi por acaso que o ps no concelho sempre ganhou as contendas eleitorais menos quando se tratava de disputas autárquicas, por este cheirinho se percebe porquê... E mais, essa admiração encapotada pelo lider falecido é nostalgia, orfandade ou ambas e total incapacidade/vontade para o vencer ao longo de tantos anos. Fazeis parte, tal como o vereador "Rodrigues", do lote dos que perdendo ganhavam mordomias e favores à custa dos ingénuos e indefesos militantes que demasiado tempo acreditaram nessa treta de que fulano e sicrano eram os únicos que "trabalhavam" para o partido e "davam a cara" "heroicamente" à custa de uns empreguitos pra família, umas direcçõezitas de serviço para os afilhados e uns cházinhos polvilhados com senhas de presença e convívio com a fina flor da maia para a excelsa esposa!!!! Adornados com uma rotundazinha aqui, uma estatuazinha acolá, e uma qualquer administrarçãozinha pra cá. A este respeito lembrei-me agora duma acerca dos outros de que fala (e é curioso que quase não se esqueceu de nenhum dos que todos sabem tÊm gigantescos rabos de palha, vc, sr. "rodrigues2 vê-se bem que sabe do que está a falar...)a bébé sandrinha, que até me fez soltar uma gargalhada (AHaHAHAHAH) então a mocinha que nem sabe como lhe caiu o cargo de vereadora nas mãos (ou sabe...) pensava que ia ter direito a carro e chauffer, gabinete e secretária. Puxa que a rapariga é pequerruxa mas ambição e ambição ela tem-nas em doses desmedidas. Por alguma coisa os corleones cá do sítio a repescaram... pois, pois já sei que tinha um currículo invejável em particular ter dado tempo de antena ao catarino quando o quis meter na pildra por usar os envelopes dos smas...
BASTA, BASTA, BASTA, BASTA DESTA PODRIDÃO. E quanto mais se mexer nela mais os podres são postos a nú. Saiam, saiam de fininho pois olhem que a Maria José Morgado anda por aí...
Quanto à apropriação que o sr. "rodrigues" quer fazer da maia ou dos direitos de um qualquer cidadão é algo que só o descredibiliza e lhe retira dimensão enquanto pessoa. Mas será que agora um qualquer português está sujeito a que um qualquer alberto joão jardim da maia mesmo que só "rodrigues" lhe queira aplicar uma nova norma de uso capião de direitos por antiguidade? Caro sr. "rodrigues" se vc fosse socialista sabia que mesmo que fosse militante há um ano estaria em igualdade de circunstâncias, de direitos e de deveres, comigo que o sou desde 1977. A isto chama-se igualdade, fraternidade, liberdade, democracia e SOCIALISMO. A Maia, queiram ou não, é Portugal, é dos que cá moram, é dos que cá trabalham, é dos que por cá passam, é dos que nunca cá estiveram, é até, daqueles que nem sabem que existe nem onde fica. Outra coisa lhe digo também que a Maia nem nenhuma terra do planeta está segura nem em boas mãos com gente como vc a "defendê-la". Aconselho-o a fazer um acto de contrição sobre os seus propósitos e intenções.
Quanto a meter o CAMARADA Joaquim Armindo no mesmo saco que essa matilha, francamente isso é simplesmente uma BLASFÉMIA e infame perfídia. Não compare o incomparável. Este camarada todos lhe conhecem a frontalidade, e a seriedade, embora se possa discordar dele aqui ou acolá pela acutilância das suas posições. Não foi por ele que vieira de carvalho e comandita se mantiveram tanto tempo no poder, disso pode ter a certeza.
quanto ao Dr. Fernando Ferreira e ao Professor Luís Rothes depois de tudo o que fica patente em si sr. "rodrigues" nem resposta merecia. Estes estão nos antípodas daqueles de quem tão bem fala, estes têm empregos conseguidos por concursos limpos, por mérito, por currículo académico e profissional, são exemplos e dão exemplo de credibilidade e seriedade como pessoas e como políticos. Passam o dia a trabalhar, mesmo, e depois ainda têm uma autarquia que venceram (não são perdedores como os seus) para gerir e um partido para levar ao poder no concelho da Maia. E o povo sabe disso, sabia?
Finalmente, quanto a ser ou não ser estar ou desaparecer, o sentimento geral é que está na hora dos seus amiguinhos, sem muitas “cenas”, saírem de cena rapidamente.

PS.: também lhe digo ainda que quanto à organização vc tb aí deve estar enganado porque do que se viu o evento não foi da autoria do secção da maia do ps mas sim do vereador Miguel “Rodrigues” tal como ele deixou bem claro quando declarou o encerramento da sessão e agradeceu a presença dos palestrantes. E acerca deste ainda mais lhe digo, deste “ilustres” o PS não precisa não. Petulância, convencidos e gente que é sobejamente conhecida por estar sempre do lado dos ricos e dos poderosos Não Obrigado! Então esse Lameiras é qualquer coisa de extraordinário, ele está em todo lado e em tudos os projectos ao mesmo tempo, tem o dom da ubiquidade profissional e opinativa. Ele é no PDM do Porto, ele é no da maia, ele é na CM maia, ele é no gabinete do souto moura, ele é no Blá blá, blá , blá… como é possível um homem ter tantos ganchos? Ou será que um DEUS?... só pode!
Desçam à terra meus amigos. Força PS Maia, força nova geração de políticos. Com este sangue novo e referências como Joaquim Armindo o Novo PS Maia Vencerá!

ANÓNIMO ASSUMIDO

CRÓNICA A PUBLICAR NO JORNAL O PRIMEIRO DE JANEIRO

Amanhã no Jornal O Primeiro de Janeiro será publicada uma crónica, da minha autoria:




OS MUDOS FALAM E OS SURDOS OUVEM






DIA 1 DE FEVEREIRO PELAS 18.55 PORTUGUESAS E CORRESPONDENTES HORAS LOCAIS

(ORIGEM:FRANÇA PARA O MUNDO)

A maior mobilização contra as alterações climáticas
Um gesto pelo nosso planeta
Acção contra as alterações climáticas

No dia 1 de Fevereiro de 2007, participe na maior mobilização dos cidadãos
contra as alterações climáticas! A Alliance pour la Planète (agrupamento de
associações ambientais) lança um apelo simples a todos os cidadãos: 5
minutos de repouso para o planeta:
toda a gente apaga as luzes no dia 1 de
Fevereiro de 2007 entre as 19h55 e as 20h00 (entre as 18h55 e as 19h00, hora
portuguesa). Não se trata de economizar 5 minutos de electricidade apenas
nesse dia, mas sim de chamar a atenção dos cidadãos, dos media e das
instâncias de decisão para o esbanjamento de energia e para a urgência de
passar à acção!
Cinco minutos de repouso para o planeta: não toma muito
tempo, não custa nada e mostrará aos candidatos às eleições legislativas
francesas de Junho de 2007 que as alterações climáticas são um tema que deve
pesar no debate político.

Porquê no dia 1 de Fevereiro? Nesse dia sairá, em Paris, o novo relatório do
Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas sob a égide das
Nações Unidas. Esse acontecimento terá lugar em França e não devemos perder
esta oportunidade de pôr em destaque a urgência da situação mundial em
termos de clima. Se todos participarmos, esta acção terá um peso mediático e
político real, alguns meses antes das eleições francesas!

Façam circular este apelo por todos os vossos contactos e redes!



Divulguem-no também no vosso site internet e nas vossas páginas de notícias.

sexta-feira, janeiro 26

CRÓNICA PUBLICADA NO JORNAL PRIMEIRA MÃO

Crónica publicada no Jornal Primeira Mão, de 19/1/2007

AINDA OS CÓDIGOS DE ÉTICA


Como os cidadãos mais avisados conhecem foi aprovado, por unanimidade, o código de ética da câmara municipal da Maia, o que constitui um primeiro passo, importante, sem dúvida, para o aparecimento de um novo paradigma de gestão do nosso concelho. Embora me pareça que qualquer sistema de organização e gestão, baseado numa reformulação administrativa passa não só por códigos de ética, mas de valores fundamentais, substantivados em garantias de desenvolvimento sustentável, e que tenho vindo a referir, (agora muito mais, dada a aprovação definitiva, em Conselho de Ministros, da Estratégia Nacional para o Desenvolvimento Sustentável), e, logo, não podendo desligar a economia do ambiente e destes com a coesão social, o que não julgo ser a política da câmara municipal da Maia, não posso nunca deixar de considerar o código publicado como positivo. No entanto no plano teórico e prático, quem avança para este tipo de actuações deve possuir as certificações e as práticas suficientemente enraizadas, no sentido de uma confluência coerente, o que, por exemplo, a macroestrutura aprovada, também por unanimidade, não confere. O desconhecimento de uma missão/visão/valores, e da não certificação tempestiva de todos os serviços da câmara, por normas internacionais, da qualidade, ambiente e segurança, ou adesão à directiva europeia EMAS, ou até num projecto mais globalizante de certificação das mercearias, lojas, restaurantes, cafés e outros, por especificações próprias, e lideradas pela câmara municipal, impregna ao aparecimento do código de ética, como sendo uma peça desgarrada dum todo que não foi construído. Não é dizer mal das intenções, mas de determinar os tempos e as acções para atingir a praxis de documentos, de porque não existe uma cultura própria, podem não passar de retóricas, não compreendidas, não só pelos trabalhadores, como pelos próprios cidadãos. Isto é, para chegarmos a um código de ética, necessitamos da ousadia de implementar reformas baseadas num pulsar da organização, o que não parece ser o caso. Ficaremos pelo documento, por ele próprio, sem modificar as atitudes e sobretudo os hábitos de procedimentos inadequados, quando não existe a necessária cultura substantiva de os modificar? E vai ser a publicação, que continuo a perceber desgarrada, que vai alterar e modificar todo um funcionamento, ancilosado, de décadas? Parece bem que não! As preocupações ambientais são legítimas, urgentes, diria, mas não podem ser prioritárias, sem uma noção de desenvolvimento sustentável, que as alia à economia e à coesão social. Só na sequência deste rumo faz sentido, seriamente, falar em códigos de ética e/ou de conduta.

A este respeito um livro importante acaba de ser publicado, “Gestão Ética e Socialmente Responsável”, da editora RH, e da autoria de cinco prestigiados investigadores nesta matéria. Um livro que discute a ética e a responsabilidade social, e coloca na prática, tantas e tantas organizações que já vão aí. A ser lido, e estudado atentamente, pelas boas práticas que refere. Um livro a ser meditado pelos nossos vereadores que votaram, unanimemente, o código de ética da câmara municipal da Maia. Mas porque, porventura, podem não ter tempo de agenda para isso, não poderei deixar de referenciar um quadro de boas e más práticas, do Institute of Business Ethics, relevantes para a eficácia dos códigos de ética e/ou de conduta, até para ficar como uma listagem se aquele código de ética servirá para alguma coisa. Refere como boas práticas: “alicerçar o código em valores éticos/entregar uma cópia a todos os colaboradores/ proporcionar um modo de as denúncias de violações sejam feitas de uma forma confidencial/ incluir as matérias éticas nos programas de formação/ criar um comité para monitorizar a eficácia do código/ tomar o cumprimento do código como parte do contrato de trabalho/ disponibilizar cópias do código para os parceiros do negócio incluindo fornecedores/ rever o código à luz dos desafios e das mudanças/ fazer com que as pessoas de maior responsabilidade adoptem comportamentos congruentes com as palavras e dêem o exemplo”, e como más práticas “afixar simplesmente o código no quadro de avisos/ não conseguir o empenhamento da direcção de topo/deixar a responsabilidade pela eficácia do código a cargo do DH ou de outro qualquer departamento/não ser capaz de identificar o que preocupa os colaboradores/não dispor de um procedimento que permita rever o código regularmente/criar ou fazer excepções à aplicação do código/ não ser capaz de responder devidamente perante as violações do código/ os líderes não darem o exemplo/tratar o código como confidencial ou como documento puramente interno/ dificultar o acesso director dos colaboradores ao código”.

Aqui ficam mais estas observações e preocupações, no sentido de dotar a câmara municipal da Maia, dos dispositivos necessários e coerentes a um desenvolvimento sustentável, com o desejo de uma maior participação dos cidadãos a tudo o que nos diz respeito.

Joaquim Armindo

Membro da Comissão Política do PS da Maia

quinta-feira, janeiro 25

Para um dia especial




INTERVENÇÃO DOS LEITORES

Anonymous deixou um novo comentário sobre a sua postagem "INTERVENÇÃO DOS LEITORES":

Boa Noite a todos.
Penso que quando se envia um comentário deve-se, por uma questão de seriedade, assumir o que se diz e assinar. Falar sobre mascarados que se revelam e não ter a coragem de assinar o "nome verdadeiro" é acima de tudo uma enorme falta de ética e de coragem.
Quanto ao Vereador Miguel Angelo: Bem ou Mal, queiramos ou não, é quem tem dado a cara pelo P.S. na Maia. Faz oposição e mesmo não estando de acordo com algumas das suas ideias a verdade é que os "putos" novos têm muito que aprender com ele e com outros senhores que são, indiscutívelmente, marcos no Partido Socialista da Maia. A história meus senhores faz-se de coisas boas e coisas más. Miguel Angelo, Catarino, Manuel Correia, Joaquim Armindo, Paula Cristina e mais rcentemente Sandra Lameiras são apenas alguns exemplos de figuras que vão estar sempre ligadas ao P.S. Maia.
É que não basta chegarem uns senhores que nem na Maia estão à cinco anos e pensarem que já conhecem a Maia e os seus problemas.
Perguntem e aprendam com os que lá estão o que foi fazer oposição ao dr. vieira de Carvalho. A verdade é que alguns deles nem assistiram a um discurso do Dr. Vieira de Carvalho ao vivo e muitos deles estavam no secundário. Para definir o futuro é necessário conhecer o passado.
Sou nostálgico?...Não, sou realista. O meu caro amigo Joaquim Armindo sabe do que falo. Sabe o que realmente é um combate político, porque já lá esteve. E o vereador Miguel Angelo, como outros militantes que se encontram agora na rectaguarda, esteve consigo em muitos, lado a lado. Para a rapaziada nova que agora aparece no P.S. Maia, desejo-lhes a melhor sorte mas, meus senhores antes de criticarem aprendam a fazer política. O vosso tempo chegará mas não queiram dar um passo maior do que a perna. Cada coisa a seu tempo. Para ti camarada e amigo Joaquim Armindo um abraço socialista e sei que muitos vão criticar esta mensagem mas outros se reverão nela. Ao Vereador Mguel Angelo desejo que continue a fazer oposição séria e coerente como tem feito até agora e à rapaziada nova... está na hora de tomar notas e aprender.
Uma última nota: Fica muito mal ao Sr. Rodes e ao Sr. Fernando Ferreira, numa iniciativa levada a cabo pelo P.S. Maia e quando se discutia um tema preemente e importante como o debatido no forum sobre o Parque Maior, chegar a 10 minutos do fim. Uns nascem para líderes, outros tentam ser, parecer e têm tendência a desaparecer.

Um abraço amigo

Jorge Rodrigues

COMENTÁRIO:

Só quanto ao debate não foi convidado, nem sabia, se não tinha ido. Como vai o PS da Maia...

INTERVENÇÃO DOS LEITORES

Engenheiro,

Você, mais uma vez, está a ser usado.
Foi decidido, em reunião efectuada em casa do JCatarino, que era necessário
neutralizar o seu blog como instrumento o de ataque à Comissão Política e se
possível fazer dele um arremesso contra o Miguel Rodrigues.
A táctica utilizada foi a fazer o Fernando Ferreira fazer-lhe uma
aproximação, dizendo o pior do Catarino, dizendo inclusivamente que se tinha
recusado a distribuir campanha dele em Gondim, para que você mudasse de
opinião.
Você Eng. está a ser instrumentalizado por essa corja.
A razão ela qual a P Cristina está na nacional, não passou por uma afirmação
de autoridade do Ferreira perante o Catarino. Nada disso. O que aconteceu
foi que o Narciso telefonou ao Ferreira dizendo-lhe que queria a Paula
Cristina, e que ele -Ferreira - estivesse ciente que ele - Narciso - não
estava morte e que seria candidato nas próximas eleições para a Federação, e
que caso as ganhasse não se esqueceria nem dos amigos nem dos inimigos. Foi
chantagem pura e eficaz porque o Ferreira é um fraco.
A táctica de aproximação a si foi delineada pelo Catarino e pelo Rothes,
este particularmente porque quer eliminar o Miguel Rodrigues.
Fique a saber que até combinaram como se deveriam comportar nas exéquias do
senhor seu pai.
Não se deixe instrumentalizar.
Sabe como é que o Rothes lhe chama a si : o Neurasténico de Sotaina.
Bem..você está avisado.
Faça como achar melhor.

COMENTÁRIO:

Caro leitor,

Ninguém me usa, eu sei muito bem onde estou e o quero. O meu pai não é para aqui chamado, ou melhor é, até porque ele me deu o ser, e o saber tomar atitudes.

Não se esqueça que aquando das eleições autárquicas fiquei sózinho, o acordo combinado por todos, era que eu deveria ficar isolado, e fiquei, mas nem por isso deixei de proceder como normalmente. O que me chamam não me interessa, seja quem for, chamaram-me já muitos nomes, mas eu sei distinguir e não sou tropa de ninguém.

Até porque é minha posição é, como já disse, que se façam eleições para a Comissão Política e já, independentemente de qualquer posição. A minha posição, em litigio ainda com o Sr. Dr. Jorge Catarino, na Ordem dos Médicos, é da clarificação.

Se não for esta forma de actuar, o PS da Maia, ainda comandado pelo Sr. Dr. Jorge Catarino, nunca será serviço na Maia.

Em tempo devido saberei tomar posição, sem olhar a lugares.

NO PORTO, HOTEL TUELA, 21,30 HORAS

PLENÁRIO DE MILITANTES - PS DO PORTO


O SIM RESPONSÁVEL


COM A PARTICIPAÇÃO DE ANTÓNIO VITORINO

AMANHÃ, SEXTA - FEIRA




INTERVENÇÃO DOS LEITORES

Anonymous deixou um novo comentário sobre a sua postagem "UMA ASSEMBLEIA MUNICIPAL":

Bom senso meus senhores

BISPO DE VISEU PRONUNCIA-SE SOBRE O REFERENDO

O bispo de Viseu admitiu, ontem, que votaria "sim" no referendo de 11 de Fevereiro caso a questão posta a votação falasse exclusivamente na "despenalização da mulher" e não em três questões que considera "independentes entre si".

D.Ilídio Leandro, defensor do "não" no referendo, tinha declarado anteontem, num debate realizado na Escola Superior de Educação de Viseu, que votaria "sim" se o que estivesse em causa fosse a despenalização da mulher que pratica o aborto.

Ontem, esclareceu que considera a pergunta do referendo "falaciosa e enganadora", pois engloba mais duas ideias além da despenalização da mulher, como "o aborto livre até às dez semanas" e "o aborto feito em circunstâncias em que o Estado assume toda a responsabilidade, na despesa e condições, naturalmente com o dinheiro dos cidadãos" .

"É uma pergunta que engloba três realidades autónomas e independentes, mas depois, na má-fé, os movimentos pelo 'sim' apenas carregam numa tónica, que é a despenalização da mulher", argumentou o prelado, citado pela agência Lusa.

Críticas a ministro

D. Ilídio Leandro afirmou, assim, que se apenas estivesse em causa a despenalização da mulher votaria "sim", pois discorda da lei actual, defendendo que, antes da mulher, deveriam ser penalizados o Estado, os seus companheiros e os profissionais de saúde.

"A mulher é a última, é a vítima de toda a situação do aborto", disse, convicto de que o Estado deveria ser o primeiro a ser criminalizado, pela "lei que tem em relação à natalidade, à promoção da natalidade, à defesa da mulher".

O bispo de Viseu lançou, depois, críticas ao ministro da Saúde, Correia de Campos, por ter dito que se prevêem "23 mil abortos por ano". "Então mas nós não precisamos em Portugal de 23 mil crianças a mais por ano?", questionou.

PADRE MÁRIO DE OLIVEIRA, MANIFESTA-SE SOBRE O REFERENDO




Causou algum sobressalto na comunicação social e no país a posição do Bispo de Viseu sobre o próximo referendo. Ilídio Leandro quebrou a muralha de aço do unanimismo que tem sido o discurso moralista da hierarquia eclesiástica católica sobre o assunto. Admitiu votar SIM no referendo à Lei de despenalização do aborto, se a pergunta fosse só sobre isso. Mas o Bispo entende que não é e, por isso, vai votar NÃO. Com alguns remorsos na consciência, acrescento eu, porque o seu coração, a julgar por algumas palavras que ontem proferiu no decorrer de um debate, está com as mulheres que abortam, nomeadamente, as mulheres dos bairros degradados e de famílias destroçadas, desempregadas e quase obrigadas a prostituir-se, pelo menos, ocasionalmente, para assim poderem sobreviver e garantir a sobrevivência dos próprios filhos ainda pequenos. Vejam o que, a este propósito, escreve hoje a Agência Ecclesia: “Num debate na Escola Superior de Educação, em Viseu, o bispo disse que no contexto da lei actual – com as três situações que já permitem o aborto – e que se a pergunta fosse apenas se «aceitava que a mulher fosse despenalizada, eu votaria sim». E acrescenta: «normalmente a mulher é a vítima destas situações porque é abandonada pela sociedade e Estado – ausência de apoios – muitas vezes também pelo companheiro, e o profissional de saúde aceita esta prática para ter benefícios».

Ora aí está. Um bispo que pensa e sente assim, se depois vota NÃO no referendo à lei que despenaliza o aborto realizado dentro das primeiras dez semanas de gravidez, só pode votar com remorsos. Porque não está a ser consequente nem coerente com o seu pensar e sentir. Tem à sua frente a possibilidade de contribuir para libertar as mulheres que abortam do pesadelo duma lei, como a actual, que, se for aplicada, as penaliza, concretamente, pode mandá-las para o tribunal e até para a cadeia, e depois, devido a um mecanismo cruel que ainda perdura indevidamente na sua consciência, em resultado de catequeses terroristas do passado e do presente feitas por homens de proa da Igreja católica que nunca puderam casar nem ter filhos, pelo menos, assumi-los publicamente como seus, recusa dar esse seu contributo. Quem assim só pode ficar com remorsos. Comete o que se pode chamar um pecado de omissão. Não leva até ao fim o seu sentir e o seu pensar. Não é consequente nem coerente. Não é capaz de pôr as mulheres de carne e osso à afrente do Moralismo, como sempre faz Jesus, o de Nazaré.

Por mim, entendo que são ainda as catequeses terroristas do passado, concebidas e ensinadas na Igreja católica pelo seu clero à revelia do Evangelho de Jesus e brutalmente reproduzidas na actualidade pelos Movimentos de católicas e católicos defensores do NÃO à Lei de despenalização do aborto, que continuam a condicionar a consciência do Bispo de Viseu e a impor-lhe uma opção que ele próprio já sente como cruel e indefensável, mas que, mesmo assim, diz que irá ser a dele. Só posso ficar com pena do Bispo. Afinal, ele está à beira, nesta opção concreta, de se tornar cristão jesuânico e não é capaz de dar o salto. Opta por permanecer no grupo dos fariseus católicos contra as mulheres que abortam, embora já não seja daqueles que se apresentam com pedras na mão para lhes atirar. Francamente, não gostaria de estar na pele dele.

Bem sei que o preço a pagar, inclusive dentro da Igreja católica romana, por nos tornarmos discípulos de Jesus, o de Nazaré, é muito elevado. E muito mais para um bispo católico residencial, como é o caso em questão. Mas só assim é que se nasce do Alto, do Espírito Santo. E o que eu mais posso desejar para os meus irmãos bispos é que eles aceitem nascer do Espírito Santo. Como Jesus nasceu. Que todos eles sejam baptizados no Espírito Santo. A água baptismal eclesiástica, por mais benta que se diga, não faz mulheres e homens libertos para a liberdade. Não faz nascer em nós entranhas de humanidade. O mais que consegue fazer – e hoje, já cada vez menos, felizmente – são funcionários eclesiásticos que presidem a cultos litúrgicos rotineiros e sem Liturgia que só servem para alimentar deprimidos e pessoas politicamente resignadas e conformadas.

O sobressalto causado pelo Bispo Ilídio Leandro não passou disso. Fez-nos conter, por breves instantes, a respiração. Mas quando íamos cantar e dançar de alegria por, finalmente, termos um bispo cristão jesuânico, também neste campo da prática da despenalização do aborto, o que tivemos foi mais um aborto. Um aborto no seu processo de libertação para a liberdade. Um processo que assim foi abruptamente interrompido. O Bispo não teve a coragem de ser consequente e coerente. Com isso, deixou triste o Espírito Santo. Como aquele homem dos Evangelhos Sinópticos a quem Jesus convidou a vender tudo o que possuía e a dar o dinheiro aos pobres para depois o seguir. O homem não foi capaz. E Jesus ficou triste. Assim como o homem em causa.

São abortos deste tipo que mais entristecem o coração de Deus. Quando o Espírito está à beira de conseguir fazer de um funcionário eclesiástico ou outro um ser humano com entranhas de misericórdia e de humanidade e ele, por falta de audácia, interrompe o processo e recusa dar o salto em frente, é a Humanidade toda que sai prejudicada. O funcionário em causa garante a continuidade dos privilégios com que o Poder (um demónio, no dizer da linguagem mítica do Evangelho) o mimoseia, por o servir incondicionalmente, mas não se desenvolve em humanidade, em liberdade, em alegria, em paz. E todos os demais seres humanos perdemos com esta perda. Nunca tinham pensado nisto? Pois pensem, que é por aqui que passa o nosso futuro, como Humanidade.

O Bispo de Viseu chegou a falar, na sua intervenção nos telejornais de ontem nos 35 mil abortos que se cometerão cada ano em Portugal. E fala até dos profissionais de saúde que aceitam esta prática a pensar nos benefícios materiais que daí tiram. E mesmo assim, anuncia que vai votar NÃO à lei de despenalização do aborto. Vejam a crueldade em que o Bispo cai com a sua falta de audácia. Porque essa é a outra questão que a Lei que vai a referendo quer ajudar a resolver. Actualmente, as mulheres que na sua consciência decidem abortar, no período das primeiras dez semanas de gravidez, não têm outra saída que não a clandestinidade, nas clínicas privadas, no caso de disporem de dinheiro para pagar, ou nas abortadeiras e outras habilidosas, no caso de serem pobres e desempregadas, e quase sempre abandonadas pelos homens que as engravidaram. O Bispo, pelos vistos, sabe do facto real. Refere os números com precisão. E que decide? Que as mulheres continuem entregues à sua desgraça como até aqui. Não é uma crueldade? Ora, não é por a Lei ser aprovada que passará a haver 35 mil abortos/ano em Portugal. Eles existem já. Só que na clandestinidade. E nas condições de indignidade que as mulheres pobres que alguma vez abortaram bem conhecem. Ao votar NÃO à lei, o bispo fecha-lhes a porta dos hospitais, as portas da saúde pública. Como quem diz: ai querem abortar? Então abortem, mas nas abortadeiras! Nos hospitais públicos é que nunca!

Eis a crueldade no seu pior. Porque se não houvesse abortos na clandestinidade e nas condições de indignidade e de riscos para a saúde das mulheres, certamente a sociedade portuguesa não seria chamada a votar esta Lei de despenalização em referendo. Mas essa chaga social existe. É um facto. Não vale fechar os olhos a ela. Existe. E é para tentar introduzir nela uma réstia de humanidade e de dignidade humana, que a Lei de despenalização vai a referendo. E é por isso que eu, padre/presbítero da Igreja católica, ao contrário do Bispo de Viseu e de toda a hierarquia episcopal, votarei SIM no referendo. Sem hesitar. Como um acto de ternura para com as mulheres pobres do meu país!

INTERVENÇÃO DOS LEITORES

Joaquim Jorge deixou um novo comentário sobre a sua postagem "MANUEL MARIA CARRILHO EM GAIA":

Não poderam estar presentes mas estiveram em pensamento como muita gente.
Obrigado pela divulgação.

COMENTÁRIO:

Daremos sempre as notícias das realizações. Não sabemos se existe uma síntese do debate, se existir agradeço o envio.

quarta-feira, janeiro 24

Deficientes são as maiores vítimas de discriminação






A maioria dos portugueses considera os deficientes como as principais vítimas de discriminação, segundo concluiu um estudo do Eurobarómetro, divulgado, ontem, em Bruxelas.

A sondagem foi feita a propósito do Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos, que será lançado a 30 de Janeiro em Berlim, com a realização da Cimeira da Igualdade.

Neste estudo, denominado "Discriminação na União Europeia", 86% dos 1011 inquiridos portugueses consideram os deficientes os mais afectados pela discriminação, seguidos de 80% que pensam que são as pessoas com mais de 50 anos. Números que contrastam com a média europeia, com 79% e 69%, respectivamente.

A terceira causa de discriminação para os portugueses é a origem étnica, com 77% das respostas, seguido da homossexualidade com 71% e 42% a considerarem como desvantagem ser mulher. Os que professam uma religião diferente, os menores de 25 anos e o facto de ser homem também são causas referidas para se ser alvo de discriminação.

O estudo ainda revela que mais de metade dos inquiridos, 51%, não estão informados sobre os seus direitos no caso de serem vítimas de discriminação. No caso português, respondeu-se que o combate à discriminação passa pelas escolas e universidades, pelos meios de comunicação social, por acções do Governo e pela educação em casa e no local de trabalho.

Os valores são diferentes dos da média europeia, que consideram a origem étnica como a maior causa da discriminação, com 64%, seguido da deficiência, e da orientação sexual. Os que sentem mais dificuldade na procura de emprego são os mais velhos e os deficientes.

A sondagem realizou-se nos meses de Junho e Julho, nos 25 estados-membros da União Europeia e envolveu cerca de 25 mil entrevistas. Foi realizada a pedido da Comissão Europeia com o objectivo de auscultar a opinião dos europeus sobre a discriminação, medidas de combate e intervenção.

Poesia na UNICEPE






A UNICEPE vai iniciar mais uma tertúlia. Todas as quartas- feiras de cada mês, das 21h30 às 23h00, será lembrado um autor português. José Alves Silva fará a apresentação do poeta.

Depois, todos os presentes podem recrear-se dizendo poesia, entremeada por cantigas na voz e na guitarra de cantores amigos.

Hoje, será a vez de lembrar o poeta João de Deus, estando seguidamente agendada a evocação de José Afonso, quando estão a passar vinte anos sob a sua morte.

António Nobre, Ary dos Santos, Adriano Correia de Oliveira, Camilo Castelo Branco, Guerra Junqueiro, Agostinho Silva, Júlio Dinis, António Aleixo, Fernando Pessoa e Teixeira de Pascoaes são outros nomes grandes das letras portuguesas que serão evocados.



Praça Carlos Alberto, 128-A, PORTO
Telefone 222 056 660
Unicepe@mail.telepac.pt

HOMENAGEM A UM HOMEM DE PAZ E JUSTIÇA

Comunidade Emaús de luto pela morte do abade Pierre

Morreu o "pai" dos sem-abrigo

Enquanto houver pessoas "capazes de amar" a mensagem do abade Pierre vai perdurar. Apesar da consternação, a notícia da morte do criador da comunidade Emaús não esmorece a força dos seus seguidores. Na loja de uma das comunidades portuenses, ontem simbolicamente encerrada, um retrato colocado na montra assinala o luto.

"Somos uma nova alternativa de vida oferecemos trabalho, amizade e casa. Recolhemos e restauramos coisas velhas para depois as vender na loja", é assim que Conceição Gonçalves, caracteriza o movimento a que pertence. O princípio partiu do abade Pierre em 1949, quando rompeu com o conceito tradicional de caridade e criou uma comunidade onde seriam os excluídos a prover as suas próprias necessidades. Até hoje, existem 443 comunidades em 39 países e um delegado nas Nações Unidas.

Conceição Gonçalves é fundadora e uma das orientadoras desta comunidade Emaús no Porto, que nasceu em 1990. Tudo começou quando um padre francês, Henri de Borsicu, "falou na minha paróquia sobre este movimento e a necessidade de criar a comunidade no Porto", relembra. Daí para reuniões de organização do movimento foi um passo grande mas nunca lamentável "Damos gratuitamente aquilo que queremos", assegura.

No início, com poucos recursos tentaram ajudar como que podiam e uma das primeiras actividades foi a organização de uma ceia de Natal em S. Bento. A partir daí, conseguiram adquirir a casa na Rua do Almada, "ainda a estamos a pagar mas já temos a escritura", afirma com orgulho. E sonha com uma casa com jardim e uma carrinha nova, num futuro próximo.

Neste momento, a casa da Rua do Almada tem a lotação esgotada com sete companheiros internos e três externos, com vidas refeitas e casa própria. A loja tem para venda tudo aquilo que possamos imaginar, desde móveis a brinquedos, recolhidos e restaurados pelos trabalhadores da comunidade.

"A solidariedade mora sempre no coração do homem e da mulher e às vezes é necessário que haja um espaço como este". E assim Conceição Gonçalves justifica a idade do voluntário mais novo, com 14 anos "Vem sempre à quinta-feira, das 6 às 8 horas e não traz telemóvel. Está totalmente disponível para nós!" Aposta na juventude e discorda "que eles não se importem com os outros".

O movimento instalou-se em Portugal na década de 80 e actualmente conta com mais duas comunidades outra no Porto e uma em Caneças, Loures, onde reúnem no total cerca de 50 membros. A comunidade do Porto está a organizar um evento para homenagear o fundador no próximo sábado.


O "padre dos pobres ", morreu ontem de manhã, aos 94 anos, no hospital parisiense de Val du Grâce, onde estava internado desde 14 de Janeiro com uma infecção pulmonar. A morte do abade Pierre abalou a França, que perdeu "uma figura grandiosa, uma consciência e encarnação a bondade", como expressou o presidente francês, Jacques Chirac. Outras personalidades manifestaram a homenagem ao homem que, durante 14 anos, foi eleito pelos franceses a figura preferida do país. Durante toda a vida lutou contra a pobreza, defendendo os sem abrigo e os mais desfavorecidos. Henry-Antoine Groue - conhecido como "abbé Pierre" - nasceu a 1912 e aos 18 anos distribuiu a herança recebida dos pais por obras de caridade, ao ingressar na ordem dos frades Capuchinhos. Na Segunda Guerra Mundial adoptou o nome de abade Pierre, apoiando a resistência francesa. Chirac anunciou que as homenagens fúnebres decorrerão sexta-feira na catedral de Notre-Dame, e o corpo será sepultado de seguida, "na mais estrita intimidade", num cemitério da comunidade, na Normandia, segundo o director francês da Ema

CRÓNICA PUBLICADA NO PRIMEIRO DE JANEIRO

Crónica publicada no Jornal O Primeiro de Janeiro, da autoria de Joaquim Armindo, em 16/1/2007

MOSCADEIRO

O DIREITO À INDIGNAÇÃO


Muito se discute sobre qual a real dimensão da democracia. Uns mais puritanos, e defensores dos seus lugares, adquiridos a troco de favores, defendem que a democracia deve ser representativa, que os legítimos detentores da opinião dos cidadãos são aqueles que eleitos por mandatos, pensando pela sua própria cabeça, gerem a vida colectiva; outros, dizem que não, pois só a intervenção das cidadãs e dos cidadãos, de forma participativa conferem a legitimidade à acção daqueles que são eleitos. Como socialista só me revejo nestes últimos, pois é na capacidade interventiva e fiscalizadora dos eleitos se pode, em cada momento, inferir do posicionamento informado daqueles que são a sociedade. Por isso não só o diálogo, entre eleitos e eleitores deve ser incrementado, como a escuta dos anseios e expectativas deve ser activa e procriadora das decisões. Elegemos parlamentares para o Parlamento Europeu, depois nada sabemos das suas condutas. Elegemos parlamentares para a nossa Assembleia da República, e depois eles não andam por aí. Elegemos deputados municipais e de freguesia, e depois nada sabemos das suas reuniões e decisões, por nosso desinteresse, mas também porque as formas de conduta participativa se reduzem a zero. Valha-nos os movimentos de cidadãos, as forças vivas de cada localidade, os clubes e outras organizações para que a vontade popular seja expressa em muitos momentos. Mas, nem esta, normalmente, é escutada, e quando o é, a burocracia, tornada pura burrocracia, manda para as calendas as necessárias escutas, a que chamam de audiências, porque as agendas dos nossos eleitos estão “cheias” e não podem conter as legítimas vontades das organizações de base que configuram, e em muito, as do povo. E isto dá-se quando as organizações, muito poucas, se fazem ouvir, porque quanto àqueles sem voz, nem vez, esses são ignorados, e lembrados apenas nas generalidades das promessas do voto. Todos nós sentimos esta forma de actuação, e do desprezo com que somos escutados. Esta própria crónica, humilde na sua formulação, não será lida pelos senhores dos poderes e muito menos escutada, embora parta de quem já durante anos exerceu actividades de deputado. Talvez por seguir um modelo que desse à consciência o primado da acção, e à escuta das populações, o paradigma de guiar os seus passos, acabou irremediavelmente e inexplicavelmente, por ser excluído das listas do seu partido.

Mas o facto que hoje se conta é da incapacidade de uma empresa, onde o governo português tem uma palavra, colocar um plano de gestão que favorecesse as populações, porque ela tem obrigação de como serviço público, ser isso mesmo um serviço, especialmente para aqueles que são os mais desfavorecidos da sorte. Estou a falar dos STCP, e da ingovernabilidade e incompetência demonstrados, aquando das novas linhas traçadas, certamente durante meses, e, creio, ouvindo os utentes. Os recuos sucessivos da administração, e, mais concretamente, da sua presidente, vêm demonstrar à saciedade os erros cometidos. Que eles se comentam, compreende-se, porque ninguém está isento deles, agora que não se expliquem, isso não. É isso que fazem, não explicar, ceder às pressões de rua, e, vejam bem!, pateticamente, alguns deputados pelo distrito solicitam, agora!, diálogo. Estes senhores deputados eleitos por nós, só agora descobriram existir este problema no Grande Porto? Têm medo da democracia participativa? E ousam, pela voz do seu coordenador, questionar a legitimidade dos movimentos que apareceram em todos os lugares para dizerem não, um não indignado a tudo? Que paciência deveremos ter para ouvi-los!

E quando a Comissão de Trabalhadores e Sindicatos decretaram três dias de greve, por causa desta matéria, ouviram-nos, ou seriam mais arruaças de rua? E quando estes elementos, imbuídos de boa – fé, diziam à Administração da incorrecção de tais procedimentos, alguém os ouviu? Tudo começa aqui, senhores administradores e deputados da Nação. É preciso estar atento, e os senhores dos poderes não estiveram, eis o facto. As populações, essas que usam os autocarros para trabalharem, que entram às seis da manhã, e terão de ir a pé para os empregos, os mais idosos que terão de alugar táxis, com uma reforma miserável, esses não tiveram outro remédio, senão a indignação. Esta é uma arma democrática, que com ou sem polícia, é legitimada pelo querer saber das suas coisas, pelo viver colectivo. E bem hajam todas e todos aqueles que lhes deram corpo. Os transportes públicos devem possuir uma gestão inteligente, sem dúvida, mas voltada para o interesse colectivo. Nem tudo pode ser gerido em função dum “lucro”, que tem por objectivo défices de euros, quando se esquece que o verdadeiro défice se encontra nas vidas das pessoas. Parece não ser este querer que a Administração dos STCP querem, mas outro, o de mostrar trabalho aos “patrões”, esquecendo-se, não ingenuamente, que utentes, clientes ou patrões, somos nós, as populações, que pagam os bilhetes e os impostos para que tudo funcione ao serviço, palavra tão mal compreendida, ou que até nem conhecem.

A indignação demonstrada, agora duma forma organizada, deve ser continuada, pois está visto, pelas cedências, não existe outro caminho que os STCP entendam. Cabe, porém, uma palavra de acção à Comissão de Trabalhadores, que nunca poderá ficar passiva nesta contenda. O direito à indignação é justo, sobretudo quando a participação e o diálogo foram colocadas de fora, pelas decisões precipitadas de quem detém os poderes.

Joaquim Armindo

Membro da Comissão Política do PS da Maia

jarmindo@clix.pt

http://www.bemcomum.blogspot.com

Escreve esta coluna quinzenalmente.

terça-feira, janeiro 23

O Farol da Foz do Douro




segunda-feira, janeiro 22

INTERVENÇÃO DOS LEITORES

Anonymous deixou um novo comentário sobre a sua postagem "INTERVENÇÃO DOS LEITORES":

camarada joaquim armindo:
este simpatizante do nosso partido tem toda a razão. Vamos deixar os homens trabalhar. Eles estão a mostrar até grande sentido de estado. A casa, como nunca antes, está a ficar cada vez mais e melhor arrumada. Repare que só se estão a queixar os que se têm servido do partido para resolver os seus próprios assuntos, aqueles que são conhecidos de todos por tudo o que sabemos... gente de bem não se tem queixado dos dirigentes actuais do PS Maia. Porque será? Até o camarada parece que a esse respeito tem essa opinião, que ele é um homem sério o Presidende, o Dr. Fernando Ferreira. Eu cá por mim concordo plenamente que ninguém é dono do partido e tem que dar contas esteja em que lugar estiver.

Ó camarada J Armindo então isto tem ponta por onde se pegue esta última do miguel angelo: PEDIR, PEDIR para integrar a comissão que criou mais 400 lugares na macroestrutura da cm maia? para quem são os lugares? olhe para mim não são de certeza que já estou quase na reforma. Para si também estou certo que não são porque voce está bem empregado e a sua família também. portanto, meu amigo, é só fazer as contas...
e outra, se é que eu li bem nem dá para acreditar, é preciso ter cá uma lata: o "camarada", que ele e os do consultório meus camaradas é que não são, queria que o presidente do ps fosse solidário com o executivo, O PS, QUE ESTÁ NA OPOSIÇÃO NA MAIA, ESTAR SOLIDÁRIO COM O EXECUTIVO? desculpe camarada armindo, será que o homem está tão desesperado que se começou a meter nos copos ou se droga? o ps solidário com o executivo? mas afinal quem é que está a governar a maia?
será que sou eu que estou a ficar louco?

Camarada Engenheiro Joaquim Armindo,muitos o reconhecem um homem de bem que luta por causas e pelos injustiçados. São esses mesmos que lhe exigem que faça o que esperam de si: rectidão, frontalidade e solidariedade com os que estão a dar boas provas e, por outro lado, seja implacável com as ervas daninhas.

obrigado e um abraço

domingo, janeiro 21

Declarações ao fisco






No Natal recebeu um envelope generoso dos pais para reforçar a conta-poupança? Um cheque dos irmãos para comprar a última tecnologia LCD ou dos tios para fazer a viagem à neve? E, já agora, declarou tudo ao Fisco e pagou imposto do selo? Não?! Então, você é um infractor fiscal!

Faz parte daquela pequena e estóica percentagem de portugueses que encara o pagamento dos impostos como um dever cívico inviolável, e, por isso, sempre declarou todos os cêntimos ao Fisco? É um crítico implacável da gestão dos dinheiros públicos mas faz questão de ter as obrigações fiscais em dia para poder legitimamente fazer eco da sua indignação?

Ou integra aquela ainda mais ínfima percentagem da população que, se recebesse em casa uma carta do dr. Paulo Macedo mais depressa acha que foi eleito o contribuinte do ano do que treme e vacila de receio, porque tem a certeza absoluta que tem a ficha limpa? Pois desengane-se, porque a probabilidade de nunca ter incorrido numa infracção fiscal é nula.

E porquê? Por causa das regras dos donativos, uma autêntica "armadilha fiscal" para quem faz mesmo questão de cumprir escrupulosamente a Lei. Desde 31 de Julho de 2005, altura em que foi aprovado o Orçamento Rectificativo, que todos os donativos em dinheiro de valor superior a 500 euros passaram a ser sujeitos a imposto de selo.

A lei isenta aqueles casos em que a doação é feita entre "cônjuges, descendentes e ascendentes", que é como quem diz, entre o casal, pais e filhos e avós e netos. Mas estes, mesmo estando isentos, têm de comunicar as ofertas ao Fisco, através de uma declaração chamada "modelo 1 do imposto do selo". Por isso, se receber um cheque, transferência bancária ou um envelope com um montante superior a 500 euros, é obrigado, por Lei, a dirigir-se ao serviço de Finanças a informar do sucedido.

Já quem receber um donativo de pessoas que não estejam em linha directa de parentesco, ainda que da família, tem não só de entregar a declaração como de pagar 10% de imposto do selo. Para facilitar a compreensão, imagine-se que um irmão presenteia o outro com um generoso cheque de 1.000 euros para que este possa comprar um cobiçado LCD. Pois bem, a Lei manda que o beneficiário desse dinheiro preencha a referida modelo 1 e pague 10% de imposto sobre esse acréscimo de rendimento.

Chegado a esta fase, deve preparar-se para argumentar que uma Lei deste género é praticamente impossível de cumprir, transforma todos os cidadãos em potenciais infractores e, por isso, sai fragilizada na sua legitimidade. Pode ter fundamento. Mas também é verdade que a ignorância da Lei não pode ser justificação para não a cumprir. Por isso, se algum dia o Fisco for indagar a sua situação fiscal e descobrir que recebeu o tal envelope, o cheque ou a transferência bancária e que não a declarou, vai ter de pagar uma multa e, se for caso disso, entregar também o imposto do selo que ficou por pagar.

O valor das multas depende da situação em causa. Se apenas tinha dever de declarar o donativo (caso a doação tenha sido dos pais ou avós) ou se também tinha de pagar 10% de selo (caso a doação tenha sido feita por alguém que não é seu ascendente ou descendente). A Lei pondera todos os factores, mas, mesmo assim, nunca escapa a uma coima de pelo menos 100 euros.

Outra grande dúvida que emerge é se a administração fiscal alguma vez conseguirá fazer cumprir a Lei e se faz tenção de fiscalizar, de forma sistemática, o seu cumprimento.

INTERVENÇÃO DOS LEITORES

Anonymous deixou um novo comentário sobre a sua postagem "INTERVENÇÃO DOS LEITORES":

Sr. Engenheiro,

Tenho estado também em silêncio e na espectativa quanto ao rumo do PS na Maia.
Hoje, digo:
Foram dados passos muitíssimo importantes no sentido positivo pelos actuais dirigentes do PS maia. Alguns dossiers ainda não estão completos. è preciso ainda um pouco mais tempo para isso. Parece que estão a trabalhar no caminho certo e, asim sendo, é preciso calma e nada de percipitações.
Dizem os novos dirigentes do partido com que simpatizo (PS) que estão a arrumar a casa e a organizar um novo ps na maia. Acho que devemos ser serenos e dar oportunidade e condições para que as pessoas façam o seu trabalho. Os militantes têm, nesse aspecto, responsabilidades acrescidas. Houve eleições. Ganharam. Devem governar e, no final, e só no final, se deve julgar o resultado. Tudo leva a crer que os comportamentos mudaram. Não, nesse particular, sombra de dúvidas.
As políticas são importantes, mas não existem se não houver pessoas que as levem à prática. É por isso que vejo com muito bons olhos a substituição, uns voluntariamente outros a ferros, de pessoas do PS que, desde que nos lembramos, sempre estiveram à frente dos seus destinos e acabaram por ser conhecidos 1º pelos maus serviços que prestam aos cidadãos por todo o lado por onde passaram e 2º por sucessivas derrotas humilhantes no concelho. Isto é algo imcompreensível, como conseguiram durante tanto tempo amordaçar assim um partido que concerteza tem gente séria e capaz disposta a servir os maiatos?
Muitomais poderia dizer, termino esta afirmando que para levar a cabo políticas novas tem de ser também com políticos novos. Proponho aqui uma lista de pessoas que me tenho habituado a ver ligadas ao PS da Maia que são atestados de derrota concelhio quando aparecem:
Jorge Catarino; Miguel Ângelo Rodrigues; Sandra Lameiras; Rogério Rocha; José Manuel Correia; Paula Cristina Duarte; Azevedos &C.ª; Ruis' Costa's &C.ª e outros que agora não me recorda o nome mas que muitos constam das últimas listas às eleições de 2005. Só aparecem aí, por que no entretanto entreteem-se a minar e a manchar de lama o bom nome de um partido que é simplesmnente o maior de Portugal.
Acabo dizendo que o Sr. Eng.º devia também estar agora a acompanhar os jovens que me dizem e me parece estão a fazer algo sério por todos nós, pessoas de bem.
O que nós podemos e devemos, neste momento, fazer por eles é ajudar e não cair no erro de lhes querermos tirar o tapete tal como os trapaceiros estão a tentar.
Boa Sorte ao PS da Maia e, desde já, um BEm Haja pela coragem que têm tido.

António Alberto Meneses Fausto, eleitor nº 3167, Maia