O BEM COMUM ATINGIU RECORDE EM MARÇO DE 2007
Relativamente ao mês de Março de 2006, atingiu um aumento de 170%.
OBRIGADO A TODAS AS LEITORAS E LEITORES!
VAMOS CONTINUAR!
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O homem e a mulher são seres políticos, criados à imagem e semelhança do Criador. Não há homem, nem mulher, que não creiam num outro mundo, numa nova ordem mundial sob todos os aspectos. Se creem, são seres situados e pessoas únicas e irrepetíveis.
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Há quase um ano decidi suspender o meu mandato na Assembleia Municipal da Maia por razões sobretudo de natureza política que para a maioria dos cidadãos continuam por explicar.
Constança PenedaO Valor Sustentável |
Regresso do meu habitual Seminário no IESF, subordinado ao tema "Como integrar a Sustentabilidade na Gestão Estratégica das empresas". Aproveitei a oportunidade para mostrar o Relatório de Sustentabilidade que a Secil elaborou, e bem, demonstrando assim, publicamente, a Responsabilidade Social com que exerce as suas actividades.Fi-lo, porque, em Portugal, infelizmente, são ainda uma minoria as organizações (dos sectores público e privado) que o fazem. E porque me parece indispensável incentivar este tipo de prática de boa governação nos cursos de Mestrado e MBA. De facto, e tal como constata o Global Institute for Social Innovation, "We need leaders who have a common framework for understanding the role of each sector, public, private, and social, in balancing the twin goals of sustainability and growth to drive positive social change". Quer isto dizer que se aos gestores sempre competiu maximizar o retorno para os accionistas, passam agora a ter de consegui-lo num contexto mais amplo, com a intensificação da percepção (pela sociedade, mercado e stakeholders) de que as organizações têm de nortear também as suas actividades de forma responsável na envolvente social e ambiental, e demonstrá-lo publicamente, por exemplo, em Relatório de Sustentabilidade. A nossa experiência revela, aliás, que utilizando adequadas ferramentas de gestão para a Sustentabilidade, as organizações podem, de facto, acrescentar Valor ao investimento, com o mínimo impacte/risco social e ambiental possível. Este benefício é tão mais relevante quanto está, crescentemente, em questão a própria "ética dos negócios". Nem é de estranhar o actual reavivar do conceito de Responsabilidade Social das Empresas/RSE, e de boa governação, segundo padrões de ética, nomeadamente de transparência, justiça, diálogo, comunicação, mais coadunação com a realização pessoal e familiar dos RH. O Valor Sustentável Se o pressuposto básico da RSE é a legitimidade, então parece lógico estimular o desenvolvimento de (novas) competências nas organizações, que incentivem a partilha de valores e uma cultura comum de cidadania, para fazer face às crescentes expectativas sociais que pressionam as empresas para significativas mudanças implícitas no "contrato social" entre negócios e sociedade. Estas mudanças são um requisito do processo de Desenvolvimento Sustentável, e, como este assenta no equilíbrio entre objectivos económicos, sociais e ambientais, facilmente se entende que a RSE integre, não só os (indispensáveis) objectivos de rendibilidade, mas também de salvaguarda do ambiente e de bem-estar social, independentemente do lugar onde são exercidas as actividades da organização. O Valor Sustentável passa, pois, a conceito central da Gestão Socialmente Responsável, cabendo à organização adoptar normas ambientais e sociais para complementar os seus objectivos financeiros. Torna-se pois crucial compreender esta realidade em tempo útil e saber levá-la, adequadamente, à prática, tanto mais que estará cada vez mais em causa demonstrar, publicamente, que os impactes/riscos económicos, sociais e ambientais são geridos de modo a maximizar os benefícios, mas, também, a minimizar os efeitos colaterais de toda a actividade da organização. É, precisamente, esta atitude de responsabilização perante os stakeholders que os Relatórios de Sustentabilidade permitem apreciar através da utilização de Indicadores já globalmente aceites. Sublinhe-se que a questão da conversão dos parâmetros da Sustentabilidade em Indicadores quantificáveis de performance social, económica e ambiental, ficou resolvida com o amplo consenso global conseguido nas "Sustainability Reporting Guidelines", elaboradas pela Global Reporting Initiative/GRI. Há pois que esperar um comportamento exemplar dos Departamentos de Estado e não só das empresas. |
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Peço Perdão
Curso Formação
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A pedido de vários leitores e leitoras,é criado aqui, duma forma de resposta ao Intervenção Maia, o cantinho LARANJA.
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Camarada Joaquim Armindo,
Venho apelar à sua solidariedade socialista para, enquanto proprietário de um blog, se una às forças vivas no combate ao Intervenção Maia, que criou uma caixa apenas destinada a vilipendiar os socialistas.
Este blogue está aqui para dar voz aqueles que com respeito a querem fazer sentir, também, como o blogue mais antigo da Maia, não queremos fazer espectáculo, nem atiçar pessoas contra pessoas,mas o leitor pode usar este espaço, como entender desde que com respeito. Não vou mover campanhas contra o Intervenção Maia, nem é esse o propósito, mas posso alimentar uma discussão entre blogues, assim os leitores o queiram.
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Amanhã no Jornal O Primeiro de Janeiro, será publicada uma crónica:
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«A Europa tem uma atitude vanguardista no âmbito das políticas climáticas, mas Portugal quer ir mais além em alguns aspectos e liderar o vanguardismo climático», garantiu esta sexta-feira, o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosas, referindo-se a uma «cartada própria e pessoal em que o primeiro-ministro, José Sócrates, se está a empenhar».
«Durante muito tempo, o tema das alterações climáticas será uma das principais alavancas da Europa», reconheceu Humberto Rosas, que admitiu que um «partido tem de estar atento às áreas politicas emergentes».
Durante um debate subordinado às «Políticas Públicas de Combate às Alterações Climáticas», promovido pela distrital do Porto do PS, Humberto Rosas considerou que quem mais depressa chegar aos níveis regularizados por Quioto, mais depressa chegará a mais altos níveis de competitividade. «Quando se puxa pelo Ambiente, a economia vem atrás», aludiu.
Bush: «o Lobby do Petróleo»
«Cada vez mais, os cidadãos preocupam-se com as alterações climáticas» referiu Humberto Rosas, acrescentando que até «o lobby do Petróleo, George Bush», se vê obrigado pelos americanos a falar do assunto.
No campo político internacional, o secretário de Estado, que admitiu que «ainda há bem pouco tempo, não tinha a verdadeira noção das consequências ambientais em processo», lembrou as importantes contribuições de Al Gore, ainda que seja «alguém que se está a promover politicamente» e do economista Stern, que num estudo feito para o Reino Unido considerou que, no âmbito do ambiente, «agir custará 1 por cento do PIB, mas não fazer nada custará 20 por cento» do mesmo.
O responsável relançou ainda algumas novidades como a microgeração e produção descentralizada de energia, através dos painéis fotovoltaicos instalados em casas.
O secretário de Estado não se coibiu de enaltecer o papel de Sócrates, «um antigo e enérgico responsável pela pasta do Ambiente» e de, por outro lado, tecer duras criticas ao PSD, que quando no Governo tinha apenas uma política ambiental no papel».
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Amanhã no Jornal O Primeiro de Janeiro será publicada uma crónica:
SACRAMENTUM CARITATIS
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Crónica publicada no Jornal Primeira Mão, em 16/3/2007
A DECLARAÇÃO DO MILÉNIO
Quando as políticas locais não têm em consideração os grandes objectivos da humanidade, e as classes políticas se afastam do “pensar globalmente, agir localmente”, estão completamente à deriva nas estratégias globais que se querem implementar neste nosso cosmos. Não é possível, hoje, em qualquer município entrar-se a sorrir, só porque se afirma que possui mais qualidade de vida, dado que esta é transversal a toda a comunidade envolvente, por isso há que pensar na globalidade e localmente cumprir o que foi determinado. Assim, não mais os partidos políticos podem possuir programas sem aquela visão planetária, concretizada ao nível do país, da região, do concelho ou da freguesia, porque ninguém é uma ilha. Por isso trazer à colação os grandes princípios universais, traduzidos em documentos nacionais tem o condão de alertar a classe política, para as suas distracções, quando encafuam o “local” em redomas de vidro, como se fossem inexpugnáveis e traduzíveis numa incapacidade de compreenderem que tudo passa pelas pessoas; aliás aqui mesmo ma Maia, existe uma coligação que diz “Primeiro as Pessoas”, alguém, no entanto, viu os seus dirigentes com “as pessoas”? Honra seja prestada ao Dr. Vieira de Carvalho que vinha ter com as pessoas, e estava-se “nas tintas” para o partido. Agora não, existe uma torre difícil de escalar, mesmo com sombras digitais! Compreendo que os nossos agentes locais não tenham tempo a perder, com essas estratégicas que vão dando ser à humanidade, mas, caramba!, tanto desconhecimento mete dó, isto pelos documentos que vão dando à estampa, como com as suas atitudes. Acordem senhores da política da Maia, e vejam o que se passa à vossa volta, porque mesmo aqueles que são da esquerda retinta (os do Bloco de Esquerda!), são de uma pobreza franciscana na política maiata.
O documento que hoje trago à lembrança dos maiatos chama-se “Declaração do Milénio”, e foi aprovado em 6 e 8 de Outubro de 2000, sendo o promotor dos desenvolvimentos sustentáveis, agora na política portuguesa, e dos diversos planos, inclusive do QREN, na berlinda, porque dá dinheiro na primeira linha do interesse dos nossos autarcas, esquecendo-se da filosofia fundamental que o enferma. De entre os valores fundamentais, a liberdade, igualdade, solidariedade, tolerância, respeito pela natureza e responsabilidade comum, gostaria de enfatizar a penúltima onde referem os 191 países que aprovaram, “é preciso alterar os actuais padrões insustentáveis de produção e de consumo no interesse do nosso bem-estar futuro e no das gerações futuras”, o que significa sustentabilidade, e não “desenvolvimento e crescimento sustentado”, como define o regulamento da macroestrutura da câmara da Maia; é que são coisas muito diferentes. O documento refere oito objectivos, com metas e indicadores concretos, que deverão servir de orientação local (ao nível do concelho) de todas as políticas de desenvolvimento: como erradicar a pobreza e a fome, atingir o ensino universal, promover a igualdade entre sexos e a automatização das mulheres, reduzir a mortalidade das crianças, melhorar a saúde materna, combater as doenças, garantir a sustentabilidade ambiental e criar uma parceria mundial para o desenvolvimento. A declaração desenha um novo paradigma cultural e determina que “os homens e as mulheres têm o direito de viver e de criar os seus filhos com dignidade, livres da fome e livres do medo da violência, da opressão e da injustiça. A melhor forma de garantir estes direitos é através de governos de democracia participativa baseados na vontade popular”, ora é aqui o fulcro de toda a objectividade das actuações a nível local, a “democracia participativa”, ou seja, os governos, muito mais os de nível local, devem aprender a garantir a eficácia da participação dos que os elegeram, divulgando as suas decisões e fomentando a livre discussão, tornando-se, assim, não em fazedores de pressupostos trazidos por ideias imediatistas, voluntaristas e economicistas, mas baseadas na cooperação económica, social, cultural e humanitária, que focalize uma nova ordem, baseada numa paz justa e duradoura.
Num momento em que na Maia tantos documentos se produzem, e até a transparência de governantes parece colocar-se em causa, será, também numa altura em que todos os olhos se viram para o QREN, de pensar nesta Declaração do Milénio, cujos pontos orientadores são vectores fundamentais para dar prossecução ao “pensar global, agir localmente”, conforme refere a agenda 21, e isso passa definitivamente por subordinar as orientações a um querer colectivo, para que “nenhum indivíduo ou nação possa ser privado da possibilidade de beneficiar do desenvolvimento”.
Joaquim Armindo
Membro da Comissão Política do PS da Maia
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A China deu luz verde para o arranque de 352 projectos que vão reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) em 780 milhões de toneladas por ano.
Como avança o portal da Confagri, segundo uma nota na página da Comissão Nacional para as Alterações Climáticas da China, 44 dos projectos já aprovados foram também registados ao abrigo da Convenção Quadro das Nações Unidas, enquanto os restantes ainda esperam aprovação.
De referir que mais de um terço dos créditos no mercado global de carbono têm origem na China que é, a seguir aos EUA, o segundo maior país emissor de gases de efeito estufa, sobretudo de dióxido de carbono, em consequência dos padrões de produção e utilização de energia no país.
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Crónica publicada no Jornal O Primeiro de Janeiro, de 13/3/2007
MOSCADEIRO
AS MACROESTRUTURAS
Quando, agora, finalmente obtive a macroestrutura da Câmara, que foi aprovada, por unanimidade, logo pelos vereadores do PS, partido da oposição, que o Departamento do Ambiente e Planeamento Territorial, detinha o Gabinete de Estudos Estratégicos, fiquei a perceber que mais um erro técnico e político, foi cometido na estrutura organizacional desta câmara. É que uma câmara municipal, como órgão de gestão, deve organizar-se de acordo, não com lugares pré determinados, mas com a lógica de uma estrutura horizontal e transversal, afim de que se possa orgulhar de possuir um sistema de gestão certificável; não é essa, porém, a política e a estratégia camarárias, mas mergulhar-se, mais uma vez, em labirintos organizacionais que quase a tornam inoperacional. Tanto mais que o exemplo fornecido é paradigmático de atropelos ideológicos e políticos colocados na elaboração organizativa, e como não há conteúdo, sem forma, diríamos que o estado da arte por estes lados passa ao lado das eloquentíssimas mentes que os formulam. Um organigrama, seja do que for, e para mais de uma câmara, é tradutor de seres situados e possuidor de uma ideologia, por isso ele é sempre, antes do mais, produto ideológico; esta macroestrutura cimenta-se numa bacoca forma de entender o funcionamento como acto isolado e inconsequente da gestão, e aqui esta é política. Assim nestes dois pilares se deveria alicerçar toda a conduta da arquitectura da gestão, no entanto ela padece de uma doença crónica e infantil, a de submeter tudo ao não ideológico e apolítico, como se fosse possível qualquer gestão não se reger por ditames concretos e determinantes. Não basta a extinção de quaisquer gabinetes, eles próprios indiciadores de inacreditáveis e paupérrimas competências, nem da troca de nomes (às vezes mais valeria continuar com os mesmos!), mas uma arrojada alteração orgânica, que tivesse por filosofia o serviço dos cidadãos, por focalização essencial e própria, dados serem os clientes, e não as produtivas trocas, para favorecimento de entes, que só passados tempos serão visíveis.
A política e estratégia duma qualquer organização deve estar subordinada, à missão, à visão e aos valores que lhe são anteriores, e definida ao mais alto nível da gestão, e não dependente duma divisão, que deverá, isso sim!, ter como paradigma o que é definido. Nunca uma divisão poderá conter em si um gabinete com funções de promover “o crescimento sustentado”, é um erro grosseiro de gestão, mas o que é mais grave consubstancia uma atitude tradutora de desconhecimento, e logo servirá para uma taciturna e esquisita forma de qualidade. O desenvolvimento sustentável, qualquer assessoria deste tipo, deve estar no mais alto nível da organização, porque nele coexistem e de forma harmoniosa os desenvolvimentos económicos, ambientais e de coesão social. Reduzir esta questão, de desígnio, para qualquer departamento, é confundir tudo, misturar, não compreender o desenvolvimento, que se deve operar também neste concelho da Maia. O desenvolvimento sustentável deve ser reportado às decisões políticas, e estas condicionam toda a vida da gestão, quando focalizada nas cidadãs e nos cidadãos, nos clientes do município, e não dependente das actividades dos executantes, pois isso é inverter a capacidade de compreender como deve ser a democracia participativa.
A cidadania sofre, mais uma vez, com esta decisão dos vereadores da câmara municipal, com os erros passados, pensava eu, não se cometiam outros. Assim, porém, não foi, e a macroestrutura presente sofre de doença insanável. Os dois maiores partidos estiveram de acordo, o que é estranho, porque o da oposição sabe bem, ou devia saber!, quais as grandes linhas que até 2015 o actual governo quer implementar, e que não passam por esta forma de actuação, nem de visão.
Joaquim Armindo
Membro da Comissão Política do PS da Maia
http://www.bemcomum.blogspot.com
Escreve esta coluna quinzenalmente.
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Crónica publicada no Jornal O Primeiro de Janeiro, em 11/3/2007
ÁGUA VIVA
UM BISPO PARA O PORTO
Jacques Gaillot, um bispo francês, escreveu um livro famoso de nome “Una Iglesia que no sirve, no sirve para nada”, e que constitui, só no próprio nome um desafio a toda a Igreja, mas de forma particular aos servos dos servos, os bispos. Por isso agora que um novo Bispo é designado para a Diocese do Porto, haveremos de lhe dizer, na altura da sua entrada, a mesma frase, que uma Igreja que não é Serva, não serve para nada. O que não significa que a Igreja do Porto, na sua multifacetada forma, não tenha servido, isso seria contradizer a história. Mas muito longe de comentarmos as várias escolas do episcopado do Porto, e às vezes os seus confrontos, queríamos dizer a D. Manuel Clemente que venha, com a certeza que os mais oprimidos e pobres esperam pela sua actuação, e que é necessário um novo ar fresco, a brisa da Igreja Serviço, e que as cristãs e os cristãos, de todas as denominações, esperam uma actuação saudável, capaz desta atitude profética da denúncia, da construção de uma outra humanidade, também aqui na Diocese do Porto.
Que D. Manuel Clemente continue com o seu ecumenismo perante todos, numa atitude de reconciliação, mas, também, que possa ser um bispo político, isto é, que intervenha nas questões do quotidiano, em defesa principalmente daqueles sem voz, nem vez, e que não deixe de levantar a sua voz, para a defesa da dignidade e liberdade humanas. E isso significa que “exponham os princípios com que se hão-de resolver os problemas gravíssimos da posse, do aumento e da justa distribuição dos bens materiais, da paz e da guerra, e da convivência fraterna de todos os povos”, como anúncio do Evangelho, e de acordo com o Decreto sobre os Bispos, do Concílio do Vaticano II. Não esperamos um bispo fechado num palácio, mas que se faça de todos, em favor de todos, e assim ajudará a todos nós, padres ou leigos, a serem entusiasmados pela missão, de levar Jesus às gentes desta humanidade. Com respeito de todas as convicções, mas não claudicando perante interesses e poderes, que tal como o império romano ou religioso do tempo do Senhor, pretendem sufocar e matar a mensagem. Que esta Páscoa veja entrar na Diocese do Porto, um bispo, que em comunhão com todos, faça desabrochar uma Igreja de serviço, para servir para alguma coisa.
Joaquim Armindo
Mestrando
http://www.bemcomum.blogspot.com
Escreve no JANEIRO quinzenalmente.
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Serralves palco de conferências com figuras de relevo mundial |
Política, educação e biologia serão os temas de fundo abordados neste ciclo de conferências que decorrerão até ao final de 2007 |
Data: 11-03-2007 |
A Fundação de Serralves, Porto, recebe entre 29 de Março e 13 de Dezembro, 12 figuras de relevo mundial nas áreas da Filosofia, Educação, Biologia e pensamento político actuais, no âmbito do ciclo de conferências 'Crítica do Contemporâneo'. "Os conferencistas convidados são, todos eles, figuras maiores, a nível mundial, nas áreas que representam", anunciou hoje a fundação, em comunicado. A coordenação do programa cabe a Rui Mota Cardoso, psiquiatra e investigador sénior do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto - IPATIMUP. O programa tem início a 29 de Março com a primeira de quatro conferências dedicadas à Política, comissariadas por António Guerreiro e moderadas por Guilherme de Oliveira Martins. A primeira intervenção, cujo título é 'O Mundo e o Ocidente, hoje: sobre as formas do conflito na era global', estará a cargo do professor de Filosofia Política italiano Giacomo Marramao, autor de livros sobre questões centrais da política moderna. Segue-se, a 12 de Abril, a conferência de Jacques RanciŠre, escritor, filósofo, professor e pensador fundamental, a nível mundial, na compreensão do que é hoje a política. RanciŠre versará sobre 'As desventuras contemporâneas do pensamento crítico'. A terceira conferência, intitulada 'A técnica na sua relação com o humano', está agendada para 3 de Maio e será da responsabilidade de Peter Sloterdijk, filósofo alemão e professor da Universidade de Karlsruhe, considerado um dos mais importantes pensadores da Razão política, social e cultural contemporânea. A fechar o bloco de Política realiza-se, a 8 de Maio, a conferência do filósofo italiano Giorgio Agamben que abordará o tema 'A teologia política e económica do nosso tempo'. O segundo bloco de conferências é dedicado à temática da Educação e tem como comissário Manuel Costa e como moderador Alberto Amaral. A primeira conferência deste bloco ocorre a 15 de Maio, com Eric Mazur e o tema 'Alunos no papel de professores'. Eric Mazur é professor na Universidade de Harvard, EUA. A 29 de Maio é a vez do norte-americano John R. Jungk, professor no Beloit College, no Wisconsin, EUA, dedicar a sua conferência ao tema 'Uma estética alternativa: Arte & Biomatemática'. Segue-se, a 12 de Junho, a conferência do inglês Tom Schuller sobre 'Os benefícios sociais de aprender'. Schuller é director do Centre for Educational Research and Innovation (CERI), organismo da OCDE. O último conferencista deste bloco dedicado à Educação será William Schmidt (Universidade do Michigan, EUA) que, a 26 de Junho, abordará o tema 'Educação: da Investigação às Políticas'. O terceiro e último bloco de conferências, moderadas por Manuel Sobrinho Simões, será dedicado à Biologia e trará a Serralves um quarteto de conferencistas seleccionados pelo Comissário António Amorim. A primeira sessão dedicada à 'Diversidade genética humana' realiza-se a 18 de Outubro com o catalão Jaume Bertranpetit, professor catedrático de Biologia na Universidade Pompeu Fabra, Barcelona. A 15 de Novembro, o alemão Michael Krawczak protagoniza uma conferência sobre 'Diversidade genética humana: a perspectiva da medicina'. Krawczak é director do Instituto de Informática e Estatística Médica na Universidade de Kiel, Alemanha. Segue-se, a 29 de Novembro, a conferência de Tim Crow, sobre 'As origens genéticas do Homo Sapiens moderno'. Tim Crow é director do Prince of Wales International Centre em Oxford, Inglaterra. A última conferência de todo o programa, a 13 de Dezembro, será da responsabilidade de Rosalind Harding, membro do Grupo de Genética Matemática no Departamento de Estatística do St. John's College, Universidade de Oxford. As doze sessões terão lugar às 21h30, no Auditório de Serralves, a um preço de entrada de 5 Euros, com desconto para Amigos de Serralves, estudantes e maiores de 65 anos. |
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Decididamente, a Cúria romana e o papa Bento XVI parecem apostados em resistir ao Espírito Santo e em pecar sistematicamente contra Ela/Ele. Prova cabal disso é o extenso documento Sacramentum Caritatis [Sacramento do Amor] que o papa acaba de assinar e publicar como doutrina oficial da Igreja católica sobre a Eucaristia, para ser acatada e praticada por todas as Igrejas locais espalhadas pelo mundo. O documento, se vier a ser acatado e praticado pela generalidade das Igrejas locais, o que duvido e desejo que não suceda, converterá ainda mais a Eucaristia num museu, porventura, muito respeitável, mas totalmente estéril, porque completamente à margem do ritmo da História e da caminhada da Humanidade para a plenitude da sua criação que, como facilmente se depreende, está toda no futuro e não no passado. O documento ainda chega a falar na implementação da justiça no mundo, nomeadamente no tocante à repartição por todos os povos da riqueza produzida, como um dos frutos maiores da celebração da Eucaristia, mas até essa oportuna referência não passará de mera retórica papal, se a Eucaristia for, ainda mais do que já é, concebida e celebrada segundo as regras que este documento cegamente pretende impor, daqui para a frente, a toda a Igreja.
Na verdade, a preocupação maior e quase exclusiva do documento do papa esgota-se toda nas normas litúrgicas a respeitar e a executar, o que reduz ainda mais a Missa católica romana a um rito obsoleto, dito de novo, a partir de agora, preferencialmente numa língua mais do que morta que é o latim, acompanhado ao som do canto gregoriano de outras épocas de má memória que, felizmente, já não voltam mais, presidido exclusivamente por ministros ordenados, os presbíteros e os bispos, todos absolutamente celibatários (nada de mulheres católicas neste ministério, nem homens casados), em altares preparados para o efeito, perante assembleias-faz-de-conta, porque sempre sem voz nem vez. Numa palavra, o documento do papa faz a Igreja católica regredir, a passos largos, para a situação anterior ao Concílio Vaticano II. Não é ainda o regresso completo ao pré-Concílio, mas é um grande passo nessa direcção. Um pouco mais de tempo e ainda voltaremos às missas com o padre de costas para a assembleia e a falar sozinho uma língua que ninguém entenderá.
Só que por este andar, nem os cerca de 20 por cento de católicos que, em Portugal, ainda têm pachorra para sair de casa ao domingo e ir participar num rito eclesiástico cada vez mais mumificado, aflitivamente esvaziado do fecundo e libertador Sopro de Jesus e por isso sem o mínimo de profecia, se manterão por muito mais tempo fiéis a esta estéril e rotineira prática social tipicamente católica. As novas gerações, hoje já a crescer fora da Igreja, encontrarão neste documento de Bento XVI mais um argumento para radicalizarem as suas posições de distanciamento e de indiferença, o que constituirá, não um sinal de alarme, mas um sinal de saúde da parte delas, ainda que, objectivamente, constitua um desastre completo para a Igreja católica enquanto tal. Deste modo, a Igreja católica confirmar-se-á cada vez mais como uma Igreja completamente fora do tempo, fora da História, porventura, uma referência museológica interessante, mas sem nada que faça dela, aqui e agora, a Maria Madalena-irmã-companheira-esposa-de-Jesus que a Igreja simbolicamente/sacramentalmente sempre deve ser, através dos tempo, capaz de suscitar generosidades e dedicações, as mais fecundas, entre os seres humanos que continuam a vir a este mundo. Pelo contrário, ao insistir na via imposta por este documento de Bento XVI, o mais que a Igreja católica poderá suscitar nos seres humanos que continuam a vir a este mundo é um estéril e inofensivo espanto, à semelhança do que as notícias dos dinossauros hoje suscitam em nós, seres humanos do século XXI.
Para cúmulo, o documento papal acabou por ser distribuído ao mesmo tempo que está a ser difundida em todo o mundo a má notícia de mais uma vítima da famigerada Congregação para a Doutrina da Fé, do Vaticano, essa mesma que, durante o pontificado de João Paulo II, foi administrada pela mão de ferro do então cardeal Ratzinger, hoje papa Bento XVI. A vítima, desta vez, é o teólogo da libertação mais conhecido e mais estudado no mundo das Igrejas cristãs, o padre jesuíta Jon Sobrino, por sinal, meu querido amigo e amigo do Jornal Fraternizar, um basco de quatro costados, por nascimento, mas há muitos anos radicado e naturalizado salvadorenho, na cidade capital de São Salvador, da empobrecida e violentada América Central. Nem o facto de se tratar de um mártir vivo (estava ele então em digressão pelos Estados Unidos da América, a proferir várias conferências, e só isso impediu que fosse massacrado juntamente com o padre Ellacuría e todos os outros seus irmãos jesuítas que leccionavam e residiam nas instalações da UCA, a Universidade centro-americana mais conhecida em todo o mundo) impediu a Cúria Romana de sair ao seu caminho como Caim contra Abel. Deveriam os cardeais da Cúria romana descalçar as sandálias e despojar-se das suas vestes de príncipes da Igreja, em sinal de respeito e de comunhão, mas está visto que eles não conhecem o Evangelho de Jesus, muito menos estão empenhados em ser discípulos de Jesus, apenas sucessores do governador do defunto Império Romano que o matou na cruz e agora, através deles, mata os discípulos, as discípulas dele, nomeadamente, os mais notórios. De resto, a sua simples existência como cardeais da Igreja constitui a negação pura e simples do Evangelho e de Jesus. Por isso, acabam sempre a fazer o que mais sabem, que só pode ser o contrário de Jesus. Como tal, não perdoam a Jon Sobrino que ele ainda esteja vivo e continue aí, aos 69/70 anos, a fazer Teologia com a força do Espírito de Jesus, como ele, na sua humildade e pobreza, tão bem sabe fazer. Pelos vistos, há uns anos a esta parte, têm-lhe dirigido, através da sua Cúria romana, sucessivas advertências para tentar perturbá-lo e desencorajá-lo. Em vão. E, agora, precisamente nestes dias que antecedem a Semana Santa da Páscoa 2007, decidiram ironicamente silenciá-lo por completo, pelo menos, naqueles espaços eclesiásticos ainda controlados por eles, felizmente, cada vez em menor número.
Resta, por isso, ao insigne teólogo Pe. Jon Sobrino, depois desta sanção eclesiástica, todo o nosso vasto mundo, a humanidade no seu todo. O que, bem vistas as coisas, nem será assim tão negativo para ele e para a Teologia de libertação que ele tão bem vive, reflecte e capta, a partir das vítimas. É até de crer que esta censura eclesiástica acabe por ter um efeito contrário ao pretendido pelo cardeais da Cúria Romana. Se assim for, a Teologia da libertação que Sobrino vive, reflecte, diz e escreve passará a ser muito mais lida e escutada pela Humanidade que, hoje, na sua esmagadora maioria, já não se revê nas posições museológicas provenientes dos cardeais de Roma. Contudo, a decisão da Cúria romana não deixa de constituir objectivamente mais um pecado contra o Espírito Santo, um pecado que contribuirá para a descredibilizar ainda mais e à nossa Igreja católica, já de si tão descredibilizada.
Por mim, prosseguirei com mais entusiasmo no caminho que estou a trilhar desde há muitos anos, como presbítero da Igreja que está no Porto e que tem muito mais a ver com o Caminho ou Via que Jesus abriu e em que acabou por se constituir para todos os seres humanos que o queiram ser em plenitude. Concretamente, prosseguirei como presbítero definitivamente longe dos templos e dos altares, longe dos ritos obsoletos que não têm a marca de Jesus, o de Nazaré, nem do seu Espírito, apenas a marca das religiões do Paganismo e do Judaísmo, nomeadamente, do livro do Levítico. Sempre em redor de Mesas comuns e partilhadas, nas quais se sentam pessoas de carne e osso, mulheres e homens, com as suas esperanças e as suas dores, as suas alegrias e as suas mágoas, os seus entusiasmos e as suas desilusões. Em refeições/assembleias conspirativas, nas quais os interesses dos poderosos e dos privilégios não têm entrada, nem sequer como ameaça que nos assuste e desmobilize.
São Eucaristias assim, em nome e em memória de Jesus, o Crucificado pelo Templo e pelo Império e o Ressuscitado pelo Deus Vivo, que é sempre o Deus das vítimas, que acabam por alimentar-nos como seres humanos, vacinam-nos contra as tentações do Templo e do Império, tornam-nos resistentes às suas seduções, ao mesmo tempo que frágeis mas fecundos sacramentos vivos de Jesus que, sem que ninguém dê por isso, fecundamente contestam/subvertem/enfraquecem a Ordem Mundial dos ricospoderosos e dos seus sacerdotes, e estimulam as suas inúmeras vítimas a distanciar-se cada vez mais deles, dos seus espectáculos, das suas religiões, das suas leis e das suas ordens.
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Amanhã no Jornal Primeira Mão, será publicado o artigo
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Comunicado
A imprensa tem vindo a noticiar nos últimos dias que a Câmara Municipal da Maia está a ser alvo de intensa investigação por parte das instâncias judiciais. Para o PS tais factos não serão surpresa, conhecidas que são as suas posições, denúncias e pedidos de fiscalização à gestão camarária e à aplicação dos fundos públicos que a maioria de direita, no seu todo, tem vindo a praticar ao longo das últimas décadas.
Porque a Justiça própria de uma sociedade democrática assegura, cabalmente, que os instrumentos indispensáveis à garantia da lei, ao combate ao crime e à defesa da democracia são usados com rigor, com isenção e com seriedade, o PS confia na habilidade das instâncias judiciais em apurar com rectidão e competência a veracidade dos factos.
Neste quadro, o PS Maia aproveita para reafirmar aos cidadãos, em particular aos munícipes maiatos, que continua a concentrar os seus esforços naquela que é, para si, a prioridade importante, a prioridade fundamental: a organização e a preparação de um Novo PS para uma Nova Maia. Uma Alternativa! Criar uma alternativa política, socialista, para 2009. Uma alternativa credível, competente e ajustada para dar novo impulso, novos desígnios de excelência e um novo caminho para a Maia. É nisso que estamos concentrados, é para isso que estamos determinados!
Maia, 13 de Março de 2006
O Presidente,
O Secretariado do
PS Maia
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«Os conferencistas convidados são, todos eles, figuras maiores, a nível mundial, nas áreas que representam», anunciou este domingo a fundação, em comunicado.
A coordenação do programa cabe a Rui Mota Cardoso, psiquiatra e investigador sénior do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP).
O programa tem início a 29 de Março, com a primeira de quatro conferências dedicadas à Política, comissariadas por António Guerreiro e moderadas por Guilherme de Oliveira Martins.
Segue-se, a 12 de Abril, a conferência de Jacques Rancière, escritor, filósofo, professor e pensador fundamental, a nível mundial, na compreensão do que é hoje a política. Rancière versará sobre «As Desventuras Contemporâneas do Pensamento Crítico».
A terceira conferência, intitulada «A Técnica na sua Relação com o Humano», está agendada para 3 de Maio e será da responsabilidade de Peter Sloterdijk, filósofo alemão e professor da Universidade de Karlsruhe, considerado um dos mais importantes pensadores da Razão política, social e cultural contemporânea.
A fechar o bloco de Política realiza-se, a 8 de Maio, a conferência do filósofo italiano Giorgio Agamben, que abordará o tema «A Teologia Política e Económica do Nosso Tempo».
O segundo bloco de conferências será dedicado à temática da Educação e tem como comissário Manuel Costa e como moderador Alberto Amaral. A primeira conferência deste bloco ocorre a 15 de Maio, com Eric Mazur e o tema «Alunos no papel de professores».
A 29 de Maio é a vez do norte-americano John R. Jungk, professor no Beloit College, no Wisconsin, EUA, dedicar a sua conferência ao tema «Uma estética alternativa: Arte & Biomatemática».
Segue-se, a 12 de Junho, a conferência do inglês Tom Schuller sobre «Os benefícios sociais de aprender». O último conferencista deste bloco dedicado à Educação será William Schmidt (Universidade do Michigan, EUA) que, a 26 de Junho, abordará o tema «Educação: da Investigação às Políticas».
O terceiro e último bloco de conferências, moderadas por Manuel Sobrinho Simões, será dedicado à Biologia e trará a Serralves um quarteto de conferencistas seleccionados pelo Comissário António Amorim. A primeira sessão dedicada à "Diversidade genética humana" realiza-se a 18 de Outubro com o catalão Jaume Bertranpetit, professor catedrático de Biologia na Universidade Pompeu Fabra, Barcelona.
A 15 de Novembro, o alemão Michael Krawczak protagoniza uma conferência sobre «Diversidade genética humana: a perspectiva da medicina». Krawczak é director do Instituto de Informática e Estatística Médica na Universidade de Kiel, na Alemanha.
Segue-se, a 29 de Novembro, a conferência de Tim Crow, sobre «As origens genéticas do Homo Sapiens moderno». Crow é director do Prince of Wales International Centre em Oxford, Inglaterra.
A última conferência de todo o programa, a 13 de Dezembro, será da responsabilidade de Rosalind Harding, membro do Grupo de Genética Matemática no Departamento de Estatística do St. John´s College, da Universidade de Oxford.
As doze sessões terão lugar às 21:30, no Auditório de Serralves, a um preço de entrada de 5 euros, com desconto para «Amigos de Serralves», estudantes e maiores de 65 anos.
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A União Europeia comprometeu-se com uma meta vinculativa de 20 por cento de energias obtidas de fontes primárias renováveis (vento, água, sol e biomassa), até 2020, em relação ao consumo total de energia na União. O combate às alterações climáticas segue um caminho imparável, por isso é preciso que cada um de nós contribua.
A partir de agora existe um «compromisso firme e independente» por parte dos Governos de alcançar até 2020, pelo menos, uma redução de 20 por cento das emissões de gases com efeito de estufa (responsável pelo aquecimento global do planeta), em relação aos níveis de 1990, e de 30 por cento se os restantes países desenvolvidos se comprometerem a atingir reduções de emissões «comparáveis».
«A mudança começa em cada um. Se houve uma alteração no modo de vida há muitas coisas que poderão melhorar», disse ao PortugalDiário o engenheiro ambiental Nuno Quental, dirigente da Associação Campo. Para além do mediatismo de Al Gore, com o seu documentário «Uma verdade inconveniente», a União Europeia tem centrado a sua actividade no combate às alterações climáticas, incitando os países a fazer o mesmo dentro das suas competências.
«As alterações climáticas são um problema global e, no entanto, cada um de nós pode fazer a diferença. Mesmo as mais pequenas alterações na nossa rotina diária podem ajudar a evitar as emissões de gases de efeito de estufa sem afectar a nossa qualidade de vida. Na realidade, podem até representar uma poupança de dinheiro. Reduza. Desligue. Recicle. Ande a pé», aconselha a União Europeia no site dedicado à matéria: «Climate Change».
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Amanhã no Jornal O Primeiro de Janeiro, será publicada a crónica
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1) Reconhecer o empenho e dedicação que o Sr. Engº Silva Tiago sempre evidenciou na defesa e promoção dos superiores interesses do Muncípio da Maia, ao longo de mais de 15 anos de vida autárquica, quer como vereador, quer como vice-presidente da Câmara Municipal da Maia;
2) Manifestar toda a solidariedade e confiança ao Engº Silva Tiago, na convicção de que os factos a apurar no âmbito do processo instaurado junto do Tribunal Administrativo darão razão à bondade da sua actuação;
3) Manifestar toda a confiança no referido Tribunal, esperando que a apreciação da factualidade em causa seja apurada e decidida no mais curto espaço de tempo e com a serenidade que a boa Justiça exige.
Maia, 10 de Março de 2007
A Comissão Política da Secção da Maia do PSD
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Pode ser que alguém da Câmara da Maia leia! Quem sabe?
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Hoje no Jornal O Primeiro de Janeiro é publicada uma crónica de Joaquim Armind
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Vereadores do PS criticam gestão da Câmara da Maia nos programas habitacionais
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CICLO DE CONFERÊNCIAS
“ A ESQUERDA NO SÉCULO XXI”
Sexta-Feira - 9 de Março – 21H30
Prof. Vital Moreira
“ Governar à Esquerda”
Grande Auditório da F.D.P.
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Para promover a unidade entre os cristãos, especialmente entre ortodoxos e católicos, a Urbi et Orbi Communications, editora que publica a revista mensal "Inside the Vatican", vai promover um concerto musical, no dia 29 de março, no Auditorium da Conciliação, junto ao Vaticano.
A composição musical "Paixão segundo Mateus" foi composta pelo arcebispo Hilarion (Alfeev), de Viena, e representante da Igreja Ortodoxa russa junto à União Européia. Nascido na Rússia em 1966, antes de entrar para o Seminário, o arcebispo estudou violino, piano e composição, na Academia Musical "Gnessin", de Moscou, e no Conservatório Estatal. É autor de numerosas composições musicais, entre outras, a versão musical da "Divina Liturgia Ortodoxa" e "Vigília Noturna" para coro.
A "Paixão" será dirigida pelo maestro Vladimir Fedoseev, e interpretada pela orquestra sinfônica da Rússia, a Grande Orquestra Sinfônica "Petr Chajkovskij", e pelo Coral Tretjakovskij, o mais famoso da Rússia, constituído na capela de São Nicolau, da Galeria Tretjakov.
Participará do evento, Pe. Vsevolod Chaplin, vice-diretor do Departamento para as Relações Exteriores, do Patriarcado de Moscou, e porta-voz do patriarca Aleksej II.
Por parte da Santa Sé, assistirá ao concerto o presidente do Pontifício Conselho para a promoção da Unidade dos Cristãos, Cardeal Walter Kasper, e o presidente dos Pontifícaos Conselhos para o Diálogo Inter-religioso e da Cultura, Cardeal Paul Poupard.
O concerto será apresentado pela primeira vez em Moscou, dois dias antes _ 27 de março _ com a presença do patriarca ortodoxo de Moscou e de todas as Rússias, Aleksej II, na Grande Sala do Conservatório. (CM
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Crónica publicada no Jornal O Primeiro de Janeiro, em 27/2/2007
MOSCADEIRO
UMA CIDADE SAUDÁVEL E SUSTENTÁVEL
Muito se diz do Concelho da Maia e do que ele tem de bom, ou de mau. Num recente programa televisivo sobre o nosso Concelho, apareceram várias interrogações sobre o caminho que a gestão da Câmara Municipal da Maia está a traçar, nomeadamente tendo em consideração um documento, que o comum dos cidadãos da Maia não conhecem, o Diagnóstico Social do Concelho da Maia e o respectivo Plano de Desenvolvimento. Mais uma vez sublinho, embora colocados no sítio da câmara, os cidadãos não o conhecem. Aqui tenho escrito sobre muitas das matérias versadas naqueles documentos, e, humildemente, falado sobre possíveis soluções. Aquele programa televisivo trouxe à colação alguns deles, por intermédio de um vereador da oposição, e pela negação das questões da parte do sr. presidente da câmara, como lhe competia. A questão central não está no diagnóstico social realizado, mas nas proposituras para as resolver. Tanto mais que não existem diagnósticos sociais por si próprios, mas, e de acordo, com a Estratégia Nacional do Desenvolvimento Sustentável, desígnios integrados, que colocam todos as questões dependentes do desenvolvimento da economia, do ambiente, da coesão social e da responsabilidade social, ora esta forma de filosofia não se encontra nos documentos, até, pasme-se!, no Plano de Desenvolvimento, não existe nenhuma referência à Estratégia Nacional do Desenvolvimento Sustentável, já aprovado, e documento do cume da pirâmide, mas já ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), ainda em discussão, lá está mencionado. Em termos técnicos, não pode existir este sem aquele, e esquecê-lo não é mais que inverter a hierarquia dos documentos, por isso um erro grave.
O que está em discussão é possuirmos uma cidade saudável e sustentável, o que torna imperioso traçar um rumo para a Maia, não só em ideias, mas numa prática concreta, porque se não, ainda, passamos múltiplos de três, às ideias. Como é possível o caminho para o concelho saudável, sem os seus componentes, mesmo ao nível micro, serem saudáveis? Aqui está a grande aposta do desenvolvimento, a participação de todos, organizações e pessoas; só assim ele será sustentável, de resto não passará de panaceias ao sabor dos detentores de poderes, sejam eles quais forem. É necessário um enquadramento visível, viável e interventor, o que não parece ser o caso do Plano de Desenvolvimento. A culpa não é só dos poderes centrais, mas dos locais, muitas vezes atidos a estratégias pessoais, meramente lúdicas, de vencedores eleitorais, com projectos desfasados das realidades. Não existe qualquer desenvolvimento social, numa sociedade que não é saudável ou sustentável, porque estas questões são anteriores. Uma Cidade Saudável é, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, “aquela que coloca a saúde e o bem – estar dos cidadãos no centro do processo de tomada de decisões, aquela que procura melhorar o bem – estar físico, mental, social e ambiental dos que nela vivem e trabalham e não é necessariamente aquela que atingiu um determinado estado de saúde, mas está consciente de que a promoção da saúde é um processo e como tal trabalha no sentido da sua melhoria” e a “Carta das Cidades Europeias para a Sustentabilidade”, de 27 de Maio de 1994, afirma que “estamos convencidos que uma vida humana sustentável na terra, não pode existir sem comunidades locais também elas sustentáveis. A autoridade local está consciente dos problemas ambientais dos cidadãos, partilhando as responsabilidades a todos os níveis com as autoridades competentes de modo a alcançar o bem – estar do homem e da natureza. Deste modo as cidades desempenham um papel essencial no processo evolutivo dos hábitos de vida, da produção, do consumo e das estruturas ambientais”. Isto é, há forçosamente uma correlação e uma atitude política de relacionar quaisquer formas de actuação, entre a “cidade saudável”, a “cidade sustentável” e o “desenvolvimento sustentável”, e que quaisquer actuações no concreto que não estejam imbuídas destes princípios, serão voltadas ao fracasso. Não existe, por si só, um plano social, sem ter em consideração as organizações, e a sua salutar saúde e sustentabilidade, ele deve ser ligado, de forma indissolúvel, ao processo do desenvolvimento económico e à responsabilidade social de todos, sem isso não iremos a caminhar de frente, mas como tenho dito, caminharemos para a frente de costas.
A Maia, como qualquer outro concelho, tem problemas estruturais, que só serão resolvidos por intervenções planeadas e forjadas em quereres comuns. Os políticos, aqueles que andam nas decisões, devem possuir a consciência de que não resolvem tudo, mas devem possuir técnicos capazes de resolver as questões, para a decisão política. Não me parece que seja este o caso. O concelho, ou a cidade, só terão os gritantes problemas sociais resolvidos, com a assumpção de uma outra cultura de estar na política. Neste caso, a falta de um claro trabalho ao nível das comunidades locais, sobre o Desenvolvimento Sustentável, na linha da intervenção da União Europeia, pode conduzir a Maia a uma sociedade que nada terá com os princípios de saudável e sustentável, e nunca se resolverão quaisquer problemas, sejam quais forem.
Joaquim Armindo
Membro da Comissão Política do PS da Maia
http://www.bemcomum.blogspot.com
Escreve esta coluna quinzenalmente.
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